As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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AlineV 07/11/2015

Feminino e forte
Não sei quanto aos homens, mas não acho que uma mulher consiga terminar de ler esses livros e não se sentir mais poderosa.
Camile Carvalho 07/11/2015minha estante
Concordo!!


Juliana 25/10/2016minha estante
Concordo também




Madame Min 09/12/2014

Reviravoltas, magia e compulsão
Levei vários meses para ler a saga por completo. Parte foi preguiça, admito (perdi a prática em leituras extensas, mas estou domando isso aos poucos). Porém a outra foi de não me conformar com algumas passagens - sendo mais específica, com algumas das várias mortes e reviravoltas que ocorrem na trama.
Quando eu era criança, li uma das inúmeras versões da lenda do rei Artur. Não me recordo o autor. Gostei bastante, mas nunca imaginava que, um dia, leria uma versão que me cativaria tanto a ponto de me dar uma grande ressaca literária.
A escrita de Marion Z. Bradley é única. Ela descreveu todo o contexto do livro - desde a parte histórica até os detalhes do cotidiano dos personagens - com esmero. Tantas vezes parei a leitura e me senti como se estivesse entre as brumas que circundam a ilha sagrada.
Até mesmo os personagens coadjuvantes têm seus quês de personalidade.
Antes de ler As Brumas de Avalon, imaginava que não era possível amar e odiar um personagem ao mesmo tempo. Realmente estava errada: senti fúria e compaixão de Gwenhyfar por inúmeras vezes tanto quanto por Viviane, por exemplo.
Um livro que pode ser visto como apenas ficção, mas que carrega um conteúdo espiritual e reflexivo muito forte como plano de fundo. Uma frase que me marcou muito é que "todos os deuses são um só, e todas as deusas são uma". Particularmente, refletiu um pouco de como enxergo o mundo.
Apesar de minha preguiça (diga-se de passagem), foi uma leitura cativante, que me deixava com um comichão no corpo, quase em crise com os problemas que os personagens enfrentavam ou causavam.
Chorei em inúmeras passagens e xinguei também. Foi uma verdadeira experiência como se eu estivesse inserida na história como Morgana ou, até mesmo, como Lancelote.
Foi um dos poucos livros que me cativou por toda a vida, certamente. Super recomendo.
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Tainara.Rebelo 11/03/2022

Amo pra sempre
?Mas que tipo de Deus é esse seu, Artur, que castiga tudo o que vc faz? ?

Minha coleção favorita. Foi lendo sobre a história da Morgana e Artur que eu questionei e encontrei a minha relógio. Uma só minha, a minha fé e o que eu acredito.

Pra sempre no meu coração ?
Tainara.Rebelo 11/03/2022minha estante
Encontrei a minha religião *




Jack.Rosa 20/12/2015

Já vou avisando: os livros se passam numa época que a Igreja Católica ainda tinha que enfrentar dia a dia o culto a Deusa Ceridwen, portanto as seguidoras da deusa frequentemente "atacam" a Igreja e o Cristianismo. Se você tiver problemas com isso, não inicie a leitura.
O livro conta a história do Rei Arthur à partir de uma perspectiva feminina. É a história dele, mas o livro gira basicamente em torno das quatro mulheres mais importantes e que terão mais influência em sua vida: Igraine, Viviane, Morgana e Guinevere. Aqui, as lutas em defesa da Bretanha ficam e segundo plano. O foco principal é a luta dessas mulheres entre si, os costumes, as ainda enraizadas tradições em torno da deusa, a luta entre paganismo e Cristianismo.
Cheio de traições, manipulações, incestos, sexo, magia.
Gostei muito dos livros e recomendaria a leitura àquelas pessoas que tem uma mente aberta e que não se incomodaria em "ouvir" opiniões tão incisivas que muitas vezes vão contra nossos valores morais e contra princípios cristãos.
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Luiza 29/05/2014

Os livros são pequenos e de leitura rápida, não levei mais de 3 dias para ler nenhum deles, mesto tendo estágio e faculdade, exceto quando eu me senti meio doente demais para conseguir ler. A linguagem é simples, se comparada a outros livros do meu acervo (Silmarillion, oi), então para mim foi fácil de entender e acompanhar tudo. Nele, você acompanha a história, não do rei em si, mas de como ele chegou ao trono e de todas as políticas, principalmente culturais e religiosas, que envolviam o reino naquela época, mas tudo isso do ponto de vista das mulheres ligadas a ele: Igraine (a mãe de Artur e Morgana), Viviane (a senhora do Lago), Morgause (a irmã de Igraine), Morgana e Gwenhwyfar (ou Guinevere), viram o reino e seus acontecimentos cada uma com olhos diferentes, corações diferentes, e esse livro é extremamente envolvente por não se ater tanto aos cavaleiros, guerras e esse tipo de coisa, mas sim a toda a politica de dentro dos castelos, daquelas que realmente controlavam o reino, por mais subestimadas que fossem por ser "apenas" mulheres.
A história em si não é INCRÍVEL, devo admitir, mas ela me envolveu de uma forma intensa. A constante luta para que os cultos pagãos antigos não sejam completamente dizimados pelos cristãos é algo que me fascina, principalmente pela atração e amor que sinto pelas religiões antigas, e esse é o plano de fundo para as histórias contadas na série. Além de me identificar profundamente com várias personagens, e olhar para algumas delas e simplesmente pensar: "I know that feel, sis".
O livro é bem realista, e muitas vezes você vai levar socos no estômago da narrativa, e você provavelmente vai amar e odiar ao mesmo tempo boa parte dos personagens, inclusive o próprio Artur (alguns você só vai odiar mesmo (҂⌣̀_⌣́)ᕤ). Porém ele consegue te envolver numa aura de magia, sem nada muito fantasioso: é aquela magia quase toda real que tem sido praticamente esquecida nos dias de hoje.
Garotas que não conseguem aceitar o machismo, principalmente no cristianismo E nas histórias de fantasia, vão amar esses livros, disso eu tenho certeza, mas isso não faz dele um livro que um rapaz não iria gostar de ler (a menos que seja um rapaz muuuito chato, hihih), e tenho certeza que esse será um material fascinante para os amantes das lendas do Rei Artur.
Caso queira ver a resenha com fotos, acesse o link.

site: http://aleatoriedadesdeluiza.blogspot.com.br/2014/05/as-brumas-de-avalon.html
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Evy 11/01/2017

Um livro maravilhoso, que aborda o paganismo de forma única, também traz um olhar diferenciado sobre Morgana e sua relação com Arthur.
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spoiler visualizar
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Dara.Naiane 20/07/2021

amo/odeio
Li este livro a poucos dias. É uma daquelas obras que mesmo após a leitura, você fica remoendo o que foi lido.
Ignorando FORTEMENTE a vontade de cancelar a autora, resolvi dar uma chance as obras dela e me surpreendi com tamanha densidade de sentimentos que me acometeu quando eu li.
Adorei que o livro é contado por mulheres. As nossas "protagonistas" são fortes, abraçam seus ideais com unhas e dentes, conduzem a estória de forma sagas.
Gostei muito, muito e muito da Morgana, com certeza é minha personagem Favorita!
Pelo conteudo em si, é só Love, Maaaas odeio o que a autora fez e não consigo passar por cima disso.
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Everton 10/06/2020

Um livro que fazia anos que estava na minha lista, resolvi ler e ele me manteve interessado por mais de um mês.

Uma leitura bem legal, com fantasia e coisas mística s e também com guerras e heróis, em sua maioria contada pela visão das mulheres, bem legal, gostei
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Andrea 08/04/2020

Ávalon
Segue a trama.... adoràvel!!!
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Kelly @leitora_assidua_ 08/07/2020

Um livro que fala de mulheres fortes!
Nesse primeiro livro das Brumas de Avalon, vemos a história do rei Arthur contada pelas vozes das mulheres e dos acontecimentos vividos por elas.

É um livro forte, cercado de críticas ao cristianismo que dominou a Bretania e lançou Avalon nas sombras.

Temos um mundo incrível dentro dessas páginas!

Confesso que a única coisa que me atrapalhou na leitura foi essa edição.

As folhas brancas e letras pequenas me fizeram diminuir o ritmo da leitura.

 Você já leu As Brumas de Avalon? Porque eu li e me apaixonei!

(Fiquei sabendo por alto a história que tem envolta do autor depois que comecei a ler, mas separei uma coisa da outra?)
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Camila TQR 21/11/2016

A história do rei Arthur contada pelas mulheres
Fazia bastante tempo que havia comprado esta coleção, e ainda não havia lido. Minha mãe (graças a Deus) insistiu muito para eu ler, e então simplesmente foi : Encantador.
O começo é arrastado, o livro em si é cheio de detalhes, porém tudo é belo e muito bem escrito.
Você começa a entender o mundo no qual vive o Reino Arthur e como as suas escolhas vão levando a um caminho cheio de mistérios.
Morgana é uma mulher fantástica, mas ainda acima de tudo é humana.
Só lendo para você entender o que quero dizer.
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Sonaly 12/12/2010

Um clássico
Gente, o livro é 1.000, a história muito bem contada, baseada em fatos reais que ocorreram na época do rei Arthur sob a visão de uma mulher, no caso Morgana Le fay, conhecida como Morgana a fada, uma sacerdotisa das ilhas de Avalon.
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Andy 30/10/2013

http://condadoliterario.wordpress.com/
Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chama a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré – que realmente foi poderosa, ao seu modo –, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?

E assim, Marion Zimmer Bradley inicia uma das suas obras mais famosas: As Brumas de Avalon. Dando voz à sua protagonista, ela fala diretamente a quem lê e reconta a história de um dos heróis mais famosos do ocidente – o Rei Arthur – sob o ponto de vista das mulheres que o circundavam, com destaque a Morgana, a já mencionada protagonista. Este pode ser considerado o grande diferencial da obra, dividida em quatro volumes. Toda ação é centrada nos bastidores da corte real e das guerras, a vontade das mulheres move os teares da trama. Aliás, a perspectiva feminina é marcante no estilo da autora.

O pano de fundo da saga é o confronto entre o Cristianismo pujante e o paganismo, representado pela chamada Antiga Religião, o culto à Grande Deusa. O matriarcado e o patriarcado tem um encontro não muito amigável, principalmente da parte dos padres, com sua verdade única, que lançava ao demônio tudo que contradizia e revelação bíblica. A motivação das grandes personagens da trama, Viviane – Alta Sacerdotisa da ilha de Avalon – e depois Morgana, sua sobrinha e sucessora no posto, é o desejo de manter viva a antiga religião. Em nome disso, farão coisas que alguns poderiam condenar… e outros não.

Marion recria o universo mítico do Rei Arthur de forma viva. Merlin, Lancelote, Gwenhwyfar (Guinevere) estão todos lá, mas preenchidos com uma verdade pulsante, contagiante. Todos com suas motivações, suas crenças, suas (in)coerências. Suas paixões são apaixonantes, você concordando com eles ou não. Avalon, a ilha da magia, último refúgio das tradições pré-cristãs, é como mais um personagem, envolta nos véus de bruma e mistério que a protegem dos olhos indignos, mas que se abrem como cortinas, conjuradas pelo poder da Alta Sacerdotisa, mostrando seus tesouros a poucos eleitos…

Morgana, herdeira desse legado e dessa missão, irmã do rei Arthur, representada como vilã em outras fontes, recebe um verniz de humanidade que a torna múltipla em seus matizes. Ela é esférica, complexa. Vai da luz a sombra, do amor ao ódio. Escapa à ética cristã. Contradição presente, inclusive e principalmente, na sua relação com o irmão. Faz o possível em nome da Deusa, que talvez seja ela própria. Que talvez, esteja em toda mulher, até mesmo em Gwenhwyfar, a Grande Rainha. Ela pode ser considerada a grande antítese da sacerdotisa: católica ao extremo, atravessada pela culpa e pelo horror à antiga religião, usará de seu poder junto ao rei para minar o paganismo nas terras da Bretanha. As duas ideologias se chocam através dessas duas grandes mulheres, cada uma a seu jeito. Os fãs geralmente não gostam de Gwenhwyfar, mas acho que ela cumpriu seu papel na história.

A representação do antigo culto, apesar de não ser uma verdade histórica, foi convincente. Não havia ideia de uma grande Deusa, pelo menos nesta época, mas de várias divindades locais, independentes entre si. A autora recriou um culto antigo, com base em ideias do neopaganismo. Mesmo assim, os rituais representados preenchem a historia de beleza e sentido. Constituem um fazer mágico que norteia a protagonista.



Podemos falar mais especificamente dos quatro livros, para indicar o que se sucede:

1 – A Senhora da Magia: Inicia-se com as primeiras ações de Viviane, então Senhora do Lago, e do Merlin (que é um título e não um nome próprio). Arthur e Morgana são crianças e começam a tomar parte nos seus destinos.

2 – A Grande Rainha: Entrada de Gwenhwyfar na história e as primeiras implicações que isto desencadeia. Há um “Quadrado” amoroso.

3 – O Gamo Rei: personagens são chamados a prestar contas por atos do passado e os primeiros abalos em Camelot.

4 – O prisioneiro da árvore: Todos os desfechos possíveis e imagináveis! A antiga religião sobrevive?

Considero uma escolha corajosa as guerras serem retratadas apenas a distância. Revela muita confiança da autora na própria capacidade de prender a atenção do leitor com o que ela deseja contar. E em alguns momentos, mais que a atenção presa, me senti sem fôlego, devido ao poder da narrativa. É como se as brumas me envolvessem e eu fosse levado a Avalon.

Tome a barca e deixe-se levar, pois, como diz nossa heroína:

“ Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury, a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão”

Se, após, terminar de ler, começar a se sentir como uma sacerdotisa ou como um druida, não diga que não avisei.

site: http://condadoliterario.wordpress.com/2013/10/30/as_brumas_de_avalon/
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