Resenhas - Fahrenheit 451

Esdrúxulo Makurosu 19/03/2024

A ignorância é uma benção
Um ótimo livro.

Posso dizer que a frase "A ignorância é uma benção" reflete bem o que parte do livro quer dizer.
Não darei spoiler, mas posso dizer que é uma boa estória. O livre diz o que poderia acontecer se um "se" fosse verdadeiro, ou um "se isso continuar" realmente continuasse.

Como disse é um ótimo livre, e escrita também é boa. Mas, para um leitor mais ansioso, ou desatento, pode ter algumas dificuldades. Isso por que é comum o personagem entrar em algum fluxo de consciência ou o autor fazer uma analogia a algo. Com isso se você perder uma palavra que te daria o contexto da cena, você pode ir de uma casa à um penhasco, uma floresta ou à lua e não entender nada, tendo que ler tudo novamente.

Enfim. Recomendo.

Williane 18/03/2024

Fahrenheit 451
Caramba que livro maluco kkkkkk ele é muito doido e te faz pensar muito principalmente no final porque você não sabe o que vai acontecer então e muito maluco .

Clara Dalben 18/03/2024

Conhecimento é poder
Livro maravilhoso! Uma distopia que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez na vida!
História que me fez refletir a respeito da importância do conhecimento em nossas vidas e a respeito do sistema o qual estamos inseridos, mesmo muitas vezes sem perceber.
Além disso, nos alerta a um futuro trágico, se não mudarmos as atitudes que tomamos no agora.

Lucas Mart1m 18/03/2024

Um Prometeu que rouba do fogo a centelha de humanidade
Uma grande história sobre uma futura sociedade distópica em que é evidente, de forma cristalina e assombrosa, as similaridades com o mundo atual. Assim como outros ilustres livros, este é formado por paralelos e correlações com outras obras notáveis como "Admirável Mundo Novo" (desgosto, aliás), "1984", "Guerra dos Espetáculos" e outros tantos sobre consumismo, individualismo e alienação. Portanto, o autor usa da metalinguagem para além da denúncia de sua época, uma previsão .

Em uma era onde a própria opinião pública se juntou para abolir (cancelar) tudo o que se desvia do contentamento pessoal, os resultados são os seguintes:todos estão perdidos no prazer pelo prazer, a juventude morre e mata sem motivo, deslegitimam conceitos para se conformarem com o todo, abusam de drogas até para dormir e vivem desinformados e vazios em busca do próximo espetáculo.

Guy Montag (associado frequentemente a Roy Mustang de Fullmetal) é um bombeiro incendiário que passa por muitas mudanças ao longo da trama, começando como um alienado (com semente de inconformidade), tornando-se contestador, furioso, desesperado e, por fim, esperançoso. De certa maneira, o leitor também sente sua transformação, que só é possível através de relações verdadeiras e de um final esperançoso, embora não tão explicativo quanto alguns gostariam, mas sim apontando para um futuro mais brilhante.

Além disso, os outros personagens não são secundários, suas ações demonstram suas escolhas e seu brio, principalmente beatty (nome bobo para um vilão) um intelectual porém desiludido. Com isso, a história toma rumos inesperados e estimulantes.

No entanto, as vezes pode ser difícil de entender pela linguagem usada, também deve interpretar os objetos da história amplamente, desde os comportamentos extravagantes de Clarisse até o próprio cerne, que seria a proibição dos livros. Pois o problema não seriam as palavras em si, mas a potência do livro, que é fazer pensar. Isto é, uma revolução para uma sociedade mórbida de prazeres e excessos.

Merece uma releitura e mais reflexões

"Onde se queimam livros cedo ou tarde se queimam homens"

"Havemos hoje de acender uma vela tão grande na Inglaterra, com a graça de Deus, que tenho fé que jamais se apagará"

Jazz 17/03/2024

Sensacional ?
Com certeza um dos melhores do gênero.
Fiquei impressionada com o quanto a leitura foi fluida de tão fácil e de tão interessante que estava a história.
Adorei o quanto a história se encaixa do começo ao fim, não tem ponta solta. O autor não fala demais, ele fala o necessário. Você só conhece personagens que vão ser importantes.
Que mensagem importante, que livro!

Helen Sippel 17/03/2024

O começo é incrível. Narrativa extremamente poética e lírica, psicodélica até, me lembrou muito 1984. Mas da metade pro final acho que foi por água abaixo. A narrativa mudou bastante e perdeu o encanto e o interesse pra mim. Não tenho muito o que dizer, não recomendo

Giovana456 17/03/2024

O livro é bom. A história é legal e traz uma ótima crítica social, só achei a escrita um pouquinho estranha

Douglas.Pinheiro 16/03/2024

Muito atual
Apesar de ter sido escrito na década de 50 o livro está mais atual do que nunca.

A cultura do cancelamento que vemos hoje nunca foi tão exacerbada e o livro mostra um cenário extremo dessa cultura realmente crível e assustador. Recomendo!!

Malu 16/03/2024

Tive a impressão que tudo foi resolvido no final as pressas mas foi uma leitura interessante no fim das contas

vinirc 15/03/2024

Um Mundo Sem Livros.
Não esperava gostar tanto. Livro muito bem pensado, nem parece que foi escrito há mais de meio século! Será que o autor era capaz de ver o futuro? rsrsrs.

Por se tratar de uma distopia, eu achava que iria encontrar um governo totalitário mais presente na narrativa (ele existe, mas faz parte do plano de fundo). A opressão que vemos no livro é contra o saber, contra o conhecimento e o desenvolvimento de nossa capacidade crítica, mas o que mais surpreende é que, em grande parte, essa opressão partiu da própria população!

Por que perder tempo lendo livros? O que eles tem a oferecer para ?investirmos? tanto tempo? Por que ler uma obra que talvez critique aquilo que você acredite e defenda, que critique o que você é? Pronto, os livros passam a ser proibidos e a nova função dos bombeiros é queima-los. Assim, você tem uma sociedade refém de prazeres momentâneos e relacionamentos rasos, alheios ao que está ao seu redor, até mesmo da guerra que acontece.

Gostei muito de acompanhar a evolução do protagonista, o que desperta sua curiosidade por livros e tudo que está envolvido no sistema em que vive e como ele lida com isso.

Agora posso dizer que li as três maiores distopias rsrsrs.

Thamiris57 15/03/2024

Fahrenheit s2
Como seria nossas vidas sem livros? Quem não lê e só consome cultura de massa, pode ficar perdido e fútil como a Mildred?

E o contato com a natureza que era tão caro para Clarice, pode mesmo nos gerar autoconhecimento?

Será que nosso tempo livre tem que ser sempre preenchido com atividades? Será que eu ando sempre apressada, correndo am alta velocidade, como os personagens da cidade no livro?

Aline no mundo das maravilhas 15/03/2024

Minha primeira distopia
O livro retrata a vida de Montag, um bombeiro cujo trabalho, determinado pelo governo, é garantir que ninguém tenha livros; caso contrário, eles serão queimados (nesse caso, os bombeiros não apagam o togo, eles o causam).
Um dia, ele encontra Clarisse, uma vizinha muito diferente dos demais, cheia de vida, que acaba por gerar um incômodo interno nele, pois ela não é como os outros vizinhos, que estão sempre alienados.
Cada vez mais, Montag vai ficando curioso sobre os livros, até que decide roubar um. Sem entender muito o que lê, ele busca ajuda com Faber, um professor que também possui livros para esconder...

Maaaah 15/03/2024

Necessário
A história conta sobre os questionamentos do bombeiro Montag se o que ele faz é realmente correto e termina de uma forma bastante drástica (que não vou detalhar mais para que cada um experiencie por si só).
E em sua jornada de autoconhecimento vamos conhecendo aspectos da realidade dele que se assemelham e MUITO com a nossa realidade. Por isso que eu penso que esse é um livro de leitura necessária. Ele nos faz questionar sobre as nossas rotinas e formas de conviver uns com os outros.
Uma frase marcante pra mim foi: ?Existe gente demais, pensou. Somos bilhões e isso é excessivo. Ninguém conhece ninguém." Porque é exatamente o que vemos hoje, tem muita gente nas ruas todo o dia com quem conversamos brevemente, passamos sem dar atenção, tratamos com indiferença? tudo isso porque não conhecemos uns aos outros, nós não tiramos do nosso tempo para sentar e escutar.
Estamos vivendo no automático, presos as nossas rotinas e ?rádio conchas? (os atuais fones Bluetooth). E por isso é muito mais que eu recomendo essa leitura, agregou demais na minha forma de viver!

Beatriz Tiemi 15/03/2024

Achei a crítica do livro boa, e a premissa também, mas não é o tipo de livro que estou acostumada a ler. Achei que a leitura foi arrastada, teve horas que me prendeu, mas ainda assim demorei pra ler. Diferente de outros livros do gênero que eu devorei em poucas horas. Mas, no geral eu gostei, achei que aponta coisas bem importantes.

Eduardo1263 14/03/2024

Imaginem nós pobres leitores e pensadores, em uma sociedade, onde possuir livros ou até mesmo ter pensamentos críticos fosse considerados crimes hediondos.

Fahrenheit trás consigo essas reflexões!

E pensar que nossa realidade pode ser mudada em questões de segundos, como somos frágeis e nos consideramos deuses, onde o recomeçar é necessário para que haja evolução ou apenas melhorias. Assim são as reflexões sobre esse livro.