A auto-estrada

A auto-estrada Stephen King...




Resenhas - A Auto-Estrada


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Jeff.Rodrigues 28/12/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
A Autoestrada faz parte de um grupo de quatro obras conhecidas como Os Livros de Bachman. Escritas por Stephen King sob o pseudônimo de Richard Bachman, essas histórias são bem diferentes do estilo King de criação. Sim, Bachman é a voz mais visceral de King, sem firulas e sem muitas preocupações com finais felizes ou mensagens de esperança. Aqui a realidade é (bem) mais cruel que nas obras assinadas por SK.

Escrito em 1981, A Autoestrada é um livro insano em que acompanhamos detalhadamente o processo doentio que transforma o protagonista Bart Dawes de uma pessoa comum a um louco sem limites. Antes disso, porém, vale lembrar que a obra se passa num Estados Unidos da Guerra do Vietnã e do governo de Richard Nixon, ou seja, um período de grandes tensões sociais e políticas. O processo pelo qual Bart Dawes passa deve ser encarado não só pelo lado humano com todas as características do personagem, mas também pela perspectiva de uma sociedade inquieta com os rumos de seu país.

Ao ler A Autoestrada, coloque-se no lugar de seu protagonista e imagine que de um dia para o outro decidam construir uma rodovia que passa exatamente no lugar onde se encontra a sua casa. Isso mesmo! Aquela casa que você adquiriu com o suor do seu trabalho e na qual viveu inesquecíveis dias de sua vida. Junte a isso o fato de que seu filho pequeno faleceu a pouco tempo e a casa guarda lembranças que trazem dor, mas também representam suas mais fortes ligações com o garoto. Para completar, seu casamento não vai nada bem e a separação parece inevitável. Pronto! Temos o diagnóstico exato do processo que vai corroer a mente de Bart Dawes e que Stephen King vai nos mostrar de forma meticulosa, em detalhes viscerais e minuciosos.

A Autoestrada segue o estilo Bachman de escrita, esse alter ego sem piedade que mostra o lado mais cruel do mestre do horror. Para acompanhar a obra, é preciso ter paciência. Nada aqui acontece por acaso e não existe pressa. Bart Dawes é construído com calma e os leitores são levados a acompanhar todo o processo de insanidade que vai se desenrolar. O detalhamento da obra é fundamental para entendermos e, até certo ponto, concordarmos com as atitudes extremas do personagem. A marcha que se coloca em curso no livro é a de um homem no último grau de equilíbrio emocional possível contra o “progresso”, personificado na figura da rodovia.

Mergulhar nessa obra é ir fundo nos meandros da mente humana. Até que ponto uma pessoa é capaz de ir quando tudo que ela tem de referências na vida pode ruir ou ser tomado? Richard Bachman responde a essa pergunta de forma doentia, e nos conduz para um final inevitável, óbvio, mas mesmo assim chocante. Percorra essa autoestrada! Você não vai se arrepender!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/12/18/resenha-a-autoestrada-stephen-king-richard-bachman/
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Filipe 21/01/2018

Intrigante
King nos presenteia aqui com a história sobre a decadência da insanidade de Bart Dawes, um homem comum da america dos anos 70, que vê sua vida desmoronar após a possível demolição de sua casa para a construção de uma auto estrada. Neste exemplar temos um livro muito bem escrito, como toda obra do mestre, mas em um enredo tediante e enfadonho, é um dos livros mais fracos dele, mesmo assim é um bom livro, e vale como experiência para entender como a mente humana pode se desentegrar aos poucos conforme perdemos a esperança na vida. O alter ego de King, Richard Bachmann aqui mostra mais uma vez que nem tudo no mundo são flores, sua visão de mundo é um buraco de tristeza.
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Nicolas.Rodrigues 20/02/2020

Com um enredo fraco e sem sentido, King nos decepciona com esse livro.
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Lindomario 03/03/2020

Estranhamente Interessante
Não é um dos melhores livros de Stephen King. Mas versa sobre o processo de transformação de uma pessoa que vê sua própria vida se esfacelar e opta por resistir a estas mudanças a qualquer custo.

Demoriei bastante para ler, cerca de 1 mês. Recomendo só para aqueles leitores viciados em Stephen King.
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darla 11/06/2020

Um livro curto. Senti falta de ?entrar mais na mente do personagem principal? - ele não se mostrou o suficiente para que eu sentisse na pele o que ele sentiu e entendesse as atitudes que ele tomou.
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Dani Sousa - @eulieulerei 11/08/2020

Triste e cansativo
A auto estrada faz parte do grupo de quatro livros de Stephen King onde ele escreve sob o pseudônimo de Richard Bachaman, o livro começa até interessante onde conhecemos Bart Dawes, casado com Mary, trabalha em uma lavanderia por toda a vida, praticamente cresceu lá, acompanhando a abertura da empresa, que era familiar, e vê ela se transformar influenciado por grupos de acionistas.
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O grande dilema de Bart está na construção de uma auto estrada, que por questões que não ficam claras no livro, deve ser construída bem no seu bairro passando por sua casa e trabalho e casas de amigos que são obrigados a se retirarem até uma data determinada.
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O livro é um um suspense psicológico e segue lentamente quase parando com Bart e toda o seu medo da mudança, sem vontade de abandonar o que foi um dia o seu lar, as recordações de tempos felizes, de seus filhos enfim sua vida e diante disso somos arrastados a ações, pensamentos e loucuras de Bart, até quase perder uma conexão com o mundo, demonstrando assim um total desequilíbrio levando ele até as ultimas consequências.
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Sinceramente não foi um livro do King que eu gostei, foi a primeira experiência com seu alter ego, um livro cansativo e triste, acredito que por não envolver o famoso "sobrenatural" já conhecido das obras do autor deixou meio a desejar.
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Paulo 22/10/2020

Aviso: narrativa com gatilhos de suicídio. Quem não se sentir confortável com esse tema, sugiro que não leiam esse livro.

A Auto-Estrada é um dos romances que Stephen King escreveu sob o pseudônimo de Richard Bachman. Ele usou esse pseudônimo por uma década até que um deslize da editora revelou a identidade do autor. King afirma que criou essa faceta para experimentar coisas novas e diferentes. Mas, mais do que isso: Bachman é como se fosse um lado obscuro da alma do autor (se é que possível haver algo mais obscuro). Esses romances possuem uma vida própria e não se inserem nos esquemas e padrões do autor. Por isso, não é incomum um leitor estranhar bastante quando se depara com os famosos Livros de Bachman. São alguns dos livros mais pesados dele: Fúria, A Auto-Estrada, O Concorrente, A Maldição do Cigano, Os Justiceiros, Desespero entre mais alguns outros.

Posso dizer com segurança que essa é uma escrita bastante raivosa do King. A temática, a ambientação, o próprio protagonista. Existem até críticas políticas e sociais inseridas no meio da narrativa que, para quem conhece o autor, também não são comuns. A narrativa é em terceira pessoa, mas bem próxima de Bart, o personagem principal. O esquema de desenvolvimento é diferente do padrão do autor, com três atos criados, seguindo um estilo cinematográfico. As divisões são feitas a partir de dias e não de cenas. Isso fornece um ar quase de diário à narrativa. Em alguns momentos King adota fluxos de pensamento para o personagem à medida em que sua loucura atinge patamares mais elevados. Ao mesmo tempo a narrativa vai adotando um ar claustrofóbico com o fim iminente se aproximando como uma lâmina acima do pescoço do protagonista. Esse é aquele tipo de livro em que desde o começo o leitor está ciente de que não vai acabar bem. Não é uma narrativa de bem contra o mal; de mocinho contra bandido. É uma lenta dança de auto-destruição.

A imagem da bola de ferro chegando para derrubar seus sonhos paira na cabeça de Bartolomew Dawes. Tudo o que ele sempre lutou vai ser colocado abaixo por causa da extensão de uma rodovia interestadual. A lavanderia Blue Ribbon que se tornou sua casa e que ele viu crescendo se vê obrigada a mudar de terreno. E Bart é o encarregado dessa mudança (algo que ele não está se esforçando muito em fazer). Sua casa, um lugar que ele compartilhou por anos com sua esposa Mary. Um lugar de lembranças felizes e dolorosas como a de seu filho Charlie, que morreu vítima de um tumor no cérebro. Ausência essa que Bart não conseguiu superar e que paira como um silêncio desconfortável em sua sala de estar. O protagonista tem pouco tempo para sair dali... mas, será que ele quer?

O protagonista está passando pelas cinco fases do luto: negação, raiva, negociação/barganha, depressão e aceitação. Dá para ver claramente essas fases se alternando na história. Só para citar as duas iniciais e não dar spoilers, no começo Bart nega o que está acontecendo. Ele não consegue acreditar que tudo aquilo que ele fez e desenvolveu será posto abaixo. Em sua mente, existe uma saída, mas vamos nos dando conta de que se trata de um caminho sem volta. É quase como uma enorme rede para peixes: quanto mais Bart se debate, mais preso ele fica. Como ele se vê sem condições de dar um jeito no problema, ele resolve atacar. Sua raiva toma conta de seu ser. Bart se torna um homem raivoso que esquece a lógica para poder descontar naqueles que estão ao seu redor. A estrada se torna um ser físico, que precisa ser abatido e destruído. Só que o problema não é a estrada, mas aqueles que desejam construí-la. Quando Bart descobrir isso é que a narrativa toma um outro ímpeto.

King criou um personagem que é o protótipo do ideal americano, do self made man. Quase toda a primeira parte da narrativa que se passa no primeiro mês (os três atos correspondem aos três meses nos quais a narrativa se passa) e nela Bart descreve a sua relação com a Blue Ribbon. Desde o momento em que ele chegou até lá, à sua relação com os Tarkington, cujo sentimento é quase paternalista, até toda a sua vida sendo definida pela rotina lá. Ao tirar o espaço de Bart, mesmo ele mantendo o seu cargo em outro lugar, é como se tirassem um pedaço dele. A raiva do personagem vem do ato de retirar, como seu filho que foi retirado de sua vida. Associar a lavanderia a seu próprio filho talvez seja uma operação que amplificou a revolta dele. Perder a casa é a cereja do bolo. Essa relação paternal entre Bart e a lavanderia pode ser visualizada em alguns diálogos como quando ele discute com Steve Ordner o quanto este não se importa com a lavanderia, mas com o lucro que recebe dela.

Também temos um personagem que parece ter uma dupla personalidade. Pelo menos parece que essa era a ideia do King, mas ele não trabalhou com esse tema com afinco e nem da forma tradicional como este detalhe é apresentado na ficção. Ficou estranho porque ao mesmo tempo em que estas parecem ser alternâncias do humor do personagem, o fato de ele tê-las não tem nenhuma consequência futura. Podemos dizer que Bart é guiado por essas vontades de seu inconsciente, mas ao mesmo tempo se elas não estivessem ali, não fariam falta alguma. Fred seria o racional dentre as duas enquanto George seria o raivoso. Chega um momento em que Fred desaparece, o que podemos entender como um simbolismo para a fúria cega do personagem.

A relação dele com Mary tinha uma solidez que calcava a relação entre os dois. As lembranças compartilhadas por Bart são belas e mostram uma dinâmica carinhosa e repleta de cumplicidade entre o casal. Mas, o aborto espontâneo de um filho e a morte por tumor de outro causaram um baque na confiança deles. Enquanto Bart foi sufocado pela melancolia, Mary adotou uma postura fria e de indiferença. É o tipo de situação que vai minando o casal pouco a pouco, onde estar um com o outro se torna sufocante. Um faz mal ao outro, não por palavras e nem por gestos, mas pela presença. Talvez se Mary não tivesse se escondido no véu da indiferença ela teria conseguido salvar o espírito de Bart que caiu em um precipício de dor e angústia. Toda a explosão com a estrada é um reflexo de tudo aquilo que ele acumulava em seu coração.

Curioso ver uma narrativa politizada do King. Ele tece inúmeras críticas ao contexto em que ele vivia naquele momento. A Auto-Estrada é um livro de 1981, em plena administração Nixon com os EUA ainda vivendo os reflexos da crise do petróleo. As pessoas precisavam economizar energia e gasolina, o que eram situações que desagradavam ao norte-americano. A crise do petróleo tocou fundo no ego do americano e Bart e outros personagens como Magliore criticam o governo federal. Há uma clara perda de confiança em quem administra por não saber lidar com os novos tempos. E isso lembrando que pouco tempo depois estoura o escândalo Watergate em que Nixon se envolve em um terrível escândalo que acaba retirando-o da Casa Branca. Ou seja, é um momento crítico da história dos EUA em uma década considerada perdida pela população. A crise de energia afetava ricos e pobres, embora os ricos pouco se importassem em fazer sua parte. A solução de Nixon foi reverter a políticas de Roosevelt dos anos 30: investir na construção de estradas. É lógico que isso não vai dar certo.

A desapropriação da lavanderia e da casa de Bart podem ser associadas a algo que o brasileiro viveu durante o período antes dos grandes eventos esportivos da década de 2010. Várias famílias precisaram abandonar suas propriedades por conta de uma via que servia apenas como um ato populista e desprovido de mérito de um governo corrupto. Os moradores recebiam quantias irrisórias e precisavam lidar com a realidade de ter de deixar o lugar em que viviam. Claro que Bart recebe uma boa quantia em dinheiro, mas é o ato de ter que deixar suas raízes para trás o que incomoda o personagem. Isso é inaceitável para ele assim como para milhares de brasileiros afetados por essas obras. O detalhe curioso é a consequência inútil da construção da estrada.

Não quero entregar mais sobre a história porque ela revela ainda muitas surpresas como a chegada de Olívia, a mescalina que surge como ponto de mudança e a festa de ano novo fatídica. Isso sem falar na cena final que parece inspirada em um Forte Álamo em uma menor expressão. Não é uma trama fácil e o final não é o mais feliz.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Emanuel Xampy Fontinhas 12/09/2021

O livro é bem escrito, por vezes agoniante, mas bastante lento. Não conseguiu prender tanto a minha atenção durante a leitura. Um livro que, ao final, achei bom, mas tive que intercalar com outras leituras pra ajudar a fluir.
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Larissa Benevides 28/09/2021

A autoestrada
"Essa extensão da autoestrada que estão construindo lá em western. Algum topógrafo metido a besta diz "ela vai passar por aqui", e o estado manda um monte de cartas dizendo "sentimos muito, massa extensão 784 vai passar por aqui. Você tem um ano para encontrar uma casa nova”. 💀

📝Resenha📝

Esse livro King escreveu como Richard Bachman e já tinha lido outro livro escrito pelo pseudônimo e temos algumas semelhanças. Assim como o a Longa Marcha temos um livro com um tema mais social e envolvendo bastante as emoções e pensamentos do protagonista.

A história tem como protagonista Bart que precisa se mudar pois a construção da Autoestrada vai passar pelo trecho onde se localiza sua casa. Todos já aceitaram o dinheiro da prefeitura e estão de mudança do bairro, mas o protagonista tem ligações emocionais com a casa e muita dificuldade para mudança. Então vamos acompanhar os dias que precedem a data limite para mudança.

✏️"Envelhecer é como dirigir um carro por uma neve que fica cada vez mais funda. Quando finalmente consegue desatolar as suas calotas, você simplesmente sai derrapando sem parar. A vida é assim. Não existem tratores para desencavar você. Seu barco não vai chegar ao Porto, não tem barco para ninguém."

Além dos problemas que Bart enfrenta em casa também vamos acompanhar as complicações que a Autoestrada trouxe para o seu serviço. O protagonista não é tão carismático, mas a questão principal é como certas decisões do governo causam grande impacto na vida da população e muitas vezes não são tratadas de forma correta. Bart, já tinha passado por uma experiência traumática e essa mudança gigante deu start para atitudes e pensamentos sinistros.

Esse livro do King foi diferente de todos que li dele até agora. Ele tem um ritmo bem mais lento e até a metade do livro eu não tinha ideia de para onde ele ia. A escrita dele segue excelente e nesse livro temos contato com os sentimentos de um homem que teve a sua vida completamente destruída por conta da construção da Autoestrada. O final não foi o que esperava, mas não foi surpreendente também.

✏️"Um homem para quem o dinheiro ainda tem alguma utilidade nunca quer vê-lo. [...] E, na nossa sociedade, um homem que não vê necessidade no dinheiro também não vê muita necessidade em viver."
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Tiago Santos 18/11/2021

Otimo
Não temnnem muito que falar sobre o autor.
Mas vamos falar um pouco desse livro, nos prende do começo ao fim.
Um suspense de segurar o leitor a ponto de ficar o dia todo lendo.
Recomendo
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Marjory.Vargas 01/12/2021

| “Você nem sempre entende uma coisa só porque a fez.”

Bart Dawes é um homem inconformado com seu futuro: o progresso da nação vai destruir seu passado. A construção de uma nova auto-estrada vai passar justamente pela lavanderia onde trabalha há décadas e pela casa onde ele mora com a esposa há vinte anos.

Não bastasse isso, ele é um homem atormentado pela morte recente do filho, vítima de um tumor no cérebro, e o afastamento da esposa, que está pronta para deixá-lo.

A notícia da construção da auto-estrada leva a frustração e a raiva de Bart a um novo nível, e ele não vai deixar isso barato.

Esse é o terceiro livro do Bachman que leio, e agora já tenho uma opinião melhor formada. Eles são bem diferentes dos livros escritos pelo King (apesar de serem a mesma pessoa kkkk). Os livros do Bachman são mais introspectivos e pendem mais para um terror psicológico – pelo menos dos que eu li não havia o elemento do terror sobrenatural.
Só que, dessa forma, eu tenho a impressão que a história fica mais engessada. Aquela sensação de estar lendo sem avançar na leitura é constante, principalmente porque a gente acompanha muito do que se passa na mente dos personagens.
Eu confesso que ali nas últimas páginas, quando o Bart ficava refletindo tudo, eu já estava na leitura dinâmica, porque, sinceramente, quando terminava os monólogos dele, não fazia diferença nenhuma para a história.

Então, eu não sei como o King faz isso, porque tirando o Sombras da noite, que é de contos, os outros livros dele eu gostei bastante. Já os que ele assina como Bachman, a história é bem diferente.

A auto-estrada é um dos poucos (se não o único) dos livros do Bachman que a gente encontra o exemplar físico. Fúria e A longa marcha somente em e-book. Mas para quem é fã do autor, com certeza precisa conhecer essa outra faceta dele.
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jonathanrausch 31/01/2022

Esta personificação do autor não me agrada
Nesta obra tomamos parte da opinião de Bart sobre a Auto-Estrada que está sendo construída e o que ela representa para a sua vida, ou para o que um dia ela foi.
A história gira em torno da sua falta de estabilidade mental, que já nos primeiros capítulos é bem visto na representação de uma personalidade que hora é o seu eu agressivo outra é quem ele era quando um personagem estava em momentos ruins (sem nomes, afinal tem papel importante na história).
Dentre as histórias do autor assinadas com este nome acredito que é a que menos gostei do personagem principal, mas ficando em penúltimo lugar quanto a diálogos gerais (ainda ganha de A Longa Marcha).
É uma sopa de letrinhas de personagens em que mais parecem surgirem ao acaso do que realmente fizessem parte da vida dele. Nesse não começar a construir a história toda desde berço, King perde muito da construção da trama publicando com essa personalidade pseudonima.
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Matheus Caires 07/03/2022

King Univers #8
Eis um grande livro do king trabalhando a raiva como ninguém é o quanto o ser humano não está disposto a desapegar do passado
Para o universo não tem nada a se acrescentar

Resumo do eps anterior
Carrie é a 1 iluminado apresentada por king ela também mencionou a coisa
Em salem apresentados ao padre Callahan um importante personagem
O iluminado nos aprofunda mais sobre o que é um iluminado e nos mostra que existem muitos no mundo somos apresentados a danny e hallorann dois importantes personagens
A Dança Da Morte nos traz uma pitada do multiverso e nos apresenta mais dons de pessoas que são iluminados como mae abigail que tem o dom da visão até então só conhecíamos ( nas minhas leituras é claro e quem me acompanha) os dons
Telecinese (Carrie)
Intuição (Danny)
Cujo nos trás king escrevendo sobre animais que será importante no futuro
Ascensão nos deixa na dúvida sobre os eventos que rolou
A Zona Morta mostrou mais um poder dos iluminados a premonição

Linha Cronologia
A Zona Morta 1970 (acidente)
A Auto-Estrada 1973-1974
A Zona Morta 1974
Carrie 1974
Salem 1975
O Iluminado 1977
Cujo 1980
A Dança Da Morte 1990
Ascensão 2018
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Milene Wi 21/04/2022

A Auto-Estrada
Esse não foi meu livro favorito de Richard Bachman (King), mas foi uma boa leitura. Eu gosto muito mais da dinâmica que o autor utiliza em Blaze.
A Auto Estrada é um livro que fala muito mais de dor interna, do que de raiva. A raiva, aqui, é uma consequência da angústia sufocada.
Acompanhamos o protagonista já chegando no limite da sua sanidade e no decorrer do livro, vamos entendendo os motivos que o levaram a surtar.
Penso no título A Auto Estrada muito mais como sendo a trajetória do protagonista Dawes pela vida até a insanidade do que da rodovia a ser construída propriamente dita.
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