A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Regiane 10/03/2012

Envolvente e marcante até a última página

A verdade. A sensação é fresca, como água correndo sobre meu corpo grudento de suor. Resfriando um coração que a vida inteira me queimou por dentro. Verdade, digo para mim mesma outra vez, só para sentir aquilo de novo.



Esse foi o primeiro livro que solicitei de parceria com a editora Bertrand Brasil. Não poderia ter escolhido melhor, pois me surpreendeu e me emocionou totalmente. É uma obra e tanto, que deve ser apreciada sem pressa alguma. Cada acontecimento, cada detalhe, foi capaz de dar um nó enorme em minha garganta, a ponto de me fazer refletir intensamente sobre o preconceito e a maldade, mas também sobre a bondade e amizade.

Skeeter acabou de se formar na faculdade e não vê a hora de ter uma chance de tornar-se uma escritora. Logo que retorna a casa dos pais, consegue um emprego como colunista no jornal regional. Diante de atitudes - que ela considera injustas - da maioria das pessoas que a cercam, a jovem tem uma ótima ideia, porém muito perigosa: Escrever um livro, onde as empregadas domésticas negras pudessem descrever seus relacionamentos com suas patroas brancas. Isso tudo na década de 60, em Jackson - Mississipi.

Apesar do risco e do medo visivelmente destacado nas feições de Aibeleen, ela permite-se ajudar Skeeter em seu livro. Felizmente para a alegria da jovem e futura escritora, Minny - que dificilmente engole sapo - também aceita declarar tudo que já vivenciou em seus empregos. A partir disso, inicia-se uma história emocionante, cheia de feridas, que marca o leitor do começo ao fim.

Quando eu terminei de ler essa obra, resolvi escrever a resenha imediatamente, mas não deu certo. Antes de qualquer coisa, foi essencial digerir lentamente tudo que havia se passado na história, controlar minhas lágrimas e sentimentos, para transmitir minhas palavras da melhor maneira possível, por tudo aquilo que senti ao decorrer da leitura.

A Resposta é um livro que ouso dizer que é impecável, perfeito, onde a emoção escorre por entre suas páginas. Tocou meu coração em todos os sentidos. A autora mesclou fatos e ficção com toda maestria. Foi impossível não me render a essa obra - até o presente momento, considero a melhor, e também a minha preferida desse ano.

Uma das coisas mais interessante que temos aqui, é a narração. Apesar de ser em primeira pessoa, é intercalada entre Aibeleen, Minny e Skeeter. Eu achei ótimo, pois dá uma visão totalmente precisa de tudo que ocorre, além de explorar pontos de vistas diferentes, mas que ao mesmo tempo, se casam perfeitamente bem. Sem contar que Kathryn Stockett conseguiu proporcionar uma sensação de realismo, sem igual. Em determinadas cenas, eu tive a impressão de estar diante delas, como se estivesse fazendo parte da história, vivenciando tudo, sentido o cheiro das coisas, sentido o sol quente e o calor insuportável de Jackson - Mississipi, inundando meu corpo. Minny é uma cozinheira de mão cheia, e quando ocorria às descrições de seus pratos, era como seu eu pudesse sentir o sabor. A autora possui uma escrita totalmente rica em detalhes, e o melhor de tudo, em nenhum momento soou cansativa.

Fazia muito tempo que eu não me afeiçoava tanto assim a personagens. Esses aqui são um show à parte. Senti-me demasiadamente apaixonada pela maioria deles. Aibeleen é uma mulher que criou 17 crianças brancas, que na medida do possível, sempre se esforçou em passar um pouco da sua bondade aos corações delas. Ela é dona de uma vida extremamente triste, com um passado repleto de dor. É tão comovente vê-la tendo forças para lutar dia após dia, mesmo diante de tantas injustiças e sofrimentos. Amei-a cada segundo, assim como suas atitudes.

Skeeter, a mulher que foi capaz de arriscar tudo em nome do seu grande objetivo: lutar contra a barreira que separa os brancos dos negros em Jackson. Impossível não admirar essa garota, pois sua coragem e determinação ultrapassam qualquer limite. Já Minny tem a façanha de sempre ser mandada embora de seus empregos, por não conseguir segurar a língua. Tem uma personalidade forte, é arisca, dá uma de durona, mas no fundo tem uma alma tão generosa quanto de Aibeleen e de Skeeter. De longe, ela é a minha personagem preferida. Apesar dos tempos difíceis, ela consegue ser engraçada. Como eu ri nos capítulos que eram narrados por Minny. Teve muitos trechos que adorei, mas esse é um dos melhores.


No final de junho, uma onda de calor de mais de trinta e sete graus se instala e não vai embora. É como uma garrafa de água quente derramada em cima do bairro dos negros, deixando ele dez graus mais quente que o resto de Jackson. Faz tanto calor que o galo do seu Dunn chega perto da minha porta e se empoleira, todo ruivo, bem na frente do ventilador da cozinha. Chego e encontro ele olhando para mim, como quem diz: "Não saio daqui de jeito nenhum, minha senhora." Ele prefere apanhar de vassoura a ter que voltar lá pra fora..

Os personagens secundários são tão bons quanto as três queridas protagonistas. Fiquei fascinada pela Mae Mobley a criança que Aibeleen cuida no atual emprego. Apesar de tão pequena, ela é muito inteligente, doce e carinhosa. Bem diferente da mãe, a Sra. Leefolt, que só sabe se preocupar com suas amigas, suas reuniões e clubes que participa. Hilly Holbrook é simplesmente detestável, racista até o último fim do cabelo. Por mais repugnante que ela possa ser, ela é tão real, que fica difícil não contemplar sua participação na história. Também temos Celia, que é desprezada pelas demais mulheres de Jackson e faz de tudo para ganhar a atenção delas. Ela é meio esquisita e cheia de mistérios, mas tem o seu encanto, que acabou me conquistando.

A Resposta é um livro que pode ser considerado volumoso por muitos -por conta das suas 574 páginas - mas a leitura é tão envolvente, que não dá para perceber o tempo passando. A cada capítulo que eu lia, eu me sentia mais sedenta pela história. Além disso, as inúmeras sensações que são transmitidas, só me fizeram admirar muito mais o trabalho incrível de Kathryn Stockett. É uma obra triste, porém fascinante, que enche os olhos. As palavras nunca serão suficientes para descrever o quão valiosa ela é.

Três mulheres, três vidas, três histórias que se cruzam e fazem desse livro inesquecível. Uma obra que recomendo a toda e qualquer pessoa, independente de raça, cor ou religião.
Malu 13/09/2014minha estante
Excelente resenha! As personagens são tão perfeitamente construídas que parecem que estão ao nosso lado nos contando a história. Uma das leituras mais envolventes e gostosas da minha vida, que me emocionou muito, de um jeito que poucos livros fazem :)




Neidinhap 19/07/2023

Amei...
Esse livro é tão necessário, é preciso ler sobre um passado não tão distante para conhecer uma pág da história tão vergonhosa...
É uma história que fala principalmente sobre o preconceito racial, mas também sobre amizades e a vontade de mudar a mentalidade de uma sociedade racista ao extremo...
Fiquei chocada com atitudes horríveis e me emocionei em vários momentos..
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Cinara... 25/08/2021

"Voltei pra casa aquela manhã, depois de ter sido despedida, e fiquei parada do lado de fora de casa, usando o meu sapatos novos de trabalho. Os sapatos pelos quais minha mãe tinha pago o valor de um mês de conta de luz. Acho que foi aí que entendi o que era vergonha, e também a cor da vergonha. Vergonha não é escura, como pó, como eu sempre pensei que fosse. A vergonha é da cor do seu uniforme branco novo em folha que sua mãe pagou com suor de noites a fio passando roupas para fora, branco sem nenhuma mancha de sujeira deixada pelo trabalho."

A escrita é tão maravilhosa e imersiva que eu sonhei duas vezes que era uma das personagens!
Amei!
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Cissa 21/01/2011

Emocionante e Verdadeiro!
Uma história tocante, conduzida pela escritora Kathryn Stockett com delicadeza e um fino e leve humor. É um tempo dificil para os negros americanos. O período é anos 1960, onde os negros buscavam através de Martin Luther King conseguir seus direitos civis e reconhecimento na sociedade americana da época.

Na história "A Resposta", a escritora Kathryn trata do assunto preconceito racial que vem acompanhado de segregação racial . Os negros eram discriminados e obrigados a viverem em lugares separados. Nada poderia ser igualmente usufruido por brancos e negros em total igualdade. Mas o curioso da história, no começo, para mim pelo menos, foi a aceitação das mulheres negras e a sua subordinação aos patrões brancos. Mesmo que sentissem algum desejo de igualdade era abafado por medo, falta de conhecimento ou mesmo comodidade numa situação que elas achavam que poderia piorar se acaso se rebelassem. Mas aos poucos fui entendendo e principalmente, vendo essas mulheres criarem forças e se tornarem verdadeiras heróinas.

Skeeter é uma jovem branca de classe média, com o sonho de ser jornalista e escrever um romance. Sua história se junta à das
negras e segue num rítimo tão bem escrito e emocionante que torna impossível parar de ler

Quando fui chegando ao final o sentimento de tristeza aumentou ao saber que acabaria a história daquelas mulheres tão diferentes e fortes e que das quais me tornei amiga íntima.

Lindo, verdadeiro, sensível, imperdível!

Com esse primeiro romance de Kathryn, tive a grata surpresa de ver nascer uma nova escritora com seu estilo próprio, inovador e elegante.
Aguardo o próximo lançamento e que não demore muito, para minha alegria e satisfação em ler.
Lima Neto 21/01/2011minha estante
também adorei o "A Resposta". é um tema que é muito forte e chocante, mas a escritora soube lidar com uma delicadeza impressionante. o que mais me agradou nesse livro, além da delicadeza, foi o fato dela ter construido personagens reais, digamos assim, e não precisou colocar um lado como bonzinho e outro mal, um como coitado e o outro como vilão.
enfim, um livro com "L" maiúsculo.
foi o "A Resposta" o livro com que fechei o meu ano de 2010.


Elaini 22/01/2011minha estante
Cissa, mais uma ótima resenha!Esse livro é realmente impressionante.
Bjusssss


Cissa 22/01/2011minha estante
Queridos amigos Elaini e Lima Neto, agradeço o carinho de vocês. E fico feliz em saber que gostaram assim como eu do livro A Resposta. É uma história humana, sensível, muito bem construída. Tivemos muito bom gosto e perspicácia em escolhê-la para ler e "beber" cada palavra da história contada.
Beijos.


Manuella_3 26/08/2012minha estante
Esse livro deu origem ao filme, excelente por sinal, que se chama "Histórias Cruzadas". Quando descobri o livro fiquei louca pra ler. Já está na minha estante.


Hester1 13/01/2013minha estante
Excelente resenha. Realmente é um livro imperdível.




Beatriz 19/02/2016

A Resposta/ Ajuda/ Historias cruzadas
O ano é 1962, o lugar é uma cidadezinha no Mississípi. a situação é de pura desigualdade social e segregação. Em 2011 Kathryn Stockett, publicou um livro sobre empregadas negras de mulheres brancas de uma cidadezinha extremamente preconceituosa. Se isso te lembra um filme com Emma Stone , é porquê é o livro que deu origem ao filme. O livro foi o que deu origem ao filme chamado Historias Cruzadas, e eu não tinha visto ou ouvido nada parecido com isso.

A narrativa principal roda entre 3 corajosa mulheres, a branca Skeeter e as empregadas negras Aibileen e Minny. A diferença de seus pontos de vistas, suas historias e personalidades dão uma leveza singular ao livro. Nos fazendo conhecer melhor cada personagem a partir do jeito que fala e como pensa.

Confesso que torci um pouco o nariz por ser uma escritora branca falando sobre negros, o que eu acho meio conflitante e um pouco sem sentido. E o fato de ser uma ficção me deixou um pouco chateada ao pensar em todas as historias reais incríveis e que precisariam ser contadas que ninguém contou, que ninguém escreveu. Mas isso se perdia em minha mente conforme a leitura ia se desenrolando; a profundidade do tema, das personalidades e dos acontecimentos me fizeram entregar meus sentimentos inteiros ao livro.

Eufemismo seria dizer que é emocionante, é mais do que isso. É como ler um pedaço de vida, com partes dolorosas, partes felizes, partes tensas e partes que a gente queria que fosse de outro modo, mas sabe que não seria nada alem do que é.

São vários personagens, mas não me perdi em nenhum, me apeguei a força de Minny a doçura de Aibee e cresci um pouco com Skeeter. Que acredito que teve o maior destaque evolutivo na trama, seguido por Minny. Vemos Skeeter crescer, deixar sua personalidade original se destacar e aprender com os feitos que acontecem.

A linha temporal do livro é outro ponto positivo, não tive monotonia nas mais de 500 paginas, pelo contrario. A jogada da autora em escrever o livro em primeira pessoa de 3 personagens tão diferentes foi o fermento do bolo, víamos a mesma pessoa em 3 visões diferentes, o que contribui muito para a ideia de que a personalidade não é algo tão simples e imutável quanto imaginamos. Eu sempre quis mais e mais, e quando chegou ao fim, chegou ao fim do desfecho, tudo de encaixou no lindo quebra-cabeças de um jeito meio vida. Com a sensação de que um desfecho é o começo de outra cosia.

A autora não forçou, em nenhum ponto o bom senso do leitor com os fatos que ocorriam, as cosias simplesmente eram, a personalidade dos personagens foi tratada de forma tão real, frágil e complexa como é na vida. Com varias facetas, com varias interpretações. Acredito que o foco do livro, como o próprio livro diz em uma parte, tem deixado alguns leitores meio desambientados, o livro não é sobre racismo, trata de racismo, segregação e de machismo sim, mas apesar de tudo o livro é sobre a vida, vida de pessoas ambientada no ano de 1963.

Os pontos que foram meio inúteis e que por vezes eu não quis ler, foi as partes que Skeeter narra, as vezes com tudo o que estava acontecendo, sua vidinha meio vazia era a ultima coisa que eu queria saber. Mas estava lá então eu li. Seu romance foi meio longo e massivo demais. Eu não queria saber quantos cubos de açúcar a sua mãe colocava no chá, quantos graus estava sua casa, queria saber mais sobre a relação de amor entre a empregada Aibee e a menina branca MAE Mobely, queria saber os pontos de vistas cômicos e únicos de Minny.

Ao comparar o livro com o filme me deixou triste que o foque principal seja dado a mulher branca, Dona Skeeter, já que no livro claramente o foco principal é de Aibileen. Outra coisa que me deixou desgostosa foi as varias mudanças de nomes que a mesma historia teve, The help, A Resposta, Historias cruzadas, isso deixa tudo muito confuso. O filme é ótimo como filme, mas todos deveriam ler A Resposta, deixar Aibee falar conosco, rir com a brutalidade de Minny e crescer com Skeeter.



TRECHOS DO LIVRO

"Olho ao redor pra ver quem tá aqui, pensando que preciso convidar mais algumas empregadas pra nos ajudar, agora que parece que conseguimos despistar a dona Hilly. Trinta e cinco empregadas já disseram não, e eu sinto como se tivesse vendendo uma coisa que ninguém quer comprar. Algo grande e fedorento, como Kiki Brown e seu aromatizante de limão. Mas o que faz de mim e Kiki exatamente o mesmo tipo de pessoa é que eu tenho orgulho do que tou vendendo. Não posso evitar. A gente tá contando histórias que precisam ser contadas." - Aibileen

"São todas essas pessoas brancas que fazem eu chegar no meu limite, essas pessoas brancas, ali em pé, na vizinhança negra. Pessoas brancas com armas apontadas pros negros. Porque, quem vai proteger os nossos? Não existem policiais pretos. " - Aibileen

"Ela prefere ficar sentada aqui fora com a empregada do que lá dentro, vendo a mãe olhar pra qualquer lugar, menos pra ela. É como um desses pintinhos que fica confuso e acaba indo atrás da pata em vez da galinha. " - Aibileen

"— Pode ser que não aconteça nada — digo, me perguntando se alguém vai chegar a comprar o livro.
— Bem, eu tou contando que vai ser bom — diz Aibileen. Minny cruza os braços sobre o peito:
— Então é melhor eu contar com uma coisa ruim. Alguém tem que fazer isso."

"Não dou bola pra poder comer num balcão com gente branca. Dou bola pra se daqui a dez anos uma mulher branca vai chamar as minhas meninas de sujas e acusar elas de roubar prataria." - Minny

"— Quando pedi um aumento, eles me deram. Quando precisei comprar uma casa, eles compraram uma pra mim. Dr. Tucker veio em pessoa até a minha casa e tirou uma bala do braço do meu marido porque ele ficou com medo de Henry pegar alguma coisa no hospital dos negros. Trabalho pro dr. Tucker e pra dona Sissy há quarenta e quatro anos. Eles são bons pra mim. Lavo o cabelo dela todas as sextas-feiras. Nunca vi aquela mulher lavar o próprio cabelo. — Ela para pela primeira vez na noite, parece solitária e preocupada. — Se eu morrer antes dela, não sei como é que a dona Sissy vai fazer pra lavar o cabelo. "

"Toda a minha vida me disseram no que acreditar, em termos de política, sobre os negros, já que nasci menina. Mas, com o dedão de Constantine pressionado contra a minha mão, compreendi que, na verdade, eu podia escolher no que acreditar." - Skeeter

site: https://aquimerablog.wordpress.com/2016/02/19/the-help-a-resposta-resenha/
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Thamiris.Treigher 13/10/2021

Perfeito!!!!
QUE LIVRO MARAVILHOSO!! "A Resposta" é o livro que deu origem ao filme "Histórias Cruzadas", que eu gostei muito e me despertou a vontade de ler o livro também.

O livro é narrado por três mulheres que vivem no Mississippi em 1962, durante o início do movimento dos direitos civis nos EUA. Uma delas é branca, Skeeter. E duas são negras e empregadas domésticas: Aibileen e Minny.

Skeeter acabou de se graduar na universidade de Ole Miss. Aibileen já está criando sua décima sétima criança branca. Minny, melhor amiga de Aibileen, vive perdendo seus empregos porque fala mais do que é permitido socialmente para negros.

A história das três mulheres se cruza quando elas se unem para realizar um projeto ilegal. O motivo é simples e ao mesmo tempo o mais complexo possível diante de uma sociedade racista: elas estão sufocadas pelas regras, humilhações, perseguições e injustiças da época em que vivem.

O desenrolar da história é incrível, com muita tensão, humor, retratos sociais cruéis, amizades verdadeiras, superficialidades, hipocrisias e a esperança de uma realidade melhor.

O ritmo narrativo é perfeito e as personagens são muito bem construídas. Recomendo muito!!
day 16/10/2021minha estante
Sou louca pra ler esse livro


Thamiris.Treigher 17/10/2021minha estante
É excelente, day!!




Suman 18/10/2021

História emocionante.
Gostei muito! A história é bem construída e as diversas narrações deixam a leitura bem fluida.
Os personagens tem problemas reais e o racismo é escancarado, tocando na ferida.
Ri com alguns, odiei e chorei com outros.
O final de alguns personagens ficou em aberto, mas minha imaginação completou as lacunas.

Em relação ao filme "histórias cruzadas": como sempre, o livro é bem melhor, a história é mais detalhada e algumas cenas simplesmente não ocorrem no filme. A quem gostou do filme, sugiro que leia o livro.
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Gabriel 16/01/2022

Nesse perfil, servimos à Minny Jackson
Escolhi esse livro para ler por causa da MLV (cumprindo o desafio de livro onde o autor é conhecido por alguma polêmica). Kathryn Stocektt causou polêmica ao escrever um livro sobre empregadas negras em um estado segregacionista (sendo ele uma mulher branca), mas vou deixar pra comentar isso pro final.

Começo dizendo que a narrativa é incrivelmente bem escrita. As personagens são extremamente complexas e bem desenvolvidas.

Minny é a melhor personagem da narrativa, em contrapartida, Hilly é a mais odiosa que já li na vida.

A ambientação da cidade de Jackson e do estado do Mississipi é bem fiel à época. A questão da segregação fica clara desde o início e é tratada de forma respeitosa.

Queria ter visto mais sobre o ponto de vista das empregadas e um pouco menos da Skeeter.

Sobre a polêmica: eu estava achando bem respeitosa e coerente a forma com que a autora descreveu a obra. Em nenhum momento eu percebi que ela estava tentando falar pelas mulheres negras, mas sim mostrando o que realmente acontecia. Porém, nos agradecimentos a mesma conseguiu destruir toda admiração que ela conquistou de mim. Ela foi totalmente ridícula em dizer que "não aceita ninguém falando mal do estado onde ela nasceu", sendo que o Mississipi tem uma história absurda e vergonhosa em relação à segregação racial. Se eu fosse a autora, teria vergonha de colocar um comentário desse no final de um livro que mostra a realidade das pessoas negras que viviam naquele lugar nos anos 60.

Apesar disso, continuo achando o livro muito bom (aqueles casos onde a obra é ótima e a autora é podre).
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BrunoTS 14/08/2023

Poderoso, engraçado e emocionante...
Sem palavras para descrever a experiência de ler este livro.
O que mais impressionou, foi a fidelidade do filme ao livro e como consegui enxergar cada personagem e até ouvir a voz delas.
Apesar de ser uma obra de ficção, é fácil conseguir imaginar como as coisas podem ter sido muito piores durante a época da segregação no Mississipi.

Recomedadissimo navegar nessas páginas!!!!
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@Estantedelivrosdamylla 10/04/2021

Incrível
"A resposta" é um daqueles livros que você sente que não cansa, e mesmo assim te prende do início ao fim. Amei conhecer a história que inspirou o filme "Histórias cruzadas" que por si só já é lindo.
Apesar de ficção, carrega um viés autobiografico muito forte da autora com a personagem Skeeter, o que torna as coisas ainda mais interessantes. Para quem tem curiosidade sobre o período em que a segregação racial não era ilegal nos EUA, esse livro tem a capacidade de transportar a gente para esse período de horrores.

Super recomendo.
Mary Leui 10/04/2021minha estante
Sou curiosa para ler este livro. Mas agora que li sua resenha, estou mais curiosa ainda para ler!


@Estantedelivrosdamylla 10/04/2021minha estante
Vale muito a pena. É incrível.




Amanda Azevedo 26/06/2012

Dolorosamente doce.

Pode parecer desculpa ou um jeito nada original de começar uma resenha, mas é fato que estou há dias pensando como transmitir em algumas palavras a grandiosidade desse livro. Já comecei essa resenha inúmeras vezes e desisti de todas elas, pois nenhuma parecia fazer justiça a esta obra de Kathryn Stockett. E desta vez não é diferente, estou escrevendo aqui com a plena consciência de que essas palavras que finalmente decidi apresentar a vocês não representarão metade do que este livro é.

O livro A Resposta foi publicado aqui no Brasil pela editora Bertrand, após ser adaptado para o cinema com o nome de Histórias Cruzadas, o que — como sempre — serviu pra que novas pessoas se interessassem em conhecer a obra, o livro ganhou uma nova edição com capa de filme — que é a que eu tenho —, como muitos devem saber não sou a maior fã de capas de filme, mas para tudo há exceções. Confesso que gostei mais da segunda capa, apesar de a primeira representar perfeitamente a essência do livro.

Jackson, Mississipi, década de 60. Época em que brancos e negros não se misturavam, como se existisse uma linha imaginária que os proibissem de conviver como cidadãos iguais. Não, era pior. Existiam leis que ditavam a separação das raças — Jim Crow. Existiam os bairros para negros e os bairros para brancos, a biblioteca dos negros e a biblioteca dos brancos. Brancos e negros eram legalmente — e vergonhosamente — separados.

O livro é narrado por diferentes personagens, os capítulos se alternam entre: Skeeter, Aibileen e Minny. A primeira é branca, tem 22 anos, acabou de se formar e sonha em ser jornalista. As duas últimas são negras, trabalham como empregadas domésticas e são melhores amigas. Enquanto Aibileen é sábia, paciente e dedicou toda sua vida criando crianças brancas, Minny é uma das melhores cozinheiras da região, mas de paciente não tem nada. Vive trocando de emprego por não conseguir segurar a sua língua.

As vidas dessas mulheres se cruzam quando Skeeter decide escrever um livro sobre como é a vida de uma empregada doméstica negra trabalhando para mulheres brancas. E para isso ela conta com a ajuda de Aibileen e Minny. Em uma época onde a população negra era totalmente oprimida, esse é, sem dúvida, um ato de coragem. Durante todo o livro vamos conhecendo não só a vida das nossas três narradoras, mas também de outros personagens como Hilly. Ah! A tão odiável Hilly, poucas vezes eu tive o desprazer de conhecer alguém tão odioso e pobre de espírito quanto ela.

Um sentimento muito presente durante a leitura foi o de indignação. As mulheres brancas — a grande maioria delas — eram totalmente arrogantes, prepotentes, orgulhosas e grossas com suas empregadas. E as empregadas, por sua vez, aceitavam caladas e submissas toda a carga de desprezo que recebiam de suas patroas. Elas tinham medo. A princípio podemos pensar que elas eram covardes, mas a aceitação delas passa a ser compreensível, mas é motivador e inspirador perceber o crescimento dessas mulheres durante a história e impossível não se emocionar com a garra, coragem, força e determinação que elas nos provam que possuem.

Kathryn Stockett é dona de uma narrativa impecável. Ela trata de assuntos delicados, tristes, reais, chocantes, sem deixar que o livro se torne pesado ou deprimente. Ela sabe escolher bem as palavras, sabe o momento exato de nos fazer rir. A Resposta é um livro capaz de emocionar, chocar, e divertir. Kathryn Stockett, em seu romance de estreia, soube bem como dosar as emoções que suas palavras causam ao leitor.
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Debora.Oliveira 18/10/2021

Surpreendente!
Já tinha assistido a adaptação e estava muito curiosa para ler e conhecer mais sobre essa narrativa. Confesso que o livro ficou um bom tempo parado em minha estante, devido as suas 574 páginas, que me intimidaram no início. Porém, a partir do momento que comecei o livro, fiquei completamente fisgada pela estória e seus desdobramentos.

"A Resposta" retrata o racismo de uma forma muito assertiva e real. Em vários momentos me senti enojada e com raiva das atitudes das mulheres brancas com suas empregadas. Infelizmente uma realidade de muita exploração, preconceitos e assédio moral. Além disso, o livro traz críticas sobre a "caridade" que era promovida por muitas mulheres brancas na época.
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samara1576 29/06/2020

A Resposta
Minny, Aibileen e Skeeter. Duas negras e uma branca, protagonizam essa história perfeita.
O livro se ambienta em 1962 Jackson, Mississipi. Nesse livro conhecemos a realidade dos negros em 1962, muitas mulheres negras conhecemos aqui, e muitas patroas brancas tambem.
A Skeeter(uma jovem branca que tem o sonho de ser escritora) resolve escrever um livro contando como é trabalhar pra uma patroa branca e com isso ela tem a ajuda de Aibileen e Minny(as duas mulheres negras) e outras tantas empregadas domésticas;
É incrivel o quão me senti conectada com as personagens, o quão me importei com as 3 principais.
O livro mostra essa realidade de uma forma tão simples que qualquer um possa entender, apesar de toda a situação ser horrível, uma época onde a cor de pele determinava toda sua vida, a autora também nos mostrou que existia amor também, e nem tudo é preto no branco, nem todos eram iguais.
As três protagonistas tem uma força e garra enorme, atraves da vida delas são tratados assuntos mais necessários e sérios e que no final nos transmitem a mensagem necessária, 3 mulheres incríveis!
Eu amei esse livro, todo ele, vou me lembrar desses personagens pra sempre.?
Kauan 30/06/2020minha estante
é incrível como um livro trás toda essa mágica para nossas vidas, pela sua resenha, com certeza vou ler ele ?


samara1576 30/06/2020minha estante
lê sim migs, ele é incrível!




Evva_sec 17/07/2022

Maravilhoso ?
Terminei o livro com vontade de rever o filme. Está obra retrata como era o tratamento às empregadas negras em Jackson, nos EUA refletindo o período de segregação racial e social.

Um livro com muitas camadas a discutir, desde o.comportamento das senhoras de bem à importância da criação de crianças brancas pelas empregadas negras.

Não tem como não se emocionar também com a amizade de Aibelee e Minny. Livro maravilhoso ?
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