indyr 25/03/2024
Notas de rodapé
Fiquei contente dessa ter sido minha primeira leitura sul-coreana da vida, mas acho que o título do livro foi muito mais interessante para mim que a obra em si.
No início, o livro até te gera uma conexão, mas depois eu fiquei meio perdida em alguns diálogos que considerei um tanto quanto rasos. Acredito também que boa parte desse distanciamento seja por uma questão cultural. Aqui no Brasil temos outros tipos de questões pra lidar, então é normal não me reconhecer em algumas partes.
Quando acabam as sessões de terapia, começam alguns textos de reflexões e acredito que essa foi a melhor parte do livro para mim. Podemos ver o crescimento dela, que de fato a terapia vem ajudando e que ela busca a melhora. Traz a realidade de que as coisas não vão mudar da noite para o dia, que ela ainda está em tratamento, mas a vida real não é mesmo um conto de fadas.
Achei muito legal da parte dela admitir coisas tão doloridas sobre si mesma em um texto que viria a público, não porque queria saber dos podres delas (risos), mas porque gere empatia com os leitores. Admiro a coragem dela de falar de coisas que o ser humano sente, mas esconde por ser algo que considera podre. Exige mesmo muita coragem!
Quero sim ler mais livros asiáticos!