A auto-estrada

A auto-estrada Stephen King...




Resenhas - A Auto-Estrada


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Cinara... 11/04/2020

"Envelhecer é como dirigir um carro por uma neve que fica cada vez mais funda. Quando finalmente consegue desatolar as suas calotas, você simplesmente sai derrapando sem parar. A vida é assim. Não existem tratores para desencavar você. Seu barco não vai chegar ao porto, garota. Não tem barco nenhum para ninguém. Você nunca vai ganhar uma competição. Não tem nenhuma câmera seguindo você e gente assistindo à luta. É isso é pronto. Só isso. Mais nada."

Amei!! Me lembrou um pouco de Stoner :)
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Felipe1571 09/11/2009

dispensável
monótono do início ao fim,pouca coisa interessante acontece,aliás, só no finalzinho eu consegui ler o livro sem pressa de terminá-lo.
o livro basicamente se limita a situações chatíssimas como a relação do casamento abalado,o emprego arruinado, e os "atos de revolta" pouco emocionantes do protagonista.Mas trás uma descrição psicológica do personagem muito bem feita,talvez isso baste pro gosto de alguns,pra mim não bastou!
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Nailton 12/05/2020

Bom
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Gabriel 09/08/2017

Profundo e perturbador
Os livros do Bachman são, geralmente, um pouco difíceis de digerir, pelo simples fato de serem super reais e pesados, explorando até a última nuance da psique humana.
A Auto Estrada é um belo exemplo disso, de como nos sentimos ameaçados quando o nosso legado estava por um triz e como as lembranças que construímos durante a nossa vida toda podem ser a única coisa nos mantendo são.
Ótimo livro!
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Isabele 21/12/2013

A Autoestrada
O livro conta a história de Bart Dawes, um cara que possui o psicológico um pouco abalado. Um dia ele é informado que sua casa e a lavanderia onde trabalha serão demolidas para a construção de uma autoestrada. Ele não aceita “perder” a casa onde sempre morou e viveu com o filho que morreu, dessa forma, ele se sente obrigado a impedir a construção.

Em geral, a história é interessante. O equilíbrio psicológico precário de Bart (como descrito na sinopse atrás do livro) é descrito de uma forma legal e as vezes com um pouco de humor. Apesar disso, não gostei da linguagem, o livro possui muitos palavrões, parece que todo mundo é mal educado naquela cidade! Enfim, tirando os palavrões, recomendo muito o livro, o final é previsível, mas arrepia!
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JAssica45 18/08/2016

Resenha: A Autoestrada - Richard Bachman pseudônimo de Stephen King.
Em a autoestrada, Stephen nos conta o dilema vivido por Bart um personagem com conflitos pessoais intensos e um tanto desequilibrado.

Como a própria sinopse já diz, uma autoestrada está sendo construída e tudo o que Bart conhece, seu trabalho, sua casa e a de seus vizinhos não vão existir, pois o local onde mora é parte do planejamento da nova estrada.


Ao decorrer de toda a trama acompanhamos um homem que sofre a todo momento, memorias de seu filho já falecido fazem parte do enredo o casamento já abalado e um conflito interno enorme, Bart tem traços deum desiquilíbrio emocional eminente, transformando seu temperamento em uma bomba explosiva.

O que mais me ganhou nesse livro é o quão real é o Bart , ele é um cara que passou por coisas horríveis e não soube lidar com isso, deixando tudo acumular e a chegada da autoestrada é a gota que faltava e isso é comum de acontecer, qualquer pessoa está sujeita a um surto e esse foi o do Bart e o final desse livro é fantástico.
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Dani Sousa - @eulieulerei 11/08/2020

Triste e cansativo
A auto estrada faz parte do grupo de quatro livros de Stephen King onde ele escreve sob o pseudônimo de Richard Bachaman, o livro começa até interessante onde conhecemos Bart Dawes, casado com Mary, trabalha em uma lavanderia por toda a vida, praticamente cresceu lá, acompanhando a abertura da empresa, que era familiar, e vê ela se transformar influenciado por grupos de acionistas.
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O grande dilema de Bart está na construção de uma auto estrada, que por questões que não ficam claras no livro, deve ser construída bem no seu bairro passando por sua casa e trabalho e casas de amigos que são obrigados a se retirarem até uma data determinada.
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O livro é um um suspense psicológico e segue lentamente quase parando com Bart e toda o seu medo da mudança, sem vontade de abandonar o que foi um dia o seu lar, as recordações de tempos felizes, de seus filhos enfim sua vida e diante disso somos arrastados a ações, pensamentos e loucuras de Bart, até quase perder uma conexão com o mundo, demonstrando assim um total desequilíbrio levando ele até as ultimas consequências.
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Sinceramente não foi um livro do King que eu gostei, foi a primeira experiência com seu alter ego, um livro cansativo e triste, acredito que por não envolver o famoso "sobrenatural" já conhecido das obras do autor deixou meio a desejar.
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Edson 16/10/2017

UM RICHARD BACHMAN, DOENTE!
Gosto disso no Stephen King. Seus personagens são construidos de forma meticulosa, ou seja, nada é por acaso. Ninguém é o que é ou faz o que faz por acaso. sendo assim, entendo perfeitamente o porque dele odiar tanto o filme O Iluminado, e com razão! Tudo tem que ter um propósito, um início, uma razão. Nada pode ser ou acontecer de qualquer jeito. Lendo A Autoestrada, isso fica bem claro. O processo de insanidade do protagonista Barton George Dawes, é gradativo, às vezes até um pouco exagerado nos detalhes, no entanto, por conta disso você acompanha esse desenvolvimento, esse processo de loucura do personagem e entende perfeitamente suas razões. Acho que é isso que até alguns leitores do King não entendem quando o chamam de prolixo. É tudo uma questão de "acompanhar" o desenvolvimento das coisas. De ter paciência e esperar o momento certo onde tudo desmorona e o pior acontece! E quando King deixa por conta de Richard Bachman o controle das coisas, pode se preparar para o pior. O final aqui é absolutamente previsível, porém, embora seja desta forma, a coisa é tão louca que sempre pega o leitor desprevenido. É prazeroso e angustiante acompanhar todo processo de loucura do personagem Barton George Dawes. A morte inesperada de seu filho, a separação da mulher,ou melhor, a forma como ela o abandonou, a demissão do emprego, a ausência total de amigos, enfim, lhe restando apenas o conforto e o consolo da solidão e do ódio.Numa situação como esta não há outra saída senão, a vingança contra o que motivou tudo isso! Se apegar a lembranças do passado e de coisas que jamais podem ser mudadas é um erro absurdo. Assim como se apegar a coisas materiais apenas porque estas te trazem boas lembranças. Nada disso é bom, pois, a vida segue, e cabe a nós apenas ir em frente esperando sempre o melhor. Me senti desconfortável com algumas escolhas feitas pelo personagem, ainda assim, entendi perfeitamente todas elas. Não queria jamais estar na pele dele, isto porque, talvez fizesse exatamente tudo que ele fez. Só que de uma forma bem mais planejada.
As pessoas costumam perguntar, qual a diferença entre o Stephen King e o Richard Bachman. Muito simples: Enquanto o King enfia uma faca até a metade em sua garganta, o Richard Bachman, enfia ela até o cabo!
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Jeff.Rodrigues 28/12/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
A Autoestrada faz parte de um grupo de quatro obras conhecidas como Os Livros de Bachman. Escritas por Stephen King sob o pseudônimo de Richard Bachman, essas histórias são bem diferentes do estilo King de criação. Sim, Bachman é a voz mais visceral de King, sem firulas e sem muitas preocupações com finais felizes ou mensagens de esperança. Aqui a realidade é (bem) mais cruel que nas obras assinadas por SK.

Escrito em 1981, A Autoestrada é um livro insano em que acompanhamos detalhadamente o processo doentio que transforma o protagonista Bart Dawes de uma pessoa comum a um louco sem limites. Antes disso, porém, vale lembrar que a obra se passa num Estados Unidos da Guerra do Vietnã e do governo de Richard Nixon, ou seja, um período de grandes tensões sociais e políticas. O processo pelo qual Bart Dawes passa deve ser encarado não só pelo lado humano com todas as características do personagem, mas também pela perspectiva de uma sociedade inquieta com os rumos de seu país.

Ao ler A Autoestrada, coloque-se no lugar de seu protagonista e imagine que de um dia para o outro decidam construir uma rodovia que passa exatamente no lugar onde se encontra a sua casa. Isso mesmo! Aquela casa que você adquiriu com o suor do seu trabalho e na qual viveu inesquecíveis dias de sua vida. Junte a isso o fato de que seu filho pequeno faleceu a pouco tempo e a casa guarda lembranças que trazem dor, mas também representam suas mais fortes ligações com o garoto. Para completar, seu casamento não vai nada bem e a separação parece inevitável. Pronto! Temos o diagnóstico exato do processo que vai corroer a mente de Bart Dawes e que Stephen King vai nos mostrar de forma meticulosa, em detalhes viscerais e minuciosos.

A Autoestrada segue o estilo Bachman de escrita, esse alter ego sem piedade que mostra o lado mais cruel do mestre do horror. Para acompanhar a obra, é preciso ter paciência. Nada aqui acontece por acaso e não existe pressa. Bart Dawes é construído com calma e os leitores são levados a acompanhar todo o processo de insanidade que vai se desenrolar. O detalhamento da obra é fundamental para entendermos e, até certo ponto, concordarmos com as atitudes extremas do personagem. A marcha que se coloca em curso no livro é a de um homem no último grau de equilíbrio emocional possível contra o “progresso”, personificado na figura da rodovia.

Mergulhar nessa obra é ir fundo nos meandros da mente humana. Até que ponto uma pessoa é capaz de ir quando tudo que ela tem de referências na vida pode ruir ou ser tomado? Richard Bachman responde a essa pergunta de forma doentia, e nos conduz para um final inevitável, óbvio, mas mesmo assim chocante. Percorra essa autoestrada! Você não vai se arrepender!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/12/18/resenha-a-autoestrada-stephen-king-richard-bachman/
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Filipe 21/01/2018

Intrigante
King nos presenteia aqui com a história sobre a decadência da insanidade de Bart Dawes, um homem comum da america dos anos 70, que vê sua vida desmoronar após a possível demolição de sua casa para a construção de uma auto estrada. Neste exemplar temos um livro muito bem escrito, como toda obra do mestre, mas em um enredo tediante e enfadonho, é um dos livros mais fracos dele, mesmo assim é um bom livro, e vale como experiência para entender como a mente humana pode se desentegrar aos poucos conforme perdemos a esperança na vida. O alter ego de King, Richard Bachmann aqui mostra mais uma vez que nem tudo no mundo são flores, sua visão de mundo é um buraco de tristeza.
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Paulo 22/10/2020

Aviso: narrativa com gatilhos de suicídio. Quem não se sentir confortável com esse tema, sugiro que não leiam esse livro.

A Auto-Estrada é um dos romances que Stephen King escreveu sob o pseudônimo de Richard Bachman. Ele usou esse pseudônimo por uma década até que um deslize da editora revelou a identidade do autor. King afirma que criou essa faceta para experimentar coisas novas e diferentes. Mas, mais do que isso: Bachman é como se fosse um lado obscuro da alma do autor (se é que possível haver algo mais obscuro). Esses romances possuem uma vida própria e não se inserem nos esquemas e padrões do autor. Por isso, não é incomum um leitor estranhar bastante quando se depara com os famosos Livros de Bachman. São alguns dos livros mais pesados dele: Fúria, A Auto-Estrada, O Concorrente, A Maldição do Cigano, Os Justiceiros, Desespero entre mais alguns outros.

Posso dizer com segurança que essa é uma escrita bastante raivosa do King. A temática, a ambientação, o próprio protagonista. Existem até críticas políticas e sociais inseridas no meio da narrativa que, para quem conhece o autor, também não são comuns. A narrativa é em terceira pessoa, mas bem próxima de Bart, o personagem principal. O esquema de desenvolvimento é diferente do padrão do autor, com três atos criados, seguindo um estilo cinematográfico. As divisões são feitas a partir de dias e não de cenas. Isso fornece um ar quase de diário à narrativa. Em alguns momentos King adota fluxos de pensamento para o personagem à medida em que sua loucura atinge patamares mais elevados. Ao mesmo tempo a narrativa vai adotando um ar claustrofóbico com o fim iminente se aproximando como uma lâmina acima do pescoço do protagonista. Esse é aquele tipo de livro em que desde o começo o leitor está ciente de que não vai acabar bem. Não é uma narrativa de bem contra o mal; de mocinho contra bandido. É uma lenta dança de auto-destruição.

A imagem da bola de ferro chegando para derrubar seus sonhos paira na cabeça de Bartolomew Dawes. Tudo o que ele sempre lutou vai ser colocado abaixo por causa da extensão de uma rodovia interestadual. A lavanderia Blue Ribbon que se tornou sua casa e que ele viu crescendo se vê obrigada a mudar de terreno. E Bart é o encarregado dessa mudança (algo que ele não está se esforçando muito em fazer). Sua casa, um lugar que ele compartilhou por anos com sua esposa Mary. Um lugar de lembranças felizes e dolorosas como a de seu filho Charlie, que morreu vítima de um tumor no cérebro. Ausência essa que Bart não conseguiu superar e que paira como um silêncio desconfortável em sua sala de estar. O protagonista tem pouco tempo para sair dali... mas, será que ele quer?

O protagonista está passando pelas cinco fases do luto: negação, raiva, negociação/barganha, depressão e aceitação. Dá para ver claramente essas fases se alternando na história. Só para citar as duas iniciais e não dar spoilers, no começo Bart nega o que está acontecendo. Ele não consegue acreditar que tudo aquilo que ele fez e desenvolveu será posto abaixo. Em sua mente, existe uma saída, mas vamos nos dando conta de que se trata de um caminho sem volta. É quase como uma enorme rede para peixes: quanto mais Bart se debate, mais preso ele fica. Como ele se vê sem condições de dar um jeito no problema, ele resolve atacar. Sua raiva toma conta de seu ser. Bart se torna um homem raivoso que esquece a lógica para poder descontar naqueles que estão ao seu redor. A estrada se torna um ser físico, que precisa ser abatido e destruído. Só que o problema não é a estrada, mas aqueles que desejam construí-la. Quando Bart descobrir isso é que a narrativa toma um outro ímpeto.

King criou um personagem que é o protótipo do ideal americano, do self made man. Quase toda a primeira parte da narrativa que se passa no primeiro mês (os três atos correspondem aos três meses nos quais a narrativa se passa) e nela Bart descreve a sua relação com a Blue Ribbon. Desde o momento em que ele chegou até lá, à sua relação com os Tarkington, cujo sentimento é quase paternalista, até toda a sua vida sendo definida pela rotina lá. Ao tirar o espaço de Bart, mesmo ele mantendo o seu cargo em outro lugar, é como se tirassem um pedaço dele. A raiva do personagem vem do ato de retirar, como seu filho que foi retirado de sua vida. Associar a lavanderia a seu próprio filho talvez seja uma operação que amplificou a revolta dele. Perder a casa é a cereja do bolo. Essa relação paternal entre Bart e a lavanderia pode ser visualizada em alguns diálogos como quando ele discute com Steve Ordner o quanto este não se importa com a lavanderia, mas com o lucro que recebe dela.

Também temos um personagem que parece ter uma dupla personalidade. Pelo menos parece que essa era a ideia do King, mas ele não trabalhou com esse tema com afinco e nem da forma tradicional como este detalhe é apresentado na ficção. Ficou estranho porque ao mesmo tempo em que estas parecem ser alternâncias do humor do personagem, o fato de ele tê-las não tem nenhuma consequência futura. Podemos dizer que Bart é guiado por essas vontades de seu inconsciente, mas ao mesmo tempo se elas não estivessem ali, não fariam falta alguma. Fred seria o racional dentre as duas enquanto George seria o raivoso. Chega um momento em que Fred desaparece, o que podemos entender como um simbolismo para a fúria cega do personagem.

A relação dele com Mary tinha uma solidez que calcava a relação entre os dois. As lembranças compartilhadas por Bart são belas e mostram uma dinâmica carinhosa e repleta de cumplicidade entre o casal. Mas, o aborto espontâneo de um filho e a morte por tumor de outro causaram um baque na confiança deles. Enquanto Bart foi sufocado pela melancolia, Mary adotou uma postura fria e de indiferença. É o tipo de situação que vai minando o casal pouco a pouco, onde estar um com o outro se torna sufocante. Um faz mal ao outro, não por palavras e nem por gestos, mas pela presença. Talvez se Mary não tivesse se escondido no véu da indiferença ela teria conseguido salvar o espírito de Bart que caiu em um precipício de dor e angústia. Toda a explosão com a estrada é um reflexo de tudo aquilo que ele acumulava em seu coração.

Curioso ver uma narrativa politizada do King. Ele tece inúmeras críticas ao contexto em que ele vivia naquele momento. A Auto-Estrada é um livro de 1981, em plena administração Nixon com os EUA ainda vivendo os reflexos da crise do petróleo. As pessoas precisavam economizar energia e gasolina, o que eram situações que desagradavam ao norte-americano. A crise do petróleo tocou fundo no ego do americano e Bart e outros personagens como Magliore criticam o governo federal. Há uma clara perda de confiança em quem administra por não saber lidar com os novos tempos. E isso lembrando que pouco tempo depois estoura o escândalo Watergate em que Nixon se envolve em um terrível escândalo que acaba retirando-o da Casa Branca. Ou seja, é um momento crítico da história dos EUA em uma década considerada perdida pela população. A crise de energia afetava ricos e pobres, embora os ricos pouco se importassem em fazer sua parte. A solução de Nixon foi reverter a políticas de Roosevelt dos anos 30: investir na construção de estradas. É lógico que isso não vai dar certo.

A desapropriação da lavanderia e da casa de Bart podem ser associadas a algo que o brasileiro viveu durante o período antes dos grandes eventos esportivos da década de 2010. Várias famílias precisaram abandonar suas propriedades por conta de uma via que servia apenas como um ato populista e desprovido de mérito de um governo corrupto. Os moradores recebiam quantias irrisórias e precisavam lidar com a realidade de ter de deixar o lugar em que viviam. Claro que Bart recebe uma boa quantia em dinheiro, mas é o ato de ter que deixar suas raízes para trás o que incomoda o personagem. Isso é inaceitável para ele assim como para milhares de brasileiros afetados por essas obras. O detalhe curioso é a consequência inútil da construção da estrada.

Não quero entregar mais sobre a história porque ela revela ainda muitas surpresas como a chegada de Olívia, a mescalina que surge como ponto de mudança e a festa de ano novo fatídica. Isso sem falar na cena final que parece inspirada em um Forte Álamo em uma menor expressão. Não é uma trama fácil e o final não é o mais feliz.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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darla 11/06/2020

Um livro curto. Senti falta de ?entrar mais na mente do personagem principal? - ele não se mostrou o suficiente para que eu sentisse na pele o que ele sentiu e entendesse as atitudes que ele tomou.
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