Ratinha de Biblioteca 21/10/2023O livro fica confuso em alguns momentos, e não só porque é uma continuação e, diferentemente de outras sequências, não faz um breve retrospectiva: a história é embolada e, na minha opinião, com algumas inconsistências. A protagonista, Callie, faz perguntas sem sentido o tempo todo! E ela dá ordens como se pudesse fazer algo contra alguém. Ela não controla nem o próprio corpo! Explicando isso, sem spoiler:
Callie Woodland é uma Starter / Metal. As pessoas de meia idade (Middlers) praticamente morreram todas em uma pandemia (causada por um agente chamado de Esporos), ficando os muito novos (Starters) ou muito velhos (Enders) que receberam a vacina primeiro.
Para que o Enders pudessem se divertir, foi desenvolvida uma tecnologia que faz com que, por meio de um chip (Metal), as pessoas possam trocar de corpos.
Geralmente os Starters se submetiam a isso para conseguir dinheiro para plásticas. No caso da Callie, ela fez isso para ter condições de cuidar do irmão, pois as instituições ao invés de acolher e cuidar, aprisiona todos os jovens.
Ainda que tenha até uma discussão relevante sobre a busca pela beleza e a longevidade a qualquer custo, a história é bem fraca! Parece um desenho animado com uma entidade super do mal, um monte de gente, e instituições, completamente alheias a isso e uma super heroína de 16 anos sem nenhuma habilidade especial, a não ser a raiva de tudo e todos, salvando a pátria.