O mundo se despedaça

O mundo se despedaça Chinua Achebe
Chinua Achebe
Chinua Achebe




Resenhas - O Mundo se Despedaça


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Kaory 19/10/2021

Nem sei como escrever uma resenha sobre esse livro... ele me surpreendeu muito. O livro tem uma carga cultural imensa e ajuda a compreender a religião, economia e a sociedade africana. Uma coincidência é que eu assisti O "menino que criou o vento" logo depois que acabei o livro, e eu entendi todo o enredo graças ao livro. Isso de certa forma me deu esperanças, no livro a gente vê como após a chegada dos colonizadores a cultura africana é cada vez mais oprimida. Por um segundo eu pensei que ela fosse extinguida, mas vendo o filme eu vejo q a cultura africana resistiu. Lutar diretamente não é o único meio de resistência. Porém isso não é tratado no livro, o objetivo é mostrar o desmonte sutil da organização africana para os europeus se apossarem gradualmente. Além disso o autor não idealiza nenhum dos lados e toma um cuidado histórico para não desrespeitar seus antepassados. É um livro incrível para entendermos uma parte da história da África, para entender que não somos superiores q nenhuma sociedade (o próprio autor diz que o livro foi escrito para os brancos desmitificar a África e o livro consegue) e sentir a angústia dos africanos na colonização.
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Helo 15/09/2021

Apesar de ser uma leitura por vezes extensa, e um pouco lenta, eu amei a experiência de estar imersa na cultura africana, especificamente na Nigéria, com seus deuses imponentes, folclore, cantigas e tudo que o autor utilizou para enriquecer e "ambientalizar" a história. É a segunda vez que leio uma obra de um autor nigeriano e gostei muito!
Alê | @alexandrejjr 03/11/2021minha estante
A primeira vez foi com a Chimamanda, Heloisa?


Helo 03/11/2021minha estante
na verdade foi com a Oyinkan Braithwaite em "minha irmã, a serial killer", mas quero ler em breve alguma obra dela




V_______ 06/09/2021

O Mundo se Despedaça
O Mundo se Despedaça, do nigeriano Chinua Achebe, conta a história de Okonkwo, um guerreiro da aldeia Umuófia, que constrói uma irrefutável reputação entre seu povo, tronando-se um dos mais proeminentes membros da tribo, até que acontecimentos infelizes o levam a desgraça, precisando abandonar sua aldeia e tudo que construiu, podendo retornar após sete anos de exílio, quando pretende retomar todo seu prestígio. Mas sete anos é muito tempo e seu mundo agora está a beira de ruir com a chegada dos colonizadores europeus.
Toda uma tradição, cultura e costume nos é apresentada pelo autor, a colonização do ponto de vista do colonizado, sem respeito nenhum aos valores de um povo com o desmonte de uma civilização para ser "civilizada" pelo bom homem branco europeu.
O livro é excelente, prende desde o início e nos faz refletir acerca de muita coisa, e não posso deixar de comentar, a última frase do livro é muito revoltante. Recomendo !
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Bookster Pedro Pacifico 23/08/2021

O mundo se despedaça, de Chinua Achebe
Ainda não muito conhecido no Brasil, o autor nigeriano Chinua Achebe é considerado como um dos maiores autores do século XX. Em “O mundo se despedaça”, o autor nos leva para uma Nigéria pré-independência e, mais especificamente, para o centro da vida tribal da etnia ibo.

O personagem principal é Okonkwo, um guerreiro que tenta enfrentar a ação dos missionários brancos e europeus, com o principal objetivo de manter as tradições e valores das tribos africanas da região. É, portanto, uma denúncia sobre as trágicas consequências que o imperialismo europeu trouxe para o continente africano, tendo desconsiderado todas as particularidades dos diversos povos ali presentes e a cultura sobre a qual viviam.

O que se despedaça, então, é justamente o mundo em que Okonkwo nasceu e formou a sua família. O único mundo que até então e que, de uma hora para outra, passam a tentar mostrá-lo como errado e menos civilizado. Como entender que a religião que sempre acreditou não poderia ser mais cultuada, devendo o nativo ter que abandonar seus deuses e aprender uma nova fé, como se isso fosse possível.

Gostei bastante da leitura, mesmo não tendo conseguido me envolver tanto com a historia do protagonista. Na minha opinião, o mais interessante da obra é como o autor consegue nos apresentar a organização da sociedade ibo e como os crenças e rituais eram um suporte fundamental de seu povo. É inevitável ser impactado pelo choque cultural, inclusive considerando como algumas dessas crenças vão contra princípios que atualmente entendemos como indispensáveis. Mas esse é um dos aspectos mais interessantes da literatura: nos colocar em confronto com nossas próprias opiniões e conceitos.

Diante disso, termino com apenas um pedido: por mais publicações no Brasil da tão diversa literatura africana!

PS: A capa do livro que você encontra para comprar no mercado é diferente, então não tente buscar essa mesma edição que a minha!

Nota 9/10

site: http://instagram.com/book.ster
Bruna.Valentim 02/09/2021minha estante
Graças a sua resenha, já o coloquei em minhas leituras futuras!
Muito obrigada




david andriotto 10/08/2021

inhame inhame
com certeza existe uma falta de distribuição da literatura africana e, quando há, existe certa resistência para a zona de conforto ? e olha o barulho do tabu quebrando...

esse é um livro inaugural da literatura moderna nigeriana que retrata a entrada dos ingleses no país, e cada detalhe dele é plausível de discussão e de aprofundamento na pesquisa histórica, logo existem alguns temas difíceis mas que devem ser lidos com lentes sem preconceitos culturais e anacronismo.

obs: admito que procurei receitas com inhame após terminar a leitura
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Lucas C. 09/08/2021

As questões que a história traz são extremamente pertinentes e inclusive me lembrou muito a questão religiosa no Brasil, com a "demonização" das demais religiões.

Me identifiquei muito com o temperamento do protagonista, apesar de discordar da forma como ele conduz as situações e em uma sociedade extremamente machista e problemática.

Apesar de todas as diferenças culturais, a história do livro traz pontos que possibilitam debates muito valiosos.
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Isabella 09/08/2021

Denso
Denso, desconfortável, mas também muito necessário. Importante ver a colonização do ponto de vista do oprimido, para ter uma perspectiva não mais unilateral.
O oprimido, porém, se mostra capaz de opressão em outros contextos.
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Christiane 28/07/2021

A história nos conta sobre o povo Ibo, na Ibolândia - Nigéria e começa antes da colonização relatando os costumes, os rituais, o dia a dia dos Ibos e a história de Okonkwo e seu clã que vivem em Umuófia. Okonkwo é um grande guerreiro, porém carrega consigo o medo de ser igual ao seu pai que era considerado fraco e isto o leva a ser violento e agressivo muitas vezes, ele nunca demonstra seus sentimentos e também se apega ferrenhamente à tradição.
Okonkwo teve que trabalhar muito para superar a situação paterna, e quando tudo estava bem uma obra do destino o atinge e ele tem que ser exilado por sete anos de sua aldeia. Neste ínterim temos a chegada dos missionários e homens brancos que irão alterar muito a vida no local. Quando Okonkwo finalmente retorna a aldeia de seu clã muitas coisas mudaram e isto irá determinar seu destino.
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Marcus.Vinicius 28/07/2021

A peso dos efeitos da colonização africana
O Mundo se Despedaça é talvez um dos livros mais conhecidos da literatura africana, e, quem sabe, um dos mais importantes.

Acompanhamos a vida e os costumes do etnia ibo, da Nigéria, num período pré-independência do país africano. O personagem principal é Okonkwo, um valoroso guerreiro que possui uma família poligâmica (um dos costumes da etnia), e que vive através da agricultura.

Okonkwo passa por diversas situações as quais envolvem suas mulheres, filhos e amigos, mas vê o mundo que vive "se despedaçar"a partir do momento em que o colonizador britânico chega à aldeia ibo e tenta impor os seus costumes, especialmente a doutrinação religiosa com a imposição de um Deus único, e conversão dos nativos a se tornarem cristãos.

A primeira parte do livro descreve de forma muito detalhada toda a sistemática da aldeia dos ibos e seus costumes, desde rituais religiosos até os os de arranjo e preparação de casamentos, o que pode tornar o início um pouco arrastado.

Apesar disso, recomendo fortemente o livro para conhecimento de uma cultura tão diferente da nossa, e principalmente para se ter uma noção do quão devastadora e invasiva foi a colonização europeia na África, o que nos ajuda a compreender os motivos pelos quais o continente africano sofre tanto com as mazelas atuais, tais como guerras civis e desigualdades.
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profuilma 20/07/2021

É um leitura leve, mas que nos faz repensar conceitos e valores. Um livro para quem quer conhecer a cultura nigeriana, pois o autor Chinua Achede (1930-2013) que foi um dos autores africanos mais conhecidos no século XX, nasceu em Ogidi, na Nigéria e pertencia ao povo Igbo.
Por meio das histórias vividas pelo guerreiro Okonkwo, apresenta os rituais, os valores e funcionamento da sociedade Ibo, localizada na Nigéria, que começa a ruir com a chegada dos missionários britânicos. Okonkwo, não queria ser como seu pai que ficou conhecido como um homem fraco. Por isso, aos dezoito anos, lutou e derrotou "o gato", grande guerreiro de Amalinze. Vitorioso, passou a ser respeitado, tornou-se grande agricultor, desposou três mulheres, teve três filhos, recebeu dois títulos na hierarquia do clã. Mas, seu destino mudou ao quebrar a tradição da semana da paz e agredir sua mais jovem esposa durante o festival do inhame. Foi banido por sete anos. Durante esse tempo, os europeus se instalaram na aldeia, catequizaram parte do seu povo e impulseram novos costumes. Desmoralizado, Okonkwo, teve um destino inesperado.
Leia e descubra!
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clarakairos 17/07/2021

Pedaços de história
O título "O mundo se despedaça" me deixou curiosa desde a primeira vez que vi esse livro. Lendo-o, em especial ao finalizar a primeira parte e no decorrer da segunda e da terceira, a compreensão de que toda uma cultura, vilarejo e história eram os verdadeiros despedaçados fez com que algo quebrasse também dentro de mim. Não apenas pela chegada do "homem branco", mas também pela mudança de hábitos e introdução de novas formas de ver o mundo.
É uma leitura muito rica em aspectos culturais e me deu a impressão de que Chinua Achebe contava a história como se estivesse ao meu lado, ao redor de uma fogueira. Não consegui desconectar o estilo da linguagem com o que vemos no regionalismo brasileiro, e mais de uma vez liguei Okonkwo com Fabiano, de Vidas Secas; mesmo separados por anos e oceanos, sinto que a vida foi dura com ambos, os quais esperavam por finais diferentes para suas próprias histórias.
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Jessica1248 14/07/2021

Um capítulo na história dos colonizadores
Ouvir a história daqueles que foram subjugados nem sempre é agradável mas essencial para entender o que foi perdido.
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Danielle 30/06/2021

Primeiro livro que leio de um autor nigeriano, gostei muito
Primeiro livro que leio de um autor nigeriano. Gostei muito da narrativa, de como a cultura è descrita, suas tradições e de que como o homem branco chega se achando superior e destruindo as tradições locais. Vale muito a leitura.
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