Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Daniele137 20/02/2023

Melhor livro da vida!
Guimarães Rosa foi impecável com a escrita desse livro. Quer romance? Quer aventura? Quer filosofar sobre a vida? Aqui tem.
O livro conta a história do jagunço Riobaldo. Parece um monólogo, porém, tem diálogos também.
Riobaldo narra sua história pessoal para uma visitante desconhecido que na verdade é o próprio leitor. Em alguns trechos ele diz uma frase como se estivesse repetindo uma pergunta do visitante... técnica maravilhosa.
Conta de seu relacionamento com Diadorim, sua angústia e confusão por conta desse sentimento. Fala de suas dúvidas metafísicas sobre o sentido da vida, do sentido das coisas que acontecem ao longo de sua existência, da própria existência e Deus e do diabo. Durante todo o livro a presença ou existência do diabo e do mal e do pacto com o diabo são questionados.
A leitura flui e prende o leitor.
Cada página é rica em forma de escrita, construção dos personagens, dos pensamentos, sentimentos... Livro para ler várias vezes.
Realmente encantada com a escrita.
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Bárbara 16/02/2023

Persista
Eu queria muito ler esse livro, mas foi difícil demais engrenar. Todos os avisos que tive foi: PERSISTA!
Graças a Deus eu persisti!
É uma obra completa e rica, não só de linguagem, mas de enredo, cultura e é incrível

Se está difícil engrenar PERSISTA
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igor 15/02/2023

Mesmo com o dialeto unico e dificil que o guimarães rosa criou aqui, cada paragrafo é poetico, gostoso demais de se ler.
Acompanhamos aqui a história de Riobaldo, um dos personagens mais complexos da literatura brasileira, homem supersticioso, cheio de duvidas "Diverjo de todo mundo... eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muito coisa" que conta a sua vida para um outro, que deixa a entender que é uma pessoa letrada, da cidade. Desde a questão do demonio que perpertua o livro inteiro desde o primeiro paragrafo, os acontecimentos no sertão, as guerras, idas e vindas, traições no meio da jagunçagem, a relação com o Diadorim que é uma das mais lindas e bem construidas da historia é impossivel nao ficar fascinado com cada arco desse livro. Com certeza vou sentir muitas saudades desses personagens e das paisagens do sertão que são narradas de forma ímpar.
Uma narrativa que poe um embate entre o metafisico e o material, amor e ódio, feminino e masculino. Travessia
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LiteraLucas 09/02/2023

ASSOMBROSO!
Foi o livro mais desafiador que eu já li. Navegar por suas linhas era como tatear no escuro os caminhos de um mundo estranho e ao mesmo tempo familar. Muito mais intuição do que dedução. Se existe uma história de amor mais bela que essa eu desconheço.
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driesvansteen 06/02/2023

Língua y personalidade livres de novo
Diadorim me mudou no jeito que vejo minha própria delicadeza.
Anotei 40 trechos, o máximo que já me aconteceu. Até ganhou do Terra Sonâmbula.
Y sempre bom se refrescar com o Guimarães pra bater o pé pela linguagem livre. Minha língua tá solta de novo.
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thaisraiz 05/02/2023

O diabo, é às brutas; mas Deus é traiçoeiro!
Vou te contar, esse livro comeu meu fiofó no seco. É uma leitura complicada que demanda muito tempo, paciência e carinho. Tudo que não pude ter agora em meio às coisas da faculdade e da vida de adulto. Mas me propus a ler esse texto agora, pois sei que passar pela formação em letras sem ter lido ele é praticamente uma blasfêmia.
A escrita é estranha à primeira vista. Só Guimarães Rosa pra conseguir ter tanto sucesso em escrever na expressividade da fala. É complicado porque o livro é todo de um relato corrido, narrado por um idoso que conta sua vida inteirinha desde o começo. Logo como é esperado da memória e do raciocínio humano, existem muitas digressões, muitas coisas que ele começa a falar e depois desiste. Nesse sentido, é bastante difícil ler esse livro sem recitá-lo em voz alta.
Contudo, que livro mágico. Só um gênio conseguiria narrar toda essa história sem deixar pontas soltas. É uma viagem adentro do que é mais cru, real e sincero da vida humana, submetida ao desumano. É uma declaração inflamada do que é o amor puro, sem egoísmos. É se deparar com o que você considera fé e como se relaciona com aquilo que sabe, mas não entende.
Simplesmente é travessia. Não lembro quem disse isso mas lembro que alguém disse que existem duas pessoas no mundo: aquelas que não leram sertões: veredas e aquelas que não conseguem parar de lê-lo. É um fato. Eu vou precisar reler esse livro mais vezes do que a minha vida vai me permitir e vou ter que lidar com esse fato através de muita coragem. Pois Ítalo Calvino é certeiro quando dizer que "um clássico é aquele nunca termina de dizer o que tem pra dizer".
Vou esperar por um momento mais tranquilo da vida pra que possa atravessar de novo o sertão mineiro com Riobaldo e os jagunços e se Deus quiser terei a paciência e dedicação necessária pra conhecer um pouquinho mais do que já foi dito.
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Andreza 05/02/2023

?Diadorim e eu, nós dois.?
?Diadorim e eu, nós dois, como já disse. Homem com homem, de mãos dadas, só se a valentia deles for enorme.?

triste saber que essa citação ainda é tão atual e real. ainda nos dói todos os dias. Guimarães colocou em seu livro o quanto é preciso ser valente para se permitir amar e ser amado quando amamos alguém do mesmo sexo. o que Riobaldo sentiu ao se ver apaixonado por Diadorim algumas pessoas ainda sentem todos os dias, a angústia, a dor, a repressão de seus próprios sentimentos. esse é um daqueles livros que a gente lê com a alma!
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@ALeituradeHoje 01/02/2023

LIVRO DA VIDA
Eu to sem palavras. Queria só registrar isso. A maior reviravolta da minha vida de leitora. O texto mais poético que já passou pelo meu coração. O mundo precisa ler.
Eu to em choque!
Carla 02/02/2023minha estante
Uau!!! Fiquei curiosíssima!


@ALeituradeHoje 06/02/2023minha estante
Carla... Carla... se possível, leia!




Rosangela Max 01/02/2023

Uma história de aventura, violência, amor e morte.
Dos nacionais, foi a leitura mais desafiadora para mim.
A escrita é complexa, com uma linhagem própria e cheia de significados desconhecidos para mim.
O fato da história não ser dividida em capítulos também dificultou.
No começo fiquei focada em tentar entender cada frase, mas vi que desse jeito era muito demorado e cansativo. Depois relaxei e me dava por satisfeita se eu conseguisse entender o sentido principal de cada parágrafo. Aceitando que eu não iria conseguir absorver com a profundidade a obra foi que a mágica começou a acontecer. Passei a me acostumar com a escrita e entender mais.
Adorei conhecer a história de Riobaldo e como era vida dos jagunços no sertão mineiro. O ponto alto foi o relato da grande batalha.
O final me surpreendeu.
Os textos de apoio foram importantíssimos para o entendimento da grandiosidade desta obra e a cronologia extensa da vida do autor me fez conhecer mais sobre Guimarães Rosa.
Não é um livro que eu recomendaria logo de cara para quem não está acostumado a ler clássicos, principalmente os nacionais. Mas, com certeza, é um livro que eu recomendo que todos leiam em algum momento, quando tiverem certa ?maturidade literária?. E, mesmo assim, garanto que será uma aventura e tanto.
Dhewyd 01/02/2023minha estante
Ótima resenha, eu tambem demorei um pouco a começar a entender o jaguncês da obra, funcionou pra mim quando passei a ler o livro pausadamente em voz alta, ai a leitura começou a fluir, pra mim foi um livraço!


Rosangela Max 01/02/2023minha estante
Obrigada! Boa dica de ler em voz alta. ?


Ronnie 01/02/2023minha estante
Já vi duas peças de teatro, mas nunca li o livro.




Amanda.Marantee 27/01/2023

O melhor!
A escrita, a história, praticamente tudo condiz com o fato: simplesmente um dos melhores livros já escritos e, com certeza, o melhor que tive o prazer de ler
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Gabriel Tupy 27/01/2023

Insuperável, telúrico, metafísico e genial
"A linguagem dele, tão perfeita também de entonação, é diretamente entendida pela linguagem íntima da gente ? e nesse sentido ele mais que inventou, ele descobriu, ou melhor, inventou a verdade. (...) genial. Que outro nome dar? Esse mesmo" - Clarice Lispector sobre Grande Sertão: Veredas em carta para Fernando Sabino, 1956.

Ler "Grande Sertão: Veredas" é mais do que uma leitura, é uma travessia. Foi meu primeiro contato com a obra do autor e fazia tempo que não ficava boquiaberto com literatura. Guimarães é do clube dos autores da nossa língua que mais do que a domina, a reinventa. Dá um prazer em saber que somos os poucos milhões de pessoas possíveis em todo mundo que podem apreciar integralmente a genialidade de Guimarães Rosa. Que linda é a nossa língua.

É um livro que pode assustar pelo seu tamanho, fama, elogios robustos e críticas profundas. Nos fins das contas é uma viagem literária prazerosa, com personagens e verdades ambíguas, uma narrativa que exige um esforço parecido ao qual damos aos nossos avós quando nos contam sobre o passado.

Se for encarar essa travessia, vá no escuro, sem maiores informações, basta confiar na genialidade do autor que está logo a sua frente com seu cavalo Siruiz desbravando o real e o imaginário do Brasil profundo de uma maneira insuperável.
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Victória de Castro 26/01/2023

Atemporal!
É uma obra densa, complexa e de difícil leitura. Tão árida quanto o sertão que os cerca e as durezas enfrentadas por seus habitantes. Na contramão do que habilmente é retratado nesses cenários, Guimarães Rosa traz um protagonista distante da visão de homem sanguinário. Riobaldo é alguém em busca de fazer o certo, que se incomoda com a violência excessiva.. Janeiro foi sorteado essa Obra no Clube do Livro que participo. Começar um ano é renovar planos, expectativas, metas e esperanças. E cada um se organiza como sabe ou como pode. Confesso que quando resolvi ler ?Grande Sertão Veredas? me senti entrando em um tipo de atmosfera literária em que eu teria uma imensa dificuldade em ler. A obra trás uma linguagem da qual não sou muito íntimo, a linguagem de Guimarães Rosa não é convencional, é irregular, intimida. Mas tudo isso é passado. Posso dizer com toda a segurança que me senti muito envolvido, muito confortável com a história de Riobaldo, e fascinado com a poesia e a erudição do autor. ?Grande Sertão Veredas? é realmente uma obra fantástica.
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oxyagrion 24/01/2023

travessia.
a fama de Grande Sertão: Veredas é temida. ela recebe esse colóquio e não faz por menos: é dificílimo, penoso, complicado, profundo, devastador e muito mais. é "poetagem", roubando uma fala do próprio riobaldo, grande locutor de tudo que é perdido e achado. e se não é o melhor livro que já li, boa parcela da culpa deixo por conta de Os Miseráveis.

mas meu gosto é da coisa difícil.
nesse sentido, penso que desde pequena tudo que recebe o título de "árduo" me encanta: sabor muitas vezes amargo, ainda que belo. "tudo que é bonito é absurdo."

aqui me vi perdida entre palavra contada e palavra sentida e quase que o difícil vira "impossível". quase que a neblina de diadorim me cega. "sertão é isto (...) tudo incerto, tudo certo."

mas não é um livro que narra apenas os causos de um jagunço e suas euforias. a linguagem dita complicada não é meramente recurso estilístico.
aqui se fala de medo e de amor, de começo e de fim, de Bem e de Mal, de paz e de desordem; é uma Travessia do/ao ser humano.

é que viver é muito perigoso e etcetera.
é que a vida é muito discordada. tem partes. tem artes.

mas tudo bem
porque o mundo nasce de novo.
graazifarias 24/01/2023minha estante
excelente!! tomara que eu consiga lê-lo neste ano.


oxyagrion 24/01/2023minha estante
espero que aproveite!!! é uma experiência e tanto


Craotchky 24/01/2023minha estante
Que texto bonito, Libélula! Adorei!


oxyagrion 26/01/2023minha estante
obrigada, meu ursinho!




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