A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Tigronna 15/01/2023

Amei!
A história traz uma crítica social muito boa, não só pra época que é contada. Tudo bem que muita coisa mudou de lá pra cá, os negros conquistaram muitos direitos, mas segundo o IBGE, pelo menos no Brasil, a maioria das empregadas domésticas ainda são negras e a maioria destas nem são registradas. Os resquícios da escravidão e o racismo parecem que nunca vão acabar, é triste demais.
Garanto que muitas madames por aí gostariam de ter, ou até tem, um banheiro separado para as empregadas domésticas, incluindo, as empregadas brancas, porque o preconceito também se estende aos pobres…
Eu recomendo muito a leitura, o livro é bem detalhado e bem emocionante! Eu seria a Eugênia, com certeza ia querer escrever a visão delas, ia querer conviver, unir e não segregar, o mundo precisa de união e amor!
Eu me lembro de ter muitas babás quando criança, tenho contato com algumas ainda, na minha casa nunca teve regras pra elas, lembro de uma bem específica, a Magna, comíamos na mesa todas juntas, eu, minha mãe, a babá e a filha dela que ia direto em casa pra brincar, era uma delícia! Mesmo depois de ela não trabalhar mais em casa, ainda saímos pra passear, eu ia na casa dela pra brincar com a Brenda, filha, e a Mirea, sobrinha, eu levava minhas bonecas e jogos de tabuleiro e a Brenda me deixava andar no patinete dela. Agora estamos adultas, formadas e ainda se falando, é uma amizade que vai ser pra sempre.
Eu estranhava muito quando ia na casa de alguém que tinha empregada dessas de uniforme, que só comem na cozinha e tudo mais. Eu agradeço muito por minha mãe ter me criado dizendo que todo mundo é igual, merece respeito e carinho, que não podemos julgar e sempre que pudermos, devemos ajudar!
Lembrando aqui de quando eu fiquei num hotel que tinha uma mesa imensa de café da manhã, tinha uns 7 tipos de bolos, uns 3 tipos de pães, sucos, tortas e etc, o hotel não era grande, então sempre sobrava e o dono preferia jogar fora do que deixar as camareiras comerem. Pros hóspedes era demanda livre, então, eu levava potinhos, pegava pão, bolo, torta e levava pro quarto, quando a camareira ia lá "arrumar", eu fechava a porta e deixava ela comer, a felicidade dela não tinha preço.
São muitas injustiças a serem reparadas, peço que cada um que ler essa resenha, faça a sua parte!
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Kari 05/12/2022

Um das melhores ano e eu preciso ver a adaptação
Muito realizada por finalmente ter conhecido essa obra incrível, emocionante e triste sobre o racismo. É um livro pra você morrer de raiva pelos absurdos que eram normalizados (e sabemos que muito deles infelizmente seguem sendo normalizados).

A escrita é muito boa, envolvente e relativamente fluída, trazendo a perspectiva de algumas personagens que irão conduzir essa história.

E claro que como quase todo livro, há outros subtemas que são trabalhados, violência doméstica, homofobia, machismo,dentre outros(fortes gatilhos).
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Mariana 19/11/2022

Melhor livro
Leiam, é envolvente, extremamente engraçado, triste, cheio de superação, amizade, resistência. É uma das melhores histórias que tive o prazer de ler!
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Beca Nolêto 14/11/2022

Gostei!
Aparentemente esse livro foi criticado por trazer um ?salvador branco?, mas eu gostei bastante da história, achei fluida. Eu gosto muito filme tbm, achei uma ótima adaptação!
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Amanda.Mendes 04/11/2022

The help
Sem palavras... Gostei muito do filme quando assisti e gostei ainda mais do livro. Salvo alguns detalhes, o livro é mt bom.

PS: fiquei feliz que Aibee pôde recomeçar, mas fiquei triste pelas crianças. Fiquei feliz por Skeeter, mas achei uma pena o rumo do lado romântico da vida dela, n pelo cara, mas pelo o q sempre a fizeram sentir: que não ficaria com alguém.
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Gege 31/10/2022

Eu tinha esquecido de fazer a resenha,mas estou aqui.
Um romance em uma época em que o racismo era visto em qualquer lugar.Essa foi a minha impressão e oq me deixou interessada por ele,essa leitura faz vc ver como o mundo era e que mesmo com o racismo de hoje,ele melhorou,mas ainda existe e podemos ver e pequenas coisas e esse livro faz vc perceber isso.Não é só um romance qualquer,eu gostei do desenvolvimento da história (até dos momentos de raiva que eu tive por causa daquele preconceito),eu recomendo muito e indico para todos que tiverem a chance de lê-lo.
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Drica.Barros 25/10/2022

Maravilhoso
Leio muito e esse é o livro mais maravilhoso que li em 2022.
Ri, fiquei chocada, apreensiva, mas principalmente me emocionei demais.
O livro te leva a reflexão da primeira a última página.
O impressionante é que apesar de termos evoluído bastante desde 1960, o Mississippi daquela década não é tão diferente do Brasil de hoje.
Deveria ser um livro obrigatório.
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Louise 10/10/2022

Eu amo ? esse livro ele é tão envolvente e emocionante. Personagens que vc quer guardar no coração ?? e outras que vc sente uma aversão pelas atitudes que tomam. concerteza irei rele lo..
Favorito do ano.
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Pietra.Renner 23/09/2022

Recomendo
O livro A Resposta me encantou muito em relação à escrita, principalmente, mas também sobre a história. Já faz uns anos que eu assisti o filme Histórias Cruzadas e quis muito ler o livro, não sei bem porquê, já que eu não costumo ler os livros depois de ver os filmes (só ao contrário).
Estava/estou em um momento turbulento da minha vida onde mal tenho tempo livre e só penso na faculdade porém esse livro conseguiu fazer com que eu tirasse dias inteiros de leitura, pelo simples fato de que eu não conseguia desgrudar!
Entendo a problemática da "heroína" ser a mulher branca mas acho que foi uma espécie de passo para o empoderamento das pessoas pretas (mulheres principalmente). Se fosse um livro lançado nos dias de hoje, provavelmente eu não teria essa mesma visão que tenho por saber que é um livro de alguns anos atrás (que nem é tanto tempo, mas a gente sabe como [graças a Deus] as coisas mudam rápido em questão de lutas de minorias).
O único fator que me fez tirar 1 estrela foi o fato de que a gente soube pouquíssimo das histórias do livro "Ajuda" que as protagonistas escreveram. Mesmo sendo ficção queria saber das histórias das empregadas, fiquei na curiosidade.
Enfim, acho que disse tudo que queria, se você está na dúvida se deveria ou não ler, eu recomendo totalmente!
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Anapsilva 23/09/2022

Uma história atemporal!
Durante a leitura, senti um misto de sentimentos diferentes e o que mais me surpreendeu foi como a autora conseguiu reproduzir tão bem o clima de tensão racial da época
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Pamela 21/09/2022

Eu nunca vou esquecer esse livro
Todo livro que é bom, sempre tem algo que precisa ser desesperadamente dito. Eu passei tanta raiva lendo, que ainda fico confusa quando me pego pensando carinhosamente nele.
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Beeð 18/09/2022

Histórias cruzadas
Eu conheci a história através do filme, o qual já vi várias vezes, nem fazia ideia que existia um livro. Porém, assim que ele chegou em minhas mãos eu não pude resistir
O livro é muito bom, e a história é contada no ponto de vista de 3 pessoas, cada uma em primeira pessoa.
Cada personagem tem sei jeitinho, deus problemas e suas peculiaridades porém as três se entendem muito bem.

Essa história chegou no momento certo pra mim, estou passando por uma fase na qual vim perdendo a esperança nas pessoas, hoje em dia eu desacredito que existam pessoas boa no mundo e acabo ficando na defensiva sempre que possível.
PORÉM, esse livro me fez recuperar um pouco da fé que eu tinha nas pessoas, mostrando que mesmo quando pessoas boas passam por alguma situação ruim ela sempre vai encontrar pessoas que a guiarão para o melhor caminho

Esse livro tem alguns gatilhos com questões de violência doméstica, racismo, mães narcisistas e a dor da rejeição.

A história vai crescendo de um jeito leve e fluido de uma forma que não tem como parar
Com certeza vou ler de novo ??
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Vitória 29/08/2022

Esse livro teve um hype gigantesco lá por 2011, 2012, quando eu tinha acabado de descobrir o booktube. Na mesma época, foi lançado o filme baseado nessa obra, e eu lembro de pensar que esse era o tipo de história que tinha tudo que eu gostava, mas por algum motivo fui adiando a leitura, até acabar por esquecê-la. Não lembro o que fez esse livro voltar pro meu radar, mas do fim do ano passado pra cá a vontade de lê-lo voltou com força, e eu só fico grata por isso, porque essa história é incrível.
Nem sei por onde começar a falar desse livro, mas tenho que dizer que é uma narrativa muito impactante. A gente começa o livro acompanhando a história da Aibileen, que por si só já é fortíssima mas, quando eu pensava que íamos ficar só nisso, a autora chegou com outras perspectivas que só fizeram tudo se tornar ainda maior ao meu ver. Pela Aibileen temos a empregada negra que cuida de crianças brancas, que entende que essas crianças ainda não têm o pensamento racista dos pais dentro delas, mas que a chance disso acontecer mais cedo ou mais tarde é gigantesca. Ainda assim, ela ama esses bebês e faz de tudo pra que eles se tornem pessoas boas no futuro, apesar do ambiente em que são criados. A relação dela com a Mae Mobley é linda, ao mesmo tempo em que é dolorosa e real pro contexto da época.
A Minny talvez seja a minha personagem favorita do livro. Ela é uma mulher fortíssima, mas que é tolhida tanto no trabalho quanto em casa, por causa das relações abusivas às quais ela é submetida. Os capítulos dela com a Celia foram aqueles pelos quais eu mais esperei. Achei importante a autora ter colocado outro contraponto à Hilly e às outras mulheres da época, até mesmo porque a Skeeter é um tipo diferente de protagonista. A Celia não é daquele jeito por ter tido acesso à informação, mas sim por ter crescido em uma realidade diferente, e só por isso ela também é renegada pelas mulheres da cidade. Amei a amizade que as duas constroem aqui, e o papel importante que a Celia tem no processo de libertação da Minny do marido abusivo.
A Skeeter foi de longe aquela com quem mais eu me identifiquei. Eu tenho hoje a mesma idade que ela tem no livro e, mesmo que 60 anos nos separem na história, eu sinto muitas coisas que ela diz sentir aqui, como o sentimento de não saber direito quem você é, de tentar encontrar seu lugar no mundo e não conseguir, e de achar que não vai ser aceita do jeito que é por ninguém. Eu sabia desde o início que o Stuart era um boy lixo, mas foi impossível não torcer pelos dois, porque eu me apaixonei junto com ela. Sofri com o término, principalmente pelo jeito que aconteceu, mas entendo que isso era necessário. A autora escreve uma história extremamente real, e ela não deixa de ser assim sequer no final. Eu cheguei a pensar que teríamos um final com todas felizes e bem, mas se fosse assim a gente não estaria falando dos EUA da década de 60.
O filme é muito fiel e maravilhoso, mas eu ainda prefiro o livro. Muita coisa que acontece com personagens secundários é cortada, até porque o livro é muito longo, mas isso acabou tirando um pouco do sentimento de terror que foi tomando conta de mim conforme eu ia avançando na leitura. Mesmo quando as protagonistas estão bem, sempre tem algo de horrível acontecendo com aqueles que estão à volta delas, e isso faz com que o leitor tenha medo do que pode vir na página seguinte. Ainda fico chocada de pensar que esse foi o romance de estreia da autora, e queria ter outras coisas dela pra ler. Agora só me resta aguardar.
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