O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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Ana 21/01/2024

O estrangeiro é um dos livros da trilogia do absurdo, de Albert Camus. O livro conta a história de Mersault, um homem que vive completamente alheio à importância das coisas ao seu redor. O protagonista é indiferente a tudo que o cerca, sendo que uma das palavras mais usadas por ele é: ?tanto faz?. É um personagem que deve ter algo errado, pois não está nem aí com nada. Logo no início percebemos o modo apático como ele reage a tudo o que lhe acontece, como no caso da morte de sua própria mãe, acontecimento pelo qual ele não derramou uma lágrima sequer e não parecia estar triste.
Pois bem.
Um dia Mersault ouve uma briga, na qual seu vizinho gigolô maltrata uma mulher. Ao ser indagado pelo vizinho se poderia ser uma testemunha a seu favor, Mersault não se faz de rogado e concorda, mas... Isso traz consequências. Um dia na praia, um árabe, irmão da mulher espancada, arma com alguns amigos uma tocaia para pegar o vizinho gigolô de Mersault. Mersault estava junto, mais um amigo e esse vizinho. O árabe e os amigos perdem a briga, e saem.
Mas Mersault se depara sozinho, em uma ocasião, com um dos árabes. E o mata. O resto, óbvio, não vou contar.
Esse livro me foi de fácil leitura, embora o aspecto seco do personagem narrador vá incomodar muita gente. A mim, incomodou principalmente o modo como ele recebeu a notícia da morte da própria mãe.
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ferseve 20/01/2024

Este foi meu primeiro contato com o autor e, como uma pessoa que voltou a ler recentemente, um autor de tanto renome assim me assusta de início. Quase sempre procuramos uma certa conexão ou aversão aos personagens dos livros, mas aqui é difícil desenvolver tais sentimentos por uma pessoa tão alheia à própria vida. É possível existir alguém assim? Que seja um estranho para si próprio? Albert Camus alugou um triplex na minha cabeça e provavelmente precisarei reler este livro daqui a alguns anos para compreendê-lo melhor.
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Book 'n' Beverage 20/01/2024

Empolgante! Perfeito para ler em um dia!
Há anos que esse livro estava na minha lista e foi o primeiro que pensei em pegar na biblioteca para 2024. O começo já te prende de um jeito, talvez pela escrita rápida, dessas que precisam de poucas linhas para te contar tudo o que você precisa saber, e por isso também ele consegue ser tão intenso mesmo sendo curto. De outro autor vencedor do prêmio Nobel (do nada emendei uma sequência), a história conta sobre a vida de um homem comum que de repente se vê em uma situação que foge do seu controle e daí em diante tudo o que acontece parece tão absurdo que você começa a rir para não chorar. Dá pra ler em um dia, e provavelmente você lerá, porque a curiosidade não vai te deixar parar. Quero conhecer mais obras de Camus depois dessa.
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Camila 20/01/2024

Tudo é simplesmente cinza e branco
Partindo da visão de mundo onde todas as coisas são um eterno 'tanto faz'. Expectativas praticamente inexistentes em relação a eventos que vão desde o falecimento da mãe dele no início até coisas que podem ser consideradas mais triviais como um banho de mar. O contexto da narração nos leva a reflexões numa linha existencialista, e ciclicamente ocorre ao longo da leitura
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Nicole 19/01/2024

Experiência além de leitura
Pra mim, é comum ler um livro, terminar ele e pensar "ah, que legal esse livro, gostei por x e y", mas isso é muito diferente de ter uma experiência literária, e foi o que eu tive com O Estrangeiro.

Mersault não é um personagem típico nem cativante, na verdade ele pode é irritar algumas pessoas, como pareceu acontecer com alguns personagens do livro kkkk porque ele não tem opinião forte sobre nada, nem mesmo uma bússola moral. Muitos personagens e pessoas tem uma bússola moral tortíssima e geralmente são esses que fogem do padrão, mas a ausência total dela no Mersault foi muito diferente e prazeroso de testemunhar. Um dos pontos mais curiosos nessa forte indiferença dele para com tudo, até o início da própria desgraça é como os desconfortos, mais que os confortos ainda, físicos dele passam por cima de tudo o que ele sente, como no início, no funeral da mãe: por causa do sol e do cansaço, não tinha nem um traço de luto nele, ele só queria ir pra casa dormir. Frequentemente no livro ele reclama de barulho e claridade, também. Ele é zero intuitivo, apenas processa o mundo como ele é, com os sentidos, e vive o que acontece agora... até a desventura da praia que, é engraçado, aconteceu justamente como resultado desse funcionamento estranho do Mersault.

É legal também observar o contraste dele com os outros personagens. A gente vê a tristeza que o Mersault não sente nas pessoas do asilo e no vizinho do cachorro, a fúria que ele não sente no raymond, a alegria e o amor que ele não sente na marie. Enquanto isso, Mersault é o estrangeiro, completamente alheio ao jeito comum dos outros.

Não quero estender muito porque estou com sono, mas esse livro, mesmo curto, foi uma experiência incrível pra mim, eu adoro esses livros que você termina e fica 30 minutos encarando o teto com se uma mão fantasma tivesse saído das folhas e dado um sacudida no seu cérebro, e O Estrangeiro faz exatamente isso. Tem muitos outros pontos que vale a pena comentar, porque o Camus foi genial nessa obra curtinha, mas fica como surpresa e só digo pra qualquer um que tenha dúvidas sobre ler: LEIA.
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wolfstarbf 18/01/2024

O estrangeiro
Não sei se eu tinha expectativas sobre o livro, mas não houve nem a quebra delas, se em algum momento existiu, e nem muito menos uma superação.

Mersault é um homem que vive no automático, que está apenas tentando sobreviver, não cobiçava por nada e nem perdia seu tempo para reclamar, aceitava os momentos e as situações como elas eram, proferindo constantemente um "tanto faz".

A história não vai se escalando, mas seu clímax se iguala ao absurdo, não há motivos para ter acontecido, o céu estava vermelho e uma súbita liberdade, que ele talvez nunca tenha sentido antes, tomou posse dele.
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alice654 17/01/2024

Confesso que quando li esse livro não entendi muito bem pq eu só li superficialmente sobre absurdismo e a filosofia de Camus, então acabei não compreendendo muito bem o significado de algumas coisa no livro. mas, depois de ler eu li uma matéria explicando sobre absurdismo e eu finalmente entendi o livro e fiquei assim ?car@lho?, minha mente explodiu. então recomendo estudarem um pouco sobre absurdismo antes de ler esse livro e talvez lerem um explicação sobre esse livro e as metáforas dele depois para um melhor entendimento dele.
quero, com certeza, ler mais livros do Camus e aprofundar meus estudos sobre absurdismo.
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Lviviyu 17/01/2024

Algo novo
Não é muito meu gênero de livro mas tive que ler, gostei passa uma mensagem legal no final, e não é como eu esperava o final kkkkk mas é bom
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maduxz 16/01/2024

O estrangeiro
Foi minha primeira experiência lendo Albert Camus e posso dizer com toda certeza que lerei mais livros dele.
Essa história é muito boa, a leitura fluiu rápido e foi incrível ver a construção das ideias.
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Let 16/01/2024

Achei "okay"
Não sei como fazer essa resenha. Acho que esperava mais. Não consegui me conectar com o enredo, esperava algo diferente. Achei o livro com um ritmo lento demais, entretanto, compreendo a ideia do autor.
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Luiz 16/01/2024

Mersault é tipo:
- quer sair comigo?
vc que sabe
- qual canto a gente vai?
vc que sabe
- quer ficar comigo?
vc que sabe
- quer namorar comigo?
vc que sabe
- quer casar comigo?
vc que sabe
- quer ter um filho comigo?
vc que sabe
- quer se divorciar de mim?
vc que sabe
belle :)) 20/01/2024minha estante
SIM KKKKKKKKK




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guiguinhos 14/01/2024

Acho que esse livro entrou como um dos meus favoritos (junto com wuthering heights). O "estrangeiro" do Alberto Camus nos apresenta o apático Meursault, que nos é mostrado bem no início da leitura a morte de sua mãe que estava em um asilo, vemos que suas atitudes quanto a isso não são nada de se agradar, já que o mesmo age com um ar de indiferença pela perda, o que logo de cara me deixou bastante curioso pelo personagem e sua história. Ao final do livro, me deixou tão triste por assim dizer, acho que ele me pegou de um jeito que eu não esperava, nada disso eu esperava, o ar melancólico presente na narração do narrador, e como o final dele chegou, e como sua execução era certa e ele relembrava de sua antiga vida, como ele sentia falta daquilo e também como a conversa com o tal padre lhe deixou furioso.

"enquanto meu advogado continuava a falar, eu ouvi o ecoar da buzina do vendedor de sorvetes. Assaltaram-me as lembranças de uma vida que já não me pertencia, mas onde encontrara as mais pobres e as mais tenazes das minhas alegrias: cheiros de verão, o bairro que eu amava, um certo céu de entardecer, o riso e os vestidos de Marie. Tudo quanto eu fazia de inútil neste lugar subiu-me então à garganta e só tive uma pressa: acabar com isto e voltar à minha cela para dormir."
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