A Condessa Sangrenta

A Condessa Sangrenta Alejandra Pizarnik




Resenhas - A Condessa Sangrenta


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Lina DC 28/02/2016

A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue.

Nascida em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, Elizabeth cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de batalhas entre Turquia e Áustria. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos. Teve uma ótima educação, inclusive sendo excepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais.
Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato.
As investigações sobre os assassinatos cometidos pela Condessa começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que, há algum tempo, tinha a intenção de confiscar as terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim, em dezembro de 1610 foi presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida.
Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade.
Até hoje, o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.
Fonte: http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/misterios/bathory.htm

Todo esse histórico apresentado antes de comentar sobre o livro, foi feito para auxiliar na visão do leitor sobre a temível Condessa. No livro "A Condessa Sangrenta" somos apresentados a alguns métodos de tortura empregados por ela. Com 12 capítulos e um posfácio, o livro demonstra em capítulos curtinhos e com imagens vívidas essa situação.
O conteúdo escrito do livro em si não é o que chama a atenção. As gravuras destacam-se de tal forma que é horripilante observá-las por tempo demais. Basicamente feitas em tons de preto e cinza com destaques em vermelho.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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petite-luana 08/03/2016

O livro é algo como um ensaio estendido composto pela poeta argentina Alejandra Pizarnik sobre a condessa húngara Erzébet Báthory (1560 – 1614), que foi conhecida como A Condessa Sangrenta devido aos sistemas de tortura e outras barbáries que cometeu à jovens mulheres em seu castelo. Uma leitura angustiante e perturbadora, pensar que a condessa foi uma figura histórica e não ficção, faz das imagens que esse livro cria algo ainda mais chocante.

site: petite-luana.blogspot.com
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vanessamf 23/06/2016

A Arte da Dor
Trata-se da tentativa de suavizar os atos bárbaros da tal condessa, por meio de uma linguagem mais poética e de ilustrações fantasiosas que dão um clima de sonho ou pesadelo, nos distanciando da realidade e, portanto, não criando uma relação empática e direta com as vítimas de suas torturas artroses. Mesmo assim, não deixei de me impressionar e sofrer um pouco por estas moças inocentes que perderam a vida de maneira tão cruel.

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com
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Eric 22/11/2015

Um verdadeiro narcisismo exarcebado
Leitura Finalizada!!

Em 1611 a condessa húngara Erzseber Bathory foi condenada pelo assassinato de 650 jovens.
Em busca de uma rejuvenescimento e satisfazer seus mórbidos prazeres, a Condessa matava com requintes de extrema crueldade mulheres virgens e se banhava de variadas formas com o sangue de suas vítimas.

"SUAS VELHAS E HORRIVEIS CRIADAS SÃO FIGURAS SILENCIOSAS QUE TRAZEM FOGO, FACAS, AGULHAS, ATIÇADORES; QUE TORTUTAVAM MOÇAS, QUE DEPOIS ENTERRAM"

Em uma mistura de sadomasoquismo, narcisismo e prepotência, a Condessa Sangrenta é um verdadeiro retrato da exploração exarcebada do maléfico poder absolutista.

" AQUELA QUE HAVIA CONVERSADO MUITO NA HORA DO TRABALHO TINHA SUA BOCA COSTURADA PELA PROPRIA CONDESSA OU, CONTRARIAMENTE, ABRIA SUA BOCA E PUXAVA ATÉ QUE OS LÁBIOS SE DILACERASSEM"

Não se trata de uma narração, o livro tem mais uma função informacional, porém nada disso impede de conhecermos essa história sangrenta de uma serial killer completamente doentia.

A obra com 60 páginas possui uma escrita excelente, com uso de palavras mais antigas, a autora possibilita uma maior concretização dos fatos. A obra vem cheia de ilustrações assustadoras que acaba conciliando com o universo sádico da história, deixando o livro com uma qualidade mais mórbida.

Recomendo muito, gostei pra caramba desta história. Para quem curte verdadeiros casos de insanidade, A Condessa Sangrenta é uma excelente escolha.
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Xandy Xandy 22/10/2016

Rica, bela e cruel: Esta é Erzsébet Báthori!!!
Beleza, maldade e loucura são sinônimos da Condessa Báthori.

Quer saber mais, dê uma olhada no meu blog:
https://lendomuito.wordpress.com/2016/10/22/a-condessa-sangrenta-alejandra-pizarnik/

site: https://lendomuito.wordpress.com/2016/10/22/a-condessa-sangrenta-alejandra-pizarnik/
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Michelle França 04/11/2016

Ilustrações são o ponto forte a escrita é poética
Deixou com aquele gosto de quero mais.... Mais da Alejandra Pizarnik e muito mais do ilustrador Santiago Caruso. Leitura super rapida 30 minutos no maximo. Ponto forte como disse a forma poética da escrita e a beleza das ilustrações, ponto fraco é que é muito curto 60 páginas e não se explora tanto a historia da Condessa Bárthory mas a forma da escrita é linda . Vou procurar mais sobre o assunto que me despertou o interesse .
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Barb Lima 15/11/2016

Incrível a junção de relatos sobre a Condessa Báthory, as ilustrações fazem uma perfeita comunhão e também se equiparando a grande obra, o Posfácio de João Silvério Trevesian fechou esse livro de forma sensacional.
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Déia 22/11/2016

Esperava mais... Beeeem mais
Não gostei. O li por conta da indicação de várias pessoas, mas achei raso em sua narrativa, parecia um livro de pequenos apontamentos jornalísticos, sem uma profundidade, dramaticidade... Valeu pelas ilustrações que são muito bonitas mesmo.
Talvez a tradução não tenha sido das melhores, o que prejudica totalmente a percepção da obra.
Vou procurar outro livro da autora para ver se dou mais sorte com ela. Não foi dessa vez.
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saam.L 19/12/2016

não é exatamente um romance,originalmente era um artigo lançado pela autora em 1971(posso estar errada sobre a data),a historia não é tão completa,mas eu gostei.A editora fez um belo trabalho,o livro é lindo,com uma capa maravilhosa,tem belas ilustrações;
Recomendo pois é uma leitura rápida.
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Dose Literária 17/04/2013

As ilustrações são uma mais linda que a outra!
Conta a história em torno da lenda de Erzsebeth Bathory, uma condessa húngara que ficou conhecida por torturar suas jovens criadas em busca da beleza e juventude. O livro esclarece que muito é especulado mas pouco se pode provar, fala sobre seu casamento, a relação familiar com Vlad Tepes (o empalador que serviu de inspiração para a criação do personagem Drácula), a feiticeira Darvúlia que a acompanhava nas torturas das jovens em busca da beleza.

Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2013/03/elisabeth-bathory-condessa-sangrenta.html
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IsiLeal 14/09/2018

A condessa sangrenta
Um livro diferente, bastante desconfortável pelas atrocidades que a condessa cometia, porém instigante, já que nesta edição encontra-se as imagens. Você sente a necessidade/ curiosidade de continuar a leitura, e entender cada imagen.
A escrita te deixa desconfortável e a vontade ao mesmo tempo. Livro curtinho, mas bem escrito.
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Rafael.Lois 16/10/2018

Interessante
Os relatos são aterradores e instigantes ao mesmo tempo, e nos fazem pensar em até onde pode ir a depravação humana.

Discordo em partes do posfácio, mas ele contém conclusões interessantes
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Na Literatura Selvagem 15/12/2018

obra-prima do horror
Publicado numa edição primorosa pela Editora Tordesilhas, A Condessa Sangrenta é uma novela escrita pela argentina Alejandra Pizarnik, contando um pouco do mito que envolve a figura da condessa húngara Erzsébet Báthory.

Erzsébet, ou Elisabeth - é uma figura conhecida na história da Hungria, por ter sido condenada a viver presa em um aposento de seu castelo até a morte, após ser acusada do assassinato de mais de seiscentas jovens. Atribui-se à condessa torturas sangrentas praticadas com tais vítimas, a fim de tomar banho no sangue derramado por elas para que ela rejuvenescesse.

leia mais em

site: http://naliteraturaselvagem.blogspot.com/2018/04/a-condessa-sangrenta-uma-novela-de.html
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