Persépolis

Persépolis Marjane Satrapi




Resenhas - Persépolis


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Naty__ 05/09/2022

Indescritível!
Depois que você ler "Persépolis", tenha certeza, a sua visão sobre as coisas mudará muito. Minha experiência com esse livro foi algo inexplicável, mas vou tentar trazer alguns pontos para você tentar compreender.

Em primeiro lugar, "Persépolis" é uma autobiografia em quadrinhos da Marjane Satrapi. Ela é iraniana e apenas por esse fato você já consegue ter uma vaga noção do que ela passou, simplesmente por ser uma mulher iraniana. Em segundo lugar, o Irã é um país do Oriente Médio muito presente nos noticiários por conta de seu governo autoritário e agressivo. Esses dois fatores apenas acentuam a gravidade da coisa, e a maneira como isso é contado deixa o leitor embasbacado.

Para te situar no ambiente da história, Marjane tinha apenas 10 anos de idade quando foi obrigada a usar o véu islâmico - mesmo que estivesse numa sala de aula com apenas meninas. Dá pra ter uma noção do quão absurdo isso é, né?! E esse é só um pequeno detalhe de tantos outros que a autora descreve pra gente.

Marjane nasceu numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita. Em janeiro do ano citado, os islâmicos xiitas, liderados pelo aiatolá Rouhollah Khomeini, derrubaram o governo do xá Reza Pahlevi, que esteve no poder desde 1940 e aliado aos Estados Unidos, e proclamaram a Revolução Islâmica.

É com essa expectativa de mudança, 25 anos depois, que Marjane trouxe essa obra ao mundo, revolucionou e emocionou o leitor com as suas histórias. Desde cedo ela tinha consciência política, estava tomando ciência das situações - ainda que não tivesse conhecimento cem por cento sobre tudo, seus pais a ensinavam e ajudavam a ver as coisas de forma diferente.

Não dá pra descrever tantas coisas pelas quais a escritora passou, nem tampouco eu conseguiria. A leitura provoca incômodo, indignação e ficamos com uma sensação de frustração por saber que essas coisas acontecem e nada podemos fazer. Aqui, no Brasil, muitas mulheres são tratadas de forma desprezível, desvalorizadas no ambiente de trabalho, maltratadas pelos companheiros e muitas vezes nem sequer têm o apoio uma das outras. Porém, o que essas mulheres passaram e passam por lá é algo inenarrável. A gente finaliza a leitura com uma sensação de impotência.

É um livro pesado, tem uma história que é difícil acreditar, mas mesmo assim acredito que deveria ser leitura obrigatória nas escolas. É preciso abrir os olhos da sociedade, fazê-los enxergar as coisas que acontecem, e fazer de tudo para evitá-las. Para isso, é necessário levar conhecimento aos estudantes para que haja conscientização e mudança. Que livro, meus caros! Que livro!
Alê | @alexandrejjr 06/09/2022minha estante
Belo texto, Natalia. Parabéns!


Joao 06/09/2022minha estante
Bela resenha para uma hq mais do que maravilhosa.


Gio Déssio 06/09/2022minha estante
Meu favorito!!??


Naty__ 06/09/2022minha estante
Obrigada, Alê. Recomendo a leitura ?


Naty__ 06/09/2022minha estante
Obrigada, João. É verdade. Amei essa HQ. Perfeita!


Naty__ 06/09/2022minha estante
Siiim, Gio. Amei tanto ?




vivimaciell 19/06/2021

São as memorias de uma personagem real e de um evento real da história, é difícil opiniar sobre isso, mas eu simplesmente não consegui me conectar com o que estava sendo narrado depois da metade do livro. Ainda assim, foi uma experiência muito interessante, principalmente porque eu não leio muitos livros que se passam fora do Ocidente.
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Luiz 29/11/2009

Emocionante
Desde que descobri que quadrinhos não são necessariamente para crianças, volta e meia procuro dar uma olhada se foi lançado algo interessante no mercado, pois muitas histórias realmente boas surgem neste meio, e só depois é que são adaptadas para o cinema (onde ganham público de verdade), como é o caso de Persépolis.

Lançada em 2001 em quatro volumes, e agora reunida em um só, trata-se da autobiografia da iraniana Marjane Satrapi, que já na infância conheceu os horrores da guerra em seu país. Com 14 anos de idade foi enviada pela sua família à Áustria, para crescer com segurança, onde as diferenças culturais são alarmantes — para o bem e para o mal.

A adolescente se encanta com a liberdade que passa a ter em um país capitalista, onde pode finalmente usar a roupa que quer e ouvir as músicas que deseja. Porém, precisa se submeter ao preconceito dos europeus, enfrentar o afastamento dos pais (com quem possui forte ligação) e a consciência pesada por ter deixado todos seus amigos e parentes em um país dominado pela guerra. Assim, Marjane entrega-se a um processo de autodestruição, com ênfase no uso de drogas.

Toda em preto e branco, o que reforça o sentimento de opressão retratado pela autora, a história é maravilhosamente desenhada com bastante simplicidade e possui momentos magníficos de pura poesia, passando pelas fases da infância, adolescência até chegar ao amadurecimento de Marjane.

Logo nas primeiras páginas, quando retratada como uma menininha nada ingênua que conversa com Deus e sonha em ser profeta quando crescer, o leitor já é tomado pelo livro e não será mais solto até o final da obra. Os sentimentos que temos ao acompanhar a vida da garota são os mais profundos, pois ficamos apaixonados por ela no início, então sofremos com tudo o que ela passará, principalmente nos anos em que mora na Europa.

Na “segurança” do 1º Mundo, Marjane não precisa mais ter medo de bombas que podem cair a qualquer momento sobre sua casa, mas o mundo parece desabar sobre sua cabeça. Se no Irã ela precisava se esconder dos fundamentalistas para conseguir comprar um disco, na Áustria ela se arrisca para arrumar drogas. Drogas estas que usa devido ao niilismo gerado pela excessiva abertura política, e para suportar a dor de estar sozinha, em uma terra estranha, sem o carinho dos pais.

Nos perguntamos, então, se não seria melhor a garota ter permanecido na guerra, com sua família, a estar entregue à própria sorte em um lugar corrompido, onde os princípios morais são muito mais frouxos e não se pode confiar plenamente nem nas pessoas mais queridas...

Esta é uma das questões que Persépolis nos propõe, mas a obra é toda cheia de momentos profundamente tocantes, que não nos deixam tirar Marjane da cabeça. Um livro para ler e reler. Dark, mas ao mesmo tempo doce. Daqueles que nos fazem chorar e lembrar de que não devemos nunca nos esquecer quem somos.

Luiz Fernando Riesemberg
Keka 10/10/2010minha estante
Eu também fiquei com essa dúvida!
Na verdade, eu acho que ter se mudado foi incrivelmente pior para ela, mas esse é o preço das nossas escolhas, não há como saber.


Luciana.Jorge 21/08/2016minha estante
Excelente descrição!




Queria Estar Lendo 30/03/2023

Resenha: Persépolis
Lá do meu projeto 12 países em 12, tivemos Persépolis, da autora Marjane Satrapi. Uma coletânea que reúne os quatro volumes desse quadrinho retratando sua vida no Irã durante a revolução e a guerra, sobre sua infância e adolescência e vida adulta.

Persépolis é um espetáculo de autobiografia, e a maneira com que Marjane conta sua história, apesar dos períodos sombrios e pesados que viveu, é leve e descontraída. Afiadíssima, porque seu humor é do tipo debochado, extremamente petulante e irreverente. E por isso uma leitura tão querida.

Conhecer mais da cultura além do mainstream era uma das minhas metas nesse projeto, e Persépolis muito fez sobre isso; não apenas retratando períodos históricos ou discutindo, através da vida de Marjane, as situações que o Irã e o povo iraniano vivia, mas também pelos intrincados detalhes no crescimento dela.

Sua rebeldia crescente, sua voz, suas pequenas revoluções. Marjane é uma figura imponente pela realidade com que fala sobre seus melhores traços, e também seus piores traços.

Persépolis é uma história real, então impacta por isso. A revolução que o Irã viveu, e então as inúmeras guerras que se seguiram; a intervenção estrangeira e a maneira com que o ocidente tratou sua cultura, seu povo e sua vivência; o que Marjane encontra quando sai do Irã, fugindo da guerra, para viver na Áustria por alguns anos. É tudo muito cru e visceral, mas igualmente equilibrado com a leveza da personagem.

Não que Marjane seja leve. Como eu disse, ela tem uma personalidade forte e tem ciência disso. Ela não tem medo - pelo menos na maioria das situações - de erguer a voz contra a opressão, a injustiça e os absurdos aos quais é relegada. Marjane vive o movimento punk e as rebeldias da adolescência à flor da pele, ainda mais motivada pela crescente de conservadorismo que varre seu país.

Esse quadrinho fala muito sobre política, com as inúmeras leituras que Marjane faz em seu crescimento, motivada pelos pais que, ansiosos para ver a filha crescer e se libertar, apoiavam e davam liberdade onde ela precisava.

Liberdade é outro dos pontos muito discutidos, e se entrelaça com a vida de uma mulher no regime opressor que cobriu o Irã depois da revolução. As ideologias misóginas que caçavam e puniam mulheres com coisas simples como mostrar o cabelo em público, usar roupas consideradas "inadequadas" pois atraíam o olhar masculino, usar maquiagem, fazer as unhas em muito são criticadas e avacalhadas pela protagonista; ver essas pequenas liberdades que eram tão simples antes da revolução ideológica e religiosa se perderem marca em muito a garotinha, e então a adolescente, e então a mulher.

É um ponto importante para analisar, inclusive. O quanto coisas simples na liberdade do cotidiano podem ser arrancadas da vida das pessoas com um ato de poder opressor.

Ao mesmo tempo em que revolta e perturba, Persépolis também emociona. A fé de Marjane é uma coisa única e diferente, questionadora, e é interessante porque a acompanha a vida toda, mesmo nos momentos mais sombrios. Sua ligação com a família, o quanto o pai, a mãe e a avó são importantes para ela, mesmo quando brigam e discutem, é outro ponto muito gentil e querido.

Eu nunca vou conseguir falar o suficiente sobre como esse quadrinho é uma leitura obrigatória para todo mundo, então só fica aqui o meu incentivo para você procurar por ele.

Persépolis se dá através das vivências de Marjane, que vão acompanhando seu amadurecimento, os perrengues que enfrenta, as conquistas que alcança. É uma história sensível, que fala sobre o amor familiar, sobre amizade e companheirismo; uma história forte que fala sobre rebeldia e resistência; uma história real sobre uma mulher real, uma artista, e suas pequenas e grandes revoluções.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/03/resenha-persepolis-marjane-satrapi.html
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Joel.Martins 18/06/2021

Triste, forte, real e PERFEITO!
Como não li isso antes??
É preciso agradecer à autora Marjane Satrapi por compartilhar sua história de vida.
Uma verdadeira lição de aprendizagem e crescimento para o leitor.
Aqui somos "bombardeados" com a capacidade da maldade humana e com o jogo de poder. A todo momento é possível identificar semelhanças com os dias atuais, respeitando as devidas proporções.
Os quadrinhos sensacionais completam as falas e pensamentos das personagens de maneira espetacular.

Favoritado!!!

Obs: meu filho acertou na indicação ??
Gabriel Rodrigues 21/06/2021minha estante
Tem o filme também, não sei se você assistiu, mas é uma animação incrível vale muito a pena.


Joel.Martins 21/06/2021minha estante
Obg pela dica, vou conferir




Suelli.coelho 01/04/2024

Engraçado que tudo que tira a liberdade nos revolta,e nem foi a minha liberdade,mas a dor de uma é a dor de todas né
TaliAlvs 01/04/2024minha estante
Li essa hq no ensino médio, talvez reler hoje em dia, 5 anos depois, fosse interessante


Suelli.coelho 01/04/2024minha estante
Com certeza outra visao




Aline 11/06/2021

Uma aventura única na minha opinião. A autora nos apresenta sua história de vida que por aí só já é inusitada e repleta de pontos marcantes que nos trazem uma reflexão nós contrastes entre a vida no oriente e ocidente.
Adorei ler esse livro, percebi em muitos momentos o quanto não conhecemos as culturas de tantos lugares no mundo e criticamos por ver alguma coisa que consideramos errada. Esse livro me oportunizou refletir mais a respeito da vida no oriente médio e principalmente das pressões sociais que sofremos ao longo de nosso desenvolvimento.
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Jonas (@castelodepaginas) 12/06/2020

Persépolis
Fiz a resenha no meu blog, por favor acessem, se inscrevam e se gostarem adquira pelo link abaixo da obra

site: https://resenhasnonaarte.blogspot.com/2020/06/persepolis.html
Ally 29/11/2021minha estante
Vou me inscrever no deu blog e curtir os posts, vc pode se inscrever também no meu canal ? O link tá na minha bio ? obg ??




Gilza 02/10/2022

Uma leitura sensível e inspiradora. Aborda sutilmente temas como feminismo, xenofobia, culturas marginalizadas, família, amadurecimento e identidade.
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Cassio Kendi 24/02/2021

Gostei bastante da arte do livro, os desenhos são simples mas bem representativos, principalmente os que tratam de temas mais abstratos.

Também é possível entender um pouco sobre a história recente do Irã por meio das experiências da autora. No Brasil, e acho que no Ocidente no geral, a história do Oriente é passada de forma superficial e enviesada, então é sempre bom ler relatos e pontos de vista de quem viveu na pele os diferentes regimes de um país.

Só não achei a parte escrita em si tão fluida, não sei se pela tradução ou pelo estilo narrativo mesmo. Além disso, apesar de admirar a honestidade da autora, em vários episódios ela só é salva devido à condição financeira dos pais. Não que isso em si seja ruim, mas fiquei com a impressão de que algumas ações impulsivas dela foram tomadas porque ela tinha este 'colchão' onde cair, inclusive em situações que prejudicavam outras pessoas.

Depois de ler que descobri que o livro era dividido em 4 livros menores. Eu avaliaria a primeira metade com 5 estrelas, e a segunda com 3-3,5.
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Gabriel 12/04/2022

Um retrato histórico de sobrevivência e rebeldia
Gostei bastante da HQ. Achei a narrativa boa e a história da autora é muito importante.
Foi uma aula sobre história, política e humanidade.
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Maria4556 14/01/2021

.
Recomendo pela importância da historia, mas não foi o que eu esperava
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Layla.Ribeiro 22/05/2021

Desafio literário 2021- HQ/Graphic Novel
Só tenho elogios com essa HQ. É uma história autobiográfica de Marjane Sartrapi, iraniana que cresceu durante a revolução do Irã e teve todos os seus direitos privado por ser mulher. Essa temática sobre o mundo islâmico sempre me atiçou e eu já sabia de primeira que ia gostar muito desse HQ , ele vai narrar a infância da Marji , sua adolescência fora do Irã e sua volta ao Irã na fase adulta, conhecemos intimamente a protagonista, seus medos, sua coragem, seus pensamentos, sua vontade de mudar esse país. É um HQ muito didático, ideal para professores para mostrar aos alunos adolescentes sobre as questões do Oriente Médio, me despertou a curiosidade de conhecer sobre esse país na qual não sabia de quase nada, um país sofrido por invasões e disputas por ser um dos lugares de muito petróleo. Muito triste a situação da guerra e dos direitos das mulheres, recomendo fortemente.
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Jamile.Almeida 11/03/2022

Imagine
Imagine o seguinte: você é uma criança de 10 anos, gosta de bandas de rock, estuda em uma escola regular com seus amigos, acredita em Deus, é livre pra ir e vir, para sonhar, apaixonar, pensar e viver!
Agora imagine que de repente, seu país resolve misturar política com religião e uma vertente extremista transforma opções de credo, conduta e costumes em LEI!
Bem, foi isso que aconteceu com a Marjane e que ela relata nessa HQ autobiográfica cheia de humor e crítica sobre como ela e sua família viveram durante a Revolução Iraniana em 1979 e a guerra Ira-Iraque.
O nome Persepolis vem de Persia, como era conhecida o Ira. Em 1979, a revolução levou a renuncia do Xá e o Irã foi assumido por fundamentalistas islâmicos.
Talvez, nunca saibamos (e espero que não), o que a Marjane sentiu ao ver sua liberdade destruída, seu rosto coberto, seus passos vigiados, seus sonhos questionados? mas ela consegue que liguemos a chavinha da empatia e entendamos porque os pais a mandaram sozinha para outro país, para garantir a sua sobrevivência.
Em outro país, com uma cultura ao mesmo tempo parecida com a que ela via antes da revolução, mas muito diferente do Irã de onde ela fugiu, Marjane sente-se deslocada, sem laços, sem rumos? de comunista vira anarquista? de futura profeta vira ?legume? (so lendo o livro pra entender), completa confusão em plena adolescência!
5 estrelas por ter me ensinado tanto e me mostrado coisas que nunca imaginei, que sempre só julguei pelo que a midia me mostrou ou que nunca tive a sensibilidade de perceber em relação as mulheres em países islâmicos.
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ThayAvalon 09/07/2022

EU QUERO LER TUDO DESSA MOÇA
Um quadrinho sobre a guerra no Teerã, sobre as dificuldades, sobre a opressão feminina vivida pelas mulheres, sobre os direitos negados sobre o corpo, a aparência, as vestimentas e principalmente sobre a dor. Pais modernistas em um país que enterra a liberdade de expressão deles, tentam criar Marjani Satrapi, a mandam embora para a Áustria em 1984 logo quando seu país estava mandando crianças para o front de guerra. Marjani se vê isolada, conhece más influências, sofre muita depressão, chega a morar na rua e passar fome, pois está em um isolamento , menor de idade e longe dos pais, sem afeto de ninguém, sem ajuda,. Nossa persnagem então decide voltar ao seu pais de origem Irã, e começa uma nova jornada de revelações, amores, aceitação , e respeito próprio, e o mais importante, elas nos ensina, que tudo bem você não saber o que quer, tudo bem você não se encaixar... a vida é feita para ser vivida, até você se encontrar no que te faz feliz.
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