Vivi 18/01/2024
Algumas coisas me incomodaram ao longo do livro.
Bambi costumava tirar a habilidade da Layla de ver almas, mas aparentemente só até eles descobrirem quem é o Lilin, como uma conveniência de roteiro, porque nesse livro em momento nenhum a habilidade foi afetada. Tudo bem que poderia ter sido explicado pela poção das bruxas e a consequência dela, mas o fato de nem ao menos ter sido citado, me incomodou.
Outra coisa é que lá no primeiro livro, quando Roth citou o Lilin e porque o inferno não estaria interessado em seu retorno, ele disse que o Lilin consumia as almas e elas não iam nem para o céu e nem para o inferno, então ninguém teria a ganhar com ele, essas pessoas virariam espectros vagando no mundo atual. Nesse livro, essa informação foi ignorada ao ponto de a Layla ir para o inferno buscar a alma do amigo, na certeza que estaria lá e ninguém ao menos trouxe essa informação de volta. Ela foi para o inferno, mas claramente foi só um meio para ela obter as informações para continuar o livro.
A Layla parece, durante várias vezes, bem burrinha para mim. Várias informações tinham sido ditas e ela ignorava de novo e de novo. Foi dito mais de uma vez que ela, o Lilin e Lilith estavam conectados, logo, quando ela fez o que fez para ter a consequência no Lilin, era óbvio que se refletiria em Lilith também. E ela ainda fica surpresa com isso... Isso sem falar de outras várias coisas ao longo dos livros né.
A saga em si é boa, no geral, ainda que com essas coisas citadas acima. Gostei da escolha final do par romântico dela, embora tenha ficado com pena do outro. O final também foi satisfatório.