Inverno do Mundo

Inverno do Mundo Ken Follett




Resenhas - Inverno do Mundo


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Liliana 05/06/2013

Mais uma vez me surpreendeu!
Mai uma vez Ken Follet me surpreendeu. Inverno no Mundo me levou novamente aos fatos verídicos da história através da ficção. Os personagens do primeiro volume, e seus descendentes, dão continuidade ao belo e fascinante relato sobre o século XX, a partir da segunda guerra mundial.
Sempre tive conhecimento dos fatos narrados nesse livro, em partes isoladas e é impressionante perceber como eles se interagem no cenário da história mundial.
Agora só me resta aguardar, ansiosamente, o próximo livro.
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Albuquerque 21/05/2013

Esse segundo livro da trilogia "O Século" relata a Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, eventos contados através das famílias fictícias criadas pelo autor. É muito legal esse tipo de abordagem, pois temos uma ideia do que seria viver naquela época com todas as suas nuances. O livro, assim como o anterior da série, traz um esquema "a vida como ela é" e narra detalhes sórdidos das personagens (inclusive cenas de sexo explícito), ficando difícil de apontar algum "herói" clássico como estamos acostumados. Ou seja, não há aquela velha dicotomia "Bonzinhos x Malvados". Achei que em certos momentos o livro se tornava uma "novela mexicana", mas depois voltava a ficar interessante, isso deixou a leitura meio "arrastada", pois chegava a pensar em desistir. Mas valeu a pena, mais uma vez, chegar até o fim. Nesse livro minhas personagens prediletas foram Carla e Lloyd.
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MVGiga 07/05/2013

Agora é a vez dos filhos.
Depois de 02 anos para ser lançado, finalmente Inverno do Mundo chega em terras tupiniquins. Faço questão de indicar esse livro para todas as pessoas que se interessam por assuntos históricos, para ser mais direto, na Segunda Grande Guerra ocorrida em meados do seculo XX. Se o primeiro volume foi fantástico, posso dizer que o Ken Follet se superou nessa continuação de Queda de Gigantes.

Os queridos personagens do primeiro volume estão de volta, mas com uma participação bem menor em comparação com as dos seus filhos. Pois essa nova geração que está no centro dos acontecimentos. Ponto alto para a pesquisa dos detalhes politicos e militares da conturbada época realizada pelo autor, posso considerar uma verdadeira aula de historia. Alias, a Trilogia O Seculo se destaca justamente por narrar acontecimentos reais como Hitler e os nazistas, o bombardeio a Londres, o governo de Stalin e etc, quanto ocorrencias fictícias (mas que poderiam muito bem ter realmente existido) que não prejudicam em nada o entendimento do tema.

Agora me resta apenas aguardar mais 02 anos para a continuação da aula. Dessa vez abordando a Guerra Fria.
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Cissa 16/04/2013

Excelente
"Inverno do Mundo"
de Ken Follett

Inicialmente li "Queda de Gigantes" que é o primeiro volume da trilogia "O Século" de Ken Follett. Achei excelente e mal conseguia esperar para ler este segundo volume. Agora que acabou fiquei triste ao lembrar que o terceiro volume só será editado o ano que vem, 2014.

Como todos os livros de Follett este não foge à regra: bem pesquisado, bem escrito e bem editado.

Fiquei surpresa ao ver o quão pouco sabia sobre a Segunda Grande Guerra do ponto de vista bélico. O autor me mostrou um sistema cruel fascista alemão, mandatário também cruel russo, obstinado japonês e libertário americano. Fica claro nesta história que a Segunda Grande Guerra seria somente uma questão de tempo em relação à Primeira Grande Guerra. O Mundo continuou andando capenga, tentando se firmar numa paz fraca e interesses comerciais e egocêntricos muito fortes que foram minando a fraca paz firmada até então.

As personagens do primeiro volume têm aqui suas vidas novamente esmiuçadas, entrelaçadas e contadas com muito sofrimento, coragem e patriotismo. Todos sofreram nesta guerra: alemães, ingleses, russos, japoneses, judeus, americanos. Todos sentiram o medo do nazismo batendo à porta de seus países e os horrores da política de Stalin se abatendo sobre a Rússia e ameaçando outros países.

Há trechos de arrepiar, de chorar, de raciocinar e de se espantar quando nos é mostrado até onde o ser humano pode chegar em sua loucura, sede de poder, ganância e egoísmo.

Com esse livro fica, definitivamente para mim, esclarecido o Século XX que mudou a História de Humanidade, já que a Guerra Fria que será o tema do próximo livro eu a vivi quase toda durante minha vida.

Outras guerras viriam como a do Vietnã, do Afeganistão, do Iraque, as guerras da África e tantas mais; só que nenhuma delas alcançou a dor e a ignorância da Segunda Guerra. Crueldades abafadas, mandatários omissos, religiões amordaçadas tiveram sua origem na Segunda Grande Guerra e desde então o Mundo mudou, se para melhor não sabemos, somente o Século XXI talvez nos diga.
Elaini 17/04/2013minha estante
Minha nossa Cissa!!! Fiquei sem fôlego só de ler sua resenha!
Maravilhosa! Como sempre...


Cissa 17/04/2013minha estante
Brigadinha, Elaini, você é um amor de amiga!
Mas, realmente, esse livro mexeu comigo e muito.


Tom 01/05/2013minha estante
Eu estou lendo o primeiro livro; simplesmente sensacional. O segundo deve ser melhor ainda. Também gostei de sua resenha. Parabéns!


Vanessa.Pitsch 13/07/2013minha estante
Estou no inicio do livro ainda... página 199! Mas estou amando! Você tem razão sobre aprender muita coisa nessas páginas. Acho que quando aprendemos na escola, não estamos tão interessados e não vemos a tamanha importância de tudo o que aconteceu naquela época (que nem está tão distante!), mas ler um livro assim, tão envolvente, nos faz aprender muito mais que os anos de escola!


Cissa 13/07/2013minha estante
Tom, que bom que você está gostando desse livro pois o acho sensacional. Agradeço seu comentário sobre minha resenha.


Cissa 13/07/2013minha estante
Vanessa, além desse livro ser instrutivo devido a pesquisa séria do autor, a trama é muito bem montada e cativante. Que bom que está gostando!


Marcão 16/03/2021minha estante
Eu terminei de ler "Queda de Gigantes" e fiquei nanduvida se iria ler o seguinte (Inverno do Mundo). Entrei no Skoob para registrar mais um livro lido e ver se me animava com outro então, me deparei com sua resenha. Decidi. Vou ler "Inverno do Mundo". Obrigado viu?


Cissa 16/03/2021minha estante
Olá, Marcão! Fico feliz que você gostou da minha resenha e o tenha incentivado a ler O Inverno no Mundo. Se puder, leia também o último da trilogia que A Eternidade por Um Fio que é excelente e fecha com chave de ouro.
Boa leitura!
Abraços.


Cissa 16/03/2021minha estante
Ops, corretor me deu rasteira, é O Inverno Do Mundo. ?


Marcão 16/03/2021minha estante
Opa... vou ler sim. ?




Maria Elegiani 10/04/2013

Ufa, terminei!
Me tomou mais tempo do que esperava. Ganhei o livro no meu aniversário, em novembro, e somente agora concluí o mesmo. Achei o ritmo mais lento do que o Queda de Gigantes. Não me prendeu tão facilmente quanto o Queda de Gigantes. Li, inclusive, mais 2 livros durante essa leitura. As histórias e os personagens não se cruzam tão bem quanto no primeiro livro.Também as negociações políticas da guerra são mais pesadas. Mas é um bom livro e vou aguardar ansiosamente o último livro da trilogia.
Kika 29/04/2013minha estante
Minha opinião é a mesma que a sua. O primeiro com certeza foi muito mais envolvente. No segundo, achei algumas situações que os personagens passam meio forçadas. Mas, como você, aguardo com muita espectativa o terceiro. =]


Tom 01/05/2013minha estante
Eu estou gostando do primeiro livro, muito bem feito e elaborado. O ruim é que a leitura é muito demorada, o ritmo é bastante lento, e como você falou, toma muito tempo. Todavia, o livro é muito prazeroso e vale apena lê-lo.
Abraço, Maria.




marinildac 08/04/2013

Fraco
Não chega aos pés de Queda de Gigantes. A segunda geração de personagens é fraca e chata. A trama não surpreende. Os melhores personagens, os galeses e os russos, ou desaparecem ou amolecem. Os americanos ganham peso, mas são irrelevantemente superficiais. O livro melhora um pouco do meio pro fim, mas volta a cair no último capítulo. Dá a impressão de que Follett escreveu este com pressa.
Tom 09/05/2013minha estante
Nossa, não precisava criticar tanto o livro.


marinildac 09/05/2013minha estante
Tanto precisava que critiquei, ué.




dani 07/04/2013

[Livro] Inverno do mundo – Ken Follett
Aproveitando o tema deste mês do desafio literário, que em abril é uma ou mais das quatro estações no título, decide escolher um livro que estava morrendo de vontade de ler, Inverno do Mundo, segundo volume da trilogia O Século.
Se em Queda de Gigantes Follett ganhou meu coração, em Inverno do Mundo ele o arrancou. Trocando a suavidade do primeiro livros por cenas duras e cruas Follett mostra que a guerra não poupa ninguém.
Seguindo a linha temporal do primeiro livro, neste segundo o ambiente tratado é logo após a crise de 1929, com a ascensão do nazismo e do fascismo e a Europa tendo que lidar com esses regimes políticos, Follett ainda continua com o mesmo elenco de personagens usado anteriormente, porém o foco agora é a próxima geração, os filhos dos personagens das famílias anteriores.
Tenho que dizer que me apaixonei pelo Queda e com isso estava morrendo de medo com a leitura de Inverno do Mundo, com medo de me decepcionar, de não conseguir me apegar aos personagens como me apeguei aos anteriores (Ethel \o/) mas além da felicidade de ainda poder ler sobre suas vidas tive uma feliz surpresa com os novos personagens que apareceram e que ganharam um espaço só seu em meu coração, pois além de criar novas histórias e personagens, eles não são uma repetição da geração anterior, mas sim únicos, com suas próprias personalidades e ocupando seus espaços na narrativa. Outro aspecto que foi mantido é que os cinco núcleos ainda se encontram e as suas vidas ficam cada vez mais entrelaçadas.
A narrativa desse livro merece uma observação especial, primeiro por ter me surpreendido, quando se pensa que um autor não pode mudar durante uma série vemos que Follet muda e que faz isso de forma magistral, e segundo que com essa mudança ele cria uma densidade em sua narrativa que é nova para o leitor da série, quase uma sombra de medo e tensão durante toda a leitura, Follett torna sua escrita mais dura, realista e crua, sim ainda há o romance, mas ele agora está regado de tragédias e dor e isso simplesmente enriquece muito mais a história.
Tive a sensação que o autor quis mostrar o como a Segunda Guerra e o nazismo/fascismo foram muito mais duros que os problemas enfrentados na Primeira Guerra e isso foi passado em sua narrativa, como disse na resenha anterior, Follett humaniza fatos históricos tornando conhecimentos mais palpáveis e não apenas algo que aprendemos na aula de história, e essa humanização continua neste segundo volume, e é exatamente por isso que ele usa de recursos que quase não foram usados, como maior descrição de desastres e mortes.
A linha histórica é muito boa, aborda todos os grandes eventos, a ascensão do nazismo, o fascismo na França e Espanha, a guerra na Espanha, culminando na Segunda Guerra Mundial e todos os aspectos que a envolveram se encerrando no início da Guerra Fria. Fiquei feliz por poder ver vários fatos que só tinha visto superficialmente na aula de história. Uma curiosidade que achei bem interessante é que diferente do primeiro livro em que todas as tramoias políticas foram exploradas com afinco, o foco neste segundo tomo é o serviço de espionagem, que foi longamente usado durante a guerra.
Follet conseguiu me ganhar ainda mais, fazendo com que eu me encantasse por mais personagens e renovando sua linha narrativa com novas histórias e novas abordagens. Agora é esperar ansiosamente pelo terceiro livro.

http://olhosderessaca25.blogspot.com.br/2013/04/livro-inverno-do-mundo-ken-follett.html
Tom 06/05/2013minha estante
Resenha muito boa. Parabéns!




Lenita 03/04/2013

Coragem e resignação
Além do absurdo da 2ª Guerra Mundial, as injustiças e insanidades da real história, Ken Follett realmente sabe construir uma trama. Todo o elo criado, as famílias que se desenvolveram a partir do 1º livro é o que prende e leva a gente a concluir a leitura. Muito bom, mas prefiro o 1º livro, deve ser porque o horror da 2ª Guerra é pior que o horror da 1ª. Personagens admiráveis continuam conquistando a gente desde a Queda de Gigantes, como Ethel, Maud, dentre outros. E. principalmente, estas duas personagens transmitem os valores aos seus filhos ao passar do tempo e da experiência da vida em plena guerra. Me decepcionei um pouco com Carla, filha de Maud, que no extremo de salvar outra pessoa se sujeita à violência e acaba aceitando as consequências. Parece que numa guerra vale tudo para que as pessoas salvem umas às outras. Não sei se é um ato de coragem ou resignação...........achei realmente extremo sua atitude. Quem ler, ao chegar neste ponto, saberá....
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Maria Carolina 18/03/2013

=O
Eu sempre gostei das histórias sobre as Grande Guerras que aconteceram no Mundo. E esses dois livros me deixaram ao mesmo tempo maravilhada com os detalhes, as reviravoltas, com a população querendo uma coisa melhor para eles, ao mesmo tempo me deixou realmente triste, passada, com a crueldade de alguns, com a falta de respeito pelo ser humano, independente se for Judeu, Negro, Gay, Idosos, Mulher, Criança, essas pessoas como Hitler nem o Diabo quer, porque é pior que ele. E vou repetir a Bomba atômica deveria ter sido lançada na Bunda do Hitler desse filho da Puta (me perdoe o palavrão não aguento). Ta eu sei que os Comunistas também foram crueis, mais o que a SS fez foi desumano, cruel.
Sei que os personagens do Autor são fictícios, mas me apeguei a eles, chorei junto com eles, fiquei com raiva com eles, e já estou sentindo falta deles.
Essa trilogia já se mostra uma aula de História sobre o Mundo e sobre os Personagens Históricos daquela época.
Semiramis 18/03/2013minha estante
Ai Carol, não vejo a hora de voltar a ler os livros do Ken...
Acho que o terceiro livro dessa trilogia ainda não saiu nem nos EUA, né não?
Dá uma ansiedade,rsrsrs
bjs




CisoS 12/03/2013

Burocrático
Após "Queda de Gigantes" eu estava ansioso para ler esta sequência.
Algumas décadas após os eventos do primeiro livro, aqui temos o desenrolar da história. Só que, de um livro pro outro, algo se perdeu. Foi-se a espontaneidade que havia em "Queda de Gigantes". Aqui o livro parece ter sido escrito burocraticamente, cobrindo todos os eventos históricos que precisavam ser cobertos, sem mostrar nenhum talento especial. Guerra civil espanhola? check! Tomada do poder por Hittler? Check! Pear Harbour? Check!
Este livro podia ter sido escrito por qualquer um, em nenhum momento parece que tenha sido escrito por Ken Follett.
Ainda assim, se você leu "Queda", não vai deixar passar este.
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Paty 18/02/2013

Sem palavras.. estou apaixonada pela forma com que Ken Follet cativa o leitor do inicio ao fim.. apesar do grande número de páginas em momento algum se torna maçante..o autor é simplesmente perfeito.. consegue prender sua atenção, ser rico nos detalhes, te transportar para cena, se envolver com os personagens, criar intimidade com eles..pois apesar do grande número, são tão bem elaborados, tão bem desenvolvidos e trabalhados que parece que vc os conhece que de fato..
Ótimo também no quesito historia.. conhece-se a fundo a 2º guerra mundial de uma forma intensa e de um angulo que normalmente não avaliamos.. simplesmente imperdível.
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naniedias 21/12/2012

Inverno do Mundo, de Ken Follett
Em Inverno do Mundo o leitor continuará a acompanhar a vida das cinco famílias do primeiro livro, que agora estão entrelaçadas de diversas maneiras.
A história começa exatamente do ponto onde a primeira parou e irá mostrar a ascensão de Hitler ao poder e o perigo do fascismo se espalhar por toda a Europa, culminando na Segunda Guerra Mundial.

O que eu achei do livro:
Ok, agora posso dizer que amo Ken Follett! O cara é realmente muito bom.
Eu já tinha visto o excelente trabalho dele no primeiro livro e ainda assim fui surpreendida pelo que encontrei nesse volume.

A forma como ele consegue acompanhar a vida das cinco famílias protagonistas do livro e ao mesmo tempo narrar essa época tão conturbada é incrível. Acho fascinante a maneira como ele consegue entrelaçar ficção e realidade ao inserir personagens fictícios em meio aos acontecimentos reais.
Apesar do livro ser bem grande, a leitura é uma delícia. Não é uma narrativa simplista, o autor utiliza-se muito bem de descrições maravilhosas para levar o leitor diretamente para dentro do livro. Entretanto, ele não exagera em seu descritivismo, de forma que o leitor não se cansa e lê páginas e mais páginas quase sem se dar conta.

O que dizer dos personagens de Ken Follett?
Acho que esse livro na verdade é real e todos os personagens são pessoas cuja vida o autor retrata em suas páginas. É a única explicação possível para personagens tão bem caracterizados e impressionantemente realistas.
Eu me apaixonei por alguns deles e odiei outros com igual intensidade. Torci por uns, chorei com outros. Eu me senti vivendo com aquelas pessoas, vivendo a vida delas.

O enredo do livro também é maravilhoso, envolvente e surpreendentemente amarrado de maneira magistral aos fatos reais.
A pesquisa feita por Follett foi tão minuciosa, misturando realidade e ficção, que a partir de agora terei que pensar duas vezes ao falar sobre algum fato relativo à primeira metade do século passado para que não insira descuidadamente algum dos personagens dele em meio aos reais.
Quem, como eu, gosta de estudar política, guerras e a história de maneira geral certamente irá se deleitar com essa história. Por outro lado, quem não gosta desse assunto também irá se apaixonar pelo livro, pois em suas páginas encontrará romance, aventura, personagens cativantes e uma trama envolvente.

Mas o livro não pode ser perfeito, pode? Pode sim!
Se eu fosse obrigada a colocar um defeito no livro, este seria focar em apenas alguns países, o que faz com que o restante do mundo pareça não envolvido (o que, infelizmente, não foi a realidade). Entretanto, é importante lembrar que esse é um livro de ficção que pretende narrar a vida de cinco famílias e não um relato histórico real. Ou seja, não é exatamente um defeito. De certa perspectiva é até mesmo uma qualidade - porque assim o autor pode focar mais na parte que deseja contar da história e entrar em detalhes super bem-vindos sobre a vida desses personagens que se tornam praticamente parte da família do leitor.

Ken Follett conseguiu criar uma história incrível e eu estou super ansiosa para ler o próximo, que será o último livro dessa trilogia. O terceiro volume ainda está sendo escrito, mas eu já estou com saudades da série e extremamente ansiosa para curtir a finalização dela.


Nota: 10


Lei mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
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Jaqueline 20/12/2012

“Erik nunca imaginara que pudesse haver tanto sofrimento num espaço tão reduzido. De alguma forma, quando o Füher falava em guerra, ele nunca pensava naquele tipo de coisa.” (pág. 359)

Inverno do Mundo é o segundo volume da trilogia O Século, do autor Ken Follett. Começando exatamente onde Queda de Gigantes terminou, este livro não pode ser definido com qualquer outro adjetivo a não ser “magnífico”. Acompanhando os desdobramentos políticos e ideológicos do século XX na Alemanha, Rússia, Estados Unidos, Inglaterra e no País de Gales, somos guiados através de uma história repleta de luta, coragem, humanidade e determinação.

Ken Follett continua a me impressionar a maestria de sua escrita. Mesmo com o conturbado cenário histórico onde a trama do livro se desenvolve, temos descrições bem trabalhadas e um encadeamento lógico impressionante dos fatos que mais marcaram o período entre 1933 e 1947, como o estabelecimento do Terceiro Reich, a guerra civil espanhola, o desenvolvimento de pesquisas nucleares, o ataque a Pearl Harbor, as tentativas de criação de uma força internacional de cooperação e apoio à paz e o alvorecer da Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos. É simplesmente impressionante como o autor consegue entrelaçar de forma tão coerente as trajetórias de cinco famílias de origens diferentes, incomparáveis entre si, em um cenário político, histórico e econômico tão impressionante como a metade do século XX. Ficção e realidade se misturam e encantam o leitor, que se mantém ligado ao livro através de reviravoltas e jogos de poder envolventes e eletrizantes.

Apesar da enorme quantidade de páginas, é impossível ficar entediando lendo “Inverno do Mundo”. A ação do livro é rápida e nenhuma informação apresentada pelo autor é irrelevante. Algo que me chamou a atenção em especial foi o seu tratamento a Alemanha nazista: para além do drama dos campos de concentração, Follett mostra como a ascensão de Hitler afetou a política nacional e internacional da época nas mais diversificadas esferas da sociedade. Esta abordagem diferenciada trouxe um frescor especial ao livro, uma vez que esta temática da Segunda Guerra Mundial já foi tão amplamente trabalhada em incontáveis formas de arte e documentação.

Uma das características mais especiais dessa série, pelo o que pude perceber até agora, é a capacidade de transformação de cada personagem do livro. Narrado em terceira pessoa, “Inverno do Mundo” possui personagens completamente multiformes, que nos surpreendem ao longo da narrativa. As mudanças acontecem não apenas no mundo ao redor dos mesmos, mas também em um nível psicológico, e um grande exemplo disso é Daisy Peshkov, a filha do imigrante Lev Peshkov. Ela surge na história como uma jovem menina fútil de Buffalo, Estados Unidos, mas gradualmente se transforma em uma mulher de fibra e caráter, identificando-se enormemente com a política Ethel, uma das grandes protagonistas que “Queda de Gigantes” que agora atua como uma poderosa integrante do Parlamento inglês pela região de Aldgate. Neste livro, é seu filho Lloyd quem rouba a cena, voluntariando-se para ir até a Espanha para lutar contra o fascismo. É lá que ele conhece Volodya, o filho de Grigori Peshkov que faz parte da inteligência do Exército Vermelho stalinista.

Se você ficou confuso com a quantidade de nomes citados nesta análise, fique calmo: logo no início do livro temos uma listagem de todos os integrantes de cada uma das cinco famílias que protagonizam a série, assim como algumas das figuras históricas que aparecem no livro, tais como Josef Stalin, Viatcheslav Molotov, Franklin Roosevelt e Adolf Hitler.

Seria muito fácil recomendar este livro apenas aos amantes da História, mas a continuação de “Guerra de Gigantes” vai além e emociona o leitor com um relato sem rodeios das mais diversas formas de privação dos direitos básicos do homem. Fome, dor, medo, angústia, preconceito – tudo isto está presente nas páginas deste livro. O mais comovente, porém, é a contrapartida de tudo isso; as maneiras sutis de resistência, de perseverança, esperança na vida e busca pela liberdade que certos personagens trazem em si. Arriscando suas vidas, eles buscam um mundo melhor não apenas por uma causa idealista, como o comunista russo Volodya, mas também pela necessidade de mudar aquilo que está errado ao seu redor, como a jovem alemã Carla Von Ulrich faz. A despeito do fato de seu irmão Erik idolatrar o nazismo e acreditar nele como uma saída política e econômica para a Alemanha, Carla segue os passos de sua mãe, Maud (a deserdada lady Fitzherbert), e segue seu coração, lutando bravamente contra as injustiças ocultadas pelo governo hitlerista.

“Inverno do Mundo” é uma ótima dica de leitura não apenas para aqueles que buscam compreender melhor o século passado, mas também para todos os que curtem histórias emocionantes e bem desenvolvidas. Se você ainda não conhece esta saga de Ken Follett, corra atrás dela já!



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Shi 19/12/2012

Fantástico!
Livro denso e história marcante!
O autor consegue mesclar personagens históricos com perssonagens fictícios naturalmente.
Simplesmente fantástico!!!
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Ken Follett dá continuidade à trilogia O século com o livro Inverno do mundo. Partindo exatamente do ponto que parou em Queda de gigantes, o autor segue com uma narrativa impecável e envolvente a trama das cinco famílias de nacionalidades diferentes vivendo momentos marcantes do século XX.
Se no primeiro livro presenciamos a I Guerra Mundial de uma forma espetacularmente real, o segundo não deixa nada a desejar quando nos traz a II Guerra Mundial.

Eu estava muito ansiosa para esse livro, mas preciso dizer que o segundo livro ainda não chega ao mesmo nível de maravilha que o primeiro. A verdade é que no início o autor precisa situar o leitor a respeito das cinco famílias que conhecemos no primeiro livro e isso é um pouco cansativo porque é muito introdutório. Mas logo o livro consegue prender a atenção comprovando sua maestria.

Com certeza Inverno do mundo vai além de qualquer outro livro que aborde a Segunda Guerra Mundial porque Ken Follett não se prende ao esquema Alemanha Nazista/Judeus no campo de concentração, ele mostra causas e consequências da maior guerra da História em cinco nacionalidades distintas, mostrando perspectivas de lados e classes sociais diferentes.

Seja na Rússia, Alemanha, Estados Unidos, País de Gales ou Inglaterra, somos inseridos no contexto da trama como se assistíssemos uma reportagem na tevê, presenciamos barbáries e a luta e perseverança de pessoas que só almejam o bem para sua família e seu país.
São fantásticas as relações de poder e o desdobramento de cada ação dos governantes das grandes potências do cenário político-econômico do meio do século XX. E a trama é tão bem elaborada e construída em cima de pesquisas históricas que fica difícil separar o real da ficção.

Ethel, agora uma importante política, fica bastante apreensiva ao ver seu filho Lloyd ir à Espanha lutar contra o fascismo e lá o rapaz descobre que é preciso combater o fascismo e o comunismo. Em campo, ele conhece Volodya, o jovem russo filho de Grigori Peshkov e que agora faz parte da inteligência do Exército Vermelho mas não faz ideia da sua importância para o eventos próximos no seu país.
Contraditoriamente, Lloyd se apaixona pela jovem Daisy Peshkov, uma nata representante da riqueza norte americana, mas ela está mais encantada por Boy Fitzherberts e termina casando com ele à despeito de todas as pessoas de Buffalo que a "excluíam" por causa de seu pai, Lev Peshkov.
Nos Estados Unidos, o senador Gus Dewar ensina seu filho Woody Dewar tudo sobre política enquanto seu outro filho Chuck Dewar se alista na Marinha. Na Alemanha, os Von Ulrich passam por momentos difíceis com as ascensão de Hitler ocasionando o fim do parlamento, onde Walter trabalhava, e enquanto Carla von Ulrich deseja com todas as suas forças combater os nazismo, seu irmão Erik von Ulrich pretende serví-lo.

As histórias das cinco famílias continuam se cruzando de forma fantástica e é brilhante a construção de Ken Follett, em muitos momentos me senti eletrizada pela trama e com certeza esse tiquinho de contei não é nada das 875 páginas muito bem preenchidas por este autor.

Vemos calmamente a ascensão de Hitler, a instalação do regime nazista na Alemanha, a Guerra Civil Espanhola com a ascensão de Franco ao poder, as oscilações de Stalin na Rússia, os avanços perigosos da tecnologia nuclear, a vida no front, as fugas, as privações, desilusões e tantas outras experiências com as minúcias que apenas Ken Follett é capaz de captar e transmitir para os seus leitores.

Recomendo a série para os curiosos ou apaixonados por história. Além de entretenimento de primeira qualidade, Follett nos presenteia mais uma vez com uma magnífica aula de história. E, por último, não poderia deixar de deixar também expressar aqui minha admiração pela tradutora Fernanda Abreu, que traz sua excelência para mais uma obra!
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