A auto-estrada

A auto-estrada Stephen King...




Resenhas - A Auto-Estrada


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Larissa Benevides 28/09/2021

A autoestrada
"Essa extensão da autoestrada que estão construindo lá em western. Algum topógrafo metido a besta diz "ela vai passar por aqui", e o estado manda um monte de cartas dizendo "sentimos muito, massa extensão 784 vai passar por aqui. Você tem um ano para encontrar uma casa nova”. 💀

📝Resenha📝

Esse livro King escreveu como Richard Bachman e já tinha lido outro livro escrito pelo pseudônimo e temos algumas semelhanças. Assim como o a Longa Marcha temos um livro com um tema mais social e envolvendo bastante as emoções e pensamentos do protagonista.

A história tem como protagonista Bart que precisa se mudar pois a construção da Autoestrada vai passar pelo trecho onde se localiza sua casa. Todos já aceitaram o dinheiro da prefeitura e estão de mudança do bairro, mas o protagonista tem ligações emocionais com a casa e muita dificuldade para mudança. Então vamos acompanhar os dias que precedem a data limite para mudança.

✏️"Envelhecer é como dirigir um carro por uma neve que fica cada vez mais funda. Quando finalmente consegue desatolar as suas calotas, você simplesmente sai derrapando sem parar. A vida é assim. Não existem tratores para desencavar você. Seu barco não vai chegar ao Porto, não tem barco para ninguém."

Além dos problemas que Bart enfrenta em casa também vamos acompanhar as complicações que a Autoestrada trouxe para o seu serviço. O protagonista não é tão carismático, mas a questão principal é como certas decisões do governo causam grande impacto na vida da população e muitas vezes não são tratadas de forma correta. Bart, já tinha passado por uma experiência traumática e essa mudança gigante deu start para atitudes e pensamentos sinistros.

Esse livro do King foi diferente de todos que li dele até agora. Ele tem um ritmo bem mais lento e até a metade do livro eu não tinha ideia de para onde ele ia. A escrita dele segue excelente e nesse livro temos contato com os sentimentos de um homem que teve a sua vida completamente destruída por conta da construção da Autoestrada. O final não foi o que esperava, mas não foi surpreendente também.

✏️"Um homem para quem o dinheiro ainda tem alguma utilidade nunca quer vê-lo. [...] E, na nossa sociedade, um homem que não vê necessidade no dinheiro também não vê muita necessidade em viver."
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lendocombruna 13/01/2024

"A Autoestrada" de Stephen King proporciona uma experiência única para quem deseja explorar o autor além do gênero de terror. O enredo, centrado em temas de luto, oferece uma premissa intrigante, embora o desenvolvimento seja mais lento, ganhando força especialmente no desfecho. King se destaca ao explorar as emoções de forma detalhada, embora a abordagem prolixa em algumas partes possa afetar o ritmo da narrativa. Apesar de não ter sido completamente envolvido emocionalmente, reconheço o valor da obra, sugerindo que talvez seja mais impactante em outro momento da vida. No geral, "A Autoestrada" entrega uma experiência literária sólida, mesmo para aqueles que não são fãs tradicionais do autor.
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Tiago Santos 18/11/2021

Otimo
Não temnnem muito que falar sobre o autor.
Mas vamos falar um pouco desse livro, nos prende do começo ao fim.
Um suspense de segurar o leitor a ponto de ficar o dia todo lendo.
Recomendo
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Marjory.Vargas 01/12/2021

| “Você nem sempre entende uma coisa só porque a fez.”

Bart Dawes é um homem inconformado com seu futuro: o progresso da nação vai destruir seu passado. A construção de uma nova auto-estrada vai passar justamente pela lavanderia onde trabalha há décadas e pela casa onde ele mora com a esposa há vinte anos.

Não bastasse isso, ele é um homem atormentado pela morte recente do filho, vítima de um tumor no cérebro, e o afastamento da esposa, que está pronta para deixá-lo.

A notícia da construção da auto-estrada leva a frustração e a raiva de Bart a um novo nível, e ele não vai deixar isso barato.

Esse é o terceiro livro do Bachman que leio, e agora já tenho uma opinião melhor formada. Eles são bem diferentes dos livros escritos pelo King (apesar de serem a mesma pessoa kkkk). Os livros do Bachman são mais introspectivos e pendem mais para um terror psicológico – pelo menos dos que eu li não havia o elemento do terror sobrenatural.
Só que, dessa forma, eu tenho a impressão que a história fica mais engessada. Aquela sensação de estar lendo sem avançar na leitura é constante, principalmente porque a gente acompanha muito do que se passa na mente dos personagens.
Eu confesso que ali nas últimas páginas, quando o Bart ficava refletindo tudo, eu já estava na leitura dinâmica, porque, sinceramente, quando terminava os monólogos dele, não fazia diferença nenhuma para a história.

Então, eu não sei como o King faz isso, porque tirando o Sombras da noite, que é de contos, os outros livros dele eu gostei bastante. Já os que ele assina como Bachman, a história é bem diferente.

A auto-estrada é um dos poucos (se não o único) dos livros do Bachman que a gente encontra o exemplar físico. Fúria e A longa marcha somente em e-book. Mas para quem é fã do autor, com certeza precisa conhecer essa outra faceta dele.
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jonathanrausch 31/01/2022

Esta personificação do autor não me agrada
Nesta obra tomamos parte da opinião de Bart sobre a Auto-Estrada que está sendo construída e o que ela representa para a sua vida, ou para o que um dia ela foi.
A história gira em torno da sua falta de estabilidade mental, que já nos primeiros capítulos é bem visto na representação de uma personalidade que hora é o seu eu agressivo outra é quem ele era quando um personagem estava em momentos ruins (sem nomes, afinal tem papel importante na história).
Dentre as histórias do autor assinadas com este nome acredito que é a que menos gostei do personagem principal, mas ficando em penúltimo lugar quanto a diálogos gerais (ainda ganha de A Longa Marcha).
É uma sopa de letrinhas de personagens em que mais parecem surgirem ao acaso do que realmente fizessem parte da vida dele. Nesse não começar a construir a história toda desde berço, King perde muito da construção da trama publicando com essa personalidade pseudonima.
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P. Barata 10/01/2024

É Richard Bachman
É Stephen King e, principalmente, Richard Bachman. Mostra mais da psiqué da personagem principal. Seus medos, anseios, desesperos, vivências. Infelizmente não me conectei com o enredo, mas é uma boa trama.
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hércules 11/10/2023

Bachman é cansativo
Definitivamente, eu estava esperando algo muito diferente da leitura de A Autoestrada. Longe de ser um livro que entretém, com mais situações agonizantes e com aquele estilo de terror que estamos acostumados com King, nesse o foco é mais na parte pessoal, intrínseca aos personagens e com pouquíssimas páginas realmente interessantes.
Depois de ler Fúria e A Longa Marcha, ficou claro que Bachman é um lado mais obscuro e enraivecido de King. Porém, acredito que, em A autoestrada, o teor da narrativa não seguiu esses caminhos, e a maior expectativa construída desde o início não foi totalmente atendida. É um bom livro, que possui criticas sociais valiosas e personagens profundos, mas a trama superficial e longa demais deram a essa obra um aspecto mas extenuante.
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Matheus Caires 07/03/2022

King Univers #8
Eis um grande livro do king trabalhando a raiva como ninguém é o quanto o ser humano não está disposto a desapegar do passado
Para o universo não tem nada a se acrescentar

Resumo do eps anterior
Carrie é a 1 iluminado apresentada por king ela também mencionou a coisa
Em salem apresentados ao padre Callahan um importante personagem
O iluminado nos aprofunda mais sobre o que é um iluminado e nos mostra que existem muitos no mundo somos apresentados a danny e hallorann dois importantes personagens
A Dança Da Morte nos traz uma pitada do multiverso e nos apresenta mais dons de pessoas que são iluminados como mae abigail que tem o dom da visão até então só conhecíamos ( nas minhas leituras é claro e quem me acompanha) os dons
Telecinese (Carrie)
Intuição (Danny)
Cujo nos trás king escrevendo sobre animais que será importante no futuro
Ascensão nos deixa na dúvida sobre os eventos que rolou
A Zona Morta mostrou mais um poder dos iluminados a premonição

Linha Cronologia
A Zona Morta 1970 (acidente)
A Auto-Estrada 1973-1974
A Zona Morta 1974
Carrie 1974
Salem 1975
O Iluminado 1977
Cujo 1980
A Dança Da Morte 1990
Ascensão 2018
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Milene Wi 21/04/2022

A Auto-Estrada
Esse não foi meu livro favorito de Richard Bachman (King), mas foi uma boa leitura. Eu gosto muito mais da dinâmica que o autor utiliza em Blaze.
A Auto Estrada é um livro que fala muito mais de dor interna, do que de raiva. A raiva, aqui, é uma consequência da angústia sufocada.
Acompanhamos o protagonista já chegando no limite da sua sanidade e no decorrer do livro, vamos entendendo os motivos que o levaram a surtar.
Penso no título A Auto Estrada muito mais como sendo a trajetória do protagonista Dawes pela vida até a insanidade do que da rodovia a ser construída propriamente dita.
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Zé Guilherme 04/10/2023

O pior King/Bachman já escrito.
Que livro intragável. Até agora não li um livro bom do alterego do King. Todos os três foram de ruins a terríveis!! Mas esse aqui se supera. A premissa até que soa interessante: um homem se revolta com a construção de uma estrada que promete apagar as memórias de sua vida? mas tudo que se segue ao abordar as possibilidades de desenvolvimento dessa trama é previsível e equivocado.

O jovem King/Bachman não escrevia bem não. Desculpa, Mestre.
Gabriel1994 10/10/2023minha estante
Deve ter lido de cócoras...




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Marcelo Ricarte 25/08/2022

Mais um livro diferente do King
Bom como todos que já li do mestre King, e diferente de tds os outros, retrata bem o drama do personagem principal e com um final explosivo...
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Yuka 12/10/2022

Em A auto estrada, temos Bart que passa a viver um pesadelo quando fica obcecado pela obra da auto estrada que passará bem onde sua casa fica. Bart ainda vive o luto pela perda de seu filho, perde o emprego e a esposa e com o prazo em cima, ainda não saiu da casa. O processo de demolição já atingiu o antigo lugar onde trabalhava, uma lavanderia, sua mulher resolveu sair de casa porque ele não havia comprado uma casa nova e em menos de um mês sua casa seria demolida.
Diante de tudo isso, deixava os dias passando, bebendo e tentando pensar em maneiras de como parar a obra. A leitura de um modo geral é arrastada, mas o interessante é em como ela é contada, como se fosse um diário de Bart. O início me senti totalmente perdida e confusa. 
Mas, confesso que de longe foi assustador ou traumático. Na verdade chega a ser uma narrativa um tanto que depressiva, pois vemos o protagonista decaindo drasticamente e a gente espera que ele consiga se erguer, seguir em frente, mas contando tudo o que já perdeu, ele na verdade vê que não tem mais nada. Sua decisão final já fica clara com as coisas que ele vai preparando e fazendo ao longo dos últimos dias, como se fosse uma despedida e um show de horrores. 
Entre essas raras obras de King no pseudônimo de Bachman, essa é a segunda que leio e devo acrescentar que A longa marcha por enquanto é a melhor que li até agora. A auto estrada talvez seja uma daquelas obras que não é assustadora, não tem lição de moral, apenas está ali...  Não digo que foi ruim, mas também não acrescentou nada hahaha a não ser, mais um para a lista de lidos do King...
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Fernanda631 18/11/2022

A Auto-Estrada
A Auto-Estrada foi publicado em março de 1981, e é um dos romances que Stephen King escreveu sob o pseudônimo de Richard Bachman. Ele usou esse pseudônimo por uma década até que um deslize da editora revelou a identidade do autor. King afirma que criou essa faceta para experimentar coisas novas e diferentes. Mas, mais do que isso: Bachman é como se fosse um lado obscuro da alma do autor.
Esses romances possuem uma vida própria e não se inserem nos esquemas e padrões do autor. Por isso, não é incomum um leitor estranhar bastante quando se depara com os famosos Livros de Bachman. São alguns dos livros mais pesados dele: Fúria, A Auto-Estrada, O Concorrente, A Maldição do Cigano, Os Justiceiros, Desespero entre mais alguns outros. Stephen King criou Richard Bachman e para ele Bachman tinha toda uma vida imaginada por King, ele tinha uma profissão, esposa, costumes e gostos singulares. Para King, o Bachman era "uma criação ficcional que se tornou mais real a cada livro publicado com seu nome."
Posso dizer com segurança que essa é uma escrita bastante raivosa do King. A temática, a ambientação, o próprio protagonista. Existem até críticas políticas e sociais inseridas no meio da narrativa que, para quem conhece o autor, também não são comuns. A narrativa é em terceira pessoa, mas bem próxima de Bart, o personagem principal. O esquema de desenvolvimento é diferente do padrão do autor, com três atos criados
A Autoestrada é um livro insano em que acompanhamos detalhadamente o processo doentio que transforma o protagonista Bart Dawes de uma pessoa comum a um louco sem limites. Antes disso, porém, vale lembrar que a obra se passa num Estados Unidos da Guerra do Vietnã e do governo de Richard Nixon, ou seja, um período de grandes tensões sociais e políticas. O processo pelo qual Bart Dawes passa deve ser encarado não só pelo lado humano com todas as características do personagem, mas também pela perspectiva de uma sociedade inquieta com os rumos de seu país.
O livro está dividido em três partes e subdividido em datas. O romance é contado de forma linear, de forma que o leitor vai se familiarizando cada vez mais com o personagem principal, um homem chamado Bart Dawes, casado com Mary. Ele tem uma vida bem comum até que tem a notícia sobre a construção de uma nova autoestrada na cidade.
A história se passa entre o fim de 1973 e início de 1974, em uma época de turbulência política e social nos Estados Unidos. Nixon era o presidente na época, e uma das formas que ele e seus governantes encontraram para distrair a população das atribulações do momento, principalmente aquelas causadas pela Guerra do Vietnã, foi fazer mudanças desnecessárias na infraestrutura de algumas cidades.
Ao ler A Autoestrada, coloque-se no lugar de seu protagonista e imagine que de um dia para o outro decidam construir uma rodovia que passa exatamente no lugar onde se encontra a sua casa. Isso mesmo! Aquela casa que você adquiriu com o suor do seu trabalho e na qual viveu inesquecíveis dias de sua vida. Junte a isso o fato de que seu filho pequeno faleceu a pouco tempo e a casa guarda lembranças que trazem dor, mas também representam suas mais fortes ligações com o garoto. Para completar, seu casamento não vai nada bem e a separação parece inevitável. Pronto! Temos o diagnóstico exato do processo que vai corroer a mente de Bart Dawes e que Stephen King vai nos mostrar de forma meticulosa, em detalhes viscerais e minuciosos.
Bart Dawes é construído com calma e os leitores são levados a acompanhar todo o processo de insanidade que vai se desenrolar. O protagonista está passando pelas cinco fases do luto: negação, raiva, negociação/barganha, depressão e aceitação. Dá para ver claramente essas fases se alternando na história. O detalhamento da obra é fundamental para entendermos e, até certo ponto, concordarmos com as atitudes extremas do personagem. A marcha que se coloca em curso no livro é a de um homem no último grau de equilíbrio emocional possível contra o “progresso”, personificado na figura da rodovia.
Mergulhar nessa obra é ir fundo nos meandros da mente humana. Até que ponto uma pessoa é capaz de ir quando tudo que ela tem de referências na vida pode ruir ou ser tomado? Richard Bachman responde a essa pergunta de forma doentia, e nos conduz para um final inevitável, óbvio, mas mesmo assim chocante. Para Bart, tudo é questão de princípios, ele não consegue aceitar sua situação e vai lutar com todas as armas possíveis por justiça.
A Autoestrada segue o estilo Bachman de escrita, esse alter ego sem piedade que mostra o lado mais cruel do mestre do horror. Mesmo com a presença dos pesadelos, alucinações e demais sensações que provocam o terror, o livro desperta reflexões sobre o adoecimento da mente humana, quando as coisas fogem ao nosso controle. Da calmaria para a loucura, King nos leva numa jornada de autodestruição e miséria, com uma pitada de crítica ao desenvolvimento urbano que não leva em conta as consequências para seus cidadãos e à falta de resiliência diante do trauma.
Durante a leitura, é mostrado o quanto a casa e até o seu local de trabalho significa para ele. É o símbolo que mantém vivas as lembranças de sua família, o ser um bom marido, o ser um bom pai, também significa ter que lembrar de toda a luta para cuidar da esposa e do filho, bem como, dos momentos tensos que antecederam a perda sofrida por Barton. E saber que tudo aquilo pelo qual ele lutou, que durou longos meses e até anos, podem virar um amontado de entulhos em poucos minutos, o deixa fora de si.
O Stephen King passa muito bem ao leitor, através de sua ótima escrita, aquele sentimento de tensão, até raiva e ódio que o Barton sente. Não só pelo governo, mas pela situação em si, pela providência em si. É de fato um livro com uma carga tensa enorme, no entanto, o livro acaba por te puxar mais ainda para o texto, pois desperta a sua curiosidade para saber o que acontecerá no fim.
A Autoestrada tem conexão com o livro Desespero, o conto A Máquina de Passar Roupa, da antologia Sombras da Noite, e com o conto Verão da Corrupção – Aluno Inteligente, da antologia Quatro Estações.
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