Ana Terra

Ana Terra Erico Verissimo




Resenhas - Ana Terra


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nvelisy 30/01/2024

Érico Veríssimo me pegou
Ana Terra é um livro extremamente histórico, pessoal, angustiante e feminino.
Histórico porque traz consigo uma visão quase em diário de como era a vida na região gaúcha em plena colonização, contando até com um relato da guerra dos farrapos da perspectiva de quem ficou! (Muito doido ler isso depois de ter estudado esse movimento com a óptica de estudante, pareceu muito mais palpável no livro)
Pessoal porque "Ana Terra" faz parte da densa obra do divo Érico Veríssimo, que conseguiu fazer com que a família Terra quase que se tornasse real de tanta atenção, detalhes e sequências que ele deu a história dessa família.
Angustiante porque é chocante. Começa em um ritimo muito lento e triste, quando do nada as coisas começam a acontecer muito rápidas (e ainda tristes, na real mais tristes ainda), mas aí quando finalmente a velocidade volta a ficar lenta, a sequência de acontecimentos infelizes continua, a coitada da Ana Terra não teve um minuto de paz...
E feminino porque toda a trajetória da protagonista seria diferente se ela não fosse (e que Deus a ajude) mulher. Isso, gente, foi escrito por um homem em 1940 e consegue ser de uma sensibilidade muito grande. Ana Terra é uma força da natureza nesse livro, como eu falei essa pobrezinha não tem sossego, mas ela se levanta e se ressignifica o tempo inteiro (ela puxou a natureza de mula do pai), experenciando um grande amadurecimento e de verdade, inspirando muito. (Essa parte dela ser uma força da natureza inclusive é muito real, ela tem uma mega conexão com o vento e com a terra)
De maneira geral, Ana Terra é muito especial, bastante diferente de outras obras clássicas do nosso país, mas maravilhoso tanto quanto.
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Lele 10/06/2021

Uma mulher forte.
Eu realmente não esperava este final, eu achei o livro bem interessante, ele relata a força, coragem e perseverança da protagonista.
O jeito que ela reergueu quando sua vida foi destruída é algo incrível e inspirador.
O livro tem uma grande reviravolta que não esperávamos, e mesmo com seu mundo de ponta cabeça ela ajuda as pessoas.
Fiquei encantada com esse livro!
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tatialooca 19/07/2009

eu só li por que tinha que fazer um trabalho de literatura, mas no fim acabei gostando, Ana Terra é uma mulher de coragem, bem como as mulheres daqueles tempos de guerra no Rio Grande
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@varaomichel 03/02/2015

Essa é uma história simples e densa. Eu sempre tive cisma de livros regionalistas nacionais mas Érico Veríssimo consegue ser muito universal neste aqui.
É um livro lindo, desses que você guarda como uma espécie de souvenir na lembrança. Eu comecei a ler "O continente" da Trilogia "O tempo e o vento" quando eu tinha doze anos e por algum motivo eu não gostei. Agora descobri que "Ana Terra" é na verdade parte desta história que foi publicada em volume separado de tão carismática e cheia de vida própria que é.
Me deu vontade de ler a trilogia inteira agora. É realmente muito bom
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Valscabral 07/03/2021

Ana Terra
Ana Terra é um dos episódios da trilogia de Érico Veríssimo ; O tempo e o vento que faz parte do primeiro livro O continente.
Ana vivia numa estância longe de tudo com seu pai Maneco Terra, sua mãe e irmãos.
Não tinham relógio e calendário. Eles guardavam os dias da semana na memória; viam as horas pela posição do sol, calculavam a passagem dos meses pelas fases da lua. E era o cheiro do ar,os aspectos fãs árvores e a temperatura que diziam as estações do ano.
Passou por muitas dificuldades, mas se mostrou forte e corajosa.
Este livro conta um pouco da história do Rio Grande do Sul, das guerras.
Ludmila 10/06/2021minha estante
Oi! eu lembro de ler os primeiros livros da série durante adolescencia e agora to procurando pra comprar e reler tudo. vc sabe me dizer se esse e o um certo capitão rodrigo são iguais aos capítulos dentro do continente? ou sao livros separados mesmo? to com medo de comprar repetido kkkkkkkk




Gege 22/09/2023

+ um livro para a escola
Assim como revolução dos bichos é um livro que eu li de forma arrastada, nunca prendia na história e muitas vezes me via confusa sobre as palavras que apareciam.

É um livro sobre Ana Terra, uma mulher de 25 anos, que vive com sua família em um lugar isolado das grandes cidades e passa os dias trabalhando na esperança de esquecer do seu desejo constante de ir embora.

Não é ruim, mas a coitada sofre de mais e os diálogos são confusos, por isso a nota.
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helene 01/07/2020

Uma leitura rápida e marcante que serve tanto como ficção quanto registro histórico de uma época bem hostil do colonialismo brasileiro. Acompanhando a jornada da Ana Terra, a gente percebe nela um conformismo de entender o lugar dela naquele mundo do século XVIII, mas também muita resiliência.
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Luize.Soares 17/10/2023

Ana Terra
Admito que não gostei muito desse livro. No começo ele foi bem chatinho e arrastado, no meio ele foi meio pesado e no final até que tava aceitável, mas mesmo assim não foi um livro bom e que te dava entusiasmo para ler

Ana Terra é a grande "heroína" desse livro, ela passou por diversas dificuldades, teve uma vida difícil, se sacrificou pelo bem de outros e no final ela conseguir recomeçar uma nova vida com seu querido filho

O final do livro foi um pouco confuso pra mim, não consegui entender se o Pedrinho voltou ou não daquela batalha, mas enfim, prefiro acreditar que ele voltou

Trechos:

?Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando

?O pai de Ana costumava dizer que, quando via um leão baio ou uma jaguatirica, não se impressionava: pegava o mosquete, calmo, e ia enfrentar o animal; mas, quando via aparecer um homem, estremecia

?Eram sempre aqueles coxilhões a perder de vista, a solidão e o vento. Não havia outro remédio - achava ela - senão trabalhar para esquecer o medo, a tristeza, a aflição...

?Naquela casa nunca entrava nenhuma alegria, nunca se ouvia uma música, e ninguém pensava em divertimento

?De repente Ana Terra descobriu que aquela música estava exprimindo toda a tristeza que lhe vinha nos dias de inverno quando o vento assobiava e as árvores gemiam - nos dias de céu escuro em que, olhando a soledade dos campos, ela procurava dizer à mãe o que sentia no peito, mas não encontrava palavras para tanto. Agora a flauta do índio estava falando por ela...

?A vida é uma coisa que Deus nos deu e só Ele pode nos tirar

?Em certas ocasiões surpreedia-se a esperar que alguma coisa acontesse e ficava meio aérea, quase feliz, para depois, num desalento, compreender subitamente que para ela a vida estava terminada, pois um dia era a repetição do dia anterior - o dia de amanhã seria igual ao de hoje, assim por muitas semanas, meses e anos até a hora de sua morte

?Tinha dentro de si uma espécie de vazio: sabia que nunca mais teria vontade de rir nem de chorar. Queria viver, isso queria

?Uma pessoa pode lutar contra a sorte que tem. Pode e deve. E agora ela tinha enterrado o pai e o irmão e ali estava, sem casa, sem amigos, sem ilusões, sem nada, mas teimando em viver. Sim, era pura teimosia. Chamava-se Ana Terra. Tinha herdado do pai o gênio de mula

?Esta noite dormi fora,
Na porta do meu amor;
Deu o vento na roseira
Me cobriu todo de flor

?Ana terra estava de tal maneira habituada ao vento que até parecia entender o que ele dizia. E nas noites de ventania ela pensava principalmente em sepulturas e naqueles que tinha ido para o outro mundo. Era como se eles chegassem um por um e ficassem ao redor dela, contando casos e perguntando pelos vivos

?Noite de vento, noite dos mortos...
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Lab of books 27/07/2021

Eu já tinha lido esse livro quando estava no ensino fundamental e não tinha gostado muito, então reli. Reli pra ver que eu não gostei pois me faltava maturidade, eu não entendi a história quando era criança. Agora, li novamente e achei incrível. Adorei a escrita, a forma como a história foi contada, a garra da Ana...muito bom! Leitura envolvente e com muita cultura e aprendizado.
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Heloyse 22/11/2023

Bom...
Diferente das coisas que eu costumo ler, mas foi um livro bom.
A história é legal, a narrativa é bem fluída.
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camiscaarvalho 23/12/2023

"Ana não chorou. Seus olhos ficaram secos e ela estava até alegre, porque sabia que a mãe finalmente tinha deixado de ser escrava. Podia haver outra vida depois da morte, mas também podia não haver. Se houvesse, estava certa que Dona Henriqueta iria para o céu; se não houvesse, tudo ainda estava bem, porque sua mãe ia descansar para sempre. Não teria mais que cozinhar, ficar horas e horas pedalando na roca, em cima do estrado, fiando, suspirando e cantando as cantigas tristes se sua mocidade."
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Moises Celestino 13/08/2020

Revisão do Livro...
Érico Veríssimo faz parte da lista dos meus romancistas favoritos, sua obra permanece irretocável e atemporal. "Ana Terra", é um romance contagiante e cheio de dramaticidade, seus personagens lutam entre si, vivenciando conflitos e dilemas diante de situações inesperadas. Leitura e releitura recomendada.
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