A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Amanda Salomone 01/12/2020

É um livro muito denso, de muita filosofia e pensamentos sobre a arte, a beleza, a sociedade e o humano. A segunda metade do livro é bem melhor encaminhada e conduzida. O final é tocante e sensível!
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Larissa Abate 25/11/2020

Inesquecível
Um livro lindo, sensível, filosófico, real. Uma história sobre classes sociais, amizades, vidas totalmente distintas que se encontram, tempo, eternidade, finitude.
Sobre arte, literatura, música e tudo o que faz da nossa existência algo suportável.
Fecho esse livro submersa nos meus próprios pensamentos profundos e à procura dos sempre no nunca, da beleza neste mundo. Uma das melhores leituras da minha vida.
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Beatriz 24/11/2020

Bem escrito
Possui capítulos que intercalam dois pontos de vistas, a de Renée, uma concierge de um prédio de luxo e Paloma, que decide se matar em seu aniversário.

O livro faz diversas críticas a sociedade e introduz pensamentos filosóficos sempre em um tom leve e acessível.

É um bom livro e com muitos trechos que propiciam o pensamento crítico.
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Thaianne 18/11/2020

Elegante e afiado como o ouriço
"A elegância do Ouriço" é um livro único. Trata-se de um romance filosófico, e, nesse sentido, se você gosta de títulos eletrizantes, tenha paciência e não espere grandes acontecimentos até 2/3 da narrativa (ou, na pior das hipóteses, procure outro título kk). Até aí, acompanhamos sobretudo os pensamentos e reflexões de duas personagens - Paloma, adolescente de 12 anos de alta classe que tomou a radical decisão de tirar a própria vida em seu próximo aniversário caso não encontre um sentido para a existência, e Renée, autodidata, filósofa e zeladora do prédio (onde vive Paloma) que, a despeito de toda sua inteligência, faz o possível para passar despercebida e se esconder em seu papel social. Na voz de Renée, encontramos certa calmaria nas tardes de chá com a amiga portuguesa, a faxineira Manuela, digressões filosóficas (nem sempre por mim entendidas kk, boiei na fenomenologia kk), um temor não desprezível de ser descoberta fora dos padrões de sociedade que a ela se referem e reflexões sobre o que é a Arte, e os impactos que ela traz para a vida humana (reflexões que muito me tocaram, porque condizentes com meus sentimentos em relação sobretudo à literatura). Na voz de Paloma, encontramos a angústia de uma vida que pede por afetos reais, e o desespero de não ser verdadeiramente enxergada pelos outros.

Os caminhos destas mulheres se cruzam, principalmente em razão de um personagem que perturba a ordem até então existente no prédio em que habitam: o japonês Kakuro Ozu. E então fica difícil largar o livro. Não que ele não tenha defeitos, do ponto de vista narrativo (achei que a autora poderia apresentar mais cenas, por exemplo, de Paloma e Renée juntas, a fim de aprofundar esta relação mais gradualmente ou trabalhar também com mais parcimônia as razões de Renée para querer se fechar em seu papel), mas ele encontrou o caminho do meu coração e os méritos excederam em muito as falhas. O final, para mim, foi surpreendente e emocionante. A escrita de Barbery é do tipo que costumo apreciar: elegante e afiada, como o ouriço de seu título. Ri, chorei, refleti, fiz muitas marcações, e guardarei várias passagens no coração. Um livro marcante, que faz jus à fama de clássico moderno.
Miguel.Martins 20/11/2020minha estante
eu supostamente estudei fenomenologia em Hermenêutica Jurídica, mas até hoje não sei nem do que se trata kkkkk
e que raro ver você dando 5 estrelas prum livro!! Fiquei até curiosa pra ler


Thaianne 20/11/2020minha estante
Kkkkkkkkk
Sendo assim, fico mais tranquila kkk

Sério que cê acha raro, Mads kkk?
Às vezes, tenho a impressão de que dou 5 estrelas até bastante kkk
Geralmente, quando o livro me emociona (me faz chorar) eu costumo ser mais suscetível a dar nota alta
Mas esse ano, acabei pegando uma safra de livros mais ok (alguns ruins), talvez por isso não as tenha distribuído com a generosidade costumeira kk




Carlos Henrique 17/11/2020

Uma grata surpresa
Peguei este livro pelo título. Pura e simplesmente. Pensei: - Uma autora que vem com um título desses deve ter alguma habilidade. Nem olhei orelha nem texto de capa, fui ler às cegas mesmo. Aí me deparo com uma senhora ranzinza e culta e uma jovem adolescente que se acha um gênio. A simpatia pela primeira e a antipatia pela segunda se desenvolveram rapidamente. E a irritação com a personagem pré-adolescente começava a crescer. Mas quando parei para refletir melhor sobre as personagens é que percebi o quanto a autora havia conseguido guiar minhas opiniões. E é aí que mora a habilidade de um escritor. É claro que é irritante ler as opiniões arrogantes de uma pré-adolescente que acredita já entender o mundo inteiro e menospreza quase todos ao seu redor, mas entendi que essa é a sensação pretendida e que um exercicio de comprensão da imaturidade era proposto na personagem. Depois disso passei a apreciar igualmente ambas as personagens e mesmo que alguns momentos se resolvam rápido demais e outros se tornem divagações filosoficas extensas, é um dos livros mais agradaveis que li esse ano.
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Lucy 15/11/2020

Surpreendente e singelo
Estou muito surpresa com o final de A Elegância do Ouriço, positivamente. Depois de um início interessante, porém com algumas digressões filosóficas (que por vezes me pareciam excessivas), o último terço do livro passa em minutos, rápido. Intenso, belo, cheio de reviravoltas.

Gosto muito da ideia de coisas aparentemente simples (a história de uma concierge que cuida de um prédio rico cheio de gente esnobe em Paris) se transformarem em algo tão humano, emocionalmente rico e complexo.

Realmente um bom livro, que vale a pena pelas muitas ironias sobre diferenças e de classe/elites/aparências e pelo final.
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RoSousaAlenc 07/11/2020

A Elegância do Ouriço começa já distribuindo socos no estômago; indagações filosóficas que inquietam a alma e a consciência.
A obra inteira mescla um humor afiadíssimo digno de sua personagem Renée, questões sobre conflitos de classes, mas também sobre a qualidade das relações que nutrimos.
E, sem dúvida, o final revela uma virada excepcional que me deixou em lágrimas.
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FlAvia1463 05/11/2020

Forte e profundo
Um livro que nos faz repensar na vida. Especialmente do meio para o final, a história engrena e não dá mais para largar. É forte e emocionante! O final me deixou emocianada. Sem dúvida, um dos melhores livros que li neste ano.
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Paula.Moreira 03/11/2020

Gostei, mas me irritei muito com as personagens principais em muitos momentos, azedando assim a relação com o livro como um todo. Quanto ao final...
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Marcelon 29/10/2020

Um livro pra te deixar confortável com você mesmo
Com tudo o que tá rolando em 2020, esse livro vem numa hora perfeita pra refazer (ou encorajar) as pazes consigo mesmo e com o ato de se perder em seus pensamentos. Via de regra eu quase sempre os evito. Me ponho em atividade constante e tenho perdido as oportunidades pra fazer os meus próprios pensamentos profundos. A relação que a gente possui com nossos traumas, nosso passado, merece muita reflexão. Do contrários seremos sempre prisioneiros do tempo.

Leia, mas prepare-se pra ver o chão correr dos seus pés.
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Leyd 28/10/2020

A história plana entre as confissões de duas mulheres: Renée Michel, uma concierge, de um bloco parisiense de apartamentos luxuosos, e Paloma Josse, uma precoce menina de 12 anos, filha de uma das famílias mais burguesas do bairro.

Renée reforça sua posição inferior na hierarquia social para poder manter seu emprego, mas ela é uma autodidata que adora Tolstói, e os habitantes da Rue de Grenelle, nº7, aparentemente, ficariam escandalizados se descobrissem seu Quociente intelectual.

Uma amizade improvável se desenvolve entre Renée e Paloma. Ela também esconde seu intelecto de sua família e, convencida da futilidade da vida e do materialismo frívolo de sua família, resolve se matar no seu 13º aniversário.

Embora a autora adote o ouriço como sua metáfora governante, o livro é um ouriço virado do avesso — superficialmente engraçado e fofinho, mas com algumas farpas desagradáveis por dentro.

Barbery escreveu um livro implacavelmente interessante, cheio de ruminações. Ela usa sua história para celebrar a arte e ridicularizar o esnobismo francês, mas, ao mesmo tempo, consegue torná-la comoventemente divertida.

Um livro sutil e rico em prosa lírica, A Elegância do Ouriço é essencialmente sobre a beleza em meio à tragédia. Sua originalidade e a pungência do final me pegou de surpresa; É como se sua história fizesse uma espécie de parênteses no tempo, suspendendo a real beleza neste mundo.

O sempre no nunca.
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Sammy 24/10/2020

Ótima pedida para qualquer tipo de leitor

Divertido e leve, é um livro para começar ou terminar o dia.

Os quatro personagens principais são aquelas pessoas que você desejaria conhecer nessa curta vida.

Os pensamentos e as ironias de Renée são um deleite na bagunça de discursos dos tempos atuais.
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jel 19/10/2020

A elegância do ouriço
Pretensioso.
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Thaís 17/10/2020

Não esperava grandes coisas desse livro e me surpreendi demais. A história que, supostamente, é simples, é também muito linda.
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ClassicosLidos 13/10/2020

A Elegância do Ouriço
Um livro maravilhoso, de uma delicadeza, sensibilidade e profundidade enorme.
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