Inverno do Mundo

Inverno do Mundo Ken Follett




Resenhas - Inverno do Mundo


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Inspirações Literárias 08/09/2020

Historicamente atual e intenso
Batendo palmas de pé!

Ken Follett possui o talento admirável de nos possibilitar a vivência intensa e atual da história mundial como se estivéssemos vivendo a nossa própria historiografia.

Essa trilogia são aqueles livros que precisamos, sem dúvida, lermos antes de morrer.

Gratidão ao autor pela generosidade de compartilhar seu talento.
Natália 08/09/2020minha estante
Estou amando tbm. Que autor, minha gente!




Maria Carolina 18/03/2013

=O
Eu sempre gostei das histórias sobre as Grande Guerras que aconteceram no Mundo. E esses dois livros me deixaram ao mesmo tempo maravilhada com os detalhes, as reviravoltas, com a população querendo uma coisa melhor para eles, ao mesmo tempo me deixou realmente triste, passada, com a crueldade de alguns, com a falta de respeito pelo ser humano, independente se for Judeu, Negro, Gay, Idosos, Mulher, Criança, essas pessoas como Hitler nem o Diabo quer, porque é pior que ele. E vou repetir a Bomba atômica deveria ter sido lançada na Bunda do Hitler desse filho da Puta (me perdoe o palavrão não aguento). Ta eu sei que os Comunistas também foram crueis, mais o que a SS fez foi desumano, cruel.
Sei que os personagens do Autor são fictícios, mas me apeguei a eles, chorei junto com eles, fiquei com raiva com eles, e já estou sentindo falta deles.
Essa trilogia já se mostra uma aula de História sobre o Mundo e sobre os Personagens Históricos daquela época.
Semiramis 18/03/2013minha estante
Ai Carol, não vejo a hora de voltar a ler os livros do Ken...
Acho que o terceiro livro dessa trilogia ainda não saiu nem nos EUA, né não?
Dá uma ansiedade,rsrsrs
bjs




Geraldo 18/11/2012

Inverno muito trágico!!!!
Segundo livro da Trilogia intitulado "O Século" e o autor nos coloca do lado de Adolf Hitler, Mussolini e outras figurinhas carimbadas deste periodo podre da humanidade, ou melhor, deste Inverno do Mundo.
A obra começa praticamente da página seguinte do primeiro livro "Queda de Gigantes", mostrando os efeitos da Depressão de 29 e suas consequencias nada favoraveis a economia da época.
Hitler com seus ideais, faz uma campanha avassaladora para reerguer a auto estima alemã derrotada na Primeira Grande Guerra.
As 5 familias apresentadas no começo da saga, reaparecem com seus descendentes, passando pelo ódio aos judeus, pela espionagem russa e pelo orgulho ferido de Pearl Harbor, tudo isso culminando nas grandes trágedias da metade do século XX.
Se eu tivesse o poder de julgar o autor Ken Follett, de uma nota de 0 a 10 eu daria 9, pois dois grandes acontecimentos foram apenas citados e não descritos. Estava ansioso por ver os russo libertarem Auschwitz e ver os horrores da bomba nuclear.
Mas o grande Ken é danado, terminou sua obra deixando seus leitores com uma gana absurda para ler o terceiro.
E que venha esse terceiro para fechar o século com chave de ouro.
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Vanessa.Pitsch 30/07/2013

Inverno do Mundo
Eu achei que seria impossível gostar mais deste volume do que de "Queda de Gigantes". Me enganei completamente! Ken Follett passa a ser meu escritor preferido.
Talvez pela proximidade da II Guerra com a nossa geração, tudo soa ainda mais real. Chorei, sorri, mas principalmente me lembrei de histórias contadas pelos avós e bisavós que viveram essa época e me emocionei ao ver como o homem pode ser muitas vezes cruel, como a população pode ser manipulada e como, também, existem pessoas maravilhosas e dispostas a mudar o mundo em todas as épocas da história!
Mais que recomendado, leitura obrigatória!
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@apilhadathay 02/12/2012

Super!
"Carla ficava com vergonha sempre que os dois se beijavam em público. Seus amigos achavam aquilo estranho: os pais deles não se comportavam daquele jeito. Certa vez, Carla dissera isso à sua mãe. A mulher rira com satisfação e respondera: 'No dia seguinte ao nosso casamento, seu pai e eu fomos separados pela Grande Guerra (...) passaram-se cinco anos até que eu tornasse a ver o seu pai. Passei todo esse tempo ansiando tocá-lo. Agora nunca me canso de fazer isso.'" (p. 12)

Este trecho reflete um dos pontos mais tocantes do livro: o mal que a Guerra causou às vidas de cinco famílias, de diferentes origens, mas de destinos ligados por eventos devastadores: os Americanos, os Galeses, os Russos, os Alemães e os Ingleses.

No segundo livro da Trilogia histórica "O Século", Ken Follet nos leva em uma viagem crível e detalhada pelo mundo, em um dos períodos mais fascinantes e revoltantes da nossa Era: os anos de 1933 a 1949, os mais turbulentos do século XX, quando as armas nucleares tomaram forma e se comprovaram como a pior invenção da humanidade; o tempo da fatídica ascensão de Hitler e Mussolini, e do furacão sócio-econômico e político causado pela Segunda Guerra Mundial.

Pelos olhos dos descendentes dos personagens do Livro 1, vemos que há algo mágico na precisão histórica do autor, e na forma como ele, unindo ficção e História, constrói cada figura humana; vamos além da experiência de leitura - este é um mundo vivo, com o qual o coração e as emoções interagem em tempo integral, seja rindo, chorando ou torcendo pelos nossos favoritos - aqui, preciso mencionar a memorável anglo-alemã Carla.

O maior destaque para mim, porém, é o próprio autor: Ken trabalha os mundos fictício e real de forma tão convincente, que é como se a história não fosse um romance, mas um relato, um documentário romantizado. Poderia ser um sobrevivente da 2ª Guerra contando um pouco do que ele, sua família, amigos e inimigos passaram. Como estivemos trabalhando a questão da Verossimilhança na aula de Estudos Clássicos, foi fantástico perceber que é uma qualidade própria deste livro.

Há algumas cenas mais calientes, portanto, não recomendo para crianças ;-)
O autor, que já conquistou fãs pelo mundo inteiro com o primeiro livro da trilogia, QUEDA DE GIGANTES, traça no livro 2 um panorama curioso das transformações humanas nos momentos de crise. É uma dica preciosa de leitura para as faixas etárias juvenil e adulta, especialmente, para os apaixonados por História.


"- Hoje de manhã, o embaixador britânico em Berlim entregou ao governo alemão um último aviso informando que, se o governo britânico não fosse comunicado antes das onze horas da manhã que eles estavam dispostos a retirar imediatamente suas tropas da Polônia, um estado de guerra passaria a existir entre nós.
A voz de Chamberlain se fez mais grave e mais oficial. Talvez ele não estivesse mais olhando para o microfone, e sim imaginando milhões de conterrâneos seus em casa, sentados junto aos aparelhos de rádio, aguardando suas temidas palavras.
- Devo lhes informar agora que nenhuma mensagem com esse teor foi recebida (...) e, consequentemente, ete país está em guerra com a Alemanha." (p. 308)

Você fica chateado quando liga o rádio e suas músicas favoritas demoram a passar? Ou rejeita a programação de domingo na TV porque é banal? Passa a maior parte do tempo livre na internet, em redes sociais? Que tal parar para conhecer esta história e saber o que milhões de pessoas passaram, quando os meios de comunicação vinham trazer notícias de guerra e de tempos sombrios?

O livro é emocionante, não há palavra que o descreva melhor. Se conhece essa parte da história, ou tem interesse em saber mais, é uma ótima dica de leitura.

Não li o primeiro livro, mas ele definitivamente entrou na lista o/


\\o Boas Leituras o//
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naniedias 21/12/2012

Inverno do Mundo, de Ken Follett
Em Inverno do Mundo o leitor continuará a acompanhar a vida das cinco famílias do primeiro livro, que agora estão entrelaçadas de diversas maneiras.
A história começa exatamente do ponto onde a primeira parou e irá mostrar a ascensão de Hitler ao poder e o perigo do fascismo se espalhar por toda a Europa, culminando na Segunda Guerra Mundial.

O que eu achei do livro:
Ok, agora posso dizer que amo Ken Follett! O cara é realmente muito bom.
Eu já tinha visto o excelente trabalho dele no primeiro livro e ainda assim fui surpreendida pelo que encontrei nesse volume.

A forma como ele consegue acompanhar a vida das cinco famílias protagonistas do livro e ao mesmo tempo narrar essa época tão conturbada é incrível. Acho fascinante a maneira como ele consegue entrelaçar ficção e realidade ao inserir personagens fictícios em meio aos acontecimentos reais.
Apesar do livro ser bem grande, a leitura é uma delícia. Não é uma narrativa simplista, o autor utiliza-se muito bem de descrições maravilhosas para levar o leitor diretamente para dentro do livro. Entretanto, ele não exagera em seu descritivismo, de forma que o leitor não se cansa e lê páginas e mais páginas quase sem se dar conta.

O que dizer dos personagens de Ken Follett?
Acho que esse livro na verdade é real e todos os personagens são pessoas cuja vida o autor retrata em suas páginas. É a única explicação possível para personagens tão bem caracterizados e impressionantemente realistas.
Eu me apaixonei por alguns deles e odiei outros com igual intensidade. Torci por uns, chorei com outros. Eu me senti vivendo com aquelas pessoas, vivendo a vida delas.

O enredo do livro também é maravilhoso, envolvente e surpreendentemente amarrado de maneira magistral aos fatos reais.
A pesquisa feita por Follett foi tão minuciosa, misturando realidade e ficção, que a partir de agora terei que pensar duas vezes ao falar sobre algum fato relativo à primeira metade do século passado para que não insira descuidadamente algum dos personagens dele em meio aos reais.
Quem, como eu, gosta de estudar política, guerras e a história de maneira geral certamente irá se deleitar com essa história. Por outro lado, quem não gosta desse assunto também irá se apaixonar pelo livro, pois em suas páginas encontrará romance, aventura, personagens cativantes e uma trama envolvente.

Mas o livro não pode ser perfeito, pode? Pode sim!
Se eu fosse obrigada a colocar um defeito no livro, este seria focar em apenas alguns países, o que faz com que o restante do mundo pareça não envolvido (o que, infelizmente, não foi a realidade). Entretanto, é importante lembrar que esse é um livro de ficção que pretende narrar a vida de cinco famílias e não um relato histórico real. Ou seja, não é exatamente um defeito. De certa perspectiva é até mesmo uma qualidade - porque assim o autor pode focar mais na parte que deseja contar da história e entrar em detalhes super bem-vindos sobre a vida desses personagens que se tornam praticamente parte da família do leitor.

Ken Follett conseguiu criar uma história incrível e eu estou super ansiosa para ler o próximo, que será o último livro dessa trilogia. O terceiro volume ainda está sendo escrito, mas eu já estou com saudades da série e extremamente ansiosa para curtir a finalização dela.


Nota: 10


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Vera Mussi 13/11/2012

Uma bela análise
O livro apresenta a situação da segunda guerra de forma a fazê-la compreensível (se tal coisa é possível). É um belo panorama das muitas variantes das diversas forças que atuaram na ocasião.
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Shi 19/12/2012

Fantástico!
Livro denso e história marcante!
O autor consegue mesclar personagens históricos com perssonagens fictícios naturalmente.
Simplesmente fantástico!!!
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Ken Follett dá continuidade à trilogia O século com o livro Inverno do mundo. Partindo exatamente do ponto que parou em Queda de gigantes, o autor segue com uma narrativa impecável e envolvente a trama das cinco famílias de nacionalidades diferentes vivendo momentos marcantes do século XX.
Se no primeiro livro presenciamos a I Guerra Mundial de uma forma espetacularmente real, o segundo não deixa nada a desejar quando nos traz a II Guerra Mundial.

Eu estava muito ansiosa para esse livro, mas preciso dizer que o segundo livro ainda não chega ao mesmo nível de maravilha que o primeiro. A verdade é que no início o autor precisa situar o leitor a respeito das cinco famílias que conhecemos no primeiro livro e isso é um pouco cansativo porque é muito introdutório. Mas logo o livro consegue prender a atenção comprovando sua maestria.

Com certeza Inverno do mundo vai além de qualquer outro livro que aborde a Segunda Guerra Mundial porque Ken Follett não se prende ao esquema Alemanha Nazista/Judeus no campo de concentração, ele mostra causas e consequências da maior guerra da História em cinco nacionalidades distintas, mostrando perspectivas de lados e classes sociais diferentes.

Seja na Rússia, Alemanha, Estados Unidos, País de Gales ou Inglaterra, somos inseridos no contexto da trama como se assistíssemos uma reportagem na tevê, presenciamos barbáries e a luta e perseverança de pessoas que só almejam o bem para sua família e seu país.
São fantásticas as relações de poder e o desdobramento de cada ação dos governantes das grandes potências do cenário político-econômico do meio do século XX. E a trama é tão bem elaborada e construída em cima de pesquisas históricas que fica difícil separar o real da ficção.

Ethel, agora uma importante política, fica bastante apreensiva ao ver seu filho Lloyd ir à Espanha lutar contra o fascismo e lá o rapaz descobre que é preciso combater o fascismo e o comunismo. Em campo, ele conhece Volodya, o jovem russo filho de Grigori Peshkov e que agora faz parte da inteligência do Exército Vermelho mas não faz ideia da sua importância para o eventos próximos no seu país.
Contraditoriamente, Lloyd se apaixona pela jovem Daisy Peshkov, uma nata representante da riqueza norte americana, mas ela está mais encantada por Boy Fitzherberts e termina casando com ele à despeito de todas as pessoas de Buffalo que a "excluíam" por causa de seu pai, Lev Peshkov.
Nos Estados Unidos, o senador Gus Dewar ensina seu filho Woody Dewar tudo sobre política enquanto seu outro filho Chuck Dewar se alista na Marinha. Na Alemanha, os Von Ulrich passam por momentos difíceis com as ascensão de Hitler ocasionando o fim do parlamento, onde Walter trabalhava, e enquanto Carla von Ulrich deseja com todas as suas forças combater os nazismo, seu irmão Erik von Ulrich pretende serví-lo.

As histórias das cinco famílias continuam se cruzando de forma fantástica e é brilhante a construção de Ken Follett, em muitos momentos me senti eletrizada pela trama e com certeza esse tiquinho de contei não é nada das 875 páginas muito bem preenchidas por este autor.

Vemos calmamente a ascensão de Hitler, a instalação do regime nazista na Alemanha, a Guerra Civil Espanhola com a ascensão de Franco ao poder, as oscilações de Stalin na Rússia, os avanços perigosos da tecnologia nuclear, a vida no front, as fugas, as privações, desilusões e tantas outras experiências com as minúcias que apenas Ken Follett é capaz de captar e transmitir para os seus leitores.

Recomendo a série para os curiosos ou apaixonados por história. Além de entretenimento de primeira qualidade, Follett nos presenteia mais uma vez com uma magnífica aula de história. E, por último, não poderia deixar de deixar também expressar aqui minha admiração pela tradutora Fernanda Abreu, que traz sua excelência para mais uma obra!
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Paty 18/02/2013

Sem palavras.. estou apaixonada pela forma com que Ken Follet cativa o leitor do inicio ao fim.. apesar do grande número de páginas em momento algum se torna maçante..o autor é simplesmente perfeito.. consegue prender sua atenção, ser rico nos detalhes, te transportar para cena, se envolver com os personagens, criar intimidade com eles..pois apesar do grande número, são tão bem elaborados, tão bem desenvolvidos e trabalhados que parece que vc os conhece que de fato..
Ótimo também no quesito historia.. conhece-se a fundo a 2º guerra mundial de uma forma intensa e de um angulo que normalmente não avaliamos.. simplesmente imperdível.
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Albuquerque 21/05/2013

Esse segundo livro da trilogia "O Século" relata a Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, eventos contados através das famílias fictícias criadas pelo autor. É muito legal esse tipo de abordagem, pois temos uma ideia do que seria viver naquela época com todas as suas nuances. O livro, assim como o anterior da série, traz um esquema "a vida como ela é" e narra detalhes sórdidos das personagens (inclusive cenas de sexo explícito), ficando difícil de apontar algum "herói" clássico como estamos acostumados. Ou seja, não há aquela velha dicotomia "Bonzinhos x Malvados". Achei que em certos momentos o livro se tornava uma "novela mexicana", mas depois voltava a ficar interessante, isso deixou a leitura meio "arrastada", pois chegava a pensar em desistir. Mas valeu a pena, mais uma vez, chegar até o fim. Nesse livro minhas personagens prediletas foram Carla e Lloyd.
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Liliana 05/06/2013

Mais uma vez me surpreendeu!
Mai uma vez Ken Follet me surpreendeu. Inverno no Mundo me levou novamente aos fatos verídicos da história através da ficção. Os personagens do primeiro volume, e seus descendentes, dão continuidade ao belo e fascinante relato sobre o século XX, a partir da segunda guerra mundial.
Sempre tive conhecimento dos fatos narrados nesse livro, em partes isoladas e é impressionante perceber como eles se interagem no cenário da história mundial.
Agora só me resta aguardar, ansiosamente, o próximo livro.
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Sandra Silva 22/04/2024

Necessário!
No segundo livro da trilogia ?O Século?, Ken Follett nos dá mais uma incrível (e cruel) aula da nossa história recente.
Acompanhamos a vida de vários personagens, no período entre a ascensão de Hitler e do nazismo, até o início da era pós bomba atômica.
Misturando ficção e realidade, e por vários pontos de vista, vemos o desenrolar dos principais fatos históricos das décadas de 30 e 40.
Cinco famílias - americana, alemã, russa, inglesa e galesa - são os principais personagens aqui. Pelos seus pontos de vista, somos transportados para a Guerra Civil Espanhola, para a Alemanha nazista, para a Rússia de Stalin.
O que eu achei muito interessante nesse livro, é que o autor se preocupou em narrar os fatos pelos olhos dos outros afetados pela guerra: os burgueses, a alta sociedade, os espiões russos, o governo americano, e não do ponto de vista judeu, apesar de termos alguns vislumbres no livro.
Minha personagem favorita é Carla Von Ulrich, uma menina alemã que amava os pais, sociais democratas, sobreviventes da Primeira Guerra, com um irmão que bebia muito da água do nazismo, e via Hitler como um grande líder. Pela sua história, vemos como alguns alemães arriscaram a vida para espionar o governo, ajudar famílias judias, lutar para ter um pouco de comida em casa, denunciar crimes como o assassinato de pessoas deficientes pelo governo, conseguir sobreviver a todo o período de guerra e depois sofrer com a brutalidade do exército vermelho.
Uma aula de história completa!
E a leitura (de quase 900 páginas) é fácil e envolvente, os personagens são cativantes e por mais que já saibamos o que vai acontecer, a ansiedade de saber o que virá no próximo capítulo é imensa.
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Helder 16/12/2013

Lição de como escrever um livro perfeito
Ken Follett para mim é e sempre será O Cara! Esta serie sobre o século XX é um manual de como se escrever um livro perfeito e deveria ser usada em escolas.
Até me pergunto se ele escreve tudo isso sozinho ou se é como os autores de novela da Globo que possuem uma equipe onde cada um é responsável por alguns personagens.
São 870 paginas. Poderia ser dividido em 250 paginas por bimestre. É obvio que existe muita coisa romanceada, mas tem um fundo histórico tão bem pesquisado e fundamentado, que no mínimo instiga a nossa curiosidade por conhecer mais o que realmente ocorreu. E dá-lhe Mr. Google.
Eu imagino que Ken Follett tenha uma caixinha com seus personagens como figuras colantes, e ai ele monta um painel onde coloca os fatos históricos em ordem cronológica. Depois imagino que ele pegue suas figurinhas autocolantes e vá colando em cima do fato histórico, para saber quem vai estar aonde e quando. E assim vamos passando por sua estória sempre cercado de História. E dá-lhe vontade de ir no Google ver o que é verdade e o que é ficção, de tão bem amarradas que as coisas são.
E como se tudo isso já não fosse o bastante, ele ainda consegue amarrar os personagens deste livro com os de Queda de Gigantes, o que realmente nos traz a imagem e a sensação da evolução do tempo. E sempre sem atropelos.
Pelo lado romance, o livro começa com Ethel, que no fim do primeiro livro , após ter lutado pelo voto feminino, conseguira se eleger deputada, indo a Alemanha visitar sua amiga Maud que no livro anterior casará com Walter, um alemão. Nessa visita a Alemanha, Ethel leva seu filho Lloyd, fruto de sua relação com o conde Fitz, irmão de Maud, e que ainda vive com Bea, a ex-princesa Russa e agora tem dois filhos: Andy e Boy. Este último casa-se com Daisy, uma patricinha carreirista filha legitima que Lev Peshkov teve nos EUA após se casar com a filha de seu patrão e se tornar um mafioso. Na Russia seu irmão ainda cuida do filho que Lev deixou e que agora cresceu e trabalha para o Exercito Vermelho e acaba cruzando com Lloyd na Guerra Espanhola e com Werner Frank, espião alemão que se torna namorado de Carla, filha de Maud e Walter. E ainda tem Woody e Chuck, para nos mostrar o ponto de vista dos Americanos, filhos de Gus Dewar que agora virou um respeitável senador. E assim faz-se novamente a ciranda dos personagens que vai se misturando com a história real.
Pelo lado Historia com H maiúsculo, o livro começa com Ethel presenciando a ascensão do Nazismo na Alemanha e depois participando da Batalha de Cable Street, fato que eu não conhecia, mas que após pesquisar (Hey Mr. Google!) soube que foi de extrema importância para evitar que o fascismo crescesse na Inglaterra também. E depois participamos da Guerra Espanhola onde conhecemos mais detalhes sobre a ajuda Russa dada a este movimento,.
Alguns momentos são fantásticos, como as batalhas em que participamos da ação. Follet nos coloca num barquinho no meio do ataque dos japoneses à surdina a Pearl Harbour que fez os EUA entrarem na Guerra. Depois um dos personagens consegue decifrar uma mensagem dos japoneses e participamos da Batalha de Midway (Primeira Batalha aérea feita no mar, que mostrou a importância da criação de Porta Aviões como máquinas de guerra. Hey Mr Google again!). Depois desembarcamos numa praia com japoneses escondidos com metralhadoras e somos um alvo fácil nas praias das Ilhas Salomão (Outra batalha histórica segundo meu amigo Mr. Google). E ai chegamos na Normandia um dia antes do Dia D, saltando de Paraquedas e ajudamos a destruir trens cheio de Nazistas explodindo trilhos e tuneis.
Achou pouco? Que tal acompanhar os primeiros testes de geração da Bomba Atômica? E o nascimento da espionagem entre Americanos e Russos, buscando sempre ser o melhor em artefatos de Guerra. Tem ainda o momento onde a salvação é quase tão ruim quanto a doença, o triste momento que os Russos conseguem invadir Berlim e só conseguem enxergar culpados, onde também existem vitimas.
Posso ficar aqui citando eventos por mais duas paginas, mas será somente perda de tempo. A constatação é óbvia: Ken Follett é o cara! Duvida? Embarque nesta aula de História e deixe se levar por um livro genial, que vale quanto pesa.
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Rosana 15/12/2013

Como sempre, cronologia perfeita na segunda parte dessa trilogia que nos coloca literalmente dentro dos fatos históricos numa posição crítica que nenhum livro de História jamais nos proporcionaria. Impossível separar os personagens reais dos literários tamanha é a riqueza de suas composições! Leitura apaixonante em todos os sentidos!
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