A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Douglas 17/02/2014

Este livro foi o melhor romance que li nos últimos tempos. A história é tocante e fiquei apaixonado pela escrita deliciosa da escritora.

Os personagens parecem pessoas que moram na sua rua ou que você conhece e sente carinho ou um sentimento caloroso ou não.
Estou apaixonado pelo livro e pela história e com certeza vou querer reler quando fazer trinta ou quarenta anos. O livro está marcado eternamente na história da minha vida.
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SG1 11/02/2014

Sem palavras
Este livro é, com certeza, um dos meus favoritos. O modo com a história é contada é tão magnífico que paresse que as personagens estão ao seu lado, conversando com você.

O livro trata a história das empregadas negras de Jackson, Mississipi, e o quanto sofrem na mão de suas patroas brancas. Tais histórias, contudo, jamais teriam chagado aos nossos ouvidos (ou melhor, aos nosso olhos), se não fosse por Skeeter, uma garota branca que se dispõe a escrever, anonimamente, um livro sobre as histórias vividas de várias empregadas domésticas e babás de Jackson.

É incrível como as empregadas sofriam tanto. Mas, o mais interessante, é que seu somente é, praticamente, somente psicológico. Sofrem humilhações constantemente e suas vidas, não só seus empregos, estão nas mãos de suas patroas. Se olhas de modo diferente, elas dariam um jeito de se vingar da "criadagem".

O título do filme que foi originado com base neste livro, porém, não está totalmente equivocado. As histórias são realmente cruzadas, onde uma ação influencia na vida de outros.

Por mais que parecam muitas personagens, na verdade a história é contada na primeira pessoa, mas não somente de uma. Vou explicar melhor: existem três personagens principais, Skeeter, a garota branca amiga das empregadas que escreve o livro proibido; Aibileen, empregada doméstica de coração puro que vê o sofrimento diário da filha de sua patroa, da qual é babá; e Minny, melhor amiga de Aibileen, e também é empregada doméstica, porém seu temperamente é extremamente agressivo, tendo que suportar as suas consequências e os tapas que leva do marido.

Essas três personagens vão contando, de forma intercalada, e sempre na primeira pessoa, suas histórias. Porém, como as personagens são muito íntimas e se veem muito, essas hitórias se cruzam, formando um enredo maravilhoso.

Não sei como descrever todas as sensações que tive no decorrer da leitura desta magnífica obra, pois chorei, ri, gargalhei, senti raiva, muita raiva, satisfação, pena, sofri e me deleitei com cada instante da história. Recomendo a todos!
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Yuri Hollanda 09/02/2014

A Resposta
Confesso que antes do filme "Histórias Cruzadas" (adaptação desse mesmo livro que mudou de nome), nunca tinha ouvido falar do maravilhoso "A Resposta", escrito por Kathryn Stockett. Como segue a tradição, é ainda melhor do que o filme indicado a vários Oscars.
Envolvendo-se em tramas que discutem, sutilmente, escondidas por meio de situações engraçadíssimas, questões sociais como racismo, pobreza, desigualdade, e entre outros, o livro se desenvolve envolventemente, te pegando muito rápido e fazendo você amar as três personagens femininas que conduzem a história, tão diferentes entre si, mas exemplares.

Pra começar, o livro é narrado de três pontos de vistas diferentes: O de Aibileen, a, digamos, "protagonista". Aibileen, é negra, empregada (daí o nome muito melhor, em inglês, The Help) de Hilly, uma nojenta e mesquinha dona de casa da época, branca, e assim, rica, que não fazia nada mais do que falar da vida alheia, praticar o racismo contra as empregadas, (que, btw, eram TODAS negras), embora se dissesse "sem preconceitos".

O segundo ponto de vista era o de Minny, a mais engraçada de todas, também empregada, negra, e amiga de Aibileen,. As narrações de Minny na minha opinião, eram as mais divertidas. Ela é a personagem alívio-cômico (embora isso não tire o seu total mérito e importância para a história), que se mete em situações engraçadíssimas e fala de um jeito engraçadíssimo.

E por fim, tínhamos o ponto de vista de Skeeter, filha das patroas, branca, porém segue um caminho totalmente diferente ao qual deveria seguir.
Ela é aquele personagem em que tem uma família totalmente desestruturada mas que se esconde atrás de uma faxada perfeita. Aquela que apoia as empregadas, que vê o sofrimento delas, que não se deixa ser levada pela constante maldade a qual é apresentada desde infância.
A partir daí, Skeeter toma a decisão de recrutar as empregadas para escreverem um livro de histórias das empregadas com suas patroas.

Olivro deixa bem claro que o que Skeeter está fazendo é totalmente fora do comum e extremamente perigoso. Não pense que foi fácil para ela recrutar as empregadas para narrar certas histórias.
Os negros na época eram totalmente retraídos e privados de opinião própria. É quase como o período nazista. E então em tudo isso, temos as questões sociais que são discutidas no livro.
Até que ponto uma pessoa pode chegar ao ser racista? Negros não usarem o banheiro de brancos é longe o bastante? Essas são as barbaridades que somos apresentados em "A Resposta", que embora bastante cômico (BASTANTE), é extremamente trágico e triste.
Revoltadas com essa situação, então, as empregadas resolvem ajudar Skeeter a escrever esse livro, e então, Jackson, Mississipi (a cidade em que a história se passa) entra em caos.

Patroas desesperadas lendo suas próprias histórias sem poder dizer as outras que era dela que estavam falando, até porque, quem iria querer dizer para as amigas que uma negra usou o banheiro que usa? Quem iria dizer para uma amiga branca, que aquela mulher do livro, que comeu o cocô de uma empregada, era ela? Então cochichos surgem, pra lá e pra cá, e cada uma vai vendo que o cenário não é tão brilhante quanto pensam. É um mais trágico que o outro, e ninguém, ninguém, nem mesmo os soberanos brancos estão livres disso.
A Resposta é um livro incrível. Mexe com você de um jeito inacreditável, e te marca eternamente. Você começa a ver que certas coisas, por menores que sejam, fazem a diferença (isso é bem clichê, eu sei).

A grande mensagem passada é que não há um motivo para cor ser diferenciada. Nem questões financeiras. No fim, todo mundo é podre, e todo mundo convive com seu podre.
É uma questão de percepção, e de como você vai levar a vida com isso.
Julgando os outros, julgando a si próprio, ou aceitando.

Leia mais resenhas no site:

site: www.EstanteNerd.com
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Só Sobre Livros 04/02/2014

O retrato de uma sociedade vil e cruel
Confira resenha no blog

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2014/02/o-retrato-de-uma-sociedade-vil-e-cruel.html
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Daniela 01/02/2014

Adorei o livro, apenas me decepcionei com o final...
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Polly 29/12/2013

"Não importa a cor do cabelo, o estilo das roupas, muito menos a cor da pele. Nada disso define caráter."
Li o livro há um tempo, e simplesmente adorei.
A Resposta se passa em plena década de 60, ou seja, um período onde havia um racismo extremo na América do Norte provocava no Sul dos Estados Unidos um ‘apartheid’ radical. No Mississipi, isso começou a ser questionado.
Na verdade, a história fala sobre Eugenia Skeeter Phelan, uma garota branca, que sonhara sempre com sua carreira literária. Sua mãe só queria vê-la casada.
A jovem, então, pensa em escrever sobre a situação social, da qual ela não gosta. Então, ela recebe ajuda de duas mulheres negras para o livro, fortes e focadas. Uma é Aibileen, serviçal que já tinha cuidado de 17 crianças brancas, e cuida com devoção da menina Mae Mobley, filha de sua nova patroa, mas nunca aceitou a morte de seu filho - Minny a ajudou muito nos seus momentos de crise. A outra é Minny, uma mulher forte e batalhadora - uma pena ela não ser assim sempre, apanha do marido -, uma especialista na preparação de pratos gastronômicos, mas tem bastante dificuldade para manter seus empregos pois não consegue ficar de boca fechada e sempre acaba ofendendo os patrões.
A autora retrata sua infância na cidade de Jackson, e ela também foi criado por uma mulher negra. A trama é apresentada pelas três mulheres, mostrando o vigor das mulheres afro-descendentes, Skeeter é uma garota que não se encaixa em seu próprio ambiente social e nos parâmetros norte-americanos de beleza, é esbelta, magra e não quer o mesmo destino de suas "amigas".
Ela também não gosta de como as pessoas tratam as empregadas negras, em geral. As mulheres são diferentes, mas, se unem para fazer deste livro um sucesso e, não só isso, mostrar os pontos de vistas de outras serviçais. Mas hão de vir muito problemas, todas elas deveriam lidar com o preconceito.
A autora dispõe de problemas sérios e deixa o livro super interessante, emocionante, perfeito. O livro também, não há dúvidas que ele é bom, ficou 80 semanas na lista dos mais vendidos da Publishers Weekly.
Na verdade, não apenas o livro, vocês já devem ter visto o filme, quando o li, nem sabia que tinha filme, depois que fui vê-lo.
Kathryn Stockett nasceu na cidade de Jackson, no Mississipi. Depois de se graduar em Língua Inglesa e Redação Criativa pela Universidade do Alabama, ela se transferiu para Nova York; nesta metrópole ela atuou no campo do marketing de revistas, ao longo de nove anos. Hoje a autora reside em Atlanta ao lado do cônjuge e de sua filha.
Esse livro merece ser lido e relido, sinceramente, você vai se emocionar. Ou, não sei se sou eu quem choro em todos os livros que leio.
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Drika 23/12/2013

Eu estive lá...
Uma leitura envolvente e sensacional que me transportou à Jackson, Mississippi, na década de 60.

Pude compartilhar as emoções, dores, alegrias, lágrimas e esperança das personagens e suas lutas pelos direitos civis.

Chorei e orei com Aibileen; com Minny, senti dores no corpo; e com Skeeter renovei a esperança a cada capítulo!

Simplesmente... AMEI! ♥
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Aline 07/11/2013

Maravilhoso!
Leitura envolvente, fácil.
A história emplaca logo de início.
Me conquistou logo no 1º capítulo!
Entrou na lista dos favoritos!
SUPER recomendo!
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-.-.-.-.-.- 30/10/2013

Esse livro deu origem ao filme "Histórias Cruzadas".
A história se passa no Estado do Mississipi, em 1962, época do início do movimento dos Direitos Civis nos EUA.
Eugênia é uma jovem aspirante a escritora, mulher esclarecida e livre das convenções sociais vigentes, cuja mãe não se conforma com seu espírito independente e insiste em vê-la casada e administrando um lar.
Decidida a escrever um livro, Eugênia resolve fazer um trabalho de pesquisa sobre o relacionamento entre as patroas e suas empregadas domésticas. Para isso, consegue a colaboração de Skeeter e Aibileen, duas mulheres que se propõem a contar suas histórias de vida, sempre permeadas de racismo e preconceito social.
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Vivian (Vih) 29/10/2013

Resenha: A Resposta - Kathryn Stockett
Jackson, Mississipi, anos 60. Esse é o cenário de “A Resposta”, um livro fascinante, que me encantou do início ao fim. Mais que um livro que conta a relação entre brancos e negros durante a segregação racial, citando nomes como Martin Luther King, James Meredith e Rosa Parks, o livro nos faz mergulhar numa sociedade que surpreende, tamanha hipocrisia, preconceito e ignorância. Hoje não é muito diferente, você me diria. E é verdade. Mas não tem como não refletir profundamente sobre como as coisas funcionaram por muito tempo, quantas barreiras precisaram ser quebradas e como o mundo se desenvolveu há tantos anos atrás. É uma ficção dentro da História. E mereceu com certeza ficar 80 semanas na lista do the New York Times.


“É 1963. Era Espacial, como estão chamando. Um homem deu a volta na Terra em um foguete. Inventaram uma pílula para que mulheres casadas não precisem ficar grávidas. Uma lata de cerveja se abre com um só dedo, e não com um abridor de latas. E, mesmo assim, a casa dos meus pais é tão quente quanto em 1899, o ano em que meu bisavô a construiu.”

Skeeter, a mulher branca, recém formada na faculdade e diferente das amigas, Aibileen , a empregada negra de sua amiga e Minny, a melhor amiga desta, tem suas “histórias cruzadas” (nome dado ao filme originado do livro, inclusive ganhador de Oscar) num ato perigoso e corajoso: escrever um livro contando a relação entre empregadas negras e patroas brancas, numa época em que simplesmente usar o mesmo sanitário que um branco era motivo pra violência extrema e ninguém, jamais, falava disso.

“-Alô, você ainda tá aí, M?-pergunta ela.
-Eu só... eu quero que as coisas sejam mais fáceis pras crianças – digo - Mas é uma pena que seja uma mulher branca fazendo isso.”

Os capítulos, contados em primeira pessoa por estas três mulheres intercaladamente, diferentes na forma de “falar”, respeitando suas identidades, nos dão um panorama amplo e novo dessa aventura, ao se reunirem clandestinamente para compartilharem suas histórias, e conta paralelamente os problemas pessoais de cada uma delas, e os problemas sociais que vivenciam juntas, mas de formas diferentes, ao longo de alguns anos. É verdadeiramente emocionante. As relações de amor das empregadas para com os bebês que cuidam e como esses, muito mais tarde, podem se tornar patrões ingratos, é de partir o coração. A relação criada entre elas. As relações entre brancos e brancos. Entre negros e negros. As relações que divisão nenhuma foi capaz de deter, como entre elas e Deus. É um daqueles livros humanos, palpáveis, que nos faz sentir parte da história, chorar de indignação, rir das personagens, lamentar o fim. Faz, acima de tudo, nos envergonharmos daquela época.

“Você... faz aniversário?
-Sim. – Sorrio. – É uma pena, mas faço, sim. Meu aniversário é na semana que vem. – Não acredito que vou fazer cinquenta e quatro anos. Para onde foi o tempo?
-Você tem nenê? – pergunta ela.
Eu rio:
-Tenho dezessete nenês.”

O livro é grosso, mas a leitura é leve, divertida, sem deixar de tratar o assunto seriamente, como é devido. E o melhor é que no final a autora conta sua própria história, que é muito semelhante com tudo o que acabamos de ler. Descobrimos que ela fala com propriedade. Fiquei ainda mais cativada. Recomendo muito a leitura, pois ele fala ao coração e deixa um gostinho gigante de quero mais.

site: http://mixmistura.blogspot.com.br/2013/04/resenha-resposta-kathryn-stockett.html
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Newton Nitro 10/08/2013

Uma visão corajosa da desigualdade racial!
O romance The Help (que saiu no Brasil com o péssimo título de A Resposta) da autora americana Kathryn Stockett é uma história sobre empregadas domésticas negras trabalhando nas casas das famílias brancas ricas da cidade de Jackson, no Mississipi durante a décad de 60. O romance, que foi um imenso sucesso de crítica e público em 2009, foi adaptado para o cinema em 2011, com Emma Stone fazendo o papel de uma das três protagonistas da história.

Eu li esse livro seguindo o conselho do Larry Brooks em seu livro Story Physics, um guia para escritores sobre estrutura de histórias, e o livro é realmente uma aula de narrativa. Para quem lê em inglês, o livro é muito interessante pois mostra com realismo a diferença entre a linguagem dos negros e dos brancos do Missisipi, aumentando a sensação de experimentar uma época diferente. Não sei como ficou a tradução brasileira do romance.

O lida com vários temas sensíveis e controversos, como a desigualdade racial na cultura americana, o problema da exploração dos serviçais domésticos, a questão da mulher dentro da nossa sociedade patriarcal entre outros. A narrativa é feita pelo ponto de vista de três personagens, as domésticas Aibileen Clark e Minny Jackson e a jovem aspirante a escritora Skeeter Phelan.


É um livro corajoso (a autora é branca e do sul dos EUA, e foi criada por uma doméstica negra) e emocionante, daqueles que deixa você apaixonado pelos personagens.

Uma das partes mais fascinantes do livro é ver o ponto de vista das empregadas negras da década de sessenta, em uma das regiões mais racistas (até hoje) dos EUA. E o mais impressionante são os paralelos que se formam com a própria história e cultura de trabalho doméstico no Brasil. O livro, mesmo com um plot contagiante e muito dinâmico, reflete sobre esse capítulo triste da história americana.

Eu gostaria muito de ler algo semelhante sobre o Brasil, mas são pouquíssimas obras que tratam desse tema por aqui. Eu me recordo apenas do ótimo "Domésticas" de 2001, e do "Doméstica", um documentário recente onde o diretor Gabriel Mascaro deu câmeras para filhos de domésticas de Pernambuco filmarem seu cotidiano.

Recomendo The Help (A Resposta) para todos, é o tipo de livro que vai mexer com qualquer pessoa e ao mesmo tempo fazer pensar sobre questões incômodas para a sociedade brasileira.
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Giovanna 28/07/2013

É difícil exprimir em poucas palavras um livro tão cativante. Mesmo que eu tivesse um dia inteiro para falar dele, ainda assim, não seria suficiente. Eu já sabia toda a história antes de lê-lo, pois assisti ao filme, sem saber que era baseado em um romance. Apesar disso, a expectativa diante da história continuou imensa quando li "A Resposta".
Acho muito comprometedor dizer sinteticamente sobre o que o livro conta, pois, ao usar palavras como "segregação racial" ou "direitos civis", muita gente perde o interesse por achar que é algo político demais. A questão é que há um pouco de política, sim, pois envolve um período delicado em que os Estados Unidos impuseram um preconceito enorme sobre pessoas "de cor", mas isso não significa que a história é puramente política. Pelo contrário, ela conta de uma maneira muito íntima a relação entre patroas brancas e suas empregadas negras que fazem um livro contando as experiências de como é ser uma mulher negra em uma sociedade tão racista.
É muito chocante ver o que o racismo e a humilhação podem fazer na vida de alguém. Apesar de a história ser fictícia, com "A Resposta", me senti realmente envolvida nas vidas de Aibileen, Minny, Yule May, Louvenia e tantas outras mulheres negras. Deu até vontade de ajudá-las, o que me faz pensar que não poderia haver um título mais adequado para o livro que "The Help" (título da obra original). Passei a admirar Skeeter de uma forma inimaginável e desejar só um pouquinho da coragem que ela teve.
A história é tão envolvente, que já estava tratando as personagens como pessoas reais e chorei compulsivamente por 10 minutos quando acabei a leitura e me dei conta de que ninguém ali existia! Então, percebi o quanto esse livro me conquistou. Eu estava com os olhos embraçados de lágrimas por ter terminado de lê-lo e fiquei ainda mais comovida ao ver que a autora acrescentou um pequeno relato sobre a relação dela com sua empregada. Quando vi que ela tinha vivenciado alguns dos fatos presentes na narração, eu senti uma emoção indescritível!
"A Resposta" é um daqueles livros que dá até vontade de abraçá-lo de tão intenso que é. É uma obra original e surpreendente que foi capaz de me prender do início ao fim. Se eu pudesse, intimaria todo o mundo a lê-lo, mas, como não posso, recomendo-o para quem estiver procurando uma leitura comovente e transformadora.
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Juliana Vicente 21/07/2013

Racismo! Palavra que todos conhecem, mas acho difícil acreditar que todos saibam o peso que essa palavra carrega. O Brasil é um pais de diversidade, uma mistura gigantesca de raças e ainda assim acredito que o racismo esteja presente no dia-a-dia de muitas pessoas.

Não vou me estender muito sobre isso, não é minha intenção polemizar nada, mas é impossível resenhar esse livro sem falar um pouco sobre isso, mas não achem que A resposta é um livro que descreve apenas as coisas ruins, longe disso, é um livro que descreve vidas e ideias. Fala de pessoas comuns que são julgadas por sua cor, de suas vidas limitadas por pessoas que se acham superiores, mas estão longe de ser. Fala da coragem, de seguir em frente mesmo quando tudo e todos estão contra você.

São muitos personagens importantes que são apresentados durante a leitura. Os capítulos se alternam entre um e outro, assim suas visões são descritas e passadas ao leitor diretamente.

A resposta é um livro lindo, emocionante e revelador. Recomendo não só a leitura, com que também vejam o filme, tenho certeza que irão se emocionar.


site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2013/07/a-resposta-kathryn-stockett.html
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LucasBaggio 17/07/2013

http://apaginazero.wordpress.com/
Eu vi muita gente falando bem desse livro e eu simplesmente não me interessava por ele. Provavelmente porque eu lia resenhas contendo as palavras “direitos civis” e simplesmente achava a história política demais para o meu gosto. Obviamente eu estava enganado.

A Resposta, de Kathryn Stockett, resumidamente, conta a história de empregadas negras do Mississipi na década de 60. Mostra como elas sofriam preconceito da parte dos brancos, como era seu modo de vida e, principalmente, como era, para uma negra, amar e criar uma criança branca e depois vê-la crescer e se tornar uma patroa “preconceituosa” como os pais. Coloco preconceituosa entre aspas pois naquela época preconceito racial remetia a agressão física, não somente o descaso pela pessoa de cor.

O livro é contado em primeira pessoa. Três primeiras pessoas, na verdade. Os capítulos são alternados entre três narradoras: Aibileen, uma empregada negra, Miny, melhor amiga de Aibileen, também empregada negra, e Skeeter, uma jovem branca aspirante a escritora que resolve escrever um livro mostrando o ponto de vista destas mulheres.
Porém estamos falando da década de 60, época de Martin Luther King, direitos civis aos negros, muitos protestos, mortes e aquela coisa toda. Publicar um livro contando histórias de empregadas negras sofrendo preconceito por suas patroas (com algumas partes boas também, claro) era uma coisa perigosa. Mais do que a branca envolvida na história, as negras corriam grande risco.

Por isso Skeeter resolve escrever o livro anonimamente, mudando os nomes de Aibileen e Miny e da dezena de outras empregadas que toparam o desafio de contar suas histórias no livro. Mas isso não ameniza as dificuldades para tal ato.

A leitura é muito gostosa (eu não acredito que eu usei esse tipo de adjetivo). O vocabulário e super-acessível, até porque boa parte da história é narrada pelas empregadas, que são sem estudo. O enredo é muito interessante e instigante, cheio de pequenos mistérios que nos estimulam a continuar a leitura (e olha que eu vi o filme antes de ler o livro!).

Sobre os trechos com fatos históricos, eles são tão bem contados, de uma forma tão simples, que quase passam despercebidos. Kathryn conseguiu montar um plano de fundo muito bem estruturado e, ao mesmo tempo, interessante, sem ser massante, para sua história. Sim, isso é um livro de ficção, mas a época retratada, as leis envolvendo pessoas de cor e tudo mais são reais, o que me deixava um pouco revoltado e compadecido pelas personagens, pelas quais eu realmente me apeguei. Alegre

Sobre o título brasileiro do livro: eu tinha ficado meio irritado quando Bertrand Brasil simplesmente traduziu o nome The Help (A Ajuda) para A Resposta. Quer dizer, o que tem a ver? Ajuda com Resposta?? Porém, ao terminar de ler o pequeno capítulo que vem depois dos agradecimentos, com o título de “Muito pouco, muito tarde” escrito por Kathryn contando um pouco de sua própria história, o título fez total sentido, e eu, inclusive, achei muito melhor que o título original.

Não preciso dizer que eu recomendo o livro, né? Não me emocionou taaanto quanto o filme, até porque no filme podemos ver emoções que as empregadas reprimem no livro (ria, mas eu chorei com o final do filme), mas a história é sim comovente, interessante e cativante.

site: http://apaginazero.wordpress.com/
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Rafa 02/07/2013

Simplesmente maravilhoso!! A-mei!! =p
Li o livro mto rápido pois a história é muito bem escrita, e dá vontade de não parar em momento algum. Assim como o filme o livro é excelente. Com o liro, podemos compreender bem a fundo o que as mulheres negras passaram e como o preconceito está ainda tão enraizado em nossa cultura.
Indico a todos.
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