Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Bea Triz 29/05/2023

Um dos livros mais difíceis e complexos q já li, mas também um dos mais maravilhosos, além de ser aquele que fez com q eu me apaixonasse por Guimarães Rosa...
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Luciana Luz 28/05/2023

Travessia
Foram 4 meses nessa travessia.
Tantos sentimentos, tanto aprendizado, tantos pássaros, manoelzinhos-da-croa, tantos rios e buritizeiros, tanta fé, tanta poeira, tanto abrigo, tanto desconsolo. Tanta humanidade!
"O Sertão é dentro da gente!"
Chego na última página com lágrimas nos olhos, nó na garganta e uma pontada de dor de cabeça, muita coisa pra pensar, acho q é a angústia dos sentimentos que se perdem e dos que nunca serão. Sinto algo parecido com um luto, um luto pelo fim, um luto por tudo. "Viver é muito perigoso".
Vou ficar aqui no meu canto processando tudo. E é isso, "o correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."!
Coragem.
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Igor201 28/05/2023

Foi uma das minhas leitura mais longas, quase um ano pra terminar. Achei bem confusa a linguagem no início, mas sempre vi muita beleza, muita sabedoria nas palavras escritas. Saboreei cada página lida, cada trecho marcado. Pra mim, é um grande ensinamento sobre a coragem que se deve ter pra enfrentar a vida, pra ser, viver e amar. É sensível, é inteligente, é esperto - o diabo não existe, o que existe é gente. É uma vida, são várias vidas vividas e contadas numa longa história. E tudo muito bem interligado, coerente em suas contradições e paradoxos. É uma delícia, uma delícia, e tem que tomar o tempo do livro sem pressa, pra ser bem saboreado. Sensacional.
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Guilherme.Eisfeld 25/05/2023

É tudo aquilo mesmo
Talvez o livro de maior complexidade que eu já tenha lido. A feitura de Grande Sertão é uma primazia. Li em voz alta, mudei o tom, tentei acertar a fala de Riobaldo, e me deletei no lirismo de Guimarães. Os embates com o Diabo, a paixão proibida do jagunço, os embates da vida e da morte. É uma obra prima com todas suas letras. Agora se fiz um pacto para terminar a leitura, ninguém saberá.
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Dalva Miris 06/05/2023

Grande
Nas primeiras páginas é meio assim sem nexo, a gente falta não entender, só lá pela a página 50 é que a leitura começa a fluir.
É um livro diferente de todos os que já li com uma linguagem singular e um detalhe interessante e que não tem capítulos, me dá a impressão de que o narrador conta a história toda de uma vez só.
Emfim, a história conta a vida do jagunço Riobaldo no sertão de Minas Gerais.
Leiam, não irão se arrepender.
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caue 03/05/2023

O sertão é a chave do mundo
Pessoalmente, eu acredito muito em um conhecimento unificado. O que existe de diferença é a experiência de vida. Viver é uma certa categoria de exclusividade do conhecimento. Esse livro pra mim é evidência desse meu pensamento. O Guimarães fez um trabalho linguístico impecável e extremamente apurado que explora como a vivência mais avulsa, ou remota pode dizer respeito a um conhecimento tão geral (o tal do regionalismo universal). E o que mais me impressiona é que aqui isso é feito de uma forma tão bonita e detalhada. Se fala de amor, de medo, da dor, das crenças, das dúvidas, tudo de uma maneira coerente e convincente. E tem essa coisa maravilhosa na obra, que é quando o Guimarães repete tanto a palavra "Sertão", que você finalmente entende que o Sertão é tudo. É a vida, é o homem, é Deus e tambem é o diabo.
Se o sertão é TUDO, como pode então não vir a ser a verdade?
Então eu abro esse livro e ouço Riobaldo falar sobre qualquer coisa e automaticamente acredito nele, tal qual acredito quando meu avô conta uma história da "época dele" com a propriedade de quem domina a verdade. Clarice Lispector falou que talvez Guimarães Rosa tenha inventado a verdade. Bom, eu concordo com ela.
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Ju 01/05/2023

Foi uma travessia bem longa, durante sete meses, com pausas e em pequenas doses fui descobrindo o sertão e conhecendo a história de Riobaldo.

Uma grande obra e que como leitora me sinto honrada em ter vivido a experiência que é ler Grande sertão: Veredas.
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Patricia Pietro 28/04/2023

Ao contrário de praticamente todos os meus outros livros favoritos, este só me conquistou depois de muitas páginas de leitura. No começo, não estava entendendo nada. E o fato de já ter lido uma novela de Guimarães Rosa (A hora e vez de Augusto Matraga) não me preparou o suficiente, pois a linguagem aqui é bem mais difícil de compreender. Mas foi justamente essa linguagem, e a beleza de tantas colocações de Riobaldo, que me fizeram continuar.

Na forma de um longo monólogo, o ex-jagunço conta a sua estória de vida a um estranho, um homem letrado, que o escuta. Em sua aventura épica pelo sertão, há diversos episódios marcantes. Dentre os que mais gostei, destaco a travessia do de-Janeiro, o caso de Maria Mutema, o julgamento de Zé Bebelo (um dos melhores personagens do livro!), a ida de Riobaldo às Veredas Mortas e o que se seguiu à sua volta, e, por fim, o confronto final com o bando do Hermógenes.

No meio de tudo isso, Riobaldo, passando longe de ser um jagunço comum, reflete profundamente sobre questões subjetivas que seus companheiros de bando pouco consideram, tais como a vida e a morte, Deus e o diabo, o amor e o ódio, e a amizade. Suas reflexões rendem passagens belíssimas. É poesia em forma de prosa.

Do início à metade, o enredo é como um quebra-cabeça. Riobaldo vai entregando as peças aos poucos e de forma aleatória, tanto que muitas vezes é difícil relacionar umas às outras. Depois da metade é que a narrativa passa a seguir a ordem cronológica dos fatos. E somente ao final enxergamos o quadro completo, com todas as peças no seu devido lugar.

Nisso reside parte de sua genialidade. Para apreender o significado da obra por inteiro é necessário ler mais de uma vez. Muita coisa passa batida na primeira leitura, o que é proposital, pois Guimarães Rosa afirmou: "Meus livros não são feitos para cavalos, que vivem comendo a vida toda. São livros para bois. Primeiro o boi engole, depois regurgita para mastigar devagar e só engole de vez quando tudo está bem ruminado".

O toque final fica por conta do desfecho, que é absolutamente imprevisível. O próprio autor recomendou a quem leu que não revelasse o enredo a quem não leu ainda. E o pedido tem toda razão de ser. O prazer de descobrir sozinho é inigualável.
BiolaBlues 29/04/2023minha estante
Bela resenha!! A maior obra da nossa literatura!




Márcia 16/04/2023

Esse é o livro mais brasileiro que eu já li.
Na estória que se passa no sertão do nosso país.
Nas palavras que são tão particulares ao nosso país e às pessoas que vivem no sertão.
Nas mais diferentes sensações que ele provoca no leitor que vão desde medo até compaixão, desde raiva até amor, desde Deus até o Diabo.
Além de nos provar que os nossos brasileiros sentimentos são universais...
Fantástico é falar o português brasileiro e poder compreender essa obra inesgotável.
Gleidson 17/04/2023minha estante
Estou lendo esse livro e já posso dizer que vai ficar fácil fácil entre os favoritos da vida.




Maria 06/04/2023

Simplesmente incrível!
Agora a minha vida se divide em: antes de ler Grande Sertão: Veredas e depois de ler Grande Sertão: Veredas.
Agora a pergunta que não quer calar: Diadorim era o que afinal de contas?
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CAcera3 31/03/2023

Grande sertão: veredas - João Guimarães Rosa
Não vou me propor a fazer uma resenha desse livro, pois além dele ser um grande e conhecido clássico, há para mim algo que me impede de resumir essa história.
É que parece que quando se entra nesse grande sertão e suas veredas nos vemos cercados por sua vegetação, suas águas e desertos onde não vemos nada além e ao mesmo tempo enxergamos tudo que é preciso ver.
Comecei a ler esse livro sozinha, e apesar de estar amando, eu estava num ritmo bem lento, pois sua linguagem é um desafio. O autor se propôs a reproduzir aqui a linguagem oral do sertanejo mineiro e conseguiu com maestria. Então minha mãe veio passar umas semanas comigo (ela mora em PE e eu em SC) e pensei: essa é uma história que ela vai gostar e foi uma experiência incrível. Mulher do interior de Pernambuco, filha única e trabalhadora rural a vida toda, minha mãe iria se conectar com essa sabedoria tão potente, mas ao mesmo tempo tão simples que encontramos nesse livro. É algo que amo encontrar: a sabedoria do povo, da vivência, o conhecimento singelo, mas universal.
Para Riobaldo, protagonista dessa história, para enfrentar a vida ?carece de ter coragem?, ?viver é muito perigoso?. E quem sabe mais sobre isso do que a senhora, mãe? A senhora que viveu num meio hostil, pobre, que lidou com a fome, com preconceito, com patriarcado, com perdas. Forte, persistente.
Com Riobaldo a gente aprendeu que as vezes mesmo com medo a gente vai, a gente segue. Não há escapatória para a vida. O mal está aí. O demo não é gente, figura que aparece, mas o mal nas pessoas. E no meio do redemoinho a gente saca a arma e enfrenta o que vier.
Vai ter sempre os momentos em que temos que atravessar desertos, topar com doenças, perder pessoas ou bater em retirada. Mas há também os banhos de cachoeira, as mesas fartas compartilhadas, o entardecer alaranjado e o manuelzinho da crôa com seu canto bonito. A vida. Travessia.

?O correr da vida embrulha tudo; a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria, e ainda mais alegre no meio da tristeza...?

Instagram @maecomlivros
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dinhalendo 29/03/2023

Diadorim era um sentimento meu.
Pensei em fazer uma resenha lindona daquele jeito nos conformes, mas não teriam palavras bonitas o suficiente pra traduzir o que senti lendo esse livro. arrisco dizer, foi o livro mais sensível que já li até hoje. creio que existe algo, alguma espécie de campo gravitacional, que atrai e puxa você em todas as vírgulas dessa história. é surreal.

comprei esse livro em 2018, na minha primeira tentativa lembro de ter lido e relido as primeiras páginas tentando juntar algum nexo do que estava escrito. desisti. em 2019, mais uma tentativa. em 2020, outra. cheguei a pensar que todas as pessoas que diziam ter lido esse livro estavam mentindo umas para outras. enfim, tive algumas (muitas) dificuldades com a escrita do guimarães!

mas, ?vau do mundo é a coragem!?, em 2022 tive uma aula sobre o autor e reacendeu em mim uma vontade doida de conhecer essa história que me chama atenção a tanto tempo. pelo certo, desta vez foi diferente, fluiu e fluiu até demais! entendi que ler guimarães rosa só exigia de mim saber dançar pelas palavras junto com ele. começamos fora de sintonia e terminamos numa história de amor. me apaixonei demais.

tudo sobre esse livro é bonito e forte. desde a narrativa, a ambientação, os personagens ? e que personagens! ? tudo, tudo. riobaldo e diadorim tem uma dinâmica incrível, a sutileza que o amor deles cresce à medida que o livro avança, tudo que eu tinha vontade era de ler mais e mais e mais até não ter mais amor que coubesse nem neles nem em mim.

o livro chegou em mim numa fase em que sinto que precisava muito dele. a história é sobre amor, guerra, sertão, jagunço e, sobre tudo, coragem. parece que essa última palavra ganhou um novo significado depois desse livro e das poucas certezas que tenho nessa vida é que vou guardar com muito carinho ela dentro de mim.

se deem o privilégio de ler esse livro uma vez na vida, insistam e persistam, vale a pena!
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Liduina 26/03/2023

Como amei fazer essa travessia com Riobaldo e Diadorim. Que livro fantástico! No início quase desisto por causa da escrita. Mas fui me acostumando com a linguagem e consegui chegar ao fim. Esse vale uma releitura.
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Jessica 26/03/2023

Lendo pela segunda vez depois de quase dez anos e continua maravilhoso!
O tamanho e a linguagem utilizada podem ser desafiadores, mas o livro definitivamente vale o esforço.
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