O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Ale 26/11/2013

Bom para ler
A história não é das minhas preferidas, mas o livro me deixou curiosa para ler, apesar de se tratar de um história antiga. O protagonista é um homem e seus sentimentos são tratados a todo momento o que me deixou intrigada em como os tempos mudam e como as coisas hoje são vistas de maneiras completamente diferentes. Existe momentos em que a leitura é maçante, porém próximo de final é que realmente a história se desenrola.
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Thiago Macedo 10/09/2013

BRILHANTE
Estará eternamente no hall dos melhores livros que já vi na vida. Rico, agregador, filosófico, emocionante, impecável. Julien Sorel é o personagem mais humano e mais imprevisível que tive o prazer de acompanhar em uma leitura, simplesmente um dos melhores protagonistas de toda história da literatura. 600 páginas que valeram a pena.
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Isotilia 23/05/2013

Não sei o que pensar
Este é um daqueles livros que eu preciso digerir depois de ler. Ainda vou pensar na história por muito tempo e tirar diferentes conclusões. Fiquei profundamente identificada com Julien Sorel.
A única certeza é ser uma obra surpreendente. Ele não é um romance psicológico, mas a descrição breve dos personagens é suficiente para entendermos suas limitações, seus preconceitos e suas ambições. Obra de um gênio da comunicação. Além disso a história é rápida e envolvente.
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Virginia Barros 29/03/2013

Julien Sorel
Esse é um dos meus livros preferidos, e me provou que clássicos existem para ser lidos e não para enfeitar estante. Exigem paciência, amor e carinho, mas devolvem em dobro. Neste, por exemplo, o autor começa descrevendo uma cidadezinha entediante (Verrières), depois começa a falar do prefeito (chatíssimo) e aí se vão algumas páginas até aparecer um personagem que vale a pena para os padrões... ahn, atuais. É o nosso querido Julien Sorel, e a partir do momento em que ele aparece, esse livro do tamanho de uma Bíblia fica impossível de largar.

Julien é sofrido, bobinho mas ao mesmo tempo muito inteligente e ambicioso: sabe bem o que quer e onde quer chegar: ser rico. Para alguém que nasceu pobre, como ele, ser rico implica ser padre, ainda que ele seja quase ateu e sonhe com a vida militar. Seu ídolo é Napoleão, mas devido ao momento que a França vive, ele não pode nem pensar em deixar as pessoas saberem disso. Sim, ele é duas caras, mas quem é que não é, meu Deus? Por tudo que ele sofre com a família, que o odeia, fica mais do que explicado ele querer uma vida mais segura.

Por falar na família dele, existe um sério conflito de interesses. O velho Sorel é marceneiro, mas Julien é fraco, não tem o menor jeito para o trabalho braçal e vive lendo escondido. Até latim ele aprendeu, com um padre, e é graças a esse conhecimento que ele sai de casa pela primeira vez e "ganha o mundo" para ser professor de algumas crianças: vai morar na casa de ninguém menos que o prefeito da cidade. Os acontecimentos que se seguem são divertidos, emocionantes e muito surpreendentes.

O nosso pequeno Julien é tão orgulhoso e corajoso que parece até meio louco, mas seu lado meigo não pode ser disfarçado. Ele simplesmente rouba o coração da mulher do prefeito, comete adultério, escandaliza a cidade e consegue enfim ser mandado para um seminário - seu objetivo - em Besançon, uma cidade bem maior, onde passa um ano conhecendo de perto a realidade dos aspirantes a padre e descobre que seu sonho é bem mais difícil de realizar do que imaginava. Agradar aos padres exige não tem nada a ver com que tirar notas boas, mas isso é bem melhor de descobrir lendo o livro - que é realmente fantástico. Mas ele finalmente consegue se sair bem e é daí que vem seu maior golpe de sorte (ou azar). Julien Sorel consegue um emprego em Paris, e dessa vez se torna secretário na casa de um marquês riquíssimo.

resto em : http://edicoes-filhadalua.blogspot.com.br/2013/03/o-vermelho-e-o-negro-stendhal.html
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Israel145 15/03/2013

Essa obra do Stendhal não está na lista de clássicos da literatura universal à toa. É simplesmente uma das melhores histórias já escritas. Conta a saga de Julien Sorel, um provinciano que tenta desesperadamente ascender socialmente pelo único caminho possível naquela época: a batina. Às voltas com sua péssima adaptação ao seminário, acaba virando preceptor dos filhos do prefeito de Verrieres, cidadezinha fictícia criada pelo autor, onde inserido nesse meio familiar e se valendo de sua formidável inteligência e ambição, acaba seduzindo a Sra. De Rênal, esposa do prefeito numa paixão louca e desenfreada na qual Julien assume ares de um frio e calculista jogador que manipula cada vez mais as pessoas para realização de suas necessidades pessoais. Mas a história não acaba aqui, o que vem em seguida é uma das trajetórias mais marcantes já impressas na literatura, elevando Julien Sorel à categoria de um dos melhores protagonistas de um romance.
A prosa de Stendhal é leve e enxuta. Não há muitos recursos estilísticos, parece uma prosa adaptada e acessível a qualquer leitor. Os personagens por vezes submergem em diálogos internos que beiram o devaneio. A obra toda gera uma expectativa pois Stendhal arma uma teia a cada capítulo deliciando o leitor com o desenrolar da trama. O final é impecável. Altamente recomendável.
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Breno 24/02/2013

O amor e a ambição
Até que ponto alguém pode chegar por sua ambição? Quais são as loucuras que o amor pode causar?
Totalmente fora da minha realidade este livro me prendeu por estar totalmente dentro da minha realidade.
Estamos apenas 2 séculos a frente, mas ainda continuamos sendo controlados por nossos sentimentos, principalmente o amor e ambição. É isso o que quer dizer ao meu ver: "O vermelho e o negro".
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larissa dowdney 14/02/2013

Tenho uma opinião totalmente controversa sobre Julien Sorel. Não sei dizer se o amo ou se o odeio, talvez ele me desperte muitos sentimentos, todos eles bem antagônicos. Sim, esse é o triunfo de Stendhal. Sobre mim, pelo menos.

Só posso dizer que esse livro é um perfeito retrato da sociedade, da França e dos costumes da época. Até hoje ainda vemos esses gestos aristocratas, "de castas" como diz o próprio Stendhal, na nossa própria sociedade e é bom entender como eles se desenvolveram (mesmo segundo os olhos românticos do autor).

Terminei o livro com a louca sensação de ter valido a pena um dia tê-lo lido.

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Carla Reverbel 09/01/2013

Editora Abril
Não sei porque passei muitos anos pensando que se tratava de um livro de guerra. Que eu não sou fã. Então evitei até que estava comprando a coleção da Editora Abril e comprei-o para não ficar faltando. Mas quem é que diz que eu não vou ler depois de comprar?
Claro que li e olha pelo tamanho do tijolão não é uma leitura dificil.
O texto flui, a historia anda, mesmo sem muitas ações.
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Daiana 07/01/2013

Ótimo livro! Recomendo!
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Valério 01/09/2012

Envolvente
A meteórica ascensão do protagonista, incomum para a época, é notória. E os seus ideais de grandeza, bem como os sentimentos confusos, muitas vezes com falsa percepção da realidade, entremeiam a trágica história do jovem e letrado Julien Sorel.
Com pano de fundo em época distante, o romance é atual nas relações, mostrando, uma vez mais, que a história é uma sucessão interminável e que os seres humanos, geração após geração, cometem sempre os mesmos erros, brigam sempre pelas mesmas coisas e cometem sempre as mesmas vilanias.
O ponto alto do romance ocorre já próximo do fim (se der mais detalhes, plantarei um spoiler desagradável e desnecessário).
Mas durante todo o romance, há várias passagens que me deixaram sem fôlego, ansioso e nervoso.

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Ronaldo 11/08/2012

Ok é um clássico mas...
Foi precursor do realismo, quando o romantismo ainda dominava a cena. Traça um retrato cruel da França pós-bonapartista, derrotada e conformada. Mostra um quadro social dos vícios da vida provinciana, do clero, da aristocracia etc. É muito bem escrito. O enredo é muito bom. Então, por que as duas estrelas. Porque o personagem principal, Julien, simplesmente não me pareceu um ser humano: ele nunca tem conflitos. E eu tenho esta mania: não gosto de livros com personagens unidimensionais.
Paulo 19/11/2012minha estante
O personagem de Julien Sorel não é unidimensional, ele é uma personalidade ''única'', como poderíamos dizer de pessoas que ''não parecem humanas'', isso é extremamente verossímil. Por quê? Porque Julien Sorel sabe latin e a bíblia inteira decorada em latin, um gênio estudioso e campesino. Os conflitos que Julien possuí são demonstrados até no que toca o pensamento, como o narrador expõe as apostas que Julien faz consigo em relação ao seu valor diante dos outros, o famoso ''jogar verde''. E Julien possui uma verdadeira jornada até o final, pois ele não passava daquela vida de maus tratos do pai e dos irmãos em relação a sua já notada diferença dos demais. A ambição já plantada na mente ganha terreno com as oportunidades que ele recebe e cria, nisso Julien Sorel evoluí como personagem no enredo.


Ronaldo 19/11/2012minha estante
Vou reler o livro com calma. Mas a frieza do Julien, inclusive diante dos juízes que ele sabe que vão condena-lo à morte, tira muito do interesse do livro para mim. Julien age o tempo todo como um frio e brilhante ambicioso, sem muitas nuances, como o retrato de Napoleão que carregava. Mas, como disse, vou reler o livro com calma. Pode ser má vontade minha.


Paulo 25/11/2012minha estante
De fato, mas essa frieza é proposital, ele poderia ter-se salvado, não fosse pela falta de interesse pelo poder de Mathilde de la Mole diante da situação. Ele refutou o dinheiro e a alta sociedade em que se meteu naquele instante.


Tiago 26/05/2015minha estante
acabei de ler um spoiler e a única coisa que eu consigo pensar no momento é que eu acabei de ler um spoiler.


TatianeFC 15/06/2016minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Spoilers Spoilers kkkkkkkk ainda bem que sou bem cabeça de vento e qnd começar a ler o livro já terei esquecido do spoiler




Tarcísio 10/07/2012

Mais de seiscentas páginas de uma literatura clássica, vocabulário rico e, de brinde, um realista e detalhado retrato da Europa do século XIX. Se isso não bastasse, um conteúdo recheado de palavras, frases e trechos filosóficos, disponibilizado ao leitor através da autoanálise dos personagens.

Ótimo, então "O Vermelho e o Negro" merece todos os elogios e indicações. Infelizmente, na minha opinião, não é bem isso. Apesar das qualidades citadas anteriormente, a obra não serve muito como um exemplo de leitura prazerosa. Apesar de trechos interessantes e com um bom ritmo, em vários momentos a leitura torna-se cansativa e sem empolgação. O autor exagera vez por outra nas discussões filosóficas e em estórias que não agregam em nada.

Aos personagens principais, falta-lhes carisma. Como, por exemplo, comparar as inconstantes e orgulhosas Srta. La Mole ou mesmo Sra. de Rênal com a encantadora e arrebatadora Elisabeth Bennet, de "Orgulho e Preconceito"? Sem comparação. Julien Sorel parece-me mais com um rebelde sem causa do que propriamente como um herói romanesco.

Minha indicação do livro seria somente aos amantes da literatura clássica, que sentem prazer não somente com um enredo empolgante mas também com um texto bem escrito, de qualidade cultural indiscutível.
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Pereira 27/06/2012

Ambição
Julien Sorel é filho de camponês e quer uma vida diferente da que seu pai teve. Normal. Todo mundo sempre procura evoluir e a referência de incremento acaba sendo sua família. Agora, como evoluir é outra questão. Neste romance, o autor tenta descrever o modo de vida e os aspectos psicológicos da frança do século XVIII. Na tentativa de melhorar de classe social o protagonista envereda pelo caminho do clero e do militarismo, sempre envolvendo o romance com mulheres comprometidas como ponto de partida. Este livro tem um final surpreendente! No início da leitura, achei um pouco monótono, mas do meio pro final a leitura ficou bastante interessante. Quem tem uma boa noção da história francesa, principalmente o período que compreende a Revolução e a Restauração vai ter um aproveitamento melhor da leitura.
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Fátima 06/06/2012

J. Sorel, filho de carpinteiro, ambicioso, rejeitado desde o berço pelo pai e ignorado pelos irmãos, é enviado à casa do prefeito de Verriéres e contratado como preceptor de seus filhos. Desde então, vive a batalha de enriquecer e conquistar status em meio a burguesia, apaixonando-se pela esposa do prefeito, Sra de Rênal e em seguida, pela filha de seu protetor, Mathilde de La Mole.
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saralima 15/05/2012

O Vermelho e o Negro é o segundo romance de Stendhal e foi publicado pela primeira vez em 1830.

O livro gira em torno ao personagem Julien Sorel, que como quase todos os personagens de Stendhal, pode ser definido como um jovem romântico e muito ambicioso. Para aqueles que conhecem um pouco da biografia do autor não será difícil identificar em Julien alguns traços do seu próprio caráter e da sua vida, como a difícil relação com o pai e a admiração por Napoleão.

A vida de Julien muda radicalmente no dia que o Monsieur Rênal decide contratá-lo como tutor dos seus filhos. Além de ter que se ocupar da educação dos jovens, Julien terá também que administrar o amor que desperta na Senhora Rênal e que passa a corresponder.

Esse amor/paixão/loucura que nasce entre dois é a força propulsora de todos os acontecimentos do livro e parece ter sido inspirado na paixão de Stendhal por Alexandrine Daru, a mulher do seu primo e protetor Pierre Daru. Talvez Stendhal tenha usado Julien para viver o romance que não teve coragem de assumir na vida real.
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