As Montanhas Cantam

As Montanhas Cantam Nguyên Phan Quê Mai




Resenhas - As montanhas cantam


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Aruana 16/12/2023

As montanhas cantam - Nguyên Phan Qué Mai
Estória vietnamita, que acompanha a família Tran, assim como perpassa por toda a história real do Vietnã. Eu, que só ouvi falar da guerra durante a época de escola, não sabia de todos os percalços que os vietnamitas passaram, e ler sobre a parte da grande fome me tocou profundamente. Uma leitura maravilhosa, um livro feito para chorar e questionar muito não só a maldade humana, mas a bondade que vem dela também.
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Carol Luques 16/12/2023

A história está ambientada no Vietnã (e foi a primeira vez que li algo de ficção sobre o país). Por isso, é aquele livro que agrega conhecimento histórico, social e cultural. A narrativa intercala o presente e o passado da família Trần, enfocando na avó Diêu Lan e na neta Huong e como a Guerra impactou a trajetória familiar.

Diêu Lan é uma mulher muito forte e, dessa mesma maneira, criou sua neta. As duas passaram por muitas perdas e sofrimentos. E, quando esperávamos que algo bom fosse acontecer, vinha um novo acontecimento ruim. Ou seja, é preciso ter muita estrutura emocional para seguir a leitura.

A escrita da Nguyên Phan Quê Mai é potente. De forma muito sensível e poética, ela mostra a violência da guerra e seus impactos para os civis, o que produziu em mim muita empatia pelo povo vietnamita. Por outro lado, a leitura também apresenta a esperança, a resiliência e a superação da família.

É uma história dolorosa e triste, especialmente porque, infelizmente, não cansa de se repetir na vida real... Recomendo muitíssimo a leitura, tanto para que possamos sempre estar sensíveis quanto por "escutar a voz" a partir da perspectiva do oprimido.
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Mariana 13/12/2023

05/10
Fico triste de dar nota cinco para um livro que é importante historicamente falando, mas ele é tão entediante.
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Jo Stein 12/12/2023

As Montanhas Cantam é uma poderosa exploração da resiliência de uma família no norte do Vietnã, abrangendo desde os horrores da Segunda Guerra Mundial até os anos após a derrota do governo do sul pelo norte. A protagonista, Dien Lan, personifica a coragem diante das adversidades, tendo vivenciado os horrores da guerra, a fome e outras crueldades, mas nunca perdendo a esperança na humanidade.

Mergulhada nas páginas desse livro senti a história de luta e dor das personagens de forma tão intensa e real que, em várias ocasiões, tive que parar pra respirar um pouco.
A autora demonstrou uma destreza única ao montar uma narrativa habilmente alternada entre as vozes de avó e neta, explorando o impacto do passado no presente, e equilibrando a crueldade da guerra com a compaixão da cultura vietnamita. Isso ofereceu uma visão profunda e multifacetada de uma parte da história do Vietnã, enquanto manteve uma conexão humana poderosa na trama.

Existem leituras que, de alguma forma, tocam o cerne da gente, e essa com certeza foi uma delas.
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Anna.Carolina 12/12/2023

Que história linda! Fiquei encantada com a resiliência da Lan. E a forma como mostrou o Vietnã me deixou com muita vontade de conhecer os lugares descritos no livro.
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Carla.Cristine 12/12/2023

Uma história forte, emocionante sobre a luta e a garra de uma mãe. Uma mãe que faz de tudo pela sua família!
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DEA 11/12/2023

Eu amei esse livro, apesar de muitos momentos serem bem pesados e tristes, ele traz uma profundidade na história que eu jamais imaginei sobre o Vietnã. Quantos conflitos e dificuldades ocorreram em sequência, quanto sofrimento para o povo. Aprendi muito, muito mesmo. Me fez ver Vietnã com outros olhos.
O livro nos faz imaginar e se sentir (se é que isso é possível) no lugar dos civis durante os conflitos, o desespero, o medo, a dor pelas perdas materiais e principalmente de vidas.
Super recomendo!!!! É um verdadeiro aprendizado sobre a história do Vietnã.
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Du Boffo 11/12/2023

Tal qual a vida, pontas soltas são irrelevantes para o todo
Um livro extremamente forte e emocionante.
O início me impactou de uma forma tão devastadora? Ver essa garotinha e sua avó correndo em meio às bombas foi de tirar o fôlego. Eu me via à procura por abrigo ou proteção também. ?? Que situação desumana. Eu não quero ter essa sensação nunca na minha vida. ?

Por mais que vivemos de uma forma na qual não temos controle algum das nossas vidas, em situação de guerra é tudo diferente. Ali, os Estados podem sim ter controle das vidas de inúmeras pessoas inocentes. Matar. Ferir. Mutilar. Traumatizar. E nessas situações que percebemos o quão malignos são os seres humanos, e o quão a dependência pelo Poder transforma as pessoas. Uma situação lamentável. ??

Aqui, acompanhamos a trajetória da garotinha Huong e sua fiel avó, Diêu Lan, na busca por unir a família após os atentados no Vietnã. Por entre idas e vindas, percas e desencontros, passado, presente e futuro, nos alimentamos por um fio de esperança. A esperança de dias melhores.

O que eu mais gostei aqui foi que a autora nos trouxe uma realidade próxima da vida real. Na qual, nem todos os combatentes retornavam. E, aqueles que retornaram, carregavam em si um trauma incurável, seja físico ou mental. Isso é uma verdade tão dolorida, que eu não consigo nem imaginar o sofrimento que essas pessoas enfrentaram. Então, por mais que seja um livro difícil de engolir, ele se torna necessário para entendermos o mundo em que vivemos. Infelizmente ?
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Júh ^^ 10/12/2023

Sobre perdão, amor e esperança
Que livro doloroso e lindo, me senti arrebatada quando por fim a história entrou em meu coração. Gosto muito de acompanhar esses livros que vão tratando de gerações, foi muito impactante e importante entender os contextos das histórias de cada personagem. A que mais me emocionou foi da avó, mas a da mãe é bem pesada também. Que bom que a neta conseguiu passar por tudo isso mantendo firme a esperança de que as coisas dariam certo. Não é um livro fácil na medida que há muitas das atrocidades cometidas na guerra descritas com precisão. A jornada de muitos deles com certeza se reflete de alguma forma na realidade também.
Gostei do final e já esperava que nem tudo seria feliz, porém achei bem crível. As marcas da guerra permaneceram em todos e mesmo eles vivendo um dia de cada vez ainda é impossível esquecer de tudo que passaram. Esse é um livros que também nunca pegaria pra ler se não fosse pelo clube da TAG. Amo quando me tiram da minha zona de conforto.
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Gabrieel.Almeida 09/12/2023

As Montanhas Cantam
Muito bom o enredo e tudo mais na história. Sua escrita é um pouco diferente, o que pode causar um leve desconforto de início, mas é muito bom depois que você se acostuma. Parece que é só tragédia, porém, com o decorrer do livro você compreendo sua real mensagem.
Para mim diz bastante sobre a família e sua pluralidade.
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Dani 07/12/2023

As montanhas cantam
Foi um livro de leitura mto fácil, uma história triste, retrata as barbáries e feridas profundas deixadas e causadas pela guerra, ganância, pelo próprio ser humano. E ao mesmo tempo, a empatia, amor e força.
Um lindo livro, de uma história triste que não deixa de ser, também, linda.
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Lizandra24 03/12/2023

Foda, isso aqui é a elite
Já nas primeiras páginas me arrancou muito lágrimas. É uma história forte e marcante que te leva ao extremo. Te faz sentir ódio e a dar dos personagens, tem lições importantíssimas. E o que posso dizer é que todo mundo deveria ler ele pelo menos uma vez na vida.
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deborattins 29/11/2023

Que livro impactante
Gostei demais da conta, tag inéditos com gostinho de curadoria. O livro é intenso, é através da narrativa das personagens principais e dos diálogos e cartas dos familiares que entendemos o quanto a guerra dilacera vidas independente de qual lado esteja.
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Marcelly.Orcai 29/11/2023

Livro maravilhoso!
Com certeza um dos melhores livros lido esse ano.
Foi meu primeiro contato real com a Guerra do Vietnã, já que lembro bem superficialmente de ter visto na escola.
Uma história de superação, sobrevivência e amor. Um livro envolvente, doloroso e cultural e que me trouxe reflexões profundas.
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Lisa 28/11/2023

A sinceridade da voz de uma nação silenciada
No volume II, Tomo III, 2°parte de Guerra e Paz, Tolstoi diz que "A guerra não é uma amabilidade, e sim a coisa mais cruel da vida, e é preciso entender isso e não brincar de guerra. É preciso levar a sério e com rigor essa terrível necessidade... senão a guerra acaba sendo esse entretenimento predileto de pessoas ociosas e levianas... O objetivo da guerra é o assassinato, os instrumentos da guerra são a espionagem, a traição e o seu encorajamento, o extermínio dos habitantes, a pilhagem dos seus bens ou roubo para o abastecimento do exército, a fraude e a mentira, chamadas de astúcias militares;" Tolstoi se refere as guerras de 1812, as invasões napoleônicas a Rússia, entretanto é assim que nos sentimos ao ler este livro.

Em 1858, as tropas de Napoleão realizam a primeira invasão, em 1887 a França impõe sua colonização e cria o que se convencionou a ser chamado de Indochina francesa (atual território do Laos, Camboja e Vietnã), assim permanecendo por todo o período da Primeira e Segunda Guerra Mundial, vindo a dividir esse domínio com o Império Japonês em 1940.

?As montanhas cantam? está longe de ser o meu primeiro contato com a história do Vietnã, mas foi sim, o primeiro em que essa história me foi contada pela voz de quem viveu e padeceu dos horrores da Guerra. Iniciando em meados de 1920, com o nascimento da avó da protagonista, a história de seu país e de suas inúmeras ocupações é narrada, com todos os horrores de guerra que foram tão esmerosamente varridos para baixo dos panos pelas grandes nações. Afinal, a história é com frequência reescrita por aqueles que detém o poder.

Embora sistematicamente dominado, o Vietnã nunca deixou de lutar. Em 1941 nasce o Viet Minh, liga pela sua independência. Os vietnamitas sobreviveram a Grande Fome em 1944, episódio em que mais de 2 milhões de pessoas inocentes foram mortas através das maiores atrocidades de guerra já cometidas na história, pelas mãos dos japoneses, que hoje se recusam a reconhecer e responder por seus crimes, que hoje reescrevem sua história como apenas vítimas do bombardeio estadunidense. Nguyen deixa escorrer de cada linha o sofrimento e terror dessas vidas perdidas. Em 1945, Ho Chi Minh declara o fim da Indochina, em 1954 a conferência de Genebra repetindo a solução salomônica coreana, reparte o Vietnã em Norte e Sul e dá-se inicio a uma nova era de terror. Em 1973, o EUA após vasta atividade bélica se retira finalmente, em 1975 termina oficialmente a longa Guerra do Vietnã, deixando para trás um país quebrado.

Desse modo, enquanto país independente e unificado o Vietnã tem somente 45 anos. Séculos de exploração e colonizações por, citando o Tolstoi no começo, entretenimento de pessoas levianas e ociosas. Ho Chi Minh foi um ditador comunista, responsável pela Reforma Agrária e a perseguição e morte de milhares de vietnamitas inocentes, entretanto, foi também, o homem que até o fim se prostou de pé, fiel ao seu sonho de tornar seu país livre e independente de toda dominação, a muito custo e sem viver para ver esse dia, o conseguiu. Há muita coragem e força na história desse país, é provavelmente a história que mais admiro e a que mais me dói.

Nguyen Phan Quê Mai fez justiça a história de seu povo em uma narrativa dolorida e pura, do local de quem ja viu ?mortes e violência o suficiente para saber que só há uma maneira de falar sobre guerras: com sinceridade. Somente assim podemos aprender sobre a verdade.? E conseguiu, infelizmente a história se repete, as mesmas figuras do tabuleiro permanecem hoje em recusa a aprender.
Fabio 28/11/2023minha estante
Uau, que resenha impecavél!
Parabéns Lisa!?


Lisa 29/11/2023minha estante
*Aficionada em História alert* hahaha obrigado, Fabio. ??




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