Resenhas - Herdeiros de Atlântida

@autoraflaviakalpurnia 09/08/2018

Nunca gostei de livros de anjos até ler A Batalha do Apocalipse, outro livro do autor. Desde então aguardo pela saga Filhos do Éden completa para poder me afundar nesse incrível mundo criado por esse carioca.
No começo ele nos confunde com lealdade, amizades e uma guerra entre céu e inferno; mas a verdade é bem mais sombria. A guerra tem três lados e o céu está em guerra ainda. Acompanhamos Kaira e Denyel em sua aventura para recuperar as memórias da celestial e os confrontos que encontram pelo caminho contra outros celestiais e demônios.
Rápido, acelerado e viciante, Eduardo Spohr não deixa a desejar nem um pouco nessa nova saga.
Nota 5/5.

Marcos Antonio 18/07/2018

Filhos do Éden
Não sei porque mais criei uma expectativa muito grande sobre o livro, a culpa não é do escritor ou da ideia colocada no livro e sim o fruto de uma mente que criou uma expectativa grande de mais sobre o livro. Amigos falando compre e leia o livro é maravilhoso e eu não encontrei tudo aquilo que eu imaginava encontrar, sei que o grau de pesquisa para ter escrito um livro como esse não foi fácil, porém não me abalou.
Li o inicio do livro em busca de mais guerra, romance e coisas novas, mais a guerra ficou sempre no pensamento do anjo exilado, a ideia de um espirito embutido dentro de outro espírito não me fez dar crédito ao livro.
Quando começou a falar do primeiro anjo no inicio do livro eu achei que a abordagem era essa, o homem do jardim Éden o inicio de tudo, mais Gabriel o mata e Rafael o ressuscita e ai para a narração e no prologo esse homem está preso e sai. Eu não gostei tanto como eu gostaria de ter gostado.

Renato.Vasconcellos 02/05/2018

Nessa maravilhosa continuação, o autor expande de maneira incrível o universo criado na Batalha do Apocalipse. Acompanhamos a jornada da arconte sem memória de sua vida angelical e juntos aprendemos sobre as castas, os poderes e a organização dos anjos. O escopo da história é menor e menos épico do que seu predecessor, mas nem por isso deixa de ser empolgante acompanhar essa aventura. Os personagem são muito carismáticos, principalmente o anjo "Han Solo".

Isa Galega 18/03/2018

Adorei!
Um bang bang entre criaturas celestes e infernais.Impossível o coração não acelerar a cada virada de página.

Jess 16/03/2018

Magico e incrível
O céu está no meio de uma guerra civil entre aqueles que apoiam o tirano arcanjo Miguel e os insurgentes que lutam ao lado do arcanjo Gabriel. Através de um difícil tratado entre as duas partes, a terra se torna um território onde a delicada trégua entre os dois lados deve ser respeitada. Levy e Urakin são mandados para a terra por Gabriel com a missão de resgatar dois outros anjos: Kaira, uma das capitãs do exercito revolucionário, e Zarion, seu querubim guarda-costas. A arconte e o querubim foram enviados para investigar a suposta violação do tratado, mas desapareceram misteriosamente antes antes da missão ser completada. Após encontrada, Kaira, Levy e Urakin, ao lado de Denyel, um ex-espião de Miguel em busca de absolvição no exercito do arcanjo Gabriel, vão enfrentar criaturas infernais, deuses antigos da Amazônia, capatazes de Miguel, perseguições perigosas e rotas marítimas espirituais para puxar a ponta do fio do novelo de lã que esconde a maior trama celestial que já ouviram falar. Um plano assustadoramente bem arquitetado envolvendo a imponente e esquecida civilização pré-diluviana, Atlântida. Se realizado, o plano fará a balança da guerra pender para um lado e toda a vida humana entrará em colapso. A única salvação é Kaira, que não lembra de absolutamente nada sobre a missão e terá que seguir seus instintos mais profundos para destruir o plano maléfico ao lado de alguém que ela jamais imaginou ter como aliado.
- Minha opinião: caso alguém pense que para ler esse precisa ler A Batalha do Apocalipse, primeiro livro do autor, não precisa, relaxe... Apesar da trilogia se passar no mesmo mundo que A Batalha, se você quiser ler primeiro esse não tem problema, não vai ficar aéreo por não saber o que está acontecendo. Falar que o livro é perfeito, faz de mim uma suspeita já que eu amo Eduardo Spohr!! A história prende mesmo... Aos fãs dos ruivos, se apaixonem pela Kaira. Um enredo forte e bem estruturado, personagens que cativam e intrigam, uma trama que surpreende e personagens secundários que se tornam essenciais no decorrer dos acontecimentos. Além de tudo isso, como se não fosse bastante ainda, é um prato cheio para quem se encanta com as histórias da velha e submersa Atlântida.

Lene 02/03/2018

Que mente brilhante!
Este livro me surpreendeu de uma forma maravilhosa, é uma aventura incrível criada pelas mãos de um autor habilidoso e criativo com as palavras. Eduardo Spohr fornece muitos detalhes, é incrível a criatividade, a magnitude do enredo, a cronologia e a linha do tempo. Ele apresenta as castas dos anjos, as divisões do céu e até mesmo do inferno. Que mente brilhante!

Natallia.Domingues 28/02/2018

Livro "Sessão da tarde"
É um livro de leitura rápida e fluída, não há enrolações e a aventura se desenrola muito facilmente. Ele é um excelente companheiro de leitura, porém quando começamos a analisá-lo mais criteriosamente é perceptível o quão "sessão da tarde" ele é.

A aventura é legal, é super fluída, os acontecimentos se desenrolam com facilidade e não há enrolações. Mas eu sinto que faltou algo para dar aquele TCHAN na trama e achei os personagens meio superficiais, a personalidade deles não foi explorada como deveria para que eu conseguisse me conectar profundamente com algum deles. As cenas correm muito rápido e isso me incomodou um pouco pois haviam várias cenas que com um pouco mais de profundidade iriam criar uma atmosfera muito bacana e de conexão com o leitor. Eu gosto de ler e sentir as mesmas emoções que os personagens estão sentindo, não consegui com este.

Denyel é, com certeza, o melhor personagem. Irônico, sarcástico, solitário, bonitão e competente: típico personagem badass que (quase) todo mundo ama pois difere dos mocinhos comuns. Mas convenhamos que todos nós já vimos coisa semelhante antes.

Para finalizar, digo que ele é Sessão da Tarde pois é um livro que a maioria vai gostar de ler, assim como eu gostei, mas que não traz aventuras complexas ou personagens de muita profundidade. Talvez a minha expectativa com o livro estava alta demais, só sei que algo que não sei identificar muito bem o que é acabou me decepcionando um pouco.

Vou ler os próximos e espero que sejam melhores.

Bruce 19/02/2018

Um prólogo da Batalha do Apocalipse. Este livro aborda o mesmo universo de outra perspectiva, com novos personagens muito bem desenvolvidos. Expandindo ainda mais os conceitos trabalhados nesse universo.

rodrigo963 16/02/2018

O livro traz a trajetória inicia de dois anjos (Levih e Urakin) que busca encontrar Kaira que está desaparecia e seu escudeiro fiel, após uma missão. Os anjos encontram Kaira que pensa ser uma humana e estudante da universidade de Santa Helena, depois que sua memória foi apagada/ alterada. Nessa trajetória, Kaira começa a ser “envolver” com Danyel (o exilado) que ajuda em sua missão e na busca de recuperar sua memória/lembranças.
Danyel e Kaira começam a percorrer o país (Brasil) até a região da floresta amazônica até encontrar o povo/templo Yamí (o povo diluviano). Ondem Kaira passa por um “processo” que revela como alma de Rachel ficou aprisionada em seu corpo, em um, “conflito” contra Andril e outro na casa de Rachel.
Ao longo do livro, Kaira e seus amigos descobrem que Andril (seguidor de Miguel) está tentando encontrar Athea (atlântica) p/ utilizar um portal e invadir “o terceiro céu”, onde está vivendo Gabriel e seus seguidores. Assim, os anjos buscam deter Andril e mante (temporalmente) a paz no reino, pois os anjos vivem um longo conflito no sétimo dia.
O Livro é bom e possuem ideias legais, pois traz um universo de anjos e deus/deuses. Porém, muitos acontecimentos/diálogos não contém uma “enorme” emoção que despertem o interesse de ficar lendo toda hora, além de ser superficial em certos pontos.

amanda.nunes.13 02/02/2018

Interessante e confuso
Filhos do Éden, me foi muito recomendado e não tinha visto muitas pessoas criticarem esse livro.
Rachel acredita ser uma universitária no Rio de Janeiro, porém tem umas sensações estranhas, umas visões e pensa que sofre de problemas psicológicos.
Urakin um arcanjo, conhecido como o Punho de Deus, é um combatente forte e sanguinario.
Levih é um Ofanim, conhecido como o amigo dos homens, ele é incapaz de praticar maldade e violência.
Urakin e Levih estão em uma missão de encontrar Kaira que é a arconte (capitã e braço direito) do Anjo Gabriel, um anjo conhecida como centelha divina, pois detêm o poder de fogo.
O livro gira em torno desses personagens principais Rachel, Kaira, Urakin, Levih e Denyel que aparece mais pra frente, que é um arcanjo também conhecido como exilado.
A história vai dar muitas reviravoltas, pois há uma guerra no céu, e Gabriel e Miguel estão em confronto, dividindo os anjos em duas causas, (Aniquilar ou não os humanos).
Eu fiquei um pouco confusa na história toda em algumas partes, pois não tem muitas explicações no livro, simplesmente, tudo acontece.
Apesar de tudo gostei bastante e que venham os próximos livros.

Sacripanta 05/11/2017

Ótima trilogia tupiniquim de fantasia
Tomei contato com o livro por acaso. Numa jogada de marketing bastante inteligente, a Amazon me deu um ebook de presente, após eu realizar uma compra por lá. Dentre uma lista de títulos, todos eram parte de uma trilogia ou série. Não fosse isso, dificilmente saberia da existência do livro, e mais dificilmente ainda o compraria, pois, com o passar dos anos, a lista de leituras acaba que só aumenta. Lendo as sinopses dos ebooks apresentados, acabei me interessando pelo livro, e aproveitando o começo das férias, me pus a ler.

Adorei o livro. A despeito de todas as críticas que tenho -e as críticas me vêm bem mais fácil do que os elogios, em todas as esferas da vida-, o livro é realmente bom. Não é um livro denso, e como a escrita é fluida e o universo criado é estimulante, a leitura é rápida. Pode-se lê-lo por horas a fio, e foi o que fiz. Não por acaso, a jogada de marketing colheu os frutos que pretendia, e eu comprei os dois outros livros logo após acabar o primeiro.

Baseado em elementos das religiões judaico-cristãs, o autor parte do mundo tal como o conhecemos e dá forma a um universo espiritual em que Yahweh (Deus) ainda descansa, pois estaríamos ainda no sétimo dia da criação. Com isso, são os 5 arcanjos os regentes do mundo até o dia em que ele despertar, o que acaba por gerar uma série de conflitos entre eles, que se tornam inimigos. Enquanto Lúcifer deseja o poder apenas para si e é banido para o inferno, Miguel crê que a humanidade deve ser erradicada, tendo falhado em honrar a obra do criador, despejando eras glaciais e o dilúvio sobre a Terra. Gabriel em determinado momento se desentende com seu irmão Miguel e se coloca como árduo defensor dos humanos, dando início a uma longa guerra com o irmão, que se estende aos dias de hoje.


Os humanos, os Herdeiros do Éden (a Terra), são a última criação de Yahweh, motivo de inveja entre anjos e arcanjos, por terem, cada um, uma alma, a dádiva suprema de Deus, a centelha divina que confere uma capacidade de adaptação inigualável e o livre arbítrio, características ausentes ou presentes apenas marginalmente nos anjos, que carregam um desígnio específico, um fragmento objetivo da vontade divina. Divididos em castas, os anjos apenas agem, pensam e têm poderes específicos a cada uma delas, sendo portanto mais previsíveis, destinados a obedecer para sempre o desígnio que Deus conferiu a cada casta.


Ainda que formalmente a Terra seja um campo neutro, o livro nos conta as aventuras dos anjos na Terra, adentrando em cidades antediluvianas esquecidas, enfrentando os aliados dos outros arcanjos e lidando com o racionalismo cético que tomou conta das civilizações, o que causa limitações às energias espirituais no mundo. Não me darei ao trabalho de fazer uma sinopse do livro, pois seria uma tarefa maçante, mesmo porque o universo criado é complexo, com alguns fatos remontando há milhares de anos, passando por civilizações majestosas anteriores à idade da pedra e outros explicando os diversos níveis espirituais, com deuses e entidades distintas do panteão celeste. A construção demandou fôlego e está bem construída e é instigante ver como o autor conseguiu criar uma lógica em que todas essas mitologias paralelas formam um todo coeso. Independente de acreditar ou não, ou de ser fiel às fontes, o universo construído é instigante.

Colhidos os louros da trilogia, vamos aos problemas. Cabe ressaltar, mais uma vez, que os pontos positivos dos livros superam e muito os negativos, tornado sua leitura altamente recomendável.

Desenvolvimento psicológico não é algo que você vai encontrar nessa trilogia, a não ser por um personagem, Denyel (que tem boa parte do segundo livro a ele dedicada) e a trechos contados a dedo no terceiro livro e que se propõem a desenvolver algumas questões que foram arrastadas ao longo dos outros livros, como o papel dos sentinelas, sua missão e tal. À exceção de Denyel, então, o livro é raso em termos de personalidades de personagens.

Isso em parte é explicado devido à natureza dos anjos, pois como dito acima, eles não possuem livre arbítrio, sendo sempre compelidos a obedecer os desígnios de suas castas: querubins lutam, ofanins salvam e assim por diante, o que cria um ambiente interessante para coadjuvantes mas complicado para protagonistas, tanto que o autor se liberta dessa limitação ao longo dos livros, conferindo aos personagens características cada vez mais humanas de decisão. Mais uma vez, a justificativa para isso é muito fraca, pois seria a convivência no plano material que despertaria neles essas características. No caso de anjos há milênios entre humanos, até podemos comprar essa história, mas é difícil acreditar que uns meses na Terra tenha esse efeito todo sobre sua natureza celeste determinada por Deus. Assim, Kaira, a protagonista, termina a trilogia apenas com sua história desenvolvida, mas sem se definir como personagem. A trama, claro, responde a parte dessa sua superficialidade, com uma amnésia bolada e tal, mas, ainda assim, permanece o fato de ser uma personagem plana, assim como são seus companheiros, salvo por eventuais surtos de "humanidade".

Com isso, o foco fica excessivamente restrito ao desenrolar da história, o que se sustenta por dois livros, mas desaba no terceiro, que superpõe fatos, mitologias e antecedentes históricos que mais parecem uma forma ou de aturdir ou de seduzir o leitor, desviando-o dos furos de narrativa que inevitavelmente vão crescendo. O terceiro livro, com efeito, é o mais fraco da trilogia, apesar de ser o mais rico em termos de história. Visitamos o plano dos deuses nórdicos, nos perdendo em aventuras sem fim mas com nenhuma relação com a principal, depois somos jogados milhares de anos no passado para cenas interessantes mas também sem relação alguma com o enredo. É como se vários spinoffs fossem anexados à missão, sem contribuir para ela senão marginalmente. Os trechos são interessantes, mas dezenas deles superpostos não formam um livro. No segundo livro o mesmo artifício foi utilizado, mas muito mais adequadamente, pois nele foram vislumbrados os fantasmas e traumas de Denyel, criando um vínculo de empatia com o personagem (além de um muito bem vindo desenvolvimento psicológico), enquanto nesse terceiro livro essa multiplicidade de eventos pouco adiantou para conhecermos melhor algum personagem, ou para amarrar alguma ponta solta sobre eventos pretéritos, pois eles apenas eram jogados, a conta-gotas, mais com objetivo de inserir um suposto mistério ou algo espalhafatoso do que de contribuir para o entendimento do enredo.

Imagino que a um público mais novo esses deslizes passem despercebidos, mas ficam evidentes a um leitor com alguma bagagem. A questão que é o ensejo do segundo e do terceiro livro (a caçada ao sentinela) nunca é colocada em xeque, a despeito da fragilidade factual da empreitada, o que leva o autor a uma série longa e cansativa de flashbacks que nada acrescentam à questão, apenas apresentando o antagonista de uma forma que não o faz parecer antagonista, ou inserindo aventuras que pouco ou nada contribuem, favorecendo sim um clima épico, mas às custas de um enredo mais elaborado, em especial no tocante ao desenvolvimento de uma empatia com os protagonistas. A cena final, desenhada para ser um enfrentamento épico, fica sem drama, pois o leitor não entende e fica sem entender por que diabos todos querem matar o sujeito, quando os próprios arcanjos padecem das mesmas mazelas.


Para concluir, acredito que o livro valha muito a leitura, principalmente para fãs de fantasia, contando ainda com pitadas instigantes de elementos religiosos, debates sobre a humanidade, e, no segundo livro, um relato interessante sobre a segunda guerra mundial. O autor escreve bem e de maneira fluida, e várias passagens contam com descrições críveis dos lugares, o que ajuda muito para a imersão em um universo fantástico mas coeso, com uma lógica que conseguiu agregar diferentes mitologias.


Materiais extras, como imagens, novas publicações no forno, podcasts, capítulos e também as regras para o RPG (!!!), entre outras coisas, podem ser encontrados gratuitamente em http://www.abatalhadoapocalipse.com/.

[adaptado de um artigo resenha publicado n'A Cidadela]

site: http://www.acidadela.com.br/2017/02/leitura-filhos-do-eden-de-eduardo-spohr.html

@zurcenila 05/11/2017

Resenha) Livro - Saga Filhos do Éden - Herdeiros da Atlântida - Eduardo Spohr
Resenha 1 de 4
#Livro01
#FilhosDoEden

Já escrevi algumas resenhas sobre livros do Spohr... E esperei terminar toda a Saga pra poder fazer as resenhas de Filhos do Éden.. Sempre me acabo em elogios sobre ele e realmente continuo achando que entre os autores brasileiros, no estilo fantasia, ele se destaca... mas acho que Filhos do Éden foi extremamente cansativo..

Na linha do tempo, "Herdeiros da Atlântida" acontece antes de "A Batalha do Apocalipse".. Em meio a uma grande guerra no céu entre os Arcanjos Miguel e Gabriel, o céu está dividido.

E então nos vemos diante de um jogo de RPG.. Sem muita ação, diga-se de passagem, mas assim como o jogo, os personagens, seus "poderes" e características são muito bem definidos dentro da Saga, assim como era em "A Batalha". Todos esses detalhes são bem explicadinhos no Apêndice também.

Kaira, nossa heroína da vez, é a capitã dos exércitos rebeldes de Gabriel e está desaparecida na Terra enquanto investigava uma suposta violação do tratado de paz.
Os anjos Urakin e Levih são enviados para procurá-la e já muitas páginas depois do início a história começa a tomar corpo.

Kaira não me cativou muito, a mulher desmemoriada que coexiste com uma alma humana em si (Rachel) não tem a força que se espera da grande capitã Ishim.

Denyel, o mocinho, é um ex-espião em busca de anistia, foi quem mais me conquistou com seu jeito meio canastrão e cheio de graça.., ele é acionado por Levih para fazer parte da missão de procurar e proteger Kaira.. E parte em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentando demônios e deuses.

Não vou falar sobre todos os personagens.. são muitos!
Achei o livro muito longo e com muitos enxertos desnecessários... todos os detalhes são repetidos muitas vezes e cada momento da história se arrasta o que quase nos faz desistir do livro.

Outra questão que me confunde um pouco é a miscelânea de mitologias.. Ele inclui temas da mitologia Guarani, Grega, Cristã.. e por aí vai...Acho em parte interessante o raciocínio de coexistência de todas as crenças.. Mas é muita informação pra pouco espaço..

Ainda assim recomendo a leitura. Acho que o autor explora de uma forma fantástica e diferenciada um assunto um tanto conhecido e curioso.

Joy 29/10/2017

O universo criado por Eduardo Spohr é fascinante, mas, particularmente, não gostei tanto desse livro quanto de "A batalha do Apocalipse". O que mais me incomodou foi o romance insinuado entre os protagonistas, cheio de chavões dignos de histórias adolescentes.

Jenner Azevedo 20/10/2017

Divertido e bem escrito
Gosto muito da escrita de Eduardo Spohr. Gosto como descreve os detalhes e como montou o universo. Vale muito a pena este livro, achei bastante divertido, não fica nada a desejar em relação a autores estrangeiros

Armando.Marques 17/10/2017

É uma grande expansão da Batalha do Apocalipse.
Eu estava com medo desse livro ser uma continuação da Batalha do Apocalipse, pois o primeiro livro é bem fechado, tem começo, meio e fim, não acho que teria uma maneira de continuar aquela história sem que ficasse parecendo um caça niqueis, um livro que existisse apenas por causa do sucesso do primeiro livro.
Tive uma agradável surpresa com esse livro, Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida, ele expande o universo de Eduardo Spohr, sem ter que mostrar algo mais épico que o primeiro livro, algo que não faria sentido, já que alguma coisa desse tipo teria que ser mencionado no outro livro.
Esse livro mostra uma clara evolução na narrativa do autor, é uma obra mais direta, sem tanto polimento, sem a obrigação ser algo tão épico, que é uma das coisas que me desagrada no primeiro livro, a impressão que aquilo tinha que ser algo grande.
As inserções históricas estão mais sucintas, servindo mais como ferramenta para desenvolvimento da história. Fazendo com que fique mais fácil de se entender a motivação dos personagens.
Os personagens são muito humanos, você sente o esforço, a dedicação, a dor dos personagens, não fica a impressão que são invencíveis, que poderão resolver tudo com um balançar de espada. Eles apanham, tem que recuar para poder se preparar e voltar para a batalha. Tem sentimentos, frustrações, tem limitações.
Agora, é claro que não é uma obra perfeita, tem alguns deslizes, que não chegam a estragar a obra, mas acho que é bom destacá-las. Por exemplo, em um determinado ponto do livro, na parte da perseguição, os personagens estão em uma moto que, como dito no próprio livro, chega a 300km/h contra carros de polícia, dificilmente chegaria a mais de 200km/h, ou pior um caminhão. Outro ponto, também relacionado a essa moto, viajar em alta velocidade, mais de 250 por hora, nas estradas brasileiras, nem anjos sobreviveriam aos buracos. Mas isso pode ser deixado de lado, afinal é fantasia. Não tem a obrigação de ser fiel a realidade.
Em tudo esse livro mostra uma clara evolução, Eduardo Spohr, mostra com esse livro que tem tudo para ser um grande escritor, ainda tenho que ler os outros livros da série, mas ainda quero ver uma história desse que não faça parde desse universo de anjos e demônios. Só ai terei certeza das habilidades literárias deles.