Claro enigma

Claro enigma Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Claro Enigma


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Gabi 17/05/2021

Espetacular!
Drummond nos engrandece, nos enclausura, nos encanta, nos ensina, nos deixa atarantados, faz refestelarmos-nos em uma cama e, olhando para uma parede branca, começarmos a ponderar: ?O que foi que acabei de ler??. Um livro repleto de lindas poesias, que te fazem refletir sobre o homem, sobre as relações cotidianas, sobre o amor, sobre a vida, sobre a morte, sobre o mundo, sobre a leviandade dos princípios morais, sobre a imensidão da alma, sobre a obscuridade do indivíduo...
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Ricardo 19/11/2022

O melhor livro de poesia da língua portuguesa
Claro Enigma é, sem dúvidas, o ápice da produção de Carlos Drummond de Andrade. Melhor: de toda poesia da língua portuguesa. Creio que nada do que li em poesia posteriormente superou a minha primeira leitura desta grande obra. Mas eu não parei de ler poesia por isso...
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Carol 27/12/2021

Meu Deus que livro ruim KKKKKKKK
Eu consegui ler em 1h, porque eu só passava o olho pelas palavras e nada entrava na minha cabeça! ?
Li só porque era para vestibular e eu tive um trabalho na escola?
Brenzsx 11/01/2022minha estante
Moça a leitura é maravilhosa quando você entende. Chega a explodir a cabeça. Se quiser tentar de novo, antes de ler, aprende o contexto histórico e por serem poemas reconhecidamente difíceis é normal que demore pra entender eu cheguei a passar mais de um dia em um único poema (com pausas claro!) mesmo sendo complicado eu sempre fico apaixonada quando entendo é como se eu estivesse, realmente, resolvendo um enigma.

Meu favorito até agora: Cantiga de enganar.




Anderson.Hoch 20/09/2023

Claro Enigma Drummond
Claro Enigma de Drummond é uma poesia complexa, uma obra que muitas vezes é estudada, e não por acaso.
Excelente livro. Não me pegou em todos os poemas e textos e imagens, e tá tudo bem...
Mas pode te pegar.
Leia Drummond.
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Marcelo1145 15/07/2022

Dores e nostalgia
Confesso que li, mas não muito entendi. Complexo, perplexo nada fiz. Tentei ler e entender mesmo sem compreender. Só vi em suas palavras, medo, memórias, rancor e dor.
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Elisa.Aguiar 07/08/2020

É um livro que me surpreendeu. É um livro que eu leria mais vezes.
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Bea 12/08/2020

Poderia ser facilmente uma publicação desse ano
Incrível como um livro escrito em 1951 consegue representar perfeitamente os ~meus~ sentimentos com a situação atual do mundo.
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Marco 05/01/2022

Drummond, sempre necessário
Concluir a leitura de Claro Enigma no contexto social atual é uma experiência dúbia, pois consegue ser edificante e pesarosa ao mesmo tempo. Edificante pois a cada livro e a cada verso, enxergo mais e mais a importância de Drummond como pensador de uma sociedade que, para o bem e para o mal, mantém sua essência. Pesaroso pois os dias que nos cercam ainda refletem, integralmente, as mazelas que inspiraram Drummond. Como ler "Morte das Casas de Ouro Preto" e não fazer uma conexão direta com a tragédia nas cidades Baianas?

Drummond, mestre do verso, faz arder nossa essência humana.
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manuela 02/11/2022

.
muito incel, pensei q ia dar 5 estrelas MAS acabei gostando mais de a rosa do povo por tratar de assuntos sociais e esse foi mt metafisico pra mim
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Marininha 22/10/2022

Primeiro que li dele
Carlos Drummond arrasa sempre, a escrita dele nesse livro ganhou meu coração, por ser uma pegada mais melancolia, leiam
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Naty 11/11/2016

Complexo, mas vale a pena dar uma chance.
Esse livro é dividido em 6 seções:
- Entre cão e lobo – retrata poemas mais ligados à reflexão sobre o tempo, o sujeito da enunciação e reflexões sobre a poesia.
- Notícias amorosas – retrata poemas que falam sobre o amor
- O menino e os homens – retrata poemas sobre poetas
- O selo de Minas – poemas históricos sobre Minas Gerais
- Lábios cerrados – poemas sobre a família, especialmente sobre parentes mortos
- A máquina do Mundo – poemas epifânicos
Esse foi o primeiro livro de poesia que li e foi uma experiência e tanto. Ler Drummond já é complicado, mas ler um livro que ele escreveu em sua “madureza” como ele cita em “Ingaia ciênca” foi ainda mais difícil.
Assim como ele diz em Oficina Irritada, ele faz. “Eu quero compor um soneto escuro, seco, abafado, difícil de ler. ”
Mesmo assim, pretendo, com muito trabalho, explicitar o que entendi de cada poema, então vamos lá:
O livro já começa com Dissolução em que o poeta põe um título um tanto que sugestivo, mas que pode ser interpretado tanto no sentido de ausência de solução quanto no sentido de que o eu lírico se dissolve na escuridão. Ele apresenta, nesse primeiro poema, sua visão de passividade quanto ao mundo. Diferentemente do que acontece em “A Rosa do povo”, ele chega a conclusão de que é melhor ficar de “braços cruzados”.
Por isso mesmo, ele coloca no começo do livro “os acontecimentos me entediam”. No trecho: “E aquele agressivo espírito que o dia carreia consigo, já não oprime mais. Assim, a paz destroçada. “ fica claro que ele não compreende mais o espírito revolucionário com o correto, mas paz que advém de não mais confrontar o meio social ao seu redor como antes, na tentativa de muda-lo, traz uma paz destroçada.
Quando ele diz: “Esta rosa é definitiva, ainda que pobre.”, percebe-se uma intertextualidade com “ A Rosa do Povo”, pois aquela mesma rosa é citada, no entanto, aqui ela é pobre. O poeta chega a dizer que despreza a imaginação e dizer que se calou. “E se alma, corpo és suave.” o que, no meu ver, significa que corpo sem alma é corpo sem poesia engajada que machuca e clama por mudança. Sem ela, tudo fica suave, é a paz destroçada.
O segundo poema é Remissão e ele carrega o peso do que já ocorreu com o poeta: “ te forçou ao exílio das palavras, senão contentamento de escrever”. Ambos, embora diferentes, tratam da forma como a poesia vai perdendo, com o tempo, seu valor e sua profundidade mediante a vida, pelo menos para mim. O autor parece afirmar que agora escreve apenas por contentamento.
É interessante notar também que essa poesia é um soneto, forma de escrita tão criticada pelos modernistas, mas que Drummond volta a utilizar nesse livro.
A ingaia ciência é outro soneto que mostra a madureza que está amplamente ligada ao enrijecimento da visão de mundo do poeta. Ele vê essa maturidade como “ uma terrível prenda” e afirma que “nada pode contra sai ciência”.
No poema Legado, Drummond questiona o legado que deixou para o mundo, duvidando de sua importância e dizendo que “restará, pois o resto e esfuma, uma pedra que havia no meio do caminho”. Quando ele diz que “Esses monstros atuais, não os cativa Orfeu”, ele pode estar querendo dizer que, na sociedade atual, as pessoas não se deixam cativar mais pela poesia, elas enrijeceram-se e Orfeu, poeta, não as cativa mais.
No poema confissão, o poeta confessa tudo o que deixou de fazer e essa espécie de confissão é feita sem uma busca mito grande pelo perdão. Interessante, nesse poema, é a parte em que ele afirma: “Salvo aquele pássaro, vinha azul e doido, que se esfacelou na asa do avião”. Ele afirma que amou a coisa mais maluca que se poderia trazendo, assim, o amor como um sentimento um tanto que estranho e controverso assim como acontece em seu poema, Amor.
O poema Perguntas em forma de cavalo marinho confunde perguntas direcionadas ao eu poético como indivíduo e à poesia criada por ele. As respostas “as suas perguntas são respondidas por ele mesmo, não com uma afirmação, mas com uma conformidade com os mistérios do mundo: “ Nunca se finda nem se criara. Mistério é o tempo, inigualável”.
No poema Animais do Presépio, os animais são postos como seres que suportam todo o enfado que lhes aplica o homem de maneira quase que santa. Numa parte, a natureza contempla o homem como à uma musa e os homens não retribuem de maneira satisfatória: “tua pobre Verônica em mim, que nem pastor soube ser ou serei”.
O Sonetilho do falso Fernando Pessoa demonstra, através de uma poesia, como Pessoa fazia suas poesias e sua variedade de personalidades.
O poema Um boi vê os homens demonstra o olhar de um simples animal para com o ser humano e o fato de o ser humano ser tão contraditório que até mesmo os bois percebem. Para o animal, os sentimentos e vontades humanas são fruto de um vazio interior que nós carregamos e nossas atitudes acabam, por vezes, os afetando. “E difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade. ”
Depois, o poema Memória foi o poema que mais gostei. Ele traz a visão de um mundo em que a sociedade apela para que não amemos os perdidos e, além disso, ele traz uma mensagem de que o que é finito é o que realmente importa. “As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão, mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão. ”
A Tela contemplada é uma crítica à arte bonita, mas que não comove e a sua inutilidade. “A plástica é vã se não comove”. Isso é um tanto que irônico já que ele usa um soneto para criticar quem usa soneto. Seria uma ironia?
O poema ser retrata o filho que ele perdeu e sua relação incorpórea com esse filho de ar sobre o qual ele revela “ O filho que não fiz faz-se por si mesmo”.
Não vou esmiuçar muito os poemas seguintes, mas passarei apenas para os que mais me chamam a atenção.
No poema Oficina irritada, aparece pela primeira vez a frase que marca o título do livro, claro enigma, e ele revela bem o que Drummond pretendia com esse livro.
No poema Amar, Drummond considera a sede de amor infinita comparando-o a um simples anseio, mas indagando constantemente se, o que realmente chamamos de amor, é amor.
O poema Os bens e o sangue descreve muito a relação que Drummond possuía com seus familiares e com estes o viam. Interessante destacar uma parte: “Há de ser violento sem ter movimento”, nela há uma descrição de poeta para os familiares de Drummond, eles viam o poeta como alguém que queria mudar o mundo com o que escrevia, o que era um tanto fantasioso e desacreditado na época.
O poema A mesa é um dos mais tocantes; Drummond fala de seu pai se reencontrando com todos os outros de sua família e termina assim: “ Estais acima de nós, acima desse jantar para o qual vos convocamos por muito, enfim, vos queremos e, amando, nos iludirmos junto da mesa vazia. ”
O poema A máquina do mundo mostra o tamanho da resistência e coragem que o autor teve de repelir a máquina do mundo. Sua tomada de consciência sobre o universo poderia ser completa, mas ele prefere permanecer no escuro como em Dissolução e repele aquela máquina. Talvez porque conhecer completamente algo torna tudo ainda mais complicado, o poeta preferia a sua paz destroçada e a sua rosa pobre que o tudo que poderia ser avassalador demais para ele.
Há outros poemas que não citei, mas cansei. Acho que já falei até demais. Difícil interpretar esse livro e mais difícil ainda esquecê-lo.
Mariana Lamarão França 26/04/2018minha estante
que resenha maravilhosa!




Davi 14/01/2021

Um dos meus livros favoritos
Esse livro é um exercício de alteridade, de olhar um ser humano confuso procurando por respostas.
Ao comparar com suas obras da década de 30, fica claro seu afastamento do teor mais social, bem como a sua decepção com o seu próprio trabalho e com o mundo: ''Os acontecimentos me aborrecem'', é um momento de total introspecção do eu lírico.
A reflexão da sua própria poesia, do amor, de seus amigos poetas, da sua família e da sua terra natal: todo esse caminho é percorrido para tentar se encontrar.
O livro é justamente o que o título promete: um ''Claro Enigma''. Difícil de ler e difícil de compreender, mas fácil de se identificar-se: todos estamos tentando achar nossas verdades e respostas, todos somos claramente um enigma.
Pessoalmente, eu me identifiquei muito com o eu lírico: sou também uma pessoa confusa, que está constantemente procurando por respostas, duvidando do meu passado e ansioso pelo meu futuro. Contudo, depois de ler essa obra-prima, sinto que fiquei um passo mais perto dessa maratona infinita que é tentar desvendar a Máquina do Mundo que eu sou.
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Erinies 17/05/2020

Meu Claro Enigma
Para meus amigos mais próximos não é segredo que Carlos Drummond de Andrade é meu poeta preferido, mas até mesmo eu que consumo seus escritos como um viciado consume sua droga, tenho de admitir que esse é o melhor livro que já li dele, enquanto lia esse livro descobri o mundo e a mim, e descobri Carlos Drummond de Andrade.

Não tenho costume de reler livros, mas desse é o que sempre vai está na minha mesa de cabeceira e o que eu vou folhear nos dias bons e ruins antes de sucumbi ao sono.
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luamagnetica 17/12/2022

Com certeza uma das obras mais incríveis de Drummond se tornando uma favorita minha, assim como A Rosa do Povo.

Além de ter marcado várias poesias, "A Mesa" se tornou um dos meus textos favoritos da vida inteira.

Presentearia qualquer querido com um livro tão lindo quanto esse!
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