72 Horas Para Morrer

72 Horas Para Morrer Ricardo Ragazzo




Resenhas - 72 Horas Para Morrer


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crpaiva 27/03/2013

Um thriler
Muito rápido e intenso. Hitória muito doida, mas dinâmica e exigente, na compreensão dos personagens. Gostei
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Fernanda 21/03/2013

Resenha: 72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo
Resenha de 72 horas para morrer http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html

Resenha: “72 Horas para morrer é um livro que te deixe em transe do início ao fim. A trama te prende de uma maneira que o leitor só fica satisfeito quando se dá o desfecho. Porém até chegar nessa parte, somos apresentados a uma história repleta de suspense e emoção. Este thriller é envolvente e ao mesmo tempo angustiante, pois você fica na expectativa que tudo se resolva o mais rápido possível e da maneira correta.
Nosso protagonista da vez se chama Júlio Fontana, um delegado atuante em Novo Salto, uma cidade pequena e calma. Mas em um piscar de olhos, sua vida dá uma reviravolta e ele acaba se envolvendo em um caso com um assassino em série. O problema é que Júlio não tem nem ideia de quem esteja envolvido, e o pior de tudo por que estão fazendo tais coisas. Por outro lado, o assassino demonstra conhecer muito bem a vida dele e em cada página deixa transparecer que tudo que está fazendo é simplesmente por vingança. Em quem confiar? Neste jogo psicótico, cada um pode ser suspeito.

“Mas nunca sabemos o que motiva uma pessoa, não é verdade? Ele tinha razão. Todas as pessoas respiravam segredos e transpiravam mentiras. Até as mais próximas de nós. Não por maldade, mas por ser algo intrínseco à natureza humana. Pelo menos, era dessa forma que eu enxergava.” Pg.137

Várias mortes começam a surgir e Júlio sabe que, precisa agir o mais rápido possível, mesmo por que sua filha Laura também pode estar correndo perigo de vida. Júlio está cada vez mais desesperado, diante de uma situação difícil e ameaçadora. Júlio tem vários motivos para ter inimigos, sendo que ele é um delegado, porém o problema está em saber em quem investiria em uma vingança pesada contra ele. Em cada página, uma revelação é apresentada e o medo toma conta dos leitores...Gostei bastante da diagramação do livro, assim como a capa que já demonstra ser bem enigmática. Os capítulos são curtos e a narração é dinâmica, ágil e instigante. O mais interessante é que o autor escreve de um modo bem descritivo, sem parecer cansativo e ainda coloca em cena certas reflexões para interagir com os próprios personagens, o enredo de forma geral e principalmente o leitor. O livro narra algumas cenas mais fortes, o que na minha opinião, só aumentaram o drama psicológico e todo o suspense contido.

“Estamos com Pedro. Se não quer vê-lo morto, encontre-nos em quinze minutos na praça central. Vá sozinha! Quantos inocentes ainda terão de morrer para você tomar a decisão correta?” Pg.156

A trama é realmente surpreendente, repleta de tensão, incertezas, perigos, e muita ação. Com certeza é um livro mais que recomendado.

"- Conheço tipinhos como você que dizem que o mundo e a sociedade lhe devem alguma coisa, que são injustiçados, humilhados. A verdade é que se o mundo o trata assim, as chances são de que você mereça exatamente o que está recebendo." Pg. 214

Resenha de 72 horas para morrer http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html
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Eve Fowl 17/03/2013

Resenha do Sybil's Page
Publicada originalmente em: http://sybilspage.wordpress.com/

Esta é a primeira resenha do Book Tour organizado pelo blog. Então vamos conferir o que achei do livro!

A sinopse e os primeiros capítulos dão aquela sensação bem comum de thriller psicológico, com um delegado de uma cidade do interior em busca de um assassino violento que está atacando todos que estão relacionados a ele. Com certeza é uma trama que chama a atenção, ainda mais porque acaba sendo bem diferentes dos recentes lançamentos nacionais e a carga dramática que já dá as caras nas primeiras páginas.
Os crimes mostrados em nada devem para seriados e filmes do tipo, mesmo não sendo dos mais originais, são violentos e escabrosos, sendo que o autor nos permite conhecer poucos detalhes e o “resultado” final. Eu confesso que esperava um pouco mais de sangue e detalhes nos crimes, mas, esse comedimento é bom para não chocar uma audiência mais sensível.
Um ponto que achei muito positivo foi o cenário realmente brasileiro, a localização geográfica dos fatos, os nomes e lugares apresentados são facilmente identificáveis e compatíveis com nossa realidade, mesmo com uma e outra discrepância. E isso me leva a parte investigativa, que acredito deva ter demandado uma boa pesquisa para a sua construção, já que condiz bem com a prática policial brasileira, sem exageros no estilo CSI ou de coisas que não são passiveis de se encontrar fora dos grandes centros. Pode parecer meio lógico que deva ser assim, mas é bem mais fácil encontrar justamente o contrário, com escritores tentando criar uma realidade mais parecida com um filme de Hollywood, ao invés de aproveitar todas as nossas características locais.
Isso me leva a narrativa que se mostra rápida e envolvente em muitos pontos, e por vezes me deixou com uma boa expectativa para o que estava por vir. Porém, algumas situações ficaram bem previsíveis, e pude antecipar muitos detalhes da trama. Um dos responsáveis por isso foi o desenvolvimento dos personagens, que acabaram não evoluindo conforme as coisas iam acontecendo, ficando estagnados na primeira impressão que causam ao leitor. Mas gostei que o personagem principal fosse um delegado na faixa dos 50 anos, humano, emotivo e com defeitos, destoando um pouco dos “heróis” jovens e perfeitos da literatura atual.
Mesmo tendo partes previsíveis, os mistérios conseguem se reerguer ao longo da história, levando a um final inesperado, principalmente por nos fazer entender o significado oculto do uso do titulo e dos horários e datas que marcam os capítulos.
É um livro de suspense que possui as melhores características do gênero, com um assassino metódico e profissional, uma trama oculta que se revela apenas nas últimas páginas, um “herói” que também erra, mas possui um instinto natural para detectar o perigo e crimes dignos de “O Colecionador de Ossos”. Fui surpreendida com a leitura, mesmo com alguns erros e clichês. Uma leitura que eu recomendo, principalmente se for fã de serial killers e quer conhecer um daqui.

Lembrando a todos que hoje começa a promoção de comentaristas, sendo assim, é só comentar nas resenhas do BT e preencher este formulário aqui, e já está concorrendo a um exemplar de “72 Horas para Morrer” e um livro surpresa.
Participe!
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Regina Vitoria 07/03/2013

Inusitado
Li seu livro "72 Horas para Morrer"... e certamente vou reler.
Adorei a trama.
O final surpreendente.
Cheguei a imaginar quem poderia ser a tal mulher idosa e fedida. Logo visualizei uma mãe depressiva e entregue a vícios. Até acertei na hipótese. Mas não esperava que fosse uma feiticeira sombria, vinda das trevas para sugar vidas e ter o poder de dar vida eterna ao filho desequilibrado. Estilo Stephen King.
O Julio é o policial bom e malvado ao mesmo tempo.
Será que você pretende dar continuidade nas histórias deste Policial?
O cara deve ter muita coisa pra contar.


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/QMD/ 05/03/2013

Livros com assassinatos e acontecimentos misteriosos me atiçam de tal maneira que não consigo explicar muito bem. Acho que, por esse motivo, 72 Horas Para Morrer, livro do nosso parceiro Ricardo Ragazzo, me fascinou tanto, do momento em que o descobri, no Skoob, até o momento em que recebi o livro do cara.

Com o mote "Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você", Ragazzo cria uma narrativa em volta de uma vingança contra Júlio Fontana, delegado que coleciona desafetos ao longo de sua carreira. A primeira vítima é Ágatha, que é encontrada morta numa casa onde mora um criminoso. No carro da namorada de Júlio, os policiais encontram um pendrive com um vídeo dedicado a ele: os últimos momentos de Ágatha no cativeiro haviam sido gravados pelo assassino.

A partir daí, Júlio luta a todo custo para proteger sua filha, Laura, temendo que ela fosse a prometida próxima vítima. Mas o que ele não imaginava é que outras pessoas corriam perigo também... MAS POR QUÊ? Quais seriam os motivos de tanta crueldade? Por que tanta sede de vingança?

A narrativa de Ragazzo nos prende de um modo tão forte que só foi possível largar o livro para tomar umas boas goladas de café, na tentativa de se manter acordado. Sim, é realmente necessário se manter acordado na leitura de 72 Horas Para Morrer, ou então você corre o risco de deixar algumas pistas e sinais passarem.

Dividido em dias, horas e minutos, o debut de Ricardo pode deixar alguns desavisados enojados por causa do teor dos assassinatos. Um show de horror, com direito a corpos esquartejados, mutilados e crucificados, é descrito de tal maneira que é impossível não sentir uma repulsa do cérebro doente do vilão.

Ah, o vilão... A obra é encerrada com maestria, revelando um vilão totalmente inusitado, criativo e, sobretudo, imprevisível. Mas poderia ter parado por aí. Porém, o pecado do livro seria a "Redenção", epílogo da obra, que, na minha opinião, foi um pouco desnecessário e forçado.

72 Horas Para Morrer é uma obra rápida, capaz de deixar os leitores tensos, surpreendidos, extasiados e, consagrando (por que não?) Ricardo Ragazzo como um dos grandes autores brasileiros da nova geração. Só nos resta aguardar a sua próxima obra, A Garota das Cicatrizes de Fogo, prevista para ser lançada ainda este ano.

RESENHA COMPLETA: http://www.quermedar.com/2013/02/morrer.html
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@igormedeiroz 13/02/2013

Dentre melhores os suspenses que li 72 horas para morrer está entre um deles. Com uma abordagem diferente sobre assassinatos. Ficou entre os melhores por causa de inteligencia e a crueldade de um Serial Killer, em meio ao mistério de quem poderia fazer tais atos, o autor prende o leitor do começo ao fim, ficando os olhos do leitor de capitulo à capitulo. Não digo que é um livro gostoso (por causa do sofrimento), mas se torna um livro empolgante que deixa aquele velho ar de "quero mais" ou "quem matou quem, vou acabar hoje".

Julio, delegado de uma pequena cidade. Torna-se alvo de um serial killer (ou killers?) que não quer nada mais do que vingança, ou será que ele quer algo a mais? Qual é a forma de fazer uma pessoa sofrer sem ser morta? Pense. O que aconteceria se as pessoas que você ama fossem "deletadas" de universo de um à um, pouco à pouco? Reformulando, além de sua vida terá de salva a vida das suas pessoas queridas. Será que ele conseguirá? A cada avanço das páginas o autor das mortes, parece saber a vida do delegado detalhadamente. Mas o que ela fará sendo que é ele que está no meio dessa encruzilhada? Como vencer uma pessoa que sabe tudo sobre você?

O autor demonstrou-se capaz como grandes autores, em seu primeiro livro. É possível sim, ter livros de qualidade nacionais, além desde com certeza existe vários outros. Tendo uma premissa envolvente e impressionante. Com intensão de surpreender o leitor ao mesmo tempo em que o protagonista da história.

"Uma sensação contraditória de querer saber o que realmente havia acontecido e o medo da resposta." Página 22

O final criado pelo autor, surpreendeu bastante. Completamente inesperado. Considerado um desfecho clinicamente intrigante. Recomodadíssimo para todos que gostam de livros cheios de ação, rápidos e com muito suspense.
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Gustavo 06/02/2013

72 Horas Para Morrer - Leitores Compulsivos
Primeiro somos apresentados a Júlio Fontana, delegado da cidade de Novo Salto (acho que este é o nome mesmo) ele é aquele tipo de cara Grosso, e que sempre gosta de dar a ultima palavra para tudo...

Como fala na sinopse do livro, Depois do assassinato brutal de sua namorada, Júlio se vê em uma encruzilhada com um Serial Killer cego por vingança que é capaz de fazer as piores monstruosidades possíveis para atingir Júlio, e quando eu digo monstruosidades, não estou exagerando, se você é um daqueles leitores que não tem estomago forte, leia devagar este livro rsrs, pois as cenas de assassinatos são de assustar qualquer um, principalmente eu, que não sou acostumado a ler este tipo de livro, envolvendo ação, suspense e assassinatos...

Porém gostei muito do livro, a historia em si é muito interessante, Júlio fica sabendo que o Serial Killer quer atingi-lo matando pessoas inocentes, e ao mesmo tempo Júlio se vê tentando proteger sua filha, Laura, uma adolescente que nunca gostou tanto assim do pai, por pensar que ele foi o responsável pela morte de sua mãe, então Laura era revoltada com a pai, e mesmo quando Júlio consegue proteger Laura, ele faz uma idiotice e a menina fica com mais ódio do pai, mas este não é um dos pontos principais do livro , o ponto principal é : Quem é o Assassino ? esta pergunta nunca se cala em historias deste tipo kk

O que fez eu gostar do livro, foi o autor me surpreender cada vez mais, no começo do livro, a historia estava meia fechada, só naquilo de assassinatos e fuga, suspeitas, investigações, pistas e isto alongou um pouco a historia para nada kk, quer dizer, é porque no final eu não imaginaria que fosse acontecer o que aconteceu kkk

Este livro me surpreendeu demais, depois de uma parte do livro, era uma porrada atrás da outra kk, acontecia uma coisa e você ficava de boca aberta , depois de algumas paginas acontecia uma coisa ainda mais surpreendente que te deixava ainda mais abalado kk, eu sei, eu me envolvo muito fácil pelas historias, simplesmente por acontecer um fato que eu nunca imaginaria que fosse acontecer ...

Enfim, o livro inteiro me surpreendeu, porém o que mais me deixou de boca aberta foi a descoberta do assassino, que no começo eu achava que era uma pessoa, depois no meio do livro mudei de opinião, porem no final do livro, aquela pessoa realmente fazia parte daquilo tudo!

Resumindo o livro com uma frase : Uma grande caixa de surpresas!

kkk, isso mesmo, eu nunca imaginaria que o desfecho da historia fosse levar a isso, fiquei muito abalado, porque foi uma coisa de deixar a gente muito assim.. Meu Deus, Que Louco, Como Assim ? kkk

Eu sou assim para ler estes livros que envolvem investigação e tal, sempre quando descubro o mandante ou o assassino, eu fico de boca aberta, porque não era aquilo que eu imaginava kkk

Resumindo, Adorei o livro, tem uma historia de perder o folego e que tem um final muito surpreendente, porem para chegar no final, o livro se estendeu muito, demorei um pouco para ler ele, pois ate chegar na parte final, ele estava começando a ficar chato, porem isso foi compensado pelo final surpreendente kk

Espero que vocês tenham gostado, este livro fica como dica para quem gosta de Ação, Suspense, Surpresas e uma pitada de Terror kk

Confira mais em : http://vampleitores.blogspot.com.br/2013/02/resenha-72-horas-para-morrer.html
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Leonardo 01/02/2013

Nada mais clichê
Disponível em http://catalisecritica.wordpress.com/


Já escrevi diversas vezes que estou sempre disposto a conhecer autores brasileiros contemporãneos. Os textos aqui no blog sobre obras de Antonio Xerxenesky, Marcelo Mirisola, Mário Ribeiro da Cruz, Milton Hatoum, Marçal Aquino, Rafael Sperling, Cristóvão Tezza (aqui e aqui), João Paulo Cuenca, Francisco J. C. Dantas, Rubens Figueiredo, além de outros autores como Sérgio Rodrigues, Patrícia Melo e Ronaldo Correia de Brito, sobre quem acabei não escrevendo, testemunham em favor disso.
Foi por esse motivo que comprei o livro 72 horas para morrer, de Ricardo Ragazzo. Não sei como, mas acabei seguindo as atualizações do autor no Facebook. Ele está sempre se utilizando de diversos artifícios para promover este que é seu primeiro livro publicado. Apesar de a sinopse não me agradar muito – não sou um fã em particular de histórias de mistério, investigação ou suspense – resolvi comprar o livro, diretamente das mãos do autor. Esperava uma obra comercial, uma história de serial killer clássica, com o objetivo – não condenável – de vender e tornar seu autor conhecido, firmando a sua carreira literária.
Uma das estratégias utilizadas pelo autor para promover 72 horas para morrer é a divulgação de depoimentos de leitores seus. Claro que eu não deveria me fiar somente nessas opiniões, já que autor nenhum divulgaria depoimentos negativos. Mas alguns dos textos me fizeram criar algumas expectativas positivas, como os destacados a seguir:
“O seu livro é algo como um entorpecente,ele
te vicia,te provoca,você sente ódio,compaixão e depois culpa.”
"Menino do céu, que mente louca é essa tu tens? Terminei teu livro. Curti muuuuito o desenrolar da história e o final me surpreendeu.”

72 horas para morrer conta (mais ou menos como está na quarta capa) a história de Julio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, que tem a vida transformada em um inferno a partir do momento em que alguém começa a executar uma fria e sórdida vingança contra ele. Tudo começa com o assassinato de sua namorada, e agora o delegado terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista.
“72 horas para morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que irá prender o leitor do início ao fim”.

O livro chegou logo pelo correio, bem antes do que eu havia pensado. Infelizmente, esta é o único ponto positivo que tenho a dizer acerca de 72 horas para morrer.

Ao ler as primeiras linhas, percebi que algo não ia bem:

Assim que acordou, Agatha foi tomada pelo desespero. Não era sempre que alguém abria os olhos e percebia-se amarrado a uma cadeira e com a boca tapada por uma fita adesiva.
Lembrei-me, imediatamente, do fraco O Vendedor de Armas, de Dr. House, digo, Hugh Laurie (http://catalisecritica.wordpress.com/2011/05/26/o-vendedor-de-armas-hugh-laurie/), que parece mesmo ter sido escrito com o humor ácido característico de House, porém em doses cavalares, insuportáveis. Só que à medida que você avança em 72 horas para morrer, vê que o clima restante é bem diferente dessa observação irônica. Esse desequilíbrio narrativo já me incomodou, mas se fosse só isso, não seria nada de mais. Há diversos problemas no livro. A narrativa é um amontoado de clichês, sobre os quais falarei ao final do texto. Os personagens... É... Desculpem-me o momento nerd, mas os personagens lembraram-me do tempo em que eu mestrava RPG de super-heróis para um grupo de amigos dentre os quais tinha um advogado e uns três com coração de advogado. Eles faziam as fichas de personagens e escolhiam desvantagens diversas para aumentar os pontos de personagens disponíveis. O personagem ficava, por exemplo, com as desvantagens Introspectivo e Preguiça. Na hora da interação social, quando lhe convinha, entretanto, o jogador, que era expansivo, carismático e comunicativo, ignorava completamente as características do personagem, para “lembrar” delas quando lhe fosse vantajoso. Em nenhum momento, portanto, aqueles personagens ganhavam vida. Eles não eram autênticos, e sim personagens de videogame ou apenas fichas de papel preenchidas com nomes e números.
Assim são os personagens em 72 horas para morrer. Júlio Fontana, o personagem principal e, consequentemente, o mais desenvolvido, é um homem que traz no coração a culpa pelo acidente que provocou a morte de sua esposa anos antes. Ele tem um senso de justiça bem definido (ou melhor, diz ter, mas esquece disso o tempo todo) e é esquentado pra burro, perdendo as estribeiras com a maior facilidade. Ele passou sete anos sem falar com um amigo jornalista que traiu a sua confiança. Reencontra esse amigo e desconfia que ele está novamente interessado em se promover em cima do seu drama pessoal. Bastam cinco minutos para se convencer do contrário. Depois desconfia de novo. Depois deixa de desconfiar. Outro exemplo: Júlio passou os últimos trinta anos de sua vida odiando outro ex-amigo com todas as suas forças. Depois de enfrentarem algumas situações, a desconfiança vai dando lugar a uma quase ternura, a ponto de Júlio praticamente aceitá-lo como parte da família. O problema aí não é exatamente a mudança – as pessoas mudam – mas é a forma como essa mudança se processa. As situações não são convincentes, as motivações não são fortes.
Laura, a filha de Júlio Fontana então... Essa não existe. Se eu estivesse vendo um filme no qual a “mocinha” se comportasse como Laura, eu mudaria de canal imediatamente. Não tenho certeza se levantaria da cadeira do cinema e sairia, já que o ingresso é caro...
É praticamente impossível descrever um só aspecto da personalidade de Laura. Melhor dizendo, é possível sim: ela é bipolar.
Em um momento, é até doce com o pai, fazendo um charminho, preparando café da manhã para agradá-lo como agradecimento por uns ingressos para ver um rodeio. Depois, odeia-o e despreza-o, deixando claro como perdeu o respeito por ele. Em seguida, volta a manifestar o contrário, para poucas páginas depois mudar novamente e novamente e novamente.
Ela se apaixona por um sujeito improvável e parece fazer questão de se mostrar estúpida, não entendendo quando corre e quando não corre perigo. Mas aí vem o final do livro, quando ela toma uma atitude que não cabia, não tinha em seu universo, ao menos no universo explicitado nesse livro.
O tempo inteiro eu tinha a impressão de estar assistindo a algum daqueles filmes genéricos de serial killer que parecem ser sempre protagonizados por Ashley Judd e Samuel L. Jackson. Sabem aqueles filmes que você nunca consegue distinguir um do outro e fica sempre pensando “Aquela cena era de Tempo de Matar ou de O Colecionador de Ossos ou de A Marca?”
Entro então no enredo. Quando se fala em histórias de serial killer, é impossível não pensar em Seven, de David Fincher. Como de costume, você espera pessoas mortas e o serial killer sempre um passo à frente da polícia. No caso deste filme em particular, o toque de mestre acontece quando o assassino provoca um verdadeiro envolvimento emocional dos policiais com um caso, num dos mais eletrizantes finais de filme de que consigo me lembrar.
72 horas para morrer conta uma história que se passa em três dias, como fica fácil perceber. Em três dias, a vida de Júlio Fontana vai mudar e ele vai começar a perder pessoas queridas. A namorada morre, e ele começa a investigar. Busca pistas aqui, acolá, encontra um pequeno indício que se revela uma boa ajuda. Novos personagens vão entrando na trama, e até parece que no final das contas ao menos a narrativa, apesar de óbvia, vai se sustentar.
Aí entra a parte final da trama, quando se espera que aconteça alguma reviravolta. E ela acontece em 72 horas para morrer. Mas a impressão que dá é que o autor se esforçou tanto em surpreender que perdeu o fio da meada. A história torna-se um legítimo samba do crioulo doido. Situações forçadíssimas aparecem e as pontas não fecham. O relacionamento entre os envolvidos na vingança não é convincente (acho que já é a segunda vez que uso esta palavra no texto, sinal de que a trama custa a convencer). Há alguns furos no roteiro, se posso chamar assim, escandalosos. Um deles diz respeito a uma memória caríssima ao delegado Júlio Fontana, do tempo em que era criança, quando ele e seus amigos fizeram uma travessura. Anos depois ele vê uma figura que evoca diretamente a situação outrora vivida e não consegue associar uma coisa com a outra.
Outro exemplo de fragilidade diz respeito às mortes, todas com requintes de crueldade e no melhor estilo Seven ou Jogos Mortas: exigindo extrema perícia e uma série de equipamentos. Assim, há uma morte em que todos os órgãos do corpo são extraídos; outra envolve uma crucifixão no quintal do delegado (!), e uma que envolve, vejam só!, colocar o corpo de uma criança dentro do corpo da mãe e ambos dentro de um armário dentro da cozinha dentro da casa onde dormem umas quatro ou cinco pessoas!
Como foi possível essa crucifixão e esse corpo no armário eu não consigo visualizar na prática. Seria necessária uma equipe de especialistas para providenciar toda essa estrutura... Bem, acho que estou pedindo demais.
72 horas para morrer foi uma leitura frustrante para mim sob todos os aspectos. Narrativa fragilíssima, enredo ruim, personagens rasos e inverossímeis. Às vezes acontece de a gente errar na escolha. Encaro terminar o livro como parte do processo, por isso fui até o final.
Infelizmente, não recomendo este primeiro livro de Ricardo Ragazzo. Há, contudo, muita gente que gosta, assim como há quem goste dos filmes de serial killer de Ashley Judd.
Para terminar, volto, como prometido, aos clichês. Não li com o espírito destrutivo, crítico. Li para me divertir, por isso comprei o livro. Mas ao avançar nas páginas, fui vendo se repetirem clichês que tornam a leitura um suplício. Não me dei ao trabalho de catalogar tudo, mas anotei alguns que não puderam escapar à vista. O que está entre aspas é a citação literal (ou tão literal quanto minha memória permitiu):
“As coisas não são tão simples assim... Tão preto no branco”.
“Ele mudou da água para o vinho”.
Uma vilã mal cheirosa que gosta de gatos!
Um torturado que sabe que vai sofrer muito mas tem tempo de fazer uma gracinha: “Se vocês tratam assim quem é bem vindo, imagine o que fazem com quem não é...”
“Nos conhecemos há apenas algumas horas, mas é como se fossem décadas...”
Isto ou aquilo é a cereja do bolo (pelo menos três vezes ao longo do livro!!!!)
Situação de adultério com o jardineiro (!) justamente no dia em que o marido desatento e que só pensa no trabalho resolveu surpreender, pela primeira vez, sua mulher chegando mais cedo em casa com um buquê de flores.
“Adorava brincar de Deus”.
“Perseguir meus fantasmas”.
“Silêncio ensurdecedor” (esse é inacreditável, não é mesmo?)
“Drástica virada de cento e oitenta graus na minha vida” (não mais que essa, garanto)
“Esvaiu-se ao vento, tal qual um castelo de cartas”.
“Lugar errado, hora errada. Nada mais clichê”.

Essa última frase está no livro e, na minha opinião, resume bem o que esperar de 72 horas para morrer.
John 24/06/2013minha estante
Que ridiculo, o livro é muito foda. Você que é infantil demais.


Tainã Almeida 31/12/2013minha estante
ainda nao li o livro , mas se a menina é adolescente ,isso nao seria normal ? :p essa foi a unica resenha ruim que vi, e me fez pensar . mas vou ler so por curiosidade




Chrys 31/01/2013

Nacional que não deixa a desejar!
Júlio Fontana é um homem de meia idade, delegado da cidade de Novo Salto, viúvo de Sylvia e pai da adolescente Laura.

Refazendo sua vida amorosa, Júlio namora Agatha. Em uma bela e tranquila manhã, ao mesmo tempo que Júlio descobre que seria pai novamente, descobre que Agatha fora sequestrada. O carro abandonado da namorada abriga uma nova pista, um filme de Agatha amarrada a uma cadeira em um ambiente escuro que apenas mostra o desenho de duas cobras entrelaçadas formando o símbolo do infinito.


O símbolo é reconhecido por um dos policiais do departamento de perícias o qual tem uma ideia de onde possa ser o local da filmagem. Júlio parte para lá, com a ajuda de um subordinado e seu amigo jornalista Tarso. Chegando ao local indicado, Júlio percebe se tratar de uma cabana e logo verifica que a mesma estaria aparentemente abandonada.

Vistoriando o local, Júlio avista uma escada que dá acesso ao porão. Desce e constata que alí não há mais ninguém. Diante da segurança, seus colegas também adentram ao local e sentem um forte odor que se assemelha a detritos putrificados que provavelmente vêem de sacos de lixos espalhados pelo local.

Ao abrirem os sacos de lixos, os policiais encontram em cada um deles um órgão humano diferente em um líquido que provavelmente pelo cheiro forte seria formol. Julio encontra atras de um armário, um freezer horizontal e teme o que poderia encontrar ali. Ao abrí-lo, seus receios se tornam realidade. Alí estava Agatha, totalmente fria e enrijecida, segurando um vaso transparente, com um líquido dentro e algo semelhante a uma ervilha. No rótulo estava escrito: Bebê Fontana!

Durante a autopsia, dentro do corpo de Agatha, o médico legista encontra uma fotografia com a silhueta praticamente apagada e em cima ela um ponto de interrogação. Aquilo não acabaria ali. Quem seria a próxima vítima????

AI JESUIZ!!!!

Realmente o livro cumpre o que promete, te prende do começo ao fim, até a última palavra da última frase!!!

Fiquei encantada e surpresa pois a escrita do Autor é completamente fluida e nada tem de amadora. O livro é divido em 3 capítulos que seriam os 3 dias e dentre estes subdivididos em horas demonstrando assim a passagem do tempo e aumentando nossa agonia!

O livro em sua maior parte é narrado em 1ª pessoa, pelo ponto de vista de Júlio. Porém alguns acontecimentos externos é narrado em 3ª pessoa dando uma boa percepção dos fatos que acontecem longe do protagonista. Essa transição de narrativa é sutil e de forma alguma atrapalha ou confunde a leitura.

Eu adorei ler este livro, fiquei encantada com a mente do escritor que demonstrou ter montado toda uma estrutura para não se perder e amarrar toda a inúmera quantidade de fatos trazidos a nós.

Fiquei agoniada, ansiosa por continuar e quando peguei no final de semana, li em apenas dois dias!!!! Tem tensão da primeira à última página e é deste último capítulo que quero falar agora.

Meus dois únicos poréns se resumem ao fato de que: ATENÇÃO, NÃO É SPOILER!!!!!

1) Houve um assassinato que vitimou o primeiro amor da vida de Júlio, Débora. O assassino foi um de seus colegas de infância, Miguel. Miguel cumpriu devidamente a pena que lhe foi imposta e logo no começo do livro, deixa a penitenciária, para desespero de Júlio. Minha questão é que o assassinato de Débora e suas circunstâncias não foram exploradas, e sinceramente, me fez falta saber, como, quando, onde, porquê ele a matou.

2) O motivo da vingança e dos cruéis assassinatos ocorridos durante a história foi meio fora da realidade. Juro que eu esperava mais! mas isso não depreciou em nada a história, além de criar uma pequena (juro que foi pequena) frustração em relação a isso.

Gostaria muito que todos vocês leitores lessem esse livro, pois me fez perder noite de sono e olha que isso é muito, mas muito difícil de acontecer!!!
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Lelê 26/12/2012

Resenha:
Esse é um livro PQP!! Um Thriller de tirar o fôlego dos mais fortes.

"72 Horas Para Morrer" vem contar a história de Julio Fontana, um delegado bem esquentado, muito estúpido e sem noção de uma cidade bem tranquila.


"Todas as pessoas respiravam segredos
e transpiravam mentiras. Até as mais próximas."
Pag. 137


Julio vive com sua filha a trancos e barrancos. Sua ex-mulher morreu em um acidente de carro, e sua filha o culpa tanto pela separação quanto pela morte da mãe.
Um dia ele recebe a notícia de que sua namorada está desaparecida, e logo depois ele a encontra esquartejada. E assim começa a caçada de Julio pelo Serial Killer e deste monstro por Julio, tudo em exatas 72 horas.


"A nudez, apesar dos ferimentos, dava-lhe
a impressão de que ela tinha sido muito
desejada antes daquelas marcas."
Pag. 47


O pior de tudo é que não dá pra confiar em ninguém mesmo, todos são suspeitos e todos tem sua parcela de culpa, inclusive o próprio Julio.
Todas as mentiras vem à tona, tudo o que ele deixou de revelar e todas as verdades que ele não acreditou voltam para lhe cobrar. Meio maluco, mas é isso mesmo que acontece quando sua filha Laura começa a se envolver com Miguel, um antigo amigo de Julio e que esteve preso nos últimos trinta anos por ter assassinado o primeiro amor de Julio.
Ou seja, Miguel agora é suspeito de ser o Serial Killer, além de praticamente todos os moradores de Novo Salto.


"Uma sensação contraditória de querer
saber o que realmente havia acontecido
e o medo da resposta."
Pag. 22


Laura algumas vezes me irritou com a sua falta de carinho pelo pai e todas as suas acusações. Ao mesmo tempo eu consegua entendê-la, pois foram tantas mentiras...
Julio é o verdadeiro anti-herói. Ao mesmo tempo que eu torcia por ele, também o odiava.


" - Conheço tipinhos como você que dizem
que o mundo e a sociedade lhe devem alguma
coisa, que são injustiçados, humilhados.
A verdade é que se o mundo o trata assim,
as chances são de que você mereça exatamente
o que está recebendo."
Pag. 214


Todos os personagens são significativos e tem suas histórias. O autor não deixou ninguém esquecido.
A narrativa é eletrizante, escrito em primeira pessoa, com capítulos curtos e a cada novo acontecimento o relógio corria.


" - Gravata colombiana - ... - Ela ficou
linda não? Vermelho combina com
seu tom de pele."
Pag. 125


Prepare o estômago, pois é muito forte. As descrições dos assassinatos são ricos em detalhes, então aguente firme e mande bala, porquê a leitura vale a pena.
Se você gosta de thiller psicológico, policial e terror tem que ler este livro.

O final é totalmente inesperado. E apesar de toda a loucura, achei que foi bem arrematado.

Ah! A diagramação é simples, as páginas são amareladas e bem lisas. As letras tem uma fonte perfeita, facilitando muito a leitura, que aliás levei bem menos que 72 horas para ler.

Enfim, só elogios! Recomendadíssimo!!
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Paulinha 02/12/2012

Fazia tempo que eu não lia uma história policial tão BOA.
"72 Horas para Morrer" nos prende da primeira página até a última linha.
Um enredo bem costurado, cheio de altos e baixos. Por várias vezes prendi a respiração com suas reviravoltas surpreendentes. A cada nova página cresciam minhas dúvidas. POR QUÊ?! Eram as palavras que não saiam da minha mente... (Não falarei aqui o que senti por cada um dos personagens, pois, tiraria o que há de melhor no livro – as surpresas que cada um traz em si).
A leitura provoca um misto de sentimentos – medo, pena, ódio – só lendo para entender.
Um livro altamente recomendado.
Já virei fã de Ricardo.
Na espera do novo livro. Parabéns!!!!
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Ôcaravéio 01/12/2012

Ragazzo, ia fazer uma resenha de 72 horas, mas, como ainda não me recobrei das emoções, fiquei temeroso de cometer o que vocês chamam de "spoiler" (não sei se é assim que se escreve). O que posso falar de seu livro, é que em meus 58 anos não li UM FILME de ação tão adrenalinizado, onde cada sequência é um sufoco maior que a outra e que não permite ao leitor-expectador RESPIRAR de jeito nenhum. Daí, depois que sonado terminei, e entreguei o kindle pra minha mulher, disse-lhe: É a mesma coisa que colocar os dois dedos numa tomada e ficar com uma corrente de 220 pelo corpo durante o tempo de leitura, se perguntando o que porra fez o Júlio pra merercer tanta cacetada do destino. Assim, meu véio, respirando agora, espero seu novo livro com luvas de plástico, pois o"72 horas para morrer" foi numa palavra: ELETRIZANTE.
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Sa 26/11/2012

Bizarro e BOM.
O livro de Ragazzo é muito bom! É uma história de suspense e policial. Ação a flor da pele o tempo todo. Lembrei muito daquele filme Seven - os sete pecados capitais, com Brad Pitt, pelo nível dos assassinatos cometidos com meticuloso cuidado e brutalidade, além de uma tendência artística do serial killer em esculpir suas vítimas de maneira tão agradável que me fez ter insônia numa noite. (Isso porque eu sou muito sensível a imagens chocantes /confesso). Tudo se inicia no dia 04 de outubro, quando Júlio Fontana descobre que um criminoso de seu passado, Miguel, está sendo liberto no dia seguinte.

A partir daí, somos levados a um pesadelo sem fim. Uma série de assassinatos cruéis e a sangue-frio acontecem, tendo uma única razão: Vingança. Ataques macabros a pessoas próximas de Júlio crescem e ele só tem 72 horas para proteger a sua filha rebelde, que é o seu bem mais precioso.

Cheio de reviravoltas, e com uma construção do suspense e do mistério muito bem feitas, o livro todo é uma obra prima para quem gosta do gênero. O problema, entretanto, é o final. Lógico que não vou contar aqui, mas eu achei meio bizarro a resolução dos casos, a motivação real e a finalização da história. Mais uma vez digo, PARA MIM o livro merecia ter um fim mais realista. Sei lá! Eu acredito que exista, mas acho que o controle que o autor tinha sobre a história pareceu se perder nas últimas páginas. Porém, conheço muitas pessoas que gostam muito desse estilo de literatura e que curtiriam o final como foi. Talvez, seja o meu desconhecimento a respeito do estilo.

O fato é: Eu curti (apesar de ter me dado medinho a noite... /va)! Espero que o autor só venha a crescer e que seu livro chegue a cada canto do Brasil, pois não ficou atrás de outras grandes obras de suspense. Por isso, merece meus parabéns!
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