Mayombe

Mayombe Pepetela




Resenhas - Mayombe


242 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Daní Montper 24/11/2009

Maravilhoso
Como sempre Pepetela acerta na mão.
Personagens excelentes!
É histórico e rico da cultura angolana.
Alaska 22/12/2017minha estante
Maravilindo




Clara2720 03/12/2020

Ate agora, o melhor que eu li que cai na fuvest, a historia me prendeu, personagens com características fortes e emocionantes, Comandante tem meu coração, chorei um pouquinho kk
Rafa569 05/12/2020minha estante
Quais foram os outros obrigatórios que você leu?




spoiler visualizar
isalub 06/01/2017minha estante
Sinceramente, não enxergo esse machismo em Mayombe. Em vários momentos, creio eu, o que existe é uma quebra de paradigmas na sociedade angolana, em um contexto onde ainda se nutria muitos dos valores conservadores acerca do comportamento feminino. O que temos, na verdade, é uma personagem feminina - que eu apenas lamento por ser a única - extremamente forte, bem resolvida com a sua sexualidade e que de forma alguma demonstra submissão ou medo de expôr as suas vontades, mesmo em meio a tantos homens e fazendo parte da guerrilha.

Já quando li o episódio que você afirma ser um estupro, não o entendi exatamente como tal. O sexo entre eles foi mais intenso, sim, mas como se naquele único momento o Comissário finalmente se igualasse ao nível de mulher que Ondina era. Das relações anteriores dos dois que são relatadas, vê-se que ela não era satisfeita pelo Comissário, que sempre parecia hesitar e não demonstrava desejo ou afeto suficiente. Portanto, naquela ocasião em que ele mostrou certa agressividade, para ela foi prazeroso. A relação não-consensual entre eles não faria sentido por dois simples motivos: o Comissário a respeitava demais, tanto pela sua intelectualidade como pela experiência no "jogo do amor", em suma, Ondina era em vários aspectos mais madura e mais bem resolvida do que ele, e isso era sabido; e além disso, sendo "senhora de si", ela jamais se submeteria a algo que não fosse de seu desejo.




Nai 25/07/2020

De início eu li porque precisava (está na lista da Fuvest) mas acabei me surpreendendo. Apesar de no começo ter sentido um pouco de dificuldade pra me acostumar com os nomes, depois que me situei a narrativa me prendeu. Terminei o livro querendo conhecer as outras obras do autor.
Mitch | Não sou crítico literário 25/07/2020minha estante
O tímido e as mulheres é outro ótimo livro do autor. Recomendo!

Abraços.




SILVIA 28/08/2016

Uma grata descoberta
Meus comentários estão no blog através do link:
http://reflexoesdesilviasouza.com/livro-mayombe-de-pepetela/

site: http://reflexoesdesilviasouza.com/livro-mayombe-de-pepetela/
Ricardo Rocha 28/08/2016minha estante
vi o video. bem legal. deu vontade de ler. e olha que está longe de ser meu tipo de livro. parabéns =)




zukonoha 02/02/2021

Personagens profundos, pautas necessárias, discursos envolventes. É um livro essencial, do tipo que deveria ser lido por todo mundo.
Gabyz.z 02/02/2021minha estante
Li esse livro na escola
Que nostalgia




DIRCE 26/05/2023

Cuidado com o "cisco"
Este livro é maravilhoso. Eu amo a escrita lusófona, mas não conhecia Pepetela.
A leitura foi um grande aprendizado porque, novamente, tive que me adentrar nas pesquisas para saber um pouquinho da Revolução para que Angola se livrasse Domínio português que durou de 1961 a junho de 1974.
Fiquei sabendo que tanto a antiga URSS como os USA apoiaram a Revolução , porém por viés diversos. A URSS visava implantar a Doutrina Comunista e USA por motivos comerciais. Vários Movimentos surgiram , mas é o MPLA que é o abordado no livro, e esse Movimento é de cunho socialista.
O título Mayombe sugere ser ela a protagonista. Mayombe é a floresta que protegia e ao mesmo tempo devastava os guerrilheiros.
Entretanto, acredito que a protagonista é mesmo a Revolução, revolução essa, na qual Pepetela esteve presente.
A narrativa é feita por um narrador onisciente, entretanto, em determinados momentos, é dado voz aos guerrilheiros ( eles apresentam-se com nomes de guerra descrevendo quem são e flashbacks sobre suas vidas e motivações para aderir ao Movimento nos são mostrados). É negada voz à Ondina e ao Comandante Sem Medo. Ondina não ter voz , até entendo, haja vista que ela não fazia parte da guerrilha, já o Comandante Sem Medo...Não seria ele , o próprio Pepetela, o narrador e o Comandante Sem Medo ? Em certo momento, Sem Medo diz ( pela narrativa indireta)que queria ser um livro, e quem a não ser um escritor seria capaz de trazer à tona reflexões ideológicas e filosóficas tão envolventes ?
O final não é bem o que um leitor espera, porém, esse final é narrado de uma forma belíssima.
Se ,por ventura, um leitor com a sensibilidade aflorada se debruçar sobre esse livro, não é de se estranhar que um “cisco” entre em seus olhos.



Ana Sá 26/05/2023minha estante
Ahh depois desta resenha vou mesmo ler Mayombe este ano!!




Paula1882 26/07/2021

Esse livro conta a história de um grupo de guerrilheiros durante a luta pela libertação da Angola. Foi interessante entender - através da narração de várias personagens - os problemas pelos quais o movimento passava, como por exemplo a falta união por disputas tribais.
Bernardo.Jorge 26/07/2021minha estante
Como angolano me sinto feliz em saber que a literatura Angolana está alcançando outros lugares




Alaska 12/11/2016

Mayombe não é apenas um livro, mas uma obra de arte !
sse livro é muito espetacular , é literalmente uma obra de arte ! A obra abre uma janela em relação a visão que temos e o que realmente aconteceu durante o período de guerra da independência de Angola. Durante o período do desenvolvimento da escrita do livro, Pepetela está em guerra como guerrilheiro do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e é nítido no decorrer da leitura de que o autor não diz a respeito da guerra em si, mas enfatiza o viver de cada personagem na guerra, destacando os medos, angústias, sonhos, de cada uma, além de relacionar períodos do passado de grande impacto na vida dos guerrilheiros e refletindo no presente momento de guerrilha. O que torna esta obra literária extremamente interessante, é o fato do narrador se passar por quase todas as personagens, mostrando em cada uma delas o caráter humano se manifestando de diversas formas, fazendo o leitor ter uma visão diferente do que realmente é lutar em uma guerra. De narrativa muitas vezes arrastada, Pepetela introduz uma interpretação complexa, porém completa de muitas personagens, denominando-as até mesmo não por seus nomes, mas por codinomes ? como querendo caracterizar cada uma pelo que realmente é em seu ?nome?-, por isso, quase todas as personagens não são denominadas por seus verdadeiros nomes. No livro, o autor expõe atos de conflitos internos entre o grupo de guerrilheiros (tribalismo), mas todos com um único objetivo, libertação de seu país. Apresenta também o racismo, em que a personagem Teoria dentro do movimento sofre por ser mestiço. A obra traz também com as personagens Ondina e Leli em questão o papel da liberdade feminina, em que reforça o papel das mulheres em seus direitos, ou seja, quebrando o machismo contra as mulheres.
Em relação a narrativa, pode-se dizer que a escrita é um tanto densa, trazendo assim um glossário nas últimas páginas do livro para facilitar no entendimento de algumas palavras, além de expressões de origem angolana utilizadas muito pelas personagens. É interessante ressaltar o porquê do título Mayombe, já que trata de uma história que se passa em um período de guerra, porém é definido pelo autor como uma obra de gênero romântico, o fato é que todo o contexto está ligado ao sentimento de viver esse período, em que o cenário onde se passa os maiores, fortes e mais dramáticos episódios é dentro da floresta Mayombe, pois a mesma abraça os guerrilheiros, servindo de refúgio, esconderijo, escudo e também campo de guerra, em que as personagens não só lutam contra a colonização portuguesa mas também contra o seus próprios conceitos auto aceitação em relação a certas atitudes, sentimentos e nacionalidade. Assim como Pepetela disse em uma entrevista: ?Os grandes heróis desta guerra são seres humanos, são heróis, mas também são frágeis?.
Mayombe é um livro muito rico culturalmente, além de trazer uma visão social abrangente, e principalmente o fato de mexer com o intelecto dos leitores ao interpretar os sentimentos e angústias humanas de forma tão sábia. Mais que um livro .. uma obra de arte !
comentários(0)comente



Wenn - Ddlynghtshd 13/09/2017

Eu, o narrador, sou Dark
No meio do mayombe, em mata fechada, numa base de revolucionários, encontramos os heróis dessa história. Cada um com seu nomr de guerra, dado por sua propria história de vida ou por alguma habilidade.

Acompanhamos a vida revolucionária no mayombe. As estratégias de ataque, de defesa, e de guerra. Mas também, e que é a parte mais importante, o questionamento de moralidades, de politica, de sistemas economicos, e de liberdade.

Os guerrilheiros com suas brigas internas por tribalismo, mas a união de um propósito. É extremamente humano.

Nos animamos junto com as vitórias, passamos apertos com as dificuldades, nos indgnamos com o descaso e com a má gestão de superiores, aprendemos com as lições de vida de camaradas, veteranos ou miúdos.

Nos apegamos de tal maneira com os personagens que quando eles pouco aparecem ou quando os perdemos, sentimos a falta dele.

Torcemos para que a luta deles tenha enfim sucesso. Para que a vida no mayombe melhore. Pra que a guerra tenha fim e que não volte a acontecer.

Por ser uma guerra idealista, como o próprio narrador principal Sem Medo nos conta, é uma guerra desumana. Lutam contra um ideal, porém matam-se pessoas, que outrora poderiam se juntar as suas causas.

Há momentos que a filosofia ou pensamentos (ou ate mesmo ideologias) de Sem Medo cansa. Se repetem ou se explicam demais. Ler a mesma história de vida duas vezes é um pouco maçante, apesar de ser incrível.

Mas tudo é compensado com a ação. E talvez tenha sido essa mesmo a intenção. Como no próprio livro se repete varias vezes: A teoria só pode ser justificada e apoiada quando vista na prática.
comentários(0)comente



Luana.Clemente 14/04/2024

Li Mayombe pela primeira vez por conta do vestibular e reler depois de 5 anos me trouxe outras perspectivas que me fez amar mais ainda esse livro.

Pepetela tem uma escrita envolvente e didática no ponto certo. São poucos livros com trocas de narradores que eu realmente gosto, mas nesse livro foi essencial para entender as camadas das relações e conflitos.

Trazendo assuntos ainda muito presentes e ao mesmo tempo um romance sem ficar jogado.

Um dos livros que mais grifei, recomendo mt
comentários(0)comente



Silvia.Leticia 06/04/2018

Intenso, incrível
Que livro incrível!! Os narradores vão se alternando no decorrer da narrativa e assim conseguimos perceber que os guerreiros são apenas humanos, com suas fraquezas e grandezas.

O Comandante Sem Medo é o intelectual, o que possui diversos pensamentos que nos fazem refletir sobre a nossa vida, mesmo que suas reflexões tenham sido feitas em um período conturbado de guerra.

Que livro sensacional! Tenho me surpreendido cada vez mais com a literatura africana. Recomendo mil vezes!
comentários(0)comente



Vicente Moragas 25/05/2018

Os caminhos da independência.
As guerrilhas que culminaram na independência da República da Angola sao refratadas em Mayombe ao mostrar apenas uma base de guerrilha. Quando o livro começa o Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA) já tinha certo avanço, e a história conta uma fatia do processo revolucionário.
Por ter sido escrito por um ex-guerrilheiro que participou da revolta, os anseios, os medos, as conquistas, as alegrias, as paixões, e as táticas de guerra são descritas com vigor e mostram a realidade das diferentes bases que lutaram pela libertação ao exemplificar a base de Mayombe.
Aliás, Mayombe é maior, é vivo, é personagem, em seu dinamismo de floresta fornece subsídios e dificuldades ao movimento, assim como acolhe as etapas da libertação do povo angolano. Mayombe serve mais do que base, é alimento, é esconderijo e labirinto, e só pode ser realmente desvendado por quem é cria da casa.
O tribalismo angolano originário das diversas etnias e línguas que compuseram a nação, se faz presente no livro como um obstáculo já ultrapassado por muitos em relação a um inimigo maior, os portugueses, vulgarmente chamados por tugas. E mostra como o processo de criar uma Angola única encontra entraves até hoje.
Destaque ao português angolano. Tão próprio, tão livre do português de Portugal e do Brasil. Tão vivo e charmoso. A língua acaba por virar, pra nós lusófonos, uma lição da riqueza do idioma que praticamos.
Um livro pra se ampliar o conhecimento do mundo e de si. Uma obra-prima.
comentários(0)comente



Phelipe Guilherme Maciel 05/06/2018

Este livro conta a história de Ogum. O Prometeu Africano. Será?
"O Mayombe começa com um comunicado de guerra. Eu escrevi o comunicado e...o comunicado pareceu-me muito frio, coisa para jornalista, e eu continuei o comunicado de guerra para mim, assim nasceu o livro." - Pepetela.

Mayombe é o primeiro romance de Pepetela, nome de guerra de Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos. Pepetela foi guerrilheiro do MPLA (Movimento Pela Libertação de Angola). É curioso o fato deste livro se chamar MAYOMBE.... Poderia ter um nome muito mais revolucionário, idealista, que traduzisse o esforço de guerra, a bravura dos guerrilheiros, ou o mote da revolução. Porque este livro se chama Mayombe, e não: Morte aos Tugas!?
Acredito que o principal motivo seja que a Mayombe, a grande floresta onde boa parte da trama acontece, é o personagem principal do livro, e a força de onde tudo nasce. E também é importante citar que este é um livro sobre guerrilha que não fala de guerrilha.

Neste livro veremos principalmente a relação dos personagens com a floresta e seus dilemas pessoais, tribais, e a luta dos intelectuais para se encaixar aos ideais revolucionários comunistas. Ações de guerra são raras, Os portugueses e angolanos se enfrentam em duas batalhas durante todo o livro, e os Angolanos fazem algumas poucas ações de guerrilha para desmoralizar o inimigo em outros episódios. Eles estão muito mais em guerra com seus interiores do que com o inimigo.

O foco desse livro é desnudar os personagens. E o mais cômico é que os personagens são desnudados até a alma, e não sabemos o nome real da maioria deles. Todos são apresentados com seus nomes de guerra. Sem Medo, Muatiânvua, Comissário, Das Operações, Teoria, etc. Raros são os personagens que saem do nome de guerrilha e sabemos seus nomes reais. Mas através de um narrador onisciente e de pontos de vista em Primeira pessoa onde o escritor dá voz aos principais personagens, saberemos o mais profundo da alma de cada um deles. Por isso acredito que a guerra pela libertação de Angola contra Portugal é apenas um cenário, e como disse o próprio Pepetela, o livro surgiu de uma obrigação sua de passar um telegrama de guerra. É apenas o rastilho de pólvora que deu origem a tudo. Pepetela atuou na guerra como Comissário, era um dos Intelectuais.

É maravilhosa a consciência política do autor, escancarada nos debates políticos protagonizados principalmente entre Sem Medo, o líder do grupo guerrilheiro e O Comissário de Guerra, que é o intelectual responsável pela educação política do grupo. Outros grandes embates de opiniões são protagonizadas com personagens secundários da mesma forma.
No decorrer das páginas 110 a 155, percebemos claramente que o autor não estava afogado na cartilha Marxista e conseguiu desenhar muito bem o destino fatídico de todo movimento popular que chega ao poder, e as demagogias e paradoxos no discurso mobilizador.
O livro passa a ideia clara de que o MPLA considerava que o MOVIMENTO suplantaria a CRISE TRIBAL complexa de Angola, que já estava desenhada na época da luta armada contra Portugal e que culminaria na sangrenta Guerra Civil Angolana, logo após sua independência.
Os vários pontos de vista dos guerrilheiros que já citei aqui que desnudam suas almas, também esclarecem que a questão tribal não poderia ser resolvida apenas com discursos sobre União Nacional.
O maior inimigo do povo angolano, portanto, não eram os Tugas, mas sim, o próprio povo, fragilizado por séculos de colonização e catequização depreciativa de sua própria história. Eram vítimas e algozes ao mesmo tempo.
Um ponto marcante a se observar é a deposição de André do posto de Líder geral da região, após a descoberta de seus crimes de desvio de verbas, e sexo com mulheres casadas. Em seus pensamentos, ele confidencia ao leitor que basta fazer uma autocrítica, e tudo se resolveria. Não iriam puni-lo como ele deveria ser punido. Além da firme convicção de seu próprio poder, ao ridicularizar o líder comunista Lênin, ele ridicularizava o próprio MPLA.
Esse flagrante caso de corrupção antes mesmo de o movimento se instalar no poder evidencia que o escritor, Pepetela, já percebia desde cedo que o movimento estava fadado ao fracasso de tentar levar a cabo um projeto utópico. Inclusive, já integrante do governo angolano pós Guerra Civil, Pepetela escreveu outros livros que criticam a fome de poder dos novos comandantes da nação, além de fazer uma autocritica a si próprio e aos intelectuais do povo. Pepetela também acaba por se afastar do poder e se dedicar somente a escrita e a profissão de Professor.
Mayombe é o grande personagem principal pois todos se utilizam dela para tudo. Ela é a maior aliada dos guerrilheiros, mas somente após eles próprios aprenderem a tê-la como aliada. Ela, que fornece abrigo e alimentação, também os maltratava e machucava quando estes eram estranhos. Eles a tratam como divindade: O Deus Mayombe. O Deus das matas para os Iorubás (Nigerianos) é Oxóssi. Para os guerrilheiros Angolanos, era Mayombe.
O narrador nos informa que contará a história de Ogum, outro Deus Iorubá, que é o Deus da Guerra, como se esse fosse o Prometeu Africano. Ogum é claramente sintetizado em Sem Medo, o grande guerrilheiro, mas cabe aqui lembrar que Ogum é um Deus Iorubá, ou seja, Nigeriano. Ogum é Ioruba e foi para o Brasil na rota dos escravos, em Angola não é conhecido. Isso é apenas um modo do escritor criar um legado cultural para a África.

Uma divagação afro-religiosa:
Questiono no título dessa resenha se Ogum seria realmente o prometeu Africano... Talvez não. Ogum pode ser Sem Medo. Mas o Prometeu Africano ao meu ver seria Exu. Este é o Orixá perfeito para desobedecer as ordens de outros deuses, seja em proveito próprio ou proveito da humanidade.
Mayombe seria Oxóssi. Sem Medo seria Ogum. Exu seria o Prometeu Africano.

Mayombe é um livro que deve ser lido. É a primeira obra angolana que dessacraliza os heróis. É também um livro contra o dogmatismo político. 9/10 estrelas.

"Angolano segue em frente o teu caminho é só um...
Se você é branco isto não interessa ninguém...
Se você é mulato isto não interessa a ninguém...
Se você é negro isto não interessa ninguém...
Mas o que interessa é a tua vontade de fazer Angola melhor...
Uma Angola verdadeiramente livre e democrática".
(Teta Lando - Musico Popular Angolano)
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 29/06/2018

Os bravos guerrilheiros confrontam-se não somente com as tropas portuguesas, mas também com as diferenças culturais e sociais que buscam superar em direção a uma Angola unificada e livre.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580446876
comentários(0)comente



242 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR