A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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ana vicenza 25/10/2022

"Depois que Doreen foi embora, fiquei me perguntando por que eu não conseguia mais cumprir as minhas obrigações até o fim. Isso me deixou triste e cansada. Então me perguntei por que também não conseguia deixar de cumprir minhas obrigações até o fim, do jeito que Doreen fazia, e isso me deixou mais triste e cansada ainda."

Ler "A Redoma de Vidro" foi ver impresso nas páginas sentimentos que habitam dentro de mim há tantos anos, mas que muitas vezes não consigo descrever. Foi diminuir a imensa solidão da depressão, de estar cercada por pessoas que não entendem o que é não conseguir "dormir, comer e ler", e apenas julgam. Foi andar de mãos dadas com Esther, torcendo para que ela e eu consigamos sair da redoma de vidro, e que aprendamos a não sufocar nos momentos em que ela apareça novamente.
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stephvms 17/07/2021

esperava mais...
Eu criei altas expectativas pra esse livro, achei que entraria nos meus favoritos, mas não aconteceu.
A escrita é realmente magnífica e foi a parte que mais me agradou no livro. A história é intensa, ainda mais quando você para pra pensar que é inspirada em alguns acontecimentos reais da vida de Sylvia, mas a todo momento eu fiquei esperando ser surpreendida e não fui.
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Alessandra.Adams 27/08/2023

?Me senti derretendo nas sombras como o negativo de uma pessoa que eu nunca vira antes na vida.?

? Mas eu não tinha certeza. Eu não tinha certeza de nada. Como eu poderia saber se um dia - na faculdade, na Europa, em algum lugar, em qualquer lugar-a redoma de vidro não desceria nova mente sobre mim, com suas distorções sufocantes?.?
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ge_giusti 19/01/2022

O leitor vive na pele a depressão da personagem.
Esse livro é tão chocante... Pra quem tem ou já teve depressão é quase como estar lendo uma bibliografia sua. Cada pensamento, cada sentimento que a personagem sente é muito bem representado. Aqui vão dois dos muitos trechos que me marcaram:

"O problema em pular era que se você não escolhesse o número certo de andares, você poderia continuar vivo quando atingisse o chão."

"Eu vi minha vida estendendo seus galhos em minha frente como a figueira verde da história. Da ponta de cada ramo, como um figo roxo e grande, um maravilhoso futuro acenava e piscava. Um figo era um marido e um lar feliz e filhos, e outro figo era uma famosa poetisa e outro figo era uma brilhante professora, e outro figo era E Gê, a editora incrível, e outro figo era Europa e África e América do Sul, e outro figo era Constantin e Socrates e Attila e um pacote de outros amores com nomes esquisitos e profissões incomuns, e outro figo era a campeã da equipe olímpica, e além e acima desses figos haviam muitos outros figos que eu não podia distinguir bem. Eu me vi sentada na bifurcação dos galhos desta figueira, morrendo de fome, só porque eu não conseguia me decidir de qual figo escolher. Eu queria cada um deles, mas escolher um significaria perder todo o resto, e, enquanto eu estava sentada ali, incapaz de me decidir, os figos começaram a se enrugar e ficarem pretos, e, um por um, eles caíram ao chão, aos meus pés."
Rafael Kerr 19/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Me chamo Rafael Kerr e sou escritor. Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria - O oráculo. Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




madu.pariz 31/01/2022

demorei quase um mês pra ler esse livro, foi um dos q eu mais demorei pra terminar. Amei mto, é uma obra mt interessante e intensa, tava querendo ler ela faz tempo, e não me decepcionei nem um pouco.
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bianca81 29/01/2023

Sylvia Plath tem uma escrita minimalista, sabe contar suas histórias, porém não se expõe tanto sentimentalmente. É apática e indiferente, um retrato ideal do que ela propõe a escrever. Existe um iceberg de vulnerabilidade que não é revelado ou aprofundado. O livro funciona bem como um diário da progressão de uma pessoa suicida. Termina no momento certo e toma ainda mais peso quando o leitor descobre como, quando e o que aconteceu depois que ela terminou de escrever o livro.
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lorenzodeneuve 15/10/2023

Um sonho ruim. Para a pessoa que vive dentro da redoma de vidro, vazia e inerte como um bebê morto, o próprio mundo é o sonho ruim. Um sonho ruim. Eu me lembrava de tudo, sim.
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Lívia 14/03/2021

Esther ??
Esther é aquela personagem que dá vontade de abraçar e dizer "para de se por em risco, minha filha" rs

Obra que mistura realidade com ficção (em parte autobiografia de Sylvia Plath) e mostra a dura realidade de quem tem depressão. Recomendo.
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Sofia 27/12/2022

Atemporal e marcante
É um livro da década de 60, porém é extremamente atemporal. Eu recomendo a leitura para todos, mas tem muitos gatilhos de depressão, então, não indico para essas pessoas, de resto acho que todos deveriam ler, a linguagem é muito boa e achei bem dinâmico, não é tão cansativo de ler quanto eu achei que seria.
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Elo 02/01/2022

Até metade do livro me deparei com muito humor e dei sinceras risadas com a leitura. A partir da metade entendi onde as pessoas sempre avisaram sobre gatilhos, a história passa a ter um ar muito pesado e, mesmo sendo psicóloga, tentei encontrar um "sentido" naquilo que me estava sendo narrado. Não sei quais sentidos Plath construiu em sua vida, se apenas escolheu omitir ou se de fato esses sentidos não foram tecidos na vida real. O fato é que tentamos entender demais tudo o que nos é apresentado e é muito fácil se esquecer de imaginar as condições que o outro vice, a experiência que é intrínseca a ele, independente de uma cadeia lógica de significados que buscamos atribuir.
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Faluz 19/07/2021

O que nos sufoca? - A REDOMA DE VIDRO - SYLVIA PLATH
Que livro envolvente.
Uma discussão muito interessante sobre as exigências a uma estudante de brilhante currículo que se vê diante da vida ao término de um curso e suas múltiplas opções e exigências.
Em um trecho ela faz uma analogia interessante de uma estrada com seus postes iluminados como possibilidade de vida. Um a um ao enumera-lós se apagam com suas possibilidades descartadas. Lindíssimo.
Ela teve a trama de modo tão envolvente iniciando-se numa promissora NY em pleno verão, prenha de vida e opções idealismo mesmo tempo que pesa uma redoma de vidro com as expectativas de comportamento.
Leitura necessária. Descreve a expectativa de comportamento da mulher na década de 50/60 mas que paira até hoje.
Edição caprichada , folhas negras envolvem capa rosa e vinho. Um luxo em palavras.
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pinkmann 26/02/2023

muito bom porém nem tanto...
a forma como ela descreve a depressão, desde os primeiros indícios de que algo não está certo até atingir o ápice da tristeza e angústia, quando somos dominados pela doença, é muito bem escrito e eu me identifiquei demais em várias situações. acredito que esse seja o ponto forte do livro, e também como ela, mesmo naquela época, enxergava, de certa forma, a sociedade patriarcal em que vivemos e fazia críticas ao machismo e a misoginia.
porém, é impossível não notar o racismo escrachado durante todo o livro, desde o começo, até o fim, o que me incomodou bastante... é triste pensar que ao mesmo tempo em que ela era tão pra frente para enxergar os problemas da sociedade patriarcal, ainda assim tinha um pensamento tão escroto e racista :/ confesso que isso roubou bastante a minha brisa durante a leitura e por isso não consigo dar mais estrelas, embora o livro seja sim muito bom.
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Joana 20/02/2023

?Talvez o esquecimento, como uma nevasca suave, pudesse entorpecer e esconder aquilo tudo. Mas aquilo tudo era parte de mim. Era a minha paisagem?.
Jadie 20/02/2023minha estante
Acabei de ler esse ontem.. também amei




Thainá @thaii.limab 22/04/2022

"Talvez o esquecimento, como uma nevasca suave, pudesse entorpecer e esconder aquilo tudo. Mas aquilo tudo era parte de mim. Era a minha paisagem."
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