A Condessa Sangrenta

A Condessa Sangrenta Alejandra Pizarnik




Resenhas - A Condessa Sangrenta


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Ana Costa 31/12/2015

O livro de Alejandra Pizarnik foi lançado no Brasil pela editora Tordesilhas. Conta a história em torno da lenda de Erzsebeth Bathory, esclarece que muito é especulado mas pouco se pode provar, fala sobre seu casamento, a relação familiar com Vlad Tepes (o empalador que serviu de inspiração para a criação do personagem Drácula), a feiticeira Darvúlia que a acompanhava nas torturas das jovens em busca da beleza.

Eu achei a composição da história fraca. Diz-se que o livro é uma versão poética, mas não achei. O conteúdo é como uma compilação de histórias que a gente vê em filmes ou sites quando pesquisa o assunto. Vi 3 erros de digitação nas 60 páginas, um logo no primeiro parágrafo e um em que o nome da condessa está escrito errado.

Mas tirando a história, que eu já conhecia, o livro é fantástico. Capa dura, sobrecapa protetora, papel de altíssima qualidade e uma quantidade absurda de ilustrações de Santiago Caruso. Uma mais linda que a outra. Todas em tons de cinza e vermelho-sangue, não tenho palavras pra descrever como é o máximo ter essas ilustrações comigo, na minha estante. As fotos não fazem jus ao talento do Santiago. Além disso, diagramação é bem feita, a tipografia foi escolhida com sucesso também.

site: http://anna-costa.blogspot.com.br/2012/07/a-condessa-sangrenta-elisabeth-bathory.html
Rafa Ghacham 16/10/2016minha estante
Pois é, não senti a poética prometida pelo livro. Me pareceu mais um relato jornalístico rs


Ana Costa 21/10/2016minha estante
hahahaha olha, o Caruso foi lá no meu blog defender a Alejandra por causa do que eu disse, e já vi outras pessoas "de confiança" falando que ela é maravilhosa, então a gente pode supor que o problema está na tradução do livro.


Rafa Ghacham 21/10/2016minha estante
Pode ser, não é mesmo? Ou talvez ela seja maravilhosa... em outras obras??


Rafa Ghacham 02/11/2016minha estante
undefined


Ana Costa 17/11/2016minha estante
Pode ser, temos que ler mais então!




Julia 11/06/2011

O livro é muito interessante. Não só conta as atrocidades da Condessa Sangrenta de forma lírica, o posfácio é espetacular, fazendo uma analogia da condessa da idade média com as "condessas" do mundo moderno. Imperdível.
Yasmine 02/09/2012minha estante
Uhul eu quero ler, já havia lido sobre ela em alguns sites, mas agora tem o livro!


Brenda 16/10/2014minha estante
Julia, gostaria de saber que tipo de analogia a autora utiliza. Estudo Idade Média e me interessa muito as representações de condessas ditas "medievais" que, no entanto, se encontram no período "Moderno" da História.
Obrigada


Julia 17/10/2014minha estante
Brenda, a analogia não é em relação a condessas medievais, mas sim em relação a busca desmedida da vaidade e como isso se torna uma espécie de loucura. Acho que no caso, não vai se encaixar na sua pesquisa. Mas vale a leitura!


Brenda 17/10/2014minha estante
Obrigada!




Simone.GAndrade 26/07/2017

Erzsébet Báthory
Nesta belíssima edição da editora Tordesilhas, "A Condessa Sangrenta", texto de Alejandra Pizarnik e ilustrações de Santiago Caruso que por sinal são incríveis, narra de forma sucinta episódios que marcaram um dos períodos mais perturbadores da história, com uma das personagens mais sinistras e polêmicas do final do séc. XVI a condessa húngara Erzsébet Báthory (1560-1614), uma figura histórica responsável pela tortura e morte de mais de 600 jovens, sendo todas mulheres. Não se trata de uma biografia e sim, um pequeno relato da vida e das práticas de torturas em forma de prosa poética que narra a obsessão da condessa pela própria beleza, e de se manter sempre jovem, que acreditava que banhar-se em sangue humano conservaria sua juventude sempre eterna. "Sentada em seu trono, a condessa vê torturar e ouve gritar. Suas velhas e horríveis criadas são figuras silenciosas que trazem fogo, facas, agulhas, atiçadores; que torturam moças, que depois enterram. Como o atiçador ou as facas, essas velhas são instrumentos de uma possessão. Esta sombria cerimônia tem uma só espectadora silenciosa".
Lucas 27/07/2017minha estante
Oi Simone, não conheço a história, mas fiquei bem interessado. Lendo sua resenha, lembrei do nome. Recentemente saiu um quadrinho chamado Erzsébet (https://www.skoob.com.br/livro/664005ED666282) que tem sido muito bem recomendada.


Simone.GAndrade 27/07/2017minha estante
Oii Lucas, pois é A Condessa Sangrenta conheci devido a esse lançamento Erzsébet, pois até então não conhecia, e gostei bastante, vi que muita gente não gostou devido ao estilo de narrativa, mas as ilustrações por si só valem muito a pena, mas eu gostei kkk ai vai do gosto, quando tiver grana pretendendo adquirir Erzsébet, pelo que vi a narrativa gráfica é incrível só que é bem pesado


Lucas 28/07/2017minha estante
Curti, rs! Já vi o quadrinho e é pesado mesmo. Assim que possível vou comprar tbm.




Fernandinha 17/08/2020

Este livro mostra os limites extremos de horror contando a chocante história da condessa húngara "Erzsébet Báthory", que praticou crimes hediondos com mais de 600 jovens mulheres em seu castelo.
allcalina 17/08/2020minha estante
parece ótimo!


Fernandinha 17/08/2020minha estante
recomendo




Maria Gabriela 02/11/2021

Pica Pau estava certo: fui tapeado!
Seduzida por uma capa intrigante e um título misterioso, fui severamente enganada. Esperava uma obra envolvente mesmo com as poucas páginas apresentadas, mas fui recebida com pequenos trechos vazios e obscuros sobre as torturas e superstições que rondam a vida de Elizabeth Báthory (1560 - 1614). Muitas das práticas e rituais descritos foram detalhados de forma simples e crua, mas que adicionam ainda mais um toque sombrio a condessa; entretanto, não justifica que a obra foi vendida como algo único a mim sendo que eu poderia encontrar tais relatos na internet. Creio que o que sustentou a obra a mim foram as ilustrações sombrias e macabras acerca das torturas e da própria figura de Elizabeth quanto um símbolo sexual e perigoso, rodeada de misticismo. Fora isso, os relatos apresentados por Alejandra podem serem facilmente encontrados pela internet e em livros de biografia.
Nazli.Dias 03/11/2021minha estante
Todo dia uma decepção literária diferente


Maria Gabriela 03/11/2021minha estante
Todo dia um livro para nos decepcionar




Roger Oliver 06/04/2021

Lastimável. Essa é a palavra. O conteúdo da escrita é obscuro e vazio; e, para piorar a situação, as ilustrações não estão precisamente relacionadas à escrita, a arte não descreve o exato ponto em que foi colocada. A impressão que tive foi a de que o ilustrador fez as imagens pautando-se na ideia geral da obra, mas sem materializar o momento exato em que tais imagens seriam posicionadas.
() 20/02/2023minha estante
"o conteúdo da escrita é obscuro [...]" - irmão, a premissa da HQ é ficcionalizar relatos de uma mulher nobre que mandava torturar até a morte unicamente pra satisfazer o sadismo dela. a obra deixa explícita, desde a contracapa, que o tema do relato é a crueldade humana. você conhece algum jeito de falar sobre o assunto sem ser de maneira "obscura"? porque eu já li muitos livros de Sade, tanto autorais quanto ensiaios, e ainda não conheço um jeito que não seja sombrio de se falar a respeito. e se você não gosta de livros com temas fortes, por que leu? não é o tipo de livro que alguém indicaria a crianças, você é adulto e leu porque quis, ninguém te obrigou a nada :)

" a arte não descreve o exato ponto em que foi colocada." - essa é uma HQ para +18. é um público que já passou da idade infantil de abrir um livro onde está escrita a palavra CASA em uma página e acompanha o desenho de uma casinha ao lado. sem querer ofender, você tem o mérito de ser uma pessoa inteligente e com bom gosto, afinal, apesar da sua resenha ruim você teve a coragem de pegar essa HQ para ler. uma vez, em uma palestra do escritor Lourenço Mutarelli, ele comentou o quanto odiava livros ilustrados que fazem isso, descrevem uma imagem e ilustram EXATAMENTE o que está escrito. isso é empobrecer a obra, tratar xs leitorxs como imbecis. os textos de "A Condessa Sangreta" são tão breves, poéticos e concisos que qualquer pessoa que se proponha a mergulhar na leitura consegue ver o que está sendo descrito. e ter ilustrações diferenciadas enriquece ainda mais a experiência pelo motivo oposto, te faz pensar em qual seria a descrição adequada para representar aquele ato de crueldade.

provavelmente você não estava preparado para ler essa obra. talvez nunca esteja.




Rai 13/01/2021

Fui tapeada! (meme do pica-pau)
Não era exatamente o que eu esperava. Não sei sequer se tem embasamento histórico e provas sobre o que está escrito aqui. Muito do que se fala sobre a Condessa é mito ou fatos tão exagerados que se tornam inacreditáveis.

Tem alguns capítulos bons, que poderiam ter sido estendidos pra aproveitar melhor o plot (como o da mulher na neve), mas que terminam tão rápidos que se tornam superficiais, esquecíveis. Mas em compensação, as ilustrações do Santiago são bem feitas, bonitas (do seu modo) e muito conceituais. Gostei bastante delas.

Para aqueles que querem conhecer melhor a Condessa, pra mim, até o capítulo sobre ela em Lady Killer foi melhor.
K-Roll 13/01/2021minha estante
Li a muito tempo. Tem um embasamento mas a licença artistica domina tudo




Priscila.Senna 13/09/2020

Leitura pesada, agoniante, o livro narra algumas torturas que a Condessa praticava na época. Como o ser humano pode ter tanta criatividade pra fazer o mal, e incrível como a imaginação vai além.
Marcelo 05/10/2020minha estante
Às vezes também me faço essa pergunta.




Bia.Ribeiro 30/01/2021

``Houve duas metamorfoses: seu vestido branco agora é vermelho e onde houve uma moça há um cadáver´´
3/10
Muitas imagens e capítulos curtos, o que deixou a leitura muito rápida. Conteúdo bem superficial, pra quem não tem uma base de conhecimento sobre a vida da Condessa pode ser bem confuso. Recomento a leitura do primeiro capítulo de Lady Killers pra quem tem interesse na biografia da Bathory, é bem mais completo e tem melhor embasamento .

``Ela é mais uma prova de que a liberdade absoluta da criatura humana é horrível´´

() 20/02/2023minha estante
moça, a intenção do livro reside em uma das suas primeiras citações, que associa crueldade à beleza. o objetivo da HQ é ser estética, não crítica e muito menos elucidativa. "Lady Killers" tem uma pegada completamente diferente, é um livro de não ficção e com a proposta de dissecar a mente de psicopatas e sociopatas famosas. tem seu valor, mas é um livro que está no hype do instagram, é uma modinha com tempero de curiosidade mórbida pra quem só vê a vida por trás de um celular/PC. "A Condessa Sagrenta" está mais próxima da obra de Sade, Apollinaire, Masoch, La Bretonne, Réage. se você não tem uma boa base teórica pra fazer resenha de um livro então simplesmente não faça :)




Thais645 28/01/2022

Nem se pode chamar de livro
Esperava um relato histórico ou uma novelização da história da condessa, mas é somente um aglomerado de "fatos" sobre a vida da condessa, sem referências ou contextualização histórica. Deplorável. Não recomendo
Rafael Kerr 28/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Jackie700 05/09/2015

Forte e intenso
Quando comprei o livro imaginei que seria uma narrativa das atrocidades cometidas pela condessa.Vejo porém,que me enganei redondamente.Em linguagem poética e perturbadora ,você pode entrar no universo de uma situação no mínimo absurda.Vamos então conhecer a barbárie cometida pela condessa húngara Erzsébet Báthory ,no século XVI que manda capturar mais de seiscentas jovens e as submete à tortura e consequente morte aviltante e extremamente dolorosa. Ela se compraz da dor das moças e se entrega ao deleite sexual orgástico. Se você pensa que já leu sobre o tema, saiba que a leitura vai acrescentar bastante.As imagens constituem um espetáculo à parte.Em tons de vermelho pálido,cinza e tons de preto apresentam um universo gótico em estilo próprio.Leitura para os fortes.Vale muito a pena, inclusive pelo primor e qualidade do material do livro.
Nanci 05/09/2015minha estante
Também achei o texto ótimo; o tratamento que Alejandra deu ao tema não deixa de revelar seu fascínio pela personagem e pela história em si. Em Portugal, o livro de Valentine Penrose sobre a condessa foi traduzido -estou curiosa!




Rafa Ghacham 16/10/2016

Mais obra jornalística do que literatura
Na minha opinião o livro pareceu mais um relato de fatos do que uma obra literária.
Déia 22/11/2016minha estante
Pois é, achei a mesma coisa, valeu mesmo só pelas imagens.




Lanny 18/04/2024

Báthory
Ouvindo a banda Bathory me perguntei de onde eu conhecia esse nome, logo lembrei dos videos que já vi sobre a Condessa, e acho que essa leitura foi melhor que eles.
Detalhado, ilustrações lindas e completamente insano, a descrição da tortura da Erzsébet me deixou * boca aberta * haha
Gostei de como foi escrito, de como não se prendeu em só relatar e descrever, mas também mostrar seu próprio ponto de vista sobre a Báthory.
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danilo_barbosa 19/11/2012

A beleza banhada em sangue
Quer conferir mais resenhas? Acesse o Literatura:
http://literaturadecabeca.com.br

A humanidade tem, desde o começo de sua existência, um extenso rol de pessoas insanas, perdidas em relatos e crimes hediondos, deixando suas marcas na história. Pessoas que oscilam na corda bamba, perdidos entre a sanidade e a loucura, tirando vidas sem escrúpulos e vendo suas próprias verdades como as únicas.

Bem antes de mulheres que picam maridos, pais que jogam filhos pela janela ou jovens que armam maquiavélicos planos para matar aqueles que a geraram, existiu uma mulher que deixou todos no chinelo. Sendo real ou mito, a Condessa Erzsébet Bárthory povoa até hoje o pesadelo de muita gente.

Sádica desde criança, imersa em mundo de loucura após a morte do marido, junto com as suas empregadas de confiança Dorko e Darvúlia, por muitos considerada uma bruxa, matou mais de 600 jovens, com as mais diferentes torturas, em busca da imortalidade. Chamada popularmente de "Condessa Drácula", tinha os mais diferentes modos de sangrar as moças, na esperança de que, banhando-se no sangue delas, alcançasse a juventude eterna.

Sempre me interessei pela verdadeira história desta lenda sombria dos vilões. Vi os mais diferentes filmes (desde os mais antigos, da Hammer, até a última versão, francesa com a arrasadora Julie Delpy), contos e matérias sobre o tema, até chegar em minhas mãos a magnífica obra escrita pela argentina Alejandra Pizarnik, A Condessa Sangrenta, ilustrada pelo genial Santiago Caruso.

A obra, escrita no final da década de 70, traz um texto que é uma mescla de crônica e poesia para mostrar um pouco da vida desta nobre húngara. Na obra conhecemos os requintes com que maquinava cada assassinato, intercaladas com cenas de sua vida. Apesar do texto ser curto, afinal são apenas 60 páginas, vemos desde sua adolescência até sua condenação, onde teve de viver todo o resto de sua vida emparedada entre as paredes de um quarto, do seu castelo.

Além do texto mavioso, tenho de bater palmas de pé pela grandiosa edição da Editora Tordesilhas. Capa dura, folhas brilhantes e as ilustrações sombrias e muitas vezes chocantes de Santiago dando o toque final ao relato, levando o leitor à mente obsessiva e doentia de Erzsébet. Você se perde no texto e nas figuras, perdidos entre o mundo de trevas em que ela vivia.

O posfácio escrito por João Silvério Trevisan é a cereja que faltava no bolo. Com um soco no estômago, ele nos derruba com palavras com um de seus melhores textos, mostrando quantos criminosos como a condessa vivem em nossa volta. E dentro de nós...
Ótimas palavras para despertamos da banalidade da vida.

Recomendo este livro não só para ser lido. Ele deve ser degustado, cheirado, analisado e observado. Viaje no texto, viaje nas pinturas. Olhe o mundo de sombras da eterna Condessa Drácula, bela e coberta de sangue.
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Literatura 19/11/2012

A beleza banhada em sangue
A humanidade tem, desde o começo de sua existência, um extenso rol de pessoas insanas, perdidas em relatos e crimes hediondos, deixando suas marcas na história. Pessoas que oscilam na corda bamba, perdidos entre a sanidade e a loucura, tirando vidas sem escrúpulos e vendo suas próprias verdades como as únicas.

Bem antes de mulheres que picam maridos, pais que jogam filhos pela janela ou jovens que armam maquiavélicos planos para matar aqueles que a geraram, existiu uma mulher que deixou todos no chinelo. Sendo real ou mito, a Condessa Erzsébet Bárthory povoa até hoje o pesadelo de muita gente.

Sádica desde criança, imersa em mundo de loucura após a morte do marido, junto com as suas empregadas de confiança Dorko e Darvúlia, por muitos considerada uma bruxa, matou mais de 600 jovens, com as mais diferentes torturas, em busca da imortalidade. Chamada popularmente de "Condessa Drácula", tinha os mais diferentes modos de sangrar as moças, na esperança de que, banhando-se no sangue delas, alcançasse a juventude eterna.

Sempre me interessei pela verdadeira história desta lenda sombria dos vilões. Vi os mais diferentes filmes (desde os mais antigos, da Hammer, até a última versão, francesa com a arrasadora Julie Delpy), contos e matérias sobre o tema, até chegar em minhas mãos a magnífica obra escrita pela argentina Alejandra Pizarnik, A Condessa Sangrenta, ilustrada pelo genial Santiago Caruso.

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-beleza-banhada-em-sangue.html
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