A vida que ninguém vê

A vida que ninguém vê Eliane Brum




Resenhas - A Vida que Ninguém Vê


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Gabys17 20/06/2024

"Por quê a notícia só é "notícia" quando o homem morde o cachorro?"


A vida que ninguém vê, mas Eliane viu.
Esse livro, realmente, só poderia ser escrito por Eliane. Mais que uma repórter atrás de uma história, ela traz para o olhar aquilo que não damos atenção, por ser normal, e mas q isso ela escreve com empatia, com delicadeza e cuidado.
As histórias desse livro são tocantes, repletas de camadas, às vezes carregam grandes lições, às vezes são só histórias. E com toda certeza precisam ser lidas.
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spotify 18/06/2024

O real jornalismo no Brasil.
Esse livro aborda a história de pessoas pelas quais as grandes redes de TV jamais mostrariam para nós durante seus horários de pico de audiência, pessoas invisíveis não apenas para a mídia, para o mundo, e o livro entrevista a vida dessas pessoas, de repente, elas têm voz e automaticamente descobrimos que são seres humanos como nós.

O mundo precisa de um jornalismo de verdade.
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Duda1717 14/06/2024

Crônicas
Fora da moda, fora do padrão, mas apenas um olhar diferente sobre realidade dela vivida, que até nos leitores ignoramos. Lava todas desculpas esfarrapadas, todos os deixados para depois, ou isso não é pra mim. Com muito conteúdo de sobrevivência!
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Maluh9 11/06/2024

Um livro tocante
O livro é com certeza tocante, mostra realidade de pessoas que são invisíveis para a sociedade as melhores crônicas em minha visão são mais emocionantes: "história de um olhar?, ? enterro de pobre? e ? depois da filha Antônio sepultou a mulher?.
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gbrlafonso 03/06/2024

Humanos anônimos
"Humanos anônimos" é o título do posfácil desse grande livro de Eliane Brum, e um resumo sucinto - e perfeito - para a abordagem central da obra.

Eliane é jornalista e tem fascínio por retratar aquilo que não é manchete de jornal, nem recebe atenção da mídia cotidianamente. Porém, isso não torna o que é retratado como trivial, mas, pelo contrário, muito arrebatador e necessário. Brum nos conta historias como a de Antônio, que cometeu o crime de nascer pobre; Adail, que trabalha no aeroporto, mas nunca andou de avião; Eva, a mulher que recusou-se a ser vítima e tantas outras que nos fazem refletir privilégios, dores, sutilezas e a fugacidade da vida.

Um livro curto, importante e que nos faz querer ler muito mais histórias de gente como (nem sempre) a gente.
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Helo 26/05/2024

A vida que ninguém vê
Algumas histórias me tocaram muito que até chorei, em compensação algumas a maneira a qual foram escritas me fazia querer pular para o próximo capítulo.
Recomendo algumas das histórias
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Duda.Lima 27/04/2024

Podia ser melhor
O livro não é ruim mas a escrita não me agradou. Sinto que como o livro foi escrito não fez sentir uma conexão real com as pessoas e a história que estava sendo contada. Sinto que a escrita desse livro foi o principal motivo do livro ser arrastado, as histórias dos personagens são lindas e emocionantes, mas não consegui sentir emoção lendo-as. Eu durante todo o livro narrativamente só gostei de 4 histórias das diversas contadas, mas isso não faz o livro ruim, não é do meu agrado.
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juciele.dutra 18/04/2024

Muito bom e triste
Adotei as histórias e a forma que a aurora fez para as contar me ganhou muito, ver história de pessoas muitos não se importam mas tem tanto a contar foi fantástico
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anegoretzka 18/03/2024

Uma aula de livro reportagem!
Se você quer, pensa ou faz jornalismo eu recomendo muito a leitura desse livro, principalmente se você gosta de livro reportagem.

Dá vontade de sair escrevendo sobre o cotidiano da nossa própria realidade. Faz você repensar como você olha e julga seu cotidiano e aquelas inúmeras pessoas que estão nele mais a vida não mostra, ou você que não quer ver.
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Clara.Edler 08/03/2024

Todos deveriam ler esse livro. A importância dele é essencial para entendermos a realidade em que vivemos. Uma tristeza, porém aprendizado! Recomendo!!
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Maria15820 03/03/2024

O jeito que essa mulher escreve sobre o mundo é fora do normal.
Uma jornalista fantástica, seu jeito de escrever cada detalhe... ela simplesmente transforma o ordinário em extraordinário.
Eliane Brum é um dos meus principais espelhos no jornalismo. Ler sobre o mundo pelos olhos dela é uma experiência única, não consigo explicar com palavras o quanto me emocionei em várias colunas escritas por ela nesse livro.
"Medo é necessário, faz sentido. Só não dá para ter medo de medo, paralisar e deixar as histórias passarem sem encontrar quem as conte. Ficar escondido atrás de um computador, achando que o fato de escolher em que mundo virtual entrar, quando sair, quais e-mails responder e quais deletar é ter a vida sob controle configura, talvez, a grande ilusão contemporânea.
Por mais que você escolha não viver, a vida te agarra em alguma esquina. O melhor logo se lambuzar nela, enfiar o pé na jaca, enlamear os sapatos. Se quiser um conselho, vá. Vá com medo, apesar do medo. Se atire. Se quiser outro, não há como viver sem pecado. Então, faça um favor a si mesmo: peque sempre pelo excesso".
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letscia 01/03/2024

35 (2024) eu mirando seu rosto. ele, os meus pés.
"E disse com tal dor, com tal desesperança que a frase açoitou o cemitério da pobreza. Porque uma frase só existe quando é a extensão em letras da alma de quem a diz. É a soma das palavras e da tragédia que contém. Se não for assim, é só uma falsidade de vogais e de consoantes, um desperdício de som e de espaço."
A obra "A Vida que Ninguém Vê" é singular, focando no cotidiano ordinário e nas histórias daqueles que frequentemente são ignorados pela sociedade. Esta coletânea não apenas toca o coração do leitor, mas também o faz enxergar a vida que muitos optam por não observar. Todos os relatos são marcantes, palavras de pessoas que enfrentaram diversas dificuldades na vida, mas que lutam diariamente por um lugar na sociedade. Infelizmente, nem todos tiveram uma vida longa: aos seis anos de idade, Camila faleceu devido às falhas de muitos ao seu redor. Como a autora diz: "A questão é saber quantas Camilas precisarão morrer antes de baixarmos o vidro de nossa inconsciência".
Indivíduos como Eva - que teve uma paralisia cerebral e conviveu a vida inteira com tremores - lutaram para não serem vistos como "coitados" pela sociedade. Ela se esforçou para que ninguém tivesse pena, enfrentando não somente o preconceito e as dificuldades financeiras, mas também a resistência do sistema. Dona Maria, outra lutadora, apesar da falta de acessibilidade financeira, iniciou sua alfabetização em idade avançada, perseguindo seu sonho e mudando sua vida. E antes mesmo de iniciar seus estudos,
Dona Maria se esforçou para proporcionar aos seus filhos o acesso à educação que ela mesma não teve durante sua juventude. A desistência de três professoras e a caminhada de 45 minutos até o colégio, devido à falta de dinheiro para pagar o ônibus, não foram suficientes para fazê-la desistir. A sede por leitura era algo que a consumia há tempos.
O livro apresenta diversas outras histórias inspiradoras e comoventes. A escrita sensível e impactante me cativou profundamente, assim como a diversidade das narrativas. O título desta resenha remete a um instante que me marcou: o encontro entre Eliane e Alverindo, um homem com deficiência em situação de rua. Esse momento de troca de olhares exemplifica o propósito do livro, que busca subverter as "regras do jogo" e dar voz aos que há muito foram silenciados.
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Esdras 17/02/2024

Deveria ser manual de jornalismo em todas as faculdades. Antes de qualquer um empunhar um microfone ou sair com um bloquinho por aí pensando que é artista, essas palavras deveriam ser devoradas. Que gigante é Eliane Brum! ??
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Sâm 14/02/2024

"O mundo é salvo por um olhar. Que envolve e afaga. Abarca."
Um livro tocante, cru e impactante. Nunca tinha lido um livro da Eliane Brum e já quero ler todos os possíveis. Que escrita poderosa, doce e contundente, me senti mergulhando nas histórias de cada personagem da vida real. Ela dá visibilidade com suas entrevistas as pessoas que são pouco vistas pela sociedade, escanteadas, a escritora os humaniza, a Eliane faz o "desimportante" ter importância, ao narrar as histórias ela traz foco a quem só quer ser visto e ouvido. Me lembrou o lema do Manuel de Barros que tinha mais apreço pelas coisas "desimportantes" do que as que ditavam ser importantes.
Lindo livro, vale muitíssimo a leitura.

"O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos.
Diminutos, invisíveis.
O mundo é salvo pelo avesso da importância.
Pelo antônimo da evidência.
O mundo é salvo por um olhar.
Que envolve e afaga. Abarca.
Resgata. Reconhece. Salva. Inclui.
Esta é a história de um olhar.
Um olhar que enxerga.
E por enxergar, reconhece.
E por reconhecer, salva."
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14/01/2024

"O ordinário da vida é o extraordinário"
Nesse livro reportagem a jornalista Eliane Brum mostra como não existem vidas comuns, ela conta historia de pessoas que ninguém vê. Esse livro nos obriga a abrir os olhos para olhar para a vida de pessoas que ignoramos e nos mostra que há beleza nelas. É um livro lindo, cruel e necessário. Todos deveriam ler
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