O Vampiro Lestat

O Vampiro Lestat Anne Rice




Resenhas - O Vampiro Lestat


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CooltureNews 23/06/2012

Postado no www.CooltureNews.com.br
Bem vindo a bordo do segundo volume de “As Crônicas Vampirescas”, espero que o grande vampiro Lestat De Lioncourt não fique desapontado com esta resenha que sua humilde fã escreve, tentarei ao máximo fazer jus a este fabuloso livro. Não, não estou louca por começar uma resenha assim, mas quando você ler este livro entenderá o que eu digo, já que a forma narrada faz com que você se sinta em uma conversa intima com o personagem central, e é claro, as vezes você chega a pensar que ele é real e “vive” entre nós, e como não custa nada tentar agradar este vampiro que é de parar corações a séculos, literalmente, quero fazer uma resenha que possa agradá-lo e aos nossos leitores do Coolture news.

Acho que todo mundo já deve ter ouvido falar de Anne Rice, e justamente por ter escutado muitas recomendações que fiquei fascinada para ler algo dela, assim tive a sorte de conseguir O Vampiro Lestat um de seus livros de grande sucesso, ainda não tive a oportunidade de ler o primeiro volume da série, "Entrevista com o Vampiro", mas me informaram que não me sentiria perdida se começasse no segundo volume de “As Crônicas Vampirescas” e foi assim que comecei esta fascinante leitura.

Lestat é um personagem viciante, neste livro nos envolvemos em sua história de antes e após de se tornar um vampiro, acho que foi por isso que me apaixonei por ele, já que mesmo antes de ser transformado sempre foi um jovem corajoso, que mesmo nas paginas do livro era possível ver a luz da vida ao seu redor, e sua juventude impulsiva.

Nas demais paginas somos levados através de Lestat a Paris onde se torna um grande ator (cheguei a me imaginar uma jovem vibrando na plateia por ele *-*), mas mesmo assim não demora muito a chamar atenção de algo não-humano, e sua vida é retirada sem sua permissão, a adrenalina que senti, com ele mesmo humano lutando pela sua mortalidade foi sensacional, valeu a pena. Assim nasce o nosso príncipe Lestat, vindo diretamente para assombrar e alegrar nossas noites.

O livro embarca em alguns assuntos bem legais, trazendo de volta e nos apresentando novos personagens: Adorei o teatro dos vampiros, a volta nosso louco violinista Nicolas, amigo do nosso vampiro de antes da transformação, Nicolas foi um personagem que deu algo a mais na historia em minha concepção, sem ele acho que Lestat não perceberia totalmente o mal que ele pode realizar,o amor de Lestat por sua mãe, a historia de “Aqueles Que Devem Ser Conservados” entre outras, o livro é uma volta completa pelo mundo vampiro, deixando qualquer um louco para conhecer Lestat e acabar com sua solidão.

O final foi otimo, Lestat deu uma pequena volta no primeiro volume de “As Crônicas Vampirescas” para esclarecer suas ações o que me deixou com agua na boca para ler “Entrevista com o Vampiro” e conhecer Louis que ja ganhou meu coração, com certeza quero dar uma passadinha lá para seguir em frente com minha leitura que nossa querido Anne Rice nos proporciona.

Querido Lestat De Lioncourt, espero que você e nossos queridos leitores tenham gostado desta resenha, e deixo uma dica, é impresindível a leitura da série Cronicas Vampirescas, que é um tiro certeiro para quem quer passar o tempo curtindo uma viagem para um narração deliciosa de nosso vampiro nada modesto. E para quem pensa que a imortalidade é um mar de rosas, Lestat nos mostra a verdade por trás da morte.

Fica a dica. O que vocês acharam? Se você também leram esta obra, deixe aqui opinião, que irei adorar conhece-lá. O que me diz Lestat, gostou ou não desta resenha?
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Michele 22/04/2012

O livro do século
O melhor livro de vampiro que já li. Me apaixonei pelo Lestat. Original e espetacular.
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Daniele 27/03/2012

mpossível falar de O Vampiro Lestat sem mencionar seu predecessor, Entrevista com o Vampiro. Não apenas por ser a continuação da saga que iniciou-se com a narrativa de Louis, mas também porque as duas histórias são intimamente entrelaçadas. Neste segundo volume das Crônicas Vampirescas, os eventos ocorridos em Entrevista com o Vampiro são retomados, mas agora relatados pelo prisma de Lestat, que inicia sua história revelando ter estado enterrado por mais de 50 anos depois de ter visto Louis pela última vez.
Sentindo-se injustiçado ao acordar e descobrir que o outro vampiro havia produzido um livro com a história da família que formavam, juntamente com Cláudia, Lestat decidiu renovar a idéia, de forma mais ousada, e lançar sua própria autobiografia, enquanto experimentava a adorável volta do espírito livre do seu século agora nos anos 80.
O livro, então, relata toda a longa vida de Lestat até o presente, e revela um personagem um pouco distinto daquele percebido por Louis: uma criatura que descobriu muito mais do que revelava, e que possuía um amor imenso pelos humanos, ao ponto de influenciar toda uma geração de vampiros a aproximar-se da sociedade e dos costumes das épocas, ao invés de viverem proscritos e escondidos em lugares lúgubres, o que deu início a uma nova forma de “mal”.
Contudo, apesar de tão próximos, os dois livros são tão distintos entre si quanto seus protagonistas. Entrevista com o Vampiro é claustrofóbico, repleto de dúvidas e divagações, com poucos personagens, características físicas pouco detalhadas e personalidades pouco compreendidas, tal qual seu introspectivo narrador,Louis; ao passo que O Vampiro Lestat tem um caráter exuberante, fantástico, floreado e revelador, tudo o que torma sua leitura facilmente envolvente, semelhante à natureza de seu “autor”. E, mais uma vez como ocorre com os seus protagonistas, os livros não podem ser separados, de modo que a leitura de um torna diretamente obrigatória a leitura do outro, complementando-se assim.

Quando Lestat termina suas memórias e retorna a 1984, transcende o mais inesperado grau de ousadia que um ser das trevas jamais alcançou: torna-se um rockstar para que, através de sua música, de sua autobiografia e de sua própria imagem de vampiro auto-confesso, o universo dos imortais tal qual conhecia fosse escancarado e finalmente deixasse de existir apenas à margem da vida mortal. Mas este é o vampiro Lestat – o “novo mal” dos séculos, eternamente renovado, sempre brincando entre os humanos, no limiar do perigo, contrário a toda razão.
Então, como desfecho de seus planos, Louis e Gabrielle voltam para os seus braços, para juntos lutarem contra a fúria daqueles outros de sua espécie, indignados com a sua inescrupulosidade. Além do que, uma estranha força mística parece ter sido despertada pelos fatos, trazendo a iminente morte a Lestat em seu leito.
E “O sol se erguera no horizonte”. Fim de mais uma noite.
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Lit Yousei 08/03/2012

Lestat, O vampiro
Nunca achei que Lestat teria um lado tão humano. Ler sua história é como encontrar sua alma que se perdeu nas linhas de "Entrevista com o Vampiro", pois Louis o retrata como um assassino frio e cruel. Mas ao nos aventurarmos em "O vampiro Lestat", conhecemos camadas muito mais profundas e complexas que nunca vieram a tona no primeiro volume das crônicas vampirescas. Me surpreendi ao ler que o vampiro preferido de Anne Rice ainda se apega a antigos costumes que já foram esquecidos por muitos de sua espécie.

Fora o protagonista, os outros personagens são um prato cheio: a construção de cada um deles é tão bem feita e amarrada que todos ganham detalhes sublimes, lutando contra suas próprias convicções e aprendendo a sobreviver à corrente do tempo e a evolução do mundo que os rodeia.

Meu único ponto negativo foi o começo um pouco lento, mas a partir do momento em que Armand entra em cena e conhecemos "Aqueles que devem ser preservados" fica fácil passar madrugadas adentro lendo capitulo atrás de capítulo, não parando até chegar ao paragrafo final que nos leva a necessidade de continuar a leitura com "Rainha dos Condenados".
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Ingrid Santos 08/03/2012

O Vampiro Lestat...
Após ler Entrevista com Vampiro, contada por Louis, a impressão que se tem é que Lestat é um vampiro cruel que age impulsivamente e sem consciência nenhuma. Quando lemos O Vampiro Lestat, nós temos a certeza! Lestat é incrível, mesmo como humano ele era notável, e quando se transformou em vampiro, diferente de Gabrielle, ele continuou a mesma pessoa apaixonada pela vida, pelos humanos e pela musica!

A autora te leva a ir e voltar várias vezes e conhecer várias historias[ não sei se foi só eu, mas eu adoraria saber mais], Lestat conhece em sua vida vampiros interessantes que tem excelentes historias para contar!Ele mesmo se mete em muitas confusões, a coragem dele é notável!

No momento em que se termina o livro o desespero para o próximo [mesmo que seja apenas pra saber o que vai acontece] é demais!! eu tive que correr na livraria para comprar!

Enfim!!Na minha opinião é melhor do que o primeiro, o que não tira o crédito de Entrevista com Vampiro que também é ótimo, e sinceramente espero que o próximo - A Rainha dos Condenados - seja ainda melhor!!
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Carol Poupette 26/01/2012

Inevitavelmente você irá ler esse livro com o exemplar de "Entrevista com um vampiro" ao lado, pois será impossível não querer comparar o Lestat de um com o Lestat do outro.
Vai chegar uma hora que você irá pensar: não é possível ser o mesmo! O vampiro sem caráter que só tem como objetivo beber sangue dos inocentes com o vampiro apaixonado pelos mortais do outro livro.
Fascinante saber como um mesmo personagem pode ser visto de diversos ângulos.
Impossível não derreter de amores por esse vampiro que grita tão apaixonadamente: Eu sou o Vampiro Lestat.
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Elena P. 12/11/2011

O Vampiro Lestat, leitura arrebatadora

Comecei a ler o livro sem saber muito o que esperar. O que eu tinha era um fascínio por Lestat, devido ao livro anterior d’As Crônicas Vampirescas, Entrevista com o Vampiro. Reconheço que achei as primeiras páginas, antes de entrarmos na parte da juventude mortal do vampiro, um pouco sem sentido, mas terminada a leitura, percebi sua importância introdutória do momento presente (década de 80, época em que o livro foi escrito).

A partir do momento em que encaramos o jovem Lestat, com todo seu fulgor, a leitura torna-se arrebatadora. Eu poderia dizer que esse livro transformou-se em um dos meus favoritos pelas personagens interessantes, como Armand, o demônio eternamente infantil e perdido, como Gabrielle e sua crueza e incessante sede de vida selvagem e primitiva, e como Marius e o mistério que o cerca. Mas o que realmente prende a atenção do leitor e o captura irremediavelmente é a personagem título, que é a personificação da vivacidade e da busca apaixonada por prazer e sentido, até mesmo de uma forma inocente, que é cruel, doce e honesto consigo mesmo, e que tenta sobreviver à sua dependência crônica e à louca necessidade de afeto e reconhecimento. Creio que não exista personagem fantástica mais humana. Aliás, penso que isso possa ser dito de todas as personagens de Anne Rice (ao menos as que conheci até agora). Seus vampiros são quase caricaturas dos humanos, com seus medos, suas loucuras, seus amores exacerbados.

Outro ponto interessante do livro é sua reflexão não apenas da imortalidade, ou o que se imagina que ela seria, mas sim da própria vida e daquilo que lhe dá significado, e daqueles que tem ou não a vivacidade e paixão necessárias para lutar contra a inércia, a morte e o esquecimento.

Ao final da leitura, confirmei o que eu já achava de vampiros; não existe nada mais vivo nesse mundo do que eles, mesmo que sejam apenas uma idéia. Nada que viva séculos criando, amando, pensando pode estar morto. O Vampiro Lestat veio para coroar os livros que considero “de cabeceira”. Para os que gostam de fantasia, vampiros e romances delirantes, esse livro é um prato cheio!

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AmadosLivros 07/06/2011

Blog Amados Livros:
http://amadoslivros.blogspot.com/2011/01/o-vampiro-lestat-as-cronicas.html
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Valfloripa 05/06/2011

O lendário Lestat.
É incrível que confusão de sentimentos, lembra como foram as primeiras aparições desse personagem a maneira que ele foi descrito para nós, leitor (a) (s).
Anne Ricce, através do livro (Entrevista com Vampiro), dar inicio e ao mesmo tempo nos presenteia com uma belíssima coleção (As Crônicas Vampirescas). Entrar no universo e conhecer esses seres que há muitos séculos vagueia no mundo imaginário dos mortais, aguçando em cada um de nos desejos mais secretos: amor, fascinação, medo, sexo, ódio, prazer, poder.
Ao conhecer esse Vampiro Lestat no livro (Entrevista com Vampiro), através da narração do Louis, a autora nos apresenta outros personagens que irão vagar por outras obras, (Louis, Lestat, Armand,) em relação à Lestat digo que cheguei a odiá-lo; mas tenho que confessa que estou passando pelo processo de metamorfose, que loucura! Esse ser tem um poder que cativa um magnetismo que vai além do seu próprio corpo, invadindo dessa maneira o imaginário dos mortais criando assim, uma legião de fãs. Não importa qual é o século, a década ou até mesmo o ano, uma coisa é certa esse ser sobrenatural, sempre serão amado/desejado pelas mulheres e odiado/invejado pelos homens.
As primeiras páginas muito chatas e cansativa e principalmente a enorme arrogância desse Vampiro.
(..., E, num extraordinário momento em que o mundo pareceu ficar parado sob meus pés, eu lhes disse o que eu era,...).
O livro a cada troca de página, surgi uma “crise aguda de contradições” em relação à Lestat poderia dizer que até mesmo fui injusta com ele; por ter me baseado somente na fala Louis.
Lestat demonstrar que possui sentimentos de uma forma tão grandiosa e magnífica em vários momentos: com a mãe, Nicolas e na hora da morte de “Maguns” nessa passagem em especial a descrição foi muito mais tocante, do que foi apresentado na narrativa do Louis (quando Claudia morreu, por exemplo). Será que, agora conhecendo a versão da história por outro ângulo o Lestat, não é tão vilão assim?! Como foi mostrado no livro (Entrevista com Vampiro).
(..., Sentia por ela um grande e inabalável amor, acho que por nenhuma outra pessoa sentia o mesmo,...).
A maneira que Lestat, descreve sua transformação, ou melhor, a sua passagem de mortal para imortal é muito linda, que explosão de sentimentos narrados, naquele momento, a descoberta do mundo novo, as indagações sobre si mesmo e sobre o seu futuro.
(..., Mesmo se for um monstro, você tem uma consciência, natural em você... O Bem e o Mal, bem e mal,...).
Que livro é fascinante! Esse personagem descreve a morte de uma maneira magistral, demonstrando fascino e medo mesmo sendo um vampiro.
Lestat, ao se depara com o peso da morte e tendo nos seus braços alguém que ama e não aceitando o fato de vê - lá se extinguindo as funções vitais. Transformou Gabrielle em vampiro inicio da sua própria linhagem.
Essa passagem descrita por Lestat, ressaltou nesse exato momento uma, lembrança de que também na minha vida, alguém muito importante havia partido.
(..., Seus olhos reviraram-se para trás. Ela escorregou para trás, afastando-se de mim, e quando agarrou as cortinas da cama com a mão esquerda, o sangue jorrou de sua boca,...).
Lestat trava uma grande batalha, o surgimento de outros seres sobrenaturais, saber como eles vivem, desperta nele o seu lado sombrio e a certeza da imortalidade; mas o seu lado humano ao ver Gabrielle e Nicolas, sendo ameaçados por eles, o Lestat arrogante e dono de si, apresentar uma superioridade, descrevendo, assim, que ele seja classificado como sendo um novo ser muito melhor, muito mais adequado aos novos tempos, tendo o poder de se misturar aos mortais sem se notado.
Lestat nos banhar com várias passagens onde, ele próprio se descrever como um ser que ama,sente desejos mundanos e sendo assim, ele poder amar quem ele quiser sem pudor e sem pedaço. E que esse amor também dói e faz sofrer.
(O amor por ele, à ânsia, os meses que sofri por sua ausência, a medonha e inabalável necessidade dele, o desejo.).
Dessa maneira poderia dizer: Lestat sente mais amor?! Ele é mais humano (mesmo estando transformado) do que meu amado Louis?! Por que será que não consigo ver essa carga enorme de emoções em Louis é por que, ele não compreender o significado de ser Vampiro.
(Amado Deus, pare com isso. Pior do que o horror na estalagem. Pior do que os relinchos agonizantes da égua caída na neve. Mas o sangue era sangue, afinal de contas, e o coração – o saboroso coração como eram todos os corações – estava bem ali, pronto para alcançar meus lábios).
Por que é difícil amar, até mesmo para um vampiro, Lestat despiu-se perante a pessoa, que naquele momento é mais forte do que ele, capaz de destruí-lo, da mesma forma e com o mesmo poder, em que o (Sol) aparece no horizonte.
O amor tem esse poder sobre esse ser sobrenatural, o desejo infinito pelo outro, sem barreiras, destruindo, assim, todo o mal existente ao seu redor, Amar Nicolas significa ultrapassar todos os limites da razão.
(Agora, meu amor, agora é o momento. Eu posso sorver a vida que bate em seu coração e enviá-lo para o esquecimento no qual nada pode ser jamais compreendido ou perdoado, ou então posso trazê-lo para mim.).
Mas no decorre dessa nova vida, onde os extremos são permitidos para esse ser sobrenatural, ele também irá cativar novos inimigos e também novos admiradores, o que significar que Lestat sabe muito bem e compreender muito bem o que é ser Vampiro e que esse poder é muito bom, não importar em qual momento ele sempre será um ser admirado e perseguido.
Não podemos de deixar de falar da maravilhosa narrativa em relação ao reencontro de velhos amigos...
(Respirei fundo e desviei o olhar, desejando poder dizer o que de fato queria dizer. Que eu o amava.).
Não tenho mais palavras para descrever e nem dizer..., sobre esse livro que em minha opinião está sendo o melhor de todos. Que venha os outros (As Crônicas Vampirescas) para falar mais um pouco sobre esse mundo magnífico, fascinante, místico que é o mundo desses seres sobrenaturais chamados VAMPIROS.
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Ezequias 05/06/2011

Cada pagina passada era um martírio. Não gostei dos personagens, principalmente o protagonista, não gostei da narrativa, não gostei do enredo. Larguei o livro na metade.
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Marlon Teske 18/02/2011

Vive la Vida Loca
Há alguns anos tentei ler o Vampiro Lestat e acabei deixando-o de lado em detrimento de outros livros, e no fim acabei abandonando de maneira forçada devido ao vencimento da biblioteca. O tempo passou e agora lembrei de procurar este livro para recomeçar a leitura do ponto onde parei. E foi bom assim, não recomendo em absoluto ler O Vampiro Lestat antes de Entrevista Com o Vampiro. Por que boa parte da mítica da história gira em torno do primeiro.

A história de Lestat é dividida pela autora - Anne Rice - em vários livros menores que contam a história de Lestat do fim de sua vida mortal até a atualidade quando ele desperta após os eventos vistos em Entrevista. Aliás, as passagens relativas ao tempo atual da história (a década de oitenta, para ser mais exato) são, de longe, as mais enfadonhas e repletas de clichês punks. Talvez como um retrato da própria década de 80, é verdade, mas ainda assim, não fazem jus aos relatos de época dos séculos XVIII e XIX, e alguns ainda mais antigos, relativos a mítica do vampiro desenvolvido pela autora que fala "Daqueles-Que-Devem-Ser-Conservados"

A visão romântica, rebuscada e altruísta da "vida após a morte" de Lestat contrasta muito com o derrotismo e o espírito depressivo de Louis, o protagonista do Entrevista. Também são explicadas, de certa forma, uma série de fatores que separam àqueles predestinados a serem realmente imortais dos vampiros comuns que enlouquecem e morrem poucas décadas (ou, no máximo, um ou dois séculos) após serem criados.

É uma história rica e repleta de passagens memoráveis, mas, na minha opinião, que se perde ao chegar ao tempo atual. Até compreendo a vontade de jogar tudo pro alto de Lestat, mas o processo que o transforma numa espécie de pop-star financiado pela fortuna inesgotável que possui juntamente com a banda de hard-rock de fundo de quintal que o fez despertar para o século XX é bem esquisita, para dizer o mínimo.

Ao fim, essa necessidade de revelar ao mundo que ele é um vampiro (dito em caixa alta várias vezes no capítulo em questão) rendeu uma cena que me lembra muito os filmes do Shrek, onde praticamente todos os personagens principais aparecem juntos num grande palco dançando e cantando. Claro que o livro não termina aqui, há ainda uma boa surpresa para os momentos finais. Mas...

Enfim, um complemento muito bom para o Entrevista, sem o mesmo ar de mistério do primeiro, mas ainda assim uma boa leitura.

Lido em Fevereiro de 2011
Sam 06/01/2013minha estante
Gostei de sua resenha!


Carol 18/05/2016minha estante
Concordo com a sua resenha.
Eu gostei muito do livro, inclusive mais do que o "Entrevista", mas não gostei da parte do astro de Rock. Acho que não ficou bem explicada essa necessidade dele de se mostrar de repente. Ele fica décadas escondendo tudo de Louis, até arriscando o relacionamento deles por nunca mostrar quem realmente era e o que sabia e num belo dia acorda e decide contar ao mundo e ainda ser astro de rock, que ao meu ver, não combina nada com o seu ar aristocrata. Sim, ele gostava de teatro e de aparecer, mas existe uma diferença entre teatro e show de rock e Lestat não entra na minha cabeça como astro de rock, não me parece sua postura.
Achei muito bem escrita a vibração do show (eu, que adoro shows de rock, me senti em um), só não me pareceu encaixar no resto da história.
Quanto ao resto do livro, achei incrível a coragem de ir à raiz da história dos vampiros e adorei a maneira com que faz pensar e refletir sobre a eternidade e a vida. A questão filosófica foi o que mais gostei no livro.
Enfim, gostei muito, mas não consegui encaixar o século XX de Lestat.
Gostei muito de sua resenha.




Claire 14/02/2011

Apesar de Lestat não ser meu vampiro preferido das crônicas da Anne, o livro não nega ser a expressão de seu maravilhoso talento.

Bem escrito, narrando de maneira profunda e detalhada as emoções dos personagens, é uma excelente obra para quem deseja conhecer mais da alma deste loiro tão amado e odiado entre os seus.
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