3096 dias

3096 dias Natascha Kampusch




Resenhas - 3096 Dias - Natascha Kampusch


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vicqs 04/06/2021

Destruída
Foi como eu me senti!
Hoje não tenho medo ou vergonha de dizer que sofri abuso sexual um grande período da minha vida!
Esse livro me doeu, me massacrou, me machucou! E dolorido entender e sentir que as memórias são tão nítidas!

Foi um livro difícil pra mim, mas importante! É preciso muito mais que força para sobreviver!
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Isadora 11/06/2021

3096 dias
Simplesmente perfeito, leitura fluida, relata a própria história da autora, que foi sequestrada por 3096 dias
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Taci 02/04/2020

"Agora me sinto forte o bastante para contar a história do meu sequestro."
Só de imaginar passar mais de 8 anos em um cativeiro, apanhando, passando fome, sofrendo como Natascha sofreu, me causa arrepios. É até mesmo difícil de acreditar que seja uma história verídica, onde realmente uma pessoa foi submetida a esse tipo de sofrimento.
No livro, Natascha narra a sua história de maneira rápida e é de enlouquecer quando paramos para pensar que realmente ela passou 3.096 dias nas mãos do horrendo sequestrador, com sérios problemas mentais, chamado Wolfgang Priklopil.
"Até hoje é difícil lidar com o fato de que perdi minha adolescência apenas em razão do capricho e da doença mental de um homem."
Achei muito interessante a comparação que Natascha fez de sua vida com o livro Alice no País das Maravilhas. É espantoso o quanto faz sentido.
Uma das partes que mais me deixou com raiva foi quando ela conseguiu duas vezes a chance de ser liberta por policiais logo no começo do sequestro, mas eles apenas fizeram pouco caso da situação.

Eu me sinto um pouco estranha gostando de um livro verídico de sequestro. Eu realmente deveria ter gostado tanto assim? Não é meio contraditório gostar de algo que deveríamos repudiar? Acredito que é de extrema importância esses livros que trazem esse tipo de conteúdo para termos consciência que isso existe, isso acontece, pode acontecer com qualquer pessoa e vai acontecer sempre. Para não nos iludirmos e deixarmos de acreditar que só existe coisas boas. Muita merda acontece por aí e ter consciência disso é bom.

Algumas de suas citações que mais me marcaram e me fizeram aprender muito foram:
"Depois de dias, eu estava sentada com ele no cativeiro jogando xadrez chinês, trilha e ludo. As circunstâncias me pareciam irreais, como em um filme absurdo: ninguém no mundo exterior acreditaria que uma vítima de sequestro pudesse se sentar com seu sequestrador para jogar ludo."
"A certeza de ter o apoio de uma família, que faria de tudo para me libertar, diminuía lentamente, porque dia após dia ninguém vinha me socorrer."
"Como um deus, Priklopil tinha o poder sobre a luz e as trevas em meu mundo. "E Deus falou: faça-se a luz. E a luz se fez. E Deus chamou a luz de dia e a escuridão de noite." Uma lâmpada me dizia quando dormir e quando despertar."
"Ele nunca permitiu que eu recebesse indícios de que não havia sido esquecida no mundo exterior. A imagem que minha vida não tinha valor para ninguém, em especial para meus pais, era, afinal, um de seus instrumentos psicológicos para me manter manipulável e dependente."
"[...]meu caso incluía mais um fator agravante: eu não fazia ideia do motivo pelo qual estava naquela situação. Enquanto a missão de prisioneiros políticos pode justificar sua prisão, [...]eu, em compensação, era incapaz de discernir qualquer tipo de lógica em meu cativeiro. Não havia nenhuma."
"Ele incutira em mim o medo do mundo exterior, onde ninguém me amava, ninguém sentia minha falta e ninguém procurava por mim - tão profundamente que se tomara maior que meu desejo de liberdade."
"Apertei firme as folhas no bolso, como se elas pudessem provar algo: que aquilo era real, que eu era real. Mas não senti nada. Apenas um grande vazio que se sobrepunha sem dó, como uma mão fria."
"As coisas não são totalmente pretas ou brancas. E ninguém é totalmente bom ou mau. Isso também vale para o sequestrador. Essas são palavras que as pessoas não gostam de ouvir de uma vítima de sequestro. Porque os conceitos de bom e mau já estão claramente definidos, conceitos que as pessoas querem aceitar para não perder o rumo em um mundo cheio de tons de cinza."
"Nossa sociedade precisa de criminosos como Wolfgang Proklopil para dar um rosto ao mal e afastá-lo dela mesma. É preciso ver imagens desses porões para que não se vejam os muitos lares em que a violência ergue sua face burguesa e conformista. A sociedade usa as vítimas desses casos sensacionalistas, como o meu, para se despir da responsabilidade pelas muitas vítimas sem nome dos crimes praticados diariamente, vítimas que não recebem ajuda - mesmo quando pedem."
"Mas nunca me deixei sucumbir totalmente à ilusão de que tudo daria certo se eu cooperasse.Você não pode obrigar alguém a ser eternamente obediente e certamente não pode forçar ninguém a amar você."


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Adriana.Machado 29/06/2021

Livro muito duro. Ler o ponto de vista de uma vítima de cativeiro, é muito angustiante e claustrofobico. Nem quero imaginar o sofrimento.
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Sol 08/09/2020

Que coragem. De não desistir de viver, de persistir, de não perder a identidade mesmo com todos os obstáculos que o sequestrador impôs e de descrever parte disso em um livro. Não tem como não admirar a Natascha. Mesmo depois de toda exposição na mídia e de toda a deturpação da história ela continuou persistente.
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Maju Deolindo 22/08/2023

Uma das leituras mais tristes
Puta história triste, nossa terminei o livro completamente abalada e triste, mas vale a pena a leitura. Conheci o caso pelo podcast Modus Operandi e quando tive a oportunidade logo quis comprar o livro. Acho q uma das partes mais tristes é q a vítima foi vitamizada, julgada, maltratada, diversas e diversas vezes, além do sequestrador foi também pela mídia.
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Flávia Carvalho 12/04/2020

Síndrome de Estocolmo não, instinto de sobrevivência!
Este livro é um aprendizado sobre amadurecimento e vontade de viver!
Impressionante pensar que as coisas que lemos neste livro realmente aconteceram.
Muita coragem ela conseguir transcrever tudo o que passou nestes oito anos e meio de cativeiro e imagino o quanto deve ter sido doloroso relembrar estes anos de sofrimento.
Achei um exemplo a forma que ela lidou com a situação e o quanto seu amadurecimento foi o que determinou sua liberdade.
Foram em 200 páginas que Natascha relatou sobre seus oito anos e meio de cativeiro, ou seja, ao ler este livro não conseguimos alcançar nem parte de tudo o que ela passou.
Ela era uma criança guerreira por tudo o que já havia passado em sua vida e acredito que isto a levou a sobreviver e ainda tirar aprendizado com o que a vida que tinha a oferecer.
Inatingível pensar que tudo isso foi realidade. Tenho duas crianças e me dói só de pensar.
O fato dela não se considerar vítima e comparar seu cativeiro com a vida de várias crianças que vivem uma situação de abusos e agressões dentro da própria casa foi o meu maior aprendizado. *** (Não considero Spoiler pq o livro não é uma ficção e a vida da autora pode ser encontrada em qualquer busca na internet).
Simplesmente impressionante este livro.
É do tipo de livro que precisamos nos lembrar sempre para podermos exercer a gratidão com a vida que levamos.
Kathlen 12/04/2020minha estante
Eu lembro da notícia na época quando ela foi encontrada. Nunca esqueci sobre, acho que foi uma das motivações a gostar de ler sobre esses assuntos, pois é bom sempre se lembrar o quanto as pessoas podem ser horríveis. Quero ler esse ainda.




meduarda 08/05/2020

De longe, um dos livros mais difíceis que já li. Por se tratar de uma história real, e retratar de verdade os 8 anos que Natascha viveu em cativeiro. Para mim, e a heroína de sua própria história, por ter suportado diversos abusos físicos e mentais.
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Paula A. C. 27/06/2021

História de uma verdadeira sobrevivente
Já havia visto o filme 3096 Dias de Cativeiro há alguns anos e conhecia a história de Natascha Kampusch, mas nada se compara a ler sua autobiografia. É indigesta em vários momentos, cheia de gatilhos, pesada, mas incrivelmente necessária. Só lendo as impressões de Natascha sobre sua própria trajetória pude compreender sua resistência em ser vista como vítima de um sequestro. Não, ela não é uma vítima. É uma SOBREVIVENTE, com toda a força que a palavra carrega.
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Bia - Resenha de Unicórnio 01/07/2020

Liberdade
Ler esse relato sobre esse crime que é tão emblemático e que as pessoas duvidam dela, que é cheio de negligência e tantas outras coisas foi extremamente doloroso, porém real e intenso. Todo mundo deveria ler.
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Márcia 08/09/2020

Natascha Kampusch foi sequestrada com 8 anos de idade, a caminho da escola pelo engenheiro de telecomunicações, Wolfgang Priklopil e, foi mantida em cativeiro por 3.096 dias ? ou 8 anos.
Em seu relato, podemos ver que Priklopil tinha oscilações de humor e, quando não estava contente, Natascha sofria agressões físicas e psicológicas. Ele sempre dizia que sua família não se importava com ela e que ninguém a procuraria.
Apesar das tentativas de dominar sua mente, Natascha manteve-se forte e determinada a encontrar uma forma de sair daquele lugar. Pequenas lembranças tornaram sua vontade de escapar ainda mais forte.
Quanto a Síndrome de Estocolmo, é importante levar em consideração que, durante 8 anos de sua vida, ela teve contato APENAS com Priklopil. Em minha opinião, é meio leviano dizer que ela foi acometida por essa síndrome.
Por fim, o livro é um relato simples da capacidade de adaptação humana em busca de sobrevivência.
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diariodacaarol 21/08/2020

Impactante.
Eu não pensei que a história fosse mexer tanto comigo. Sabe, quando a gente é criança, os sentimentos são muito intensos, em grande parte porque estamos descobrindo as coisas - e mesmo que esse processo seja totalmente seu, é irritante saber que a vida ao nosso redor, das pessoas ao nosso redor, é diferente da nossa - e quando as coisas acontecem em nossa volta, impacta 100% em nosso desenvolvimento.
No caso da Natascha, o que eu achei que teve um impacto muito grande na vida antes do sequestro, foi a separação e as brigas dos seus pais. Ela era uma criança jogada no meio de um tiroteio, duas pessoas que ela amava brigando até dizer chega.

E é incrível como isso fez diferença, porque se no dia do sequestro ela estivesse bem com a mãe, não teria passado na calçada em que o cara estava e com certeza hoje ela estaria lendo essa história vivida na pele de outra pessoa, ou não...

A leitura me impactou pelos seguintes motivos:
1 - Sou presa à fantasia, e eu nunca tinha lido nada parecido, nenhuma história 100% real.
2 - É a realidade de muitas mulheres.

Eu confesso que eu terminei o livro com um grande ponto de interrogação, me recusei acreditar que se tratava de uma história real. Que alguém realmente viveu aquilo. E depois cheguei a conclusão que, ainda hoje, muitas mulheres vivem exatamente isso.

Eu admiro e bato palmas para Natascha Kampusch, eu tenho certeza que não sobreviveria, nem aos anos de cativeiro, nem aos que sucederam.
Raquel 21/08/2020minha estante
O livro é uma leitura muito pesada? Está na minha listinha, mas confesso que tenho evitado ele.


diariodacaarol 21/08/2020minha estante
Olha Raquel, depende do que você considera pesada kkkkk, eu preferi a palavra impactante. Te faz pensar muito, tem muitas cenas de violência que são descritas com muita clareza, até partes do diário dela durante o cativeiro. Não é a leitura mais leve do mundo, mas acho que dá pra ler.

Não tem nenhuma cena de abuso sexual, pois aparentemente ele não chegou abusar sexualmente dela. Isso achei um ponto "positivo" durante a leitura!


Raquel 21/08/2020minha estante
Obrigada, Carol. Vou encarar :)




tavaresclr 30/06/2020

Muito bom!
Natascha conta seus relatos de forma tocante e sensível, inacreditável para quem já passou por tanta coisa. O dedo que ela coloca na ferida de quem a julgou é doloroso até para quem sente empatia por ela, uma vez que mostra que não são só os psicopatas que podem ser cruéis com uma vítima de algo tão grave. Vale muito a pena a leitura.

A nota só abaixou por, ao meu ver, não ser tão consistente em relação a ordem cronológica. Ela sempre ia, voltava, ia de novo... poderia ter sido melhor organizado.
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Daniela Eng. Amb. 22/04/2020

Até hoje penso nessa garota...
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