Bartleby, o escrivão

Bartleby, o escrivão Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escrivão


119 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Luana.Carrilho 17/06/2024

Prefiro não, mas vou escrever
Comecei a ler esse livro sem qualquer pretensão e terminei pensando sobre o sentido do trabalho e em como, na maioria das vezes, por falta de opção porque nem sempre podemos escolher com o que trabalhar, passamos a maior parte da vida fazendo algo sem sentido.

Pra mim a leitura já valeu por isso.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carolina Del Puppo 11/06/2024

Intrigante
Muito interessante, a narrativa é daqueles absurdos kafkianos. Não existe nenhuma certeza, o personagem tem diversas facetas justamente porque não conseguimos entende-lo, podemos até dizer que compreendemos mas não podemos ter certeza de nada, e todas as opiniões sobre esse personagem não passam de teorias.
Eu gostei de ter conhecido essa obra, principalmente porque ela nunca vai acabar, nunca vamos parar de pensar sobre essa obra, e justamente isso que faz ela ser atemporal.
comentários(0)comente



Sophya 10/06/2024

Bartleby
Procura-se motivo onde não tem, a depressão pode ser a a ausência de todo o resto e é percebida de forma mais interessante ainda antes da sua formalização no estudo da psicanálise
comentários(0)comente



Raissa.Queiroga 07/06/2024

Leitura rápida mas MUITO reflexiva
Bartleby, o Escrivão" é um conto fascinante de Herman Melville, publicado em 1853.

A história se passa em um escritório de advocacia em Nova York e segue Bartleby, um escrivão que começa como um funcionário modelo, mas logo surpreende a todos ao responder a qualquer pedido com a frase: "Prefiro não fazer".

Essa atitude intrigante e passiva de Bartleby deixa seu chefe, o narrador, perplexo e leva a uma reflexão profunda sobre trabalho, solidão e empatia. Melville nos faz pensar sobre a alienação no ambiente de trabalho e como lidamos com a resistência e a diferença.

Com uma narrativa envolvente e um personagem principal enigmático, "Bartleby, o Escrivão" é uma leitura rápida e impactante que nos faz questionar as complexidades da vida moderna e nossas relações diárias.

Uma obra imperdível para quem curte histórias que fazem pensar.

Os artigos no fim da obra enriquecem ainda mais a discussão e reflexão da obra pós leitura.
comentários(0)comente



Carla.Floores 07/06/2024

Preferir
Um chefe de escritório narra sua experiência com seu funcionário copista.
Uma pessoa misteriosa e excêntrica, que a princípio parece não querer fazer nada além da sua função.
Só no fim é que a gente descobre porque Bartleby era tão decidido e tinha tanta coragem para não agradar os outros.
Algumas reflexões que essa leitura breve e fluida me trouxe:
a função de copista foi substituída pela máquina copiadora, daí o medo de muitos no que diz respeito a inteligência artifical e ao progresso tecnológico como um todo.
O ambiente laboral, seja interno ou externo, as interações entre colegas e chefes é algo curioso. Quantas amizades, amores, traições, inimizades já foram criadas nesse contexto! Pessoas que talvez nunca teriam a chance de se encontrar na vida, por causa de uma aptidão em comum e de mil outras variáveis, se encontram e daí pode surgir coisas inimagináveis, mas muito necessárias para o aprendizado e evolução como ser humano.
Coisas ruins acontecem o tempo todo, o noticiário prova isso. E quanto de ruim acontece mundo afora e não chega ao nosso conhecimento? Nem todo mundo tem cabeça pra lidar com as mazelas do mundo. Há quem não consiga ver luz no fim do túnel, sente-se impotente. Senta e definha.
Assim como li em A Leste do Éden sobre o termo "Tu poderás". Aqui temos o "prefiro não". Que remete a escolha, livre arbítrio. Até onde o livre arbítrio vai? Até à consequência.
Eu estou Bartlebizada.
Vania.Cristina 08/06/2024minha estante
Tinha curiosidade com esse livro. Que bom que você gostou e se bartlebizou...rs. E a resenha está certeira, Carla, objetiva, reflexiva e sincera, parabéns!


Carla.Floores 08/06/2024minha estante
Obrigada Vânia! É um livrinho muito significativo, né?!
Estar bartlebizada significa estar desesperançosa, num niilismo passivo definhador.
É bem chato ficar só esperando a morte chegar. Foi esse sentimento que Bartleby me passou.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Dalila.Almeida 29/05/2024

Alguém anotou a placa?
Gente, eu não estava esperando esse desfecho! Como assim!? Eu estava me divertindo! É bem cômico o início do livro. É um livro bem curtinho e essa edição vem com uns textos de apoio bem bons. Gostei real.
comentários(0)comente



Rebeca 24/05/2024

Toda a história é contada por um advogado, dono de um pequeno escritório, onde Bartleby vai trabalhar como escrivão. Inicialmente Bartleby inicia muito bem com suas funções. Em comparativo aos outros 2 funcionários, Bartleby é o funcionário perfeito. Porém, em um dia comum de trabalho, ao ser chamado por seu patrão para executar uma tarefa, Bartleby tem um postura inesperada e simplesmente diz que prefere não fazê-lo. A partir daí vamos acompanhar o restante da história do Bartleby onde ele se recusa a fazer qualquer coisa.

Essa história é, aparentemente, incomum, porém de uma intensidade que me deixou sem chão. Ela traz muitas interpretações e reflexões em poucas páginas; sobre a depressão, sobre o trabalho, sobre os sonhos, sobre as vontades, sobre o capitalismo, sobre a empatia… enfim, sobre muitas coisas. Acredito que existam muitos Bartlebys por ai.
comentários(0)comente



Lougan.Santos 24/05/2024

Livro curto e divertido. Me vi dando risada dos personagens do escritório pelo seu jeito "complementar" e me vi triste com o final da história. Vale a pena por ser bem curtinho e da pra pensar bastante coisa sobre o protagonista.
comentários(0)comente



Matheus 23/05/2024

Título da resenha...
Digite a resenha...
..................................................................

Prefiro não.
comentários(0)comente



Daiany.Cordeiro 22/05/2024

Ah, Bartleby!
Um ótimo livro. Comecei rindo com as características dos funcionários do escritório e com as primeiras recusas surpreendentes do escrivão Bartleby.

Depois um pouco curiosa pelos motivos dessa insistente recusa de Bartleby em fazer qualquer coisa que lhe fosse atribuída. A atitude do chefe que é bem passiva, não consegue se impor e o pouco que fazia, não surgia efeito algum.

Terminei com um pouco de remorso por ter achado graça no início. Bartleby sofre de algum tipo de depressão e essa situação não é nada engraçada.

Um bom livro, bem curtinho, que serve para refletirmos.
comentários(0)comente



Alice1720 22/05/2024

"Prefiro não"
Bartleby é um jovem "palidamente limpo, tristemente respeitável, incuravelmente desamparado".
Não soubemos dele qual sua queixa, apenas sabemos que é sozinho, pois a solidão existe em Bartleby como a doença existe em um corpo enfermo. Não soubemos o que o levou a negar seus serviços quando solicitado no trabalho, não ouvimos falar de seus motivos. Bartleby apenas disse "não".
É a figura de um homem quase deixando de ser vivo, um homem quase entregue à fome e à privação, de quem não conhecemos a história e a quem nunca compreendemos verdadeiramente, que profere a solene e inexorável frase "Prefiro não".
Algo nos personagens bem definidos, cômicos ou razoáveis falta que os impediria de dizer "prefiro não", mesmo que de fato preferissem não ler em voz alta as cópias dos documentos ou oferecer o dedo para a finalização de um nó. Não é que para aqueles que são razoáveis sobra razão, mas que para aquele que naturalmente diz "não" a vontade absoluta é expressa e realizada. Existe alguém no mundo capaz disso?
Emanoel.Lucas 23/05/2024minha estante
????




david andriotto 21/05/2024

Estamos cercados de Bartlebys!
O mais difícil da obra foi pronunciar o nome do protagonista, Bartleby, o escrivão. É apenas o que sabemos, seu nome e a profissão que executava no momento da narração. Além de sua vil descrição: palidamente limpo, tristemente respeitável, incuravelmente desamparado. Uma ótima lápide.
Comecei a ler quase que de supetão. “Antes de um dia ler Moby Dick…” Quem sabe? E adorei. É uma obra antiga, de incrível comoção por diversos setores – logo muito bem cooptada ao longo do tempo. O “Prefiro não” é sim revolucionário, por muitos motivos. Meu atual foco de pesquisa acadêmico é justamente a burocracia (não do jeito burocrático a se imaginar) e não creio que esse campo tem todas as respostas para o problema dessa questão. Assim como a abordagem marxista, cheia de meandros e antes mesmo do capitalismo tardio, sozinha não dá conta de contar essa história.
Aliás, observação necessária é de que li pelo Kindle, infelizmente. O trabalho de imersão, por assim dizer, da editora Antofágica nesta obra física é fenomenal. Agradeço por essa e também por outras.
comentários(0)comente



Joaquim 16/05/2024

Gostaria de ter a capacidade de dizer ?não quero? tanto quanto Bartleby tem pra expressar o que deseja, ou melhor, o que não quer fazer.
comentários(0)comente



119 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |