A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Suzi 04/03/2012

Victória é uma órfã que possui um histórico longo de problemas, passou por inúmeras tentativas de adoção e apenas em um caso...teve esperanças, mas acabou perdida em seus sentimentos e pôs tudo a perder...
Elisabeth deu amor, carinho e muitos ensinamentos a Victoria, entre eles: A linguagem das flores, a incontestável linguagem das flores.
Ao ser emancipada aos 18 anos, este é o caminho que se revela a Victória: flores, sua única paixão e esperança, começa então a trabalhar em uma floricultura e sua sensibilidade com as flores lhe abre novos horizontes...

O livro é lindissímo, sempre ouvi por alto, sobre as mensagens que as flores oferecem, mas nunca imaginei que fosse tão superficial o que sabia. A estória é tocante e linda e mostra que recomeços sempre são possíveis e ilustra o quanto o perdão é curador!!!
Lindo...recomensadissímo!!!

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Biia' 27/02/2012

Qualquer pessoa pode se transformar em algo belo
Victoria é uma garota orfã e extremamente esquiva. Ela passa por várias famílias até completar seus 10 anos e se tornar inapta para adoção. Sua ultima chance estava nas mãos de Elizabeth, de quem Victoria realmente gostou e queria ficar. Com Elizabeth ela aprendeu sobre as flores e principalmente seus significados. Mas fatos fazem com que Victoria volte para o orfanato e assim só podendo sair de lá quanto completasse seus 18 anos.
Depois que se torna independente, Victoria se vê mais sozinha do que nunca.
A história transcorre entre flashes do passado e presente dela, onde aos poucos, vai se revelando um grande segredo que Victoria guarda.
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Gabriela1214 23/12/2011

Resenha do livro "A linguagem das flores " #MundoPlatonico
Certa vez eu li que há dois tipos de livros bons, aqueles que são simplesmente bons, proporcionam uma leitura agradável, possuem uma boa história, mas não acrescentam em nada nas nossas vidas. Mas também há aqueles que são mais do que bons, são os livros inesquecíveis, que mexem com as nossas emoções, e realmente acrescentam algo a mais para nós, seja num conselho, uma lição de vida ou mesmo personagens que nos inspirem. E não há melhor definição para “A linguagem das flores” do que inesquecível.

“Uma rosa é uma rosa é uma rosa. Exceto quando ela é amarela. Ou vermelha, ou cor-de-rosa, ou quando está fechada ou morrendo”.

Acredito que esse tenha sido melhor primeiro parágrafo de todas as resenhas do blog, e esse livro merece pois sei que não vou conseguir expressar tudo de bom que há nele, então posso pelo menos tentar convence-los pelas palavras desse primeiro parágrafo. “A linguagem das flores” é um livro de uma sensibilidade incrível, não possui um grande enredo ou situações super emocionantes, mas se trata de uma historia realmente real, um tanto dolorosa mas, real, coisa difícil de se ler por ai.

Victoria Jones, “a órfã”, é a personagem mais introvertida que já li, ela não sabe lidar com as pessoas e nem se expressar com palavras, e ela realmente tem motivos para isso, abandonada pela mãe, sempre passando por vários lares adotivos e abrigos, seu é passado cruel. Mas não pensem que vocês lerão sobre a triste história de Victoria, pois o livro não é focado nisso, e sim nas flores, o único meio de comunicação eficiente que Victoria possui, e apesar de a maioria das pessoas não entenderem, ela entende, e isso basta.

"- Você acha realmente que é o único ser humano que tem defeitos imperdoáveis? Que foi magoado a ponto de entrar em colapso?"

Os capítulos do livro se intercalam em duas linhas cronologias, a primeira com a Victoria de 18 anos, emancipada, vivendo nas ruas e logo depois conseguindo emprego na floricultura local. Nos outros capítulos acompanhamos Victoria bem mais jovem, com seus nove anos, a caminho do seu último lar adotivo, antes que seja enviada para abrigo até completar os seus 18 anos. O presente e o passado vão se misturando até formarem o quebra-cabeça dos fantasmas de Vitoria.

Com péssimas experiências em lares adotivos, temperamental e de difícil relação, Victoria não acreditava que viver com Elizabeth, sua última oportunidade antes de ir para abrigos, seria diferente. Só que Elizabeth realmente quer formar uma família com Vitoria, e está determinada a amar e nunca abandoná-la ou maltratá-la como os outros fizeram. E com suas uvas e sua linguagem das flores, Elizabeth vai conquistando Victoria aos poucos, mas será que Victoria vai conseguir lidar com esse amor que nunca antes tiveram por ela?

Continue lendo no Mundo Platônico: http://gabiiem.blogspot.com/2011/12/resenha-linguagem-das-flores.html
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Fabiane Ribeiro 01/12/2011

Resenha – A linguagem das Flores
“...o poder de uma boa história.” Frase escrita nos Agradecimentos, ao final de A linguagem das flores. E é isso que resume o livro em questão.
Mais que uma resenha, este é um depoimento de leitora.
Enquanto escritora, que também sou, eu acredito muito no poder de uma boa história, no poder das palavras, e isso ficou claro ao final do livro de Vanessa Diffenbaugh.
Temos aqui uma história simples, muito simples. Sem grandes suspenses ou reviravoltas que, confesso, no meio da narrativa, chegaram a cansar-me um pouco e a deixar-me com a sensação de que eu esperava mais de um livro que vem sendo muito comentado nos últimos meses e que me encantou por sua sinopse e por sua capa – maravilhosas!
Mas devo me redimir com a história e com seus personagens. Se, em algum momento, eu esperei mais de A linguagem das flores, o que eu não esperava de verdade era me emocionar tanto em seu final. E o mais lindo de tudo: em seu final simples. Tudo é simples nesse livro – aí reside o poder IMENSO de sua mensagem.
O enredo se passa no norte da Califórnia. Conhecemos a protagonista, Victoria, com dezoito anos, sendo emancipada de um abrigo estadual, após passar por vários lares adotivos e sempre ser rejeitada por suas famílias. Devido a seu temperamento extremamente difícil, a jovem torna-se uma desempregada, sozinha no mundo e, em pouco tempo, uma sem-teto, que passa a viver em uma praça, na companhia de suas flores.
O livro é dividido em quatro partes, cada uma delas subdividida em capítulos. Estes são alternados: um capítulo se passa no presente: enquanto acompanhamos a vida de Victoria, de sem-teto à funcionária de uma floricultura, desenvolvendo seu dom junto às flores; e o outro capítulo alternado se passa no passado: vamos conhecendo a vida de Victoria criança, quando foi adotada por Elizabeth e viveu por um ano com a mulher em uma propriedade com um vinhedo. Foi durante esse um ano que Victoria aprendeu tudo sobre a linguagem das flores, e foi nesse único lar que ela realmente desejou estar, antes de cometer, talvez, seu maior erro, e voltar para orfanatos.
Esse esquema de capítulos alternados tem um lado bom e um ruim. O ponto positivo é que é uma leitura que não cansa. Entretanto, quando a história engrena e ficamos ansiosos por seu desenrolar, surge um novo capítulo, cortando seu fluxo e alternando a narrativa. Não creio que isso comprometa a história. Foi uma opção da autora e, com certeza, tem muitos méritos. Aliás, a autora em si tem muitos méritos. Sua descrição é rica. É difícil pensar que o vinhedo não exista. Eu quase me sinto aprendendo a degustar as uvas com Elizabeth e Victoria quando chega a época de colheita.
É em sua nova profissão de florista, que Victoria conhece um rapaz no mercado de flores, que também compreende as mensagens que as plantas transmitem. Esse rapaz, que, na verdade, já esteve presente em algumas cenas de seu passado, é fundamental para a história, não apenas como co-protagonista de um suave romance, mas como um dos poucos personagens capazes de amá-la e aceitá-la com seus defeitos. Coisa que nem ela fazia.
A linguagem das flores é um livro de romance, sim. Mas acima de tudo é uma jornada em que aprendemos a respeitar uma protagonista tão inquieta e sem raízes, que muitas vezes nos pegamos odiando suas atitudes, até percebermos que ela também se odeia pelo que faz, pelos erros que comete e que acabaram por afastar todas as pessoas de seu convívio e, no fim, vemos a mesma Victoria, cheia de erros, ainda com sua essência teimosa e desajeitada, ir de encontro a seu destino, com medo, mas sem olhar pra trás, deixando-se ser amada verdadeiramente. Assim, concluo, dizendo que, A linguagem das flores, é um romance, é uma jornada de autodescobrimento, que nos levam a um final emocionante e cheio de reencontros – até mesmo de Victoria com seu eu mais profundo esquecido anos atrás – mas, acima de tudo, o livro é algo difícil de se encontrar entre a literatura; é algo que me fez pensar e repensar sobre meus próprios sentimentos e me fez refletir na beleza do amor mais puro que existe: o amor entre mãe e filha. Musgo – significado: amor materno.
Informações:
Título: A linguagem das flores
Subtítulo: Qualquer pessoa pode se transformar em algo belo
Editora: Arqueiro
Autora: Vanessa Diffenbaugh
Páginas: 304
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ALINE 21/11/2011

Livro maravilhoso
É inacreditável o que traumas da infância podem fazer com as pessoas. O que o cérebro acredita que realmente aconteceu fica girando na memória em conflito com o que na verdade aconteceu.
Victoria sofreu, sofreu...sofreu.
Desenvolveu um talento, que aprendeu com uma de suas mães adotivas: a linguagem das flores. Esse detalhe muda completamente a sua vida.
Entre cardos, rosas amarelas, junquilhos e tantas outras, nos emocionamos, choramos, rimos e sentimos a dor que Victoria sente, o amor que Victoria sente e o perdão que ela tanto busca, e como o livro diz "qualquer pessoa pode se transformar em algo belo".
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Bergmann 11/11/2011

Emocionante
Uma história comovente de alguém em busca de uma razão para viver.Encontrar laços e conseguir mantê-los.Envolvendo sentimentos e flores. Cada momento um significado e uma flor para cada momento.
Paloma 29/09/2016minha estante
Nossa já ouvi falar tão bem desse livro...só não comprei por falta de oportunidade mesmo ...e por já etr tantos na lista rsrsrs mais parece ser lindo




maadelima 25/10/2011

http://gossinp.blogspot.com/2011/10/resenha-linguagem-das-flores-vanessa.html Comente ")
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Vanessa Meiser 17/10/2011

http://balaiodelivros.blogspot.com/
“ – Estou falando da linguagem das flores – disse Elizabeth. – Ela surgiu na era vitoriana, quando as pessoas ainda se comunicavam por meio das flores. Ao receber um buquê de um rapaz, as moças corriam para casa a fim de tentar decifrar sua mensagem secreta.” Pág 33.

Victória Jones está hoje com 18 anos de idade e, desde pequena sempre foi tida como uma pessoa problemática e de difícil convivência. Ela não conhece sua mãe, mora em orfanatos e casas de família desde bebezinho, no total são 32 casas pelas quais Victória já passou não se fixando em nenhuma e nem se quer criando laços afetivos com pessoa alguma. Ninguém gosta dela e ela não gosta de ninguém, faz questão de nunca se aproximar demais das pessoas.

Quando Vitória tinha 09 anos de idade, sua Assistente Social, Meredith, a levou para morar na casa de Elizabeth, uma mulher solitária que nutria um grande amor e um grande conhecimento pelas flores. Victória morou com Elizabeth durante 15 meses e foi com ela que a menina aprendeu tudo o que sabe sobre as flores.

“ – Então é isso – começou Meredith. – Sua vida começa agora. Daqui pra frente, não pode culpar mais ninguém além de si mesma.” Pág 14.

Agora com 18 anos e já emancipada, Victória esta sozinha no mundo, sem ter como se sustentar acaba morando nas ruas. É neste período que ela conhece a loja de flores Bloom e sua proprietária Renata. Victória passa então a trabalhar na Bloom e, com seu profundo conhecimento a respeito das flores e seus significados, ela faz toda a diferença na loja e conquista não só muitos fregueses como também amigos que a veneram.

É ajudando Renata em uma ida ao mercado para comprar flores que Victória encontra Grant, um vendedor de flores que assim como ela, conhece todos os significados de cada flor. Ela e Grant começam então uma tímida amizade que aos poucos vai crescendo e mudando o pensamento de Victória e transformando sua vida.

“ – Acredito que você também pode provar que todos estão errados, Victória. Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade”. Pág 45

****

Eu escolhi este livro principalmente pela capa que é muito linda e, confesso que através dela eu fazia uma outra idéia da história do livro, a menina da imagem passa uma sensação de paz e inocência porém, este é o inverso de Victória. Mesmo não sendo como eu pensava ser, o livro me cativou do início ao fim, me vi presa às sua páginas e querendo logo chegar ao final para saber como Victória conduziria sua vida.

O livro é muito bom e tem uma belíssima mensagem. Recomendo para quem quer mais que uma simples história de amor e para quem espera de um livro uma lição de vida. Ótimo livro de verdade!

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Gil 15/10/2011

O livro conta a história de Victoria Jones, uma garota órfã que durante toda sua vida tenta ser aceita, amada, mesmo não admitindo isso. O livro nos conta a sua infância e juventude, em capítulos intercalados. Victoria vive em orfanatos até seus 9 anos, sua assistente social Meredith nunca desistiu de encontrar um lar para ela, porém a menina tinha um gênio difícil. É dada uma última chance de adoção, é quando Victoria conhece Elisabeth, as primeiras semanas foram difíceis, mas Victoria aos poucos fora se acostumando com aquela nova casa e com sua nova vida. O passado de Elisabeth era triste e junto com sua nova filha, ambas esperavam até a legalização da adoção. Nesse período, Elisabeth ensinou a linguagem das flores para Victoria, pois cada flor queria dizer algo e isso ajudou muito Victoria, mesmo ela não entendendo isso naquele momento. Após aprender, Victoria passa a transmitir seus sentimentos através das flores.

Alguns fatos mudaram o rumo das coisas e agora Victoria estava com 18 anos, ganhou sua emancipação após viver sua adolescência entre um abrigo e outro. Agora tinha que cuidar de si, porém ela não tinha grandes expectativas, o que a ajudava e salvava de tudo, eram as flores. Victoria conheceu Renata, uma florista, pelo seu talento com as flores Renata a contratou. Ambas eram parecidas, não conversavam muito, e não eram dadas a sentimentalismos. Mesmo após sua infância, Victoria não gostava que a tocassem, continuava arredia e desacreditada com o amor. Porém, o encontro com seu passado foi inevitável, e mesmo diante dele, tentava não pensar como as coisas poderiam ter sido, mas no fundo ela sentia falta de uma pessoa, mas achando que fracassou na sua tentativa de ser uma filha, ela não se permite saber como estava a única pessoa que a amou um dia. Ela estava confusa, perdida, um novo sentimento estava nascendo, mas ela tinha medo, de novamente fracassar. Diante desse medo de fracassar,de sua insegurança, foram criados vários mal-entendidos, e agora apenas Victoria poderia resolvê-los, apenas dando uma chance a si mesma.

Gostei bastante do fim, assim como do livro em geral. Muito bom o enredo utilizado, conhecer o que cada flor quer dizer, e no fim do livro tem um dicionário das flores. Porém, cada dicionário pode ter um significado, igual ou parecido, o que torna necessário a interpretação a cada situação. A Victoria me fez sentir várias coisas, hora quis bater e outras consolar. É uma história sobre amor, aceitação, perdão A narrativa é simples e a leitura flui naturalmente. Não há divisão em uma nova folha, quando iniciado um novo capítulo, isso não influencia em nada, só visualmente. Capítulos são curtos ( gosto disso). Teve um capítulo que um fato poderia ter sido mais direto, sem tantos detalhes. E gostei deles serem intercalados, hora o passado, depois o presente e assim vai. Durante toda a história, fiquei curiosa pra saber o que levou Victoria ao abrigo novamente, o que ela tinha feito. E a capa é Linda...

Conheçam o blog http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com
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Raíssa Lis 14/10/2011

Escolhi esse livro, pois confesso que fique apaixonada com a capa, o vestido todo azul com a flor rosa em destaque, me chamou muita atenção.

Victoria Jones é uma menina órfã que viveu toda sua vida sendo jogada de orfanatos para orfanatos sem poder conhecer um lar e, por isso, desenvolveu um temperamento difícil, extremamente reservada, se fazendo passar por tímida para evitar as pessoas.

Aos 10 anos Victoria conhece Elizabeth, uma mulher solitária, amorosa cujo sonho era ter uma filha, morar em uma casa de campo cultivando flores e seu precioso vinhedo. A menina assustada chega a casa com medo de esta ser mais uma experiência desastrosa, e má se interessa nas tentativas de aproximação de Elizabeth, que se esforça para ser compreensiva, carinhosa e muito paciente. Elizabeth tem uma grande paixão: a linguagem das flores e ensina a Victoria essa linguagem, que era usada antigamente pelos casais para expressar sua paixão.

Aos 18 anos Victoria é emancipada após passar por muitos orfanatos e se vê perdida num mundo sozinha, além de ser obrigada a aprender, a sobreviver, buscando seu primeiro emprego. Sem experiência e com o único conhecimento em linguagem das flores, Victoria consegue trabalhar em uma floricultura.

Victoria é a primeira personagem que eu conheço que possui uma característica peculiar, o medo de se aproximar das outras pessoas e de confiar nelas, não dando oportunidade para que elas provem o quanto a querem bem e por perto. E sempre que se vê em uma situação que sabe que tudo dará certo, sem perceber acaba estragando tudo. Assim Victoria acaba perdendo as pessoas que mais ama por causa de seu medo.

Amei a historia, além de aprender muito sobre flores e seus significados, e me revoltar com a Victoria, adorei a historia de superação e aprendi muito com os personagens transbordando seus sentimentos, recomendo a leitura.

Publicado no Blog Angel Books
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Aline 04/10/2011

Esse me fascinou!!!!

Gostaria de dizer que a primeira coisa que me chamou atenção no livro foi a simplicidade e beleza da sua capa.
Além disso o resumo na contra-capa do mesmo me deixou curiosa porque percebi que seria a história de uma jovem forte que iria me inspirar.

"Uma heroína intensa e insquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, esse livro é essencialmente uma história de amor _ entre mãe e filha (elizabeth e Victoria / Victória e Hazel), entre homem e mulher (Grant e Victória)e, sobretudo, de amor-próprio."

Sim, gostaria de indicar que juntamente com a leitura do livro fossem feitas consultas a internet ou se preferir a livros com imagens de flores, porque assim fica mais interessante já que victória está sempre falando das flores e seus significados.
O livro narra a vida de victória dos 9 aos 19 anos e posso adiantar que apesar de não ter sido uma vida fácil poderia ter sido melhor se ela tivesse permitido que as coisas e pessoas boas ficassem na sua vida.
Victória foi abandonada recém-nascida e foi colocada para adoção. Ela cresceu revoltada por ser órfã e não aceitava ser tocada fisicamente nem emocionalmente por ninguém, tendo assim problemas para se adaptar as possiveis familias que desejavam adotá-la. Então ela sempre voltava para o abrigo de menores.
Quando chegou na idade considerada inápta para adoção a assistente social a informou que poderia ficar no abrigo até completar 18 anos mas depois teria que sair e ser responsável por ela mesma. E assim quando ela se torna maior de idade ela decide morar na rua, numa praça onde decide montar um jardim.
Quando ela percebe que viver na rua é mais dificil do que pensava, decide arranjar um emprego, mas como conseguiria se não tinha experiencia com nada???
Nas suas andanças percebe que uma floricultura está precisando de ajudantes e conclue que essa seria a única coisa que ela estaria habilitada a trabalhar.
Ela consegue o emprego e a partir dai faz sua vida "independente" acontecer.
Apesar desse ato correto ela sempre pende para as decisões e caminhos mais dolorosos.
Tem momentos que você tem vontade de pegar ela pelo braço e questionar o porque dessa atitude.
Em vários momentos ela se recorda das atitudes passadas e percebe que de todas as possiveis mães que ela pode ter na vida a única que a conseguiu tocar de verdade foi Elizabeth.

"Comparei minha estada tranquila ao seu lado a todas as coisas que antes havia entendido como componentes de uma vida: familias numerosas, lares barulhentos, conselhos tutelares,
cidades agitadas, explosões de violência. Não queria voltar. Gostava de Elizabeth. Gostava de suas flores, de suas uvas, de sua concentração inabalável. Por fim, percebi que tinha
encontrado um lugar onde queria ficar."

Apesar dos anos e da distância Victória nunca esqueceu Elizabeth simplesmente porque a amava e as flores as ligavam.
Trabalhando na floricultura ela pode conhecer um vendedor de flores (Grant) que mudou sua vida e que iria trazer de volta para ela coisas perdidas no passado.

É muito gratifiante ler um livro onde todos os personagens são grandes e intensos. Cada um a seu jeito nos toca emocionalmente e nos faz refletir sobre as possiveis consequencias de nossas escolhas.
Posso dizer que amei todos que passaram pela vida de Victória e como a vida foi apresentando situações qua a forçaram a se envolver emocionalmente e perceber que não podemos ter controle de tudo na nossa vida e que não podemos nos punir pelos erros do passado.
Além disso não temos o direito de decidir se temos dom para certas coisas e sim devemos deixar que a vida aconteça.

"Percebi que o perdão deveria vim com o tempo ... tive a sensação de que estava me oferecendo um caminho de volta àquela familia, na qual eu era amanda - como filha, como mulher e como mãe."

"Algum dia, eu seria capaz de ter as duas coisas ao mesmo tempo: um trabalho e uma familia. Eu precisava aceitar e amor e ganhar a confiança perdida. Além disso parar de abandona-los."

"Olhar para minha filha me enchia de um amor que eu antes achava ser incapaz de sentir e pensei no que Grant tinha dito na tarde em que reapareci em seu jardim de rosas.
Se fosse verdade que o musgo não tinha raízes e que o amor materno poderia crescer espontanemente, vindo do nada, talvez eu tivesse me engandao ao me julgar incapaz de cirar minha filha. Talves os indiferentes , os rejeitados, os mal-amados pudessem aprender a dar amor com tanta abundancia quanto qualquer outra pessoa."

Esse livro é fantástico, nota 10!!! Não pude escrever tudo que queria porque se não tiraria a graça da surpresa para vocês.
Essa é uma ótima opção para ser debatido em clubes do livro.

Espero que tenham lido toda resenha e tenha gostado =)
Obrigada e ótimas leituras para todos!!!
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tiagoodesouza 29/09/2011

Você sabia que o simples ato de enviar flores já foi usado para transmitir sentimentos que as pessoas normalmente não ousavam contar de viva voz? Se você fosse um cavalheiro da era vitoriana, bastava oferecer uma rosas vermelhas a uma dama para declarar seu amor. Isso porque rosas vermelhas simbolizam exatamente isso: amor.Mas, e se você oferecesse uma rosa amarela? Seu significado seria algo completamente diferente e, com certeza, partiria o coração da dama em questão.

Afinal, Victoria Jones não tem esse nome à toa. Órfã, ela estava desiludida quanto a encontrar uma família que a adotasse. Mas quando ela foi levada para morar com Elizabeth, uma mulher sozinha que cuidava de um vinhedo, descobriu nela uma versão "adulta" sua. Elizabeth nunca deu mole para as pirraças daquela garotinha de 8 anos e nunca desistiria dela. Embora cuidasse de uvas, Elizabeth conhecia a florigrafia, a linguagem das flores, e transmitiu o máximo de conhecimento possível para Victoria sobre botânica e sobre o que ela estaria dizendo ao presentear alguém com flores. Mas Victoria não usava esse conhecimento para transmitir seus melhores sentimentos para com as pessoas.

Com Elizabeth, parecia que tudo ia dar certo. Enfim, Victoria teria uma família. Mas Victoria, num ato desesperado, faz algo que coloca tudo a perder.

Após dez anos, Victoria precisa urgentemente encontrar um rumo para sua vida. Depois de ser "despejada" de um abrigo para o qual os órfãos eram levados ao completar 18 anos, ela passa a viver na rua cuidando das flores de uma praça. Sua única paixão em todos aqueles anos que se passaram depois daquele terrível acontecimento com Elizabeth, lhe levaram a procurar um emprego numa floricultura. E é nessa floricultura que tudo, de fato, começa a acontecer para ela.

O livro é muito bom! E olha que eu passei a gostar mais dele para o final e, por isso, dei 4 estrelas no Skoob. Gostei quando Victoria começa a trabalhar na floricultura e meio que serve de terapeuta para os clientes que buscam nas flores um modo de trazer de volta a alegria de suas vidas. O legal é que Victoria trabalha com o conhecimento que Elizabeth lhe ensinou. Por que isso? Será que assim ela está tentando buscar um meio de se desculpar pelo seu erro de quando criança? E que coisa tão terrível foi essa que ela fez que a perseguiu todos esses anos?

Usando capítulos alternados para contar sobre o passado de Victoria com Elizabeth e sua vida no presente, com as consequências de seus atos, e com poucos personagens, mas embora bem construídos, Vanessa conseguiu me conquistar com esse livro.
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naniedias 26/09/2011

A Linguagem das Flores, de Vanessa Diffenbaugh
Victoria Jones não é uma garota fácil, nunca foi. Não é à toa que viveu seus primeiros 18 anos de vida em abrigos e tentando ser adotada por várias famílias, sempre falhando.
Agora, em seu aniversário de 18 anos, ela será emancipada e terá que tomar conta da própria vida. Será que ela é capaz de fazer isso?
E por que ela não consegue se desligar de Elizabeth - uma das mulheres que tentou adotá-la quando ela tinha dez anos? Por que dessa vez, que parece ter durado tanto, as coisas não deram certo? Qual é a importância de Elizabeth na vida de Victoria?
"- Acredito que você também pode provar que todos estão errados, Victoria. Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade.
Se Elizabeth acreditava mesmo nisso, pensei, a única coisa que ela poderia esperar do futuro era frustração."

O que eu achei do livro:
Mais uma resenha difícil de fazer. Dessa vez porque eu sei que o livro me tocou de uma maneira única... de uma maneira que não irá se repetir com mais ninguém. Aliás, nem sei medir o quanto o livro é bom e o quanto ele é bom para mim. Parece loucura, mas assim é que me sinto com relação a esse livro.
Muitos livros já me emocionaram e já me fizeram chorar. Mas eu sempre tive a certeza de que eles fariam a mesma coisa com outras pessoas - mesmo que elas conseguissem segurar o choro, estariam emocionadas com a história contada. E não é isso que acontece com esse livro, pelo contrário. Eu chorei em algumas passagens, me emocionei em várias, mas parece que é algo que só poderia me tocar, e a mais ninguém. Espero que eu esteja errada e essa seja, justamente, a magia dessa história - nos fazer pensar que ela nos toca de maneira única e incomparável.
Vanessa Diffenbaugh escreve de uma maneira simples e gostosa! Intercalando capítulos da vida atual de Victoria Jones com capítulos de lembrança da época em que viveu com Elizabeth, a autora nos guia por uma das histórias mais gostosas que eu já li. Victoria não é uma personagem cativante... ela é arrogante, mesquinha, só pensa em si mesma... Acha que tem todos os defeitos do mundo e, por isso, se mantém afastada de todos - criando uma barreira intranspassável entre ela e o mundo. Por algum motivo que nem mesmo eu sei explicar, eu me identifiquei com ela. Não que eu seja dessa forma - acho que não sou. Mesmo assim eu me senti na pele da protagonista e pude sentir suas dores, seus receios. Pude entender suas mancadas e torcer para que ela conseguisse se reerguer.
Fiquei abismada quando ela conseguiu um emprego em uma floricultura - justamente por saber "a linguagem das flores", ensinada por Elizabeth. Parecia a única coisa que poderia trazer Victoria para o mundo real. É muito interessante a maneira como a autora fala sobre a linguagem das flores - ela até mesmo criou um dicionário, que está disponibilizado ao final do livro!
"Por que você está se limitando tanto? [...] Nunca lhe falei que era preciso se limitar a um determinado número de flores para o buquê."
Com uma história simples, personagens complexos e problemas que parecem insuperáveis, A Linguagem das Flores é um livro marcante!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 6

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