A Condessa Sangrenta

A Condessa Sangrenta Alejandra Pizarnik




Resenhas - A Condessa Sangrenta


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Danilo Barbosa Escritor 19/11/2012

A beleza banhada em sangue
Quer conferir mais resenhas? Acesse o Literatura:
http://literaturadecabeca.com.br

A humanidade tem, desde o começo de sua existência, um extenso rol de pessoas insanas, perdidas em relatos e crimes hediondos, deixando suas marcas na história. Pessoas que oscilam na corda bamba, perdidos entre a sanidade e a loucura, tirando vidas sem escrúpulos e vendo suas próprias verdades como as únicas.

Bem antes de mulheres que picam maridos, pais que jogam filhos pela janela ou jovens que armam maquiavélicos planos para matar aqueles que a geraram, existiu uma mulher que deixou todos no chinelo. Sendo real ou mito, a Condessa Erzsébet Bárthory povoa até hoje o pesadelo de muita gente.

Sádica desde criança, imersa em mundo de loucura após a morte do marido, junto com as suas empregadas de confiança Dorko e Darvúlia, por muitos considerada uma bruxa, matou mais de 600 jovens, com as mais diferentes torturas, em busca da imortalidade. Chamada popularmente de "Condessa Drácula", tinha os mais diferentes modos de sangrar as moças, na esperança de que, banhando-se no sangue delas, alcançasse a juventude eterna.

Sempre me interessei pela verdadeira história desta lenda sombria dos vilões. Vi os mais diferentes filmes (desde os mais antigos, da Hammer, até a última versão, francesa com a arrasadora Julie Delpy), contos e matérias sobre o tema, até chegar em minhas mãos a magnífica obra escrita pela argentina Alejandra Pizarnik, A Condessa Sangrenta, ilustrada pelo genial Santiago Caruso.

A obra, escrita no final da década de 70, traz um texto que é uma mescla de crônica e poesia para mostrar um pouco da vida desta nobre húngara. Na obra conhecemos os requintes com que maquinava cada assassinato, intercaladas com cenas de sua vida. Apesar do texto ser curto, afinal são apenas 60 páginas, vemos desde sua adolescência até sua condenação, onde teve de viver todo o resto de sua vida emparedada entre as paredes de um quarto, do seu castelo.

Além do texto mavioso, tenho de bater palmas de pé pela grandiosa edição da Editora Tordesilhas. Capa dura, folhas brilhantes e as ilustrações sombrias e muitas vezes chocantes de Santiago dando o toque final ao relato, levando o leitor à mente obsessiva e doentia de Erzsébet. Você se perde no texto e nas figuras, perdidos entre o mundo de trevas em que ela vivia.

O posfácio escrito por João Silvério Trevisan é a cereja que faltava no bolo. Com um soco no estômago, ele nos derruba com palavras com um de seus melhores textos, mostrando quantos criminosos como a condessa vivem em nossa volta. E dentro de nós...
Ótimas palavras para despertamos da banalidade da vida.

Recomendo este livro não só para ser lido. Ele deve ser degustado, cheirado, analisado e observado. Viaje no texto, viaje nas pinturas. Olhe o mundo de sombras da eterna Condessa Drácula, bela e coberta de sangue.
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Literatura 19/11/2012

A beleza banhada em sangue
A humanidade tem, desde o começo de sua existência, um extenso rol de pessoas insanas, perdidas em relatos e crimes hediondos, deixando suas marcas na história. Pessoas que oscilam na corda bamba, perdidos entre a sanidade e a loucura, tirando vidas sem escrúpulos e vendo suas próprias verdades como as únicas.

Bem antes de mulheres que picam maridos, pais que jogam filhos pela janela ou jovens que armam maquiavélicos planos para matar aqueles que a geraram, existiu uma mulher que deixou todos no chinelo. Sendo real ou mito, a Condessa Erzsébet Bárthory povoa até hoje o pesadelo de muita gente.

Sádica desde criança, imersa em mundo de loucura após a morte do marido, junto com as suas empregadas de confiança Dorko e Darvúlia, por muitos considerada uma bruxa, matou mais de 600 jovens, com as mais diferentes torturas, em busca da imortalidade. Chamada popularmente de "Condessa Drácula", tinha os mais diferentes modos de sangrar as moças, na esperança de que, banhando-se no sangue delas, alcançasse a juventude eterna.

Sempre me interessei pela verdadeira história desta lenda sombria dos vilões. Vi os mais diferentes filmes (desde os mais antigos, da Hammer, até a última versão, francesa com a arrasadora Julie Delpy), contos e matérias sobre o tema, até chegar em minhas mãos a magnífica obra escrita pela argentina Alejandra Pizarnik, A Condessa Sangrenta, ilustrada pelo genial Santiago Caruso.

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-beleza-banhada-em-sangue.html
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Lanny 18/04/2024

Báthory
Ouvindo a banda Bathory me perguntei de onde eu conhecia esse nome, logo lembrei dos videos que já vi sobre a Condessa, e acho que essa leitura foi melhor que eles.
Detalhado, ilustrações lindas e completamente insano, a descrição da tortura da Erzsébet me deixou * boca aberta * haha
Gostei de como foi escrito, de como não se prendeu em só relatar e descrever, mas também mostrar seu próprio ponto de vista sobre a Báthory.
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Blog MDL 30/05/2015

Erzsébth Báthory, esse é o nome húngaro da mítica (e temida) condessa que espalhou uma onda de terror nas mulheres da sua época. Sua história é conhecida por muitos, já que sua herança de sangue lhe concedeu acunhas como "A Condessa Drácula". No entanto, diferente do lorde empalador, Báthory tinha um desejo compulsivo por sangue e a ânsia de permanecer jovem e bela pelo máximo de tempo que pudesse.

Com um instinto cruel, ela ficou famosa por seu métodos de tortura que iam desde amarrar suas jovens vítimas a postes e colocar mel sobre elas a fim de que insetos de todo o tipo as torturasse lentamente até colocá-las nuas no lado de fora do castelo em pleno inverno enquanto algum criado jogava água gelada sobre elas. Enfatizo, o gênero feminino porque Báthory possuía uma predileção por jovens mulheres virgens. Alguns se perguntam se isso revela a sua orientação sexual, já outros, acreditam que a sua preferência está relacionada apenas aos rituais que ela acreditava ser de beleza.

Sua obsessão pela beleza e juventude é retratado de forma muito lírica pela autora Alejandra Pizarnik, já que com descrições precisas, ela insere pouco a pouco os leitores no universo macabro de Báthory e nos faz questionar a respeito da sanidade da condessa (que adorava tomar banhos de sangue). Sua escrita associada as ilustrações de Santiago Caruso, tornam a experiência de leitura única, pois ambos parecem estar sincronizados de modo perfeito.

Por o livro ser curto, a autora não descreve com muita profundidade as situações nem situa o leitor a respeito da figura de Erzsébth Báthory. No entanto, acredito que essa característica é mais relativa a estrutura do próprio texto de Pizarnik, do que uma falha da autora. Ademais, o livro é uma ótima opção para ver um pouco de ficção na nebulosa vida da condessa, que se torna ainda mais palpável com essa amostra extraordinária do talento do ilustrador Caruso.

site: http://www.mundodoslivros.com/2015/05/resenha-condessa-sangrenta-por.html
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Eric 22/11/2015

Um verdadeiro narcisismo exarcebado
Leitura Finalizada!!

Em 1611 a condessa húngara Erzseber Bathory foi condenada pelo assassinato de 650 jovens.
Em busca de uma rejuvenescimento e satisfazer seus mórbidos prazeres, a Condessa matava com requintes de extrema crueldade mulheres virgens e se banhava de variadas formas com o sangue de suas vítimas.

"SUAS VELHAS E HORRIVEIS CRIADAS SÃO FIGURAS SILENCIOSAS QUE TRAZEM FOGO, FACAS, AGULHAS, ATIÇADORES; QUE TORTUTAVAM MOÇAS, QUE DEPOIS ENTERRAM"

Em uma mistura de sadomasoquismo, narcisismo e prepotência, a Condessa Sangrenta é um verdadeiro retrato da exploração exarcebada do maléfico poder absolutista.

" AQUELA QUE HAVIA CONVERSADO MUITO NA HORA DO TRABALHO TINHA SUA BOCA COSTURADA PELA PROPRIA CONDESSA OU, CONTRARIAMENTE, ABRIA SUA BOCA E PUXAVA ATÉ QUE OS LÁBIOS SE DILACERASSEM"

Não se trata de uma narração, o livro tem mais uma função informacional, porém nada disso impede de conhecermos essa história sangrenta de uma serial killer completamente doentia.

A obra com 60 páginas possui uma escrita excelente, com uso de palavras mais antigas, a autora possibilita uma maior concretização dos fatos. A obra vem cheia de ilustrações assustadoras que acaba conciliando com o universo sádico da história, deixando o livro com uma qualidade mais mórbida.

Recomendo muito, gostei pra caramba desta história. Para quem curte verdadeiros casos de insanidade, A Condessa Sangrenta é uma excelente escolha.
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Michelle França 04/11/2016

Ilustrações são o ponto forte a escrita é poética
Deixou com aquele gosto de quero mais.... Mais da Alejandra Pizarnik e muito mais do ilustrador Santiago Caruso. Leitura super rapida 30 minutos no maximo. Ponto forte como disse a forma poética da escrita e a beleza das ilustrações, ponto fraco é que é muito curto 60 páginas e não se explora tanto a historia da Condessa Bárthory mas a forma da escrita é linda . Vou procurar mais sobre o assunto que me despertou o interesse .
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janeway 25/12/2015

O próprio da Morte.
A vaidade, a luxúria e o medo da velhice fizeram com que ela se tornasse a própria Morte apenas para não morrer. Suas diferentes formas de torturar as jovens são descritas de forma poética e carrega o labirinto cheio de sombras do mundo que a Condessa criou. As ilustrações são perfeitas para o complemento da leitura, pois adentramos mais fundo no cenário sanguinário e no próprio interior daquela que foi uma mulher melancólica, mas que seria facilmente confundida com uma possessão demoníaca naquela época.

O posfácio foi uma surpresa interessante, que mostra como a Condessa Sangrenta sobreviveu ao tempo e hoje vive como ecos no mundo contemporâneo.
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Mari.Silva 02/01/2016

A Condessa Sangrenta
No livro, "A Condessa Sangrenta", o autor do prefácio (João Silvério), faz comparações gritantes sobre a perversão sexual da condessa Barthory, com as tendências sexuais contemporâneas. Uma das comparações é a respeito da "virgem de ferro", com o sadomasoquismo cultural sexual vigente, em que se encontra o prazer sexual impondo dor ao próprio parceiro. O livro em si conta de forma poética, situações do cotidiano da Condessa. Possui detalhes de como tudo era feito, quem a ajudava, como era as ambientações. De certo aspecto, o livro te carrega para um novo plano lúdico. "O criminoso não faz a beleza; ele próprio é a autêntica beleza."
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Karina 08/02/2016

A CONDESSA SANGRENTA - Alejandra Pizarnik
Alejandra Pizarnik escreveu um relato alucinante sobre a vida da condessa húngara Erzébet Báthory.
Erzébet Báthory passou seis anos de sua vida assassinando, de forma cruel, jovens de doze a dezoito anos.
Uma das mulheres mais poderosas da região, a condessa, sentia prazer ao adotar o sistema sádico.
Suas criadas viviam em constante medo e apreensão. Qualquer erro, ou atitude considerada errada perante ao olhar crítico de sua senhora, era motivo para castigos sangrentos.
Quando entediada, Erzébet Báthory sempre escolhia uma de suas criadas para ser morta sob torturas.
Seiscentos e cinquenta garotas foram assassinadas pela condessa.
Crimes brutais onde a poderosa senhora sentia um animalesco prazer.
Os gritos de dor e medo eram como remédios para qualquer enfermidade que a condessa vinha enfrentando.
Ela precisava de controle.
Qual será o desfecho dessa história?
Até quando Erzébet Báthory ficará impune?
Um relato magnífico sobre torturas sangrentas, que todos devem ler.
Casa de Livro Recomenda.


Há um leve gesto da moça para se aproximar mais das tochas, de onde emana o único calor. Jogam mais água em cima dela e ela fica, para sempre de é, erguida, morta.

Titulo: A Condessa Sangrenta.
Titulo Original: La Condesa Sangrienta
Autor: Alejandra Pizarnik
Ano: 1971
Editora: Tordsilhas

Boa Leitura.
Casa de Livro.
Karina Belo.

Ninguém tem mais sede de terra, de sangue e de sexualidade feroz do que estas criaturas que habitam os frios espelhos.

site: www.casadelivro.com.br
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Nena 13/02/2016

A história da condessa húngara Erzsébet Báthory, q viveu por volta dos anos 1600, assassinou 650 moças com requintes de crueldade e tortura, para satisfazer seu sadismo, loucura e instinto de perversão. Foi condenada, enclausurada e morreu 3 anos depois, completamente só na prisão, sem nunca ter se arrependido dos assassinatos. Um livro bem interessante e com belíssimas ilustrações de Santiago Caruso.
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Ire 15/02/2016

total decepção
Quando li a sinopse do livre achei que seria ótimo, mas me enganei totalmente apesar do livro ter ótimas ilustrações.
A história poderia ter sido muito mais explorada.
Não recomendo.
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Lina DC 28/02/2016

A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue.

Nascida em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, Elizabeth cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de batalhas entre Turquia e Áustria. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos. Teve uma ótima educação, inclusive sendo excepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais.
Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato.
As investigações sobre os assassinatos cometidos pela Condessa começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que, há algum tempo, tinha a intenção de confiscar as terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim, em dezembro de 1610 foi presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida.
Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade.
Até hoje, o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.
Fonte: http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/misterios/bathory.htm

Todo esse histórico apresentado antes de comentar sobre o livro, foi feito para auxiliar na visão do leitor sobre a temível Condessa. No livro "A Condessa Sangrenta" somos apresentados a alguns métodos de tortura empregados por ela. Com 12 capítulos e um posfácio, o livro demonstra em capítulos curtinhos e com imagens vívidas essa situação.
O conteúdo escrito do livro em si não é o que chama a atenção. As gravuras destacam-se de tal forma que é horripilante observá-las por tempo demais. Basicamente feitas em tons de preto e cinza com destaques em vermelho.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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petite-luana 08/03/2016

O livro é algo como um ensaio estendido composto pela poeta argentina Alejandra Pizarnik sobre a condessa húngara Erzébet Báthory (1560 – 1614), que foi conhecida como A Condessa Sangrenta devido aos sistemas de tortura e outras barbáries que cometeu à jovens mulheres em seu castelo. Uma leitura angustiante e perturbadora, pensar que a condessa foi uma figura histórica e não ficção, faz das imagens que esse livro cria algo ainda mais chocante.

site: petite-luana.blogspot.com
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vanessamf 23/06/2016

A Arte da Dor
Trata-se da tentativa de suavizar os atos bárbaros da tal condessa, por meio de uma linguagem mais poética e de ilustrações fantasiosas que dão um clima de sonho ou pesadelo, nos distanciando da realidade e, portanto, não criando uma relação empática e direta com as vítimas de suas torturas artroses. Mesmo assim, não deixei de me impressionar e sofrer um pouco por estas moças inocentes que perderam a vida de maneira tão cruel.

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com
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