A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Gisele Gusmão 12/02/2021

A elegância do ouriço, Muriel Barbery
Duas histórias de duas mulheres que questionam a sociedade em que vivem e suas famílias. Renée é uma concierge de um prédio luxuoso em Paris que se comporta como uma pessoa ignorante como é padrão esperado pelos ricos moradores do prédio escondendo seu profundo conhecimento sobre artes e literatura. É uma leitora voraz e observa os moradores com um olhar crítico. A menina é muito inteligente e é filha de uma família rica que ela considera ser desajustada. Escreve diários com ?pensamentos profundos? em que procura um sentido para continuar vivendo. Surge na história um japonês que modifica a vida das duas.
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Carine 08/02/2021

♥ "Mas, se tememos o amanhã, é porque não sabemos construir o presente e, quando não sabemos construir o presente, contamos que amanhã saberemos e nos ferramos, porque amanhã acaba sempre por se tornar hoje, não é mesmo?"

♥ "Quando me angustio, vou para o refúgio. Nenhuma necessidade de viajar; ir juntar-me às esferas de minha memória literária é suficiente. Pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura?"
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Jessica Alves 03/02/2021

A elegância do Ouriço conta a história de Reneé (Concierge) e de Paloma (uma adolescente), que moram no número 7 da Rua Grenelle, um prédio em Paris, onde moram famílias de classe alta. Ao longo do livro os capítulos são escritos alternadamente entre as duas personagens, que nos contam sobre as suas vidas e reminiscências. A história vai realmente acontecer quando aparece um novo morador, o senhor Kakuo. Por ter muitas reflexões, o livro se torna diversas vezes maçante, mas o final vale a pena. Me peguei refletindo sobre diversas frases e apontamentos realizados pelos personagens e gosto de livros que me permitem essa experiência.
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Amanda.Cavalcante 29/01/2021

Uma solidão que ocupa os espaços
No número 7 da Rue de Grenelle, em Paris, conhecemos a baixinha e ranzinza concierge (zeladora) Renné. Em um dos prédios riquíssimos conhecemos também Paloma, de 13 anos. Pouco em comum? Só nas aparências. As vozes das duas são paralelas durante o livro até se entrelaçarem por um ponto em comum. As duas filósofas são, cada qual a seu modo, invisíveis. Inclusive uma para a outra. Até não serem. Prefiro não detalhar muito e deixar que quem leia, se deixe levar pelo livro como eu me deixei.

Até escrever sobre esse livro me deixa emocionada. Demorei meses para escrever qualquer coisa, ou mesmo explicar algo além de "esse livro é incrível, nem sei o que dizer".

Nas palavras de Paloma, Reneé tem a elegância do ouriço: “por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza [...] dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes".

A elegância do ouriço traz melancolia, adolescência, questões de saúde mental e sobretudo uma solidão que ocupa os espaços com uma presença intensa. A injustiça e a eternidade conversam nessa história.

É um dos livros que nunca deixarão de morar em mim.

site: https://www.instagram.com/emcadapalavra/
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Michel Pinto Costa 28/01/2021

Um Crescendo
O livro começa sem maiores promessas.
Mas, ele vai num crescendo no desenvolvimento dos personagens.
E o final é poderoso!
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Jude 20/01/2021

chorei de lavar a alma.
no momento penso ser o livro mais lindo que li. o mais triste e feliz ao mesmo tempo. um livro de esperança, de afetos, de amizades, de amor, de eternidades. pra refletir a vida, os relacionamentos, nossa velocidade, onde colocamos energia... a maior lição que fica é a de capturar um sempre no nunca. "[...]pensei que, afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo. é como se as notas de música fizessem uma espécie de parênteses no tempo, de suspensão, um alhures aqui mesmo, um sempre no nunca. sim, é isso, um sempre no nunca. [...]de agora em diante perseguirei os sempre no nunca. a beleza neste mundo."
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Kau 16/01/2021

A elegância do ouriço
O livro, para mim, foi bastante arrastado. Os capítulos foram cansativos, mas o livro melhora depois dos 70% e, pelos capítulos finais, valeu a pena dar continuidade a leitura.
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Laura 13/01/2021

Leitura fluida e descontraída. A narração se alterna pelas expectativas de duas personagens! Recomendo
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Daniela.Pires 12/01/2021

Viagem a Paris
A história se passa em Paris e tem uma ambientação com obra de artes, literatura e música e de quebra uma história linda de amor entre 3 personagens inusitados.
Tem uma pegada ?Modern love? do NYT. Muito lindo, vale a pena
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Hebert 31/12/2020

A elegância do ouriço
Uma baita indicação no clube de leitura.
Humor, drama e reflexão. Um prato cheio!
Renée deixará saudade.
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Pri | @biblio.faga 28/12/2020

Eu sou uma pessoa tímida e introvertida, com uma tendência a me isolar. Hábito que é reforçado com a proximidade do final do ano - época de esperança e alegria, mas que também tem um certo tom de tristeza.

Acredito que isso tenha contribuído incisivamente para a minha relação com o livro “A Elegância do Ouriço”, pois me identifiquei bastante com a vida secreta e “clandestina” das protagonistas Renée e Paloma, verdadeiras outsiders do edifício número 7 da Rue de Grenelle.

Eu gostei da forma como o sentimento de inadequação é compartilhado por personagens tão díspares, mas, ao mesmo tempo, tão semelhantes. É reconfortante perceber como vivências tão variadas [uma concierge de meia idade e uma pré-adolescente] podem gerar frutos tão similares. Afinal, toda solidão é única, porém também é compartilhável.

Embora a suposta “prepotência” ou “arrogância” das personagens tenha incomodado alguns leitores, a meu ver, essas características servem para humanizá-las e, assim, torná-las críveis. Como é sabido, cada um de nós se cerca das barreiras que nos parecem mais resistentes ou adequadas, podendo a “superioridade” intelectual ter tal função.

Outro aspecto que me agradou muito foi a abordagem filosófica e irônica do livro. Apaixonadas pelas artes em geral, temos diversas menções a livros, filmes, além de profundas reflexões sobre a vida, tais como o seu sentido e sua efemeridade.

Crítico, o livro chama atenção para a conduta subversiva de Renée, destacando como são construídos os ingratos estereótipos, bem como ainda vivemos em sociedade excludente com pouca [ou quase nenhuma] mobilidade social.

A propósito, não é sem porquê que o livro ocupa o 986º lugar na popular lista do 1001 livros para ler antes de morrer.

Obs.: Quem é que não ficou com mais vontade de ler Anna Karênina ou mais livros do Tolstói?

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
Alê | @alexandrejjr 08/01/2021minha estante
Excelente texto sobre a tua experiência com o livro!




Clarispectiana 28/12/2020

A elegançia do ouriço de Muriel Barbery
Conheci o livro após assistir o filme "O porco espinho", que retrata o filme. Eu me apaixonei pelo filme e livro, pois versam sobre coisas que eu amo, como:

> Uma narrativa que tem Paris como plano de fundo.

> Personalidade forte dos personagens, principalmente da protagonista.

> É uma história que versa sobre a morte, e a busca por essa ideia de morte. (E isso me encanta)

> Discuti e aborda sobre livros, filmes, musicas, desenhos, a arte como um todo.

Não sei como expressar a emoção de ter lido e assistido. Acredito que vocês também vão se encantar pela historia.
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Margallyne 27/12/2020

O livro começa entendiante, mas não desistam dele. Vai ter um momento que valerá a pena ter lido, além de algumas reflexões que conseguimos tirar mesmo no início chato.
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Razuki 26/12/2020

Não é um dom sagrado, é a única arma dos primatas.
Eu gostei muito, vi com muito mais graça e bom humor as indagações das duas protagonistas a respeito das divergências entre as classes sociais que como uma irritante prepotência, ri à bessa nesse livro. Mas não podemos fingir que "as crenças sociais" não existem, os papéis sociais parecem terem sidos gravados a ferro e fogo e nada diferente do esperado pode acontecer que causa espanto. Ainda bem que isso já está mudando.

Me encantei com a sensibilidade da escrita ao descrever características pessoais das personagens, quando Renée nasce ao ouvir a professora sendo simplesmente humana dizer seu nome.

"Olhei ao redor para o mundo que, subitamente, se enfeitou de cores. (...) agarrei-me à mulher que me acabava de me fazer nascer."

Ou o quanto a linguagem mudou sua vida.

"A criança fraca se tornara uma alma faminta."

Tanto Renée quanto Paloma se apegaram ao conhecimento p/ tentar se perceber num mundo que elas não sentiam pertencer. E ao longo da história seus próprios preceitos foram mudando por que é isso que o conhecimento faz, muda, não importa em qual direção, mas sempre provoca mudanças.

Eu não sei o que autora pretendia ao escrever o livro, mas me fez pensar que quando se trata de emoções e sentimentos não deveríamos ter muros (seja credo, classe social, idade ou seja lá o que for) separando amizades/relações dignamente valiosas.

Sem dúvida alguma é uma das minhas leituras favoritas do ano. Rabisquei meu livro todo, li sobre arte, filosofia, literatura, amizade que transcende paradigmas, flores, animais, pessoas machucadas e sobre reviravoltas que a vida dá, li com muito prazer.
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