Resenhas - 1222

Fernando.Francisco 20/08/2021

Ritmo banho maria
Uma morte, porém todos se acalmam, um assassino entre nós! Mas logo se desvia o foco. Deveriam ser episódios que tirassem do clima, no entanto como a protagonista demora a aceitar o "chamado da aventura" nós custamos a embarcar nela também, se a curiosidade te pegar como me pegou, vai até o fim pra se surprender. Mexe com a fórmula de detetive, mas nem tanto assim, mexe com expetativas... Mas nem tanto, acredite! Descobri tarde demais ser uma personagem já usada em outras obras da autora, tirando um gritante spoiler DESDE O INÍCIO do livro, nada que penso vá comprometer o desenrolar das obras anteriores.

Felipe Seibert 06/07/2013

É entretenimento. Mas nada a ver com Stieg Larsson ou Agatha C.
Eu gostei. O livro me prendeu. Não sei dizer se me prendeu porque é bem escrito, ou se estava curioso para saber se algo surpreendente aconteceria nas próximas paginas. Uma coisa q gosto em livros, é quando o autor (a) consegue descrever seus personagens, de tal forma que eles tenham personalidade. E isso acontece no livro. Tu te irrita, torce, curte, entende e julga os personagens.

Agora, comparar com Stieg Larsson e Agatha Christie é demais. Talvez por isso a galera não esteja elogiando tanto. A expectativa foi alta. Não compare. É um livro para ler como entretenimento puro. Vc não vai aprender nada com ele, mas vai se entreter, no mínimo, pela curiosidade. Eu recomendo.

Mateus 26/05/2021

Tentei gostar mas não consegui, Sorry
Não queria maldizer, mas o problema é que quando se cria muita expectativa, mais doído é o tapa! Vejo por outras avaliações que realmente o que eu senti, é sentido por mais uma penca de gente..Enfim, o dia que as decepções da vida não forem o bastante, leia esse livro!

Sara | @saraliteraria 14/05/2020

1222...
Esse é o oitavo livro da série Hanne Wilhelmsen, nome da inspetora que será a protagonista principal das histórias. É o segundo que leio, então não é obrigatoriamente necessário ler em ordem para entender a história de cada livro. Em '1222' Hanne já é uma ex-policial se aproximando dos 50 anos que depois de alguns acontecimentos acaba perdendo o movimento das pernas, o que a tornou ainda mais antissocial.

O trem que ela estava viajando sofre um acidente e com uma nevasca cada vez mais forte ela e os outros passageiros acabam presos, precisando se hospedar em um hotel próximo. Bastante observadora e com uma mente brilhante, ela será a única ali capaz de solucionar o assassinato de um dos 269 passageiros do trem. Com o assassino podendo voltar a atacar a qualquer momento, a investigação não é fácil para Hanne já que são mais de 100 suspeitos em um único lugar. O medo e a desconfiança começam a se instalar no hotel, e toda a neve lá fora não permite que ninguém saia.

Nessa história há muito mistério e me vi ainda mais envolvida nesse livro da autora, o que acabou me surpreendendo. Nós, bons leitores, sabemos que é um risco essas comparações que colocam como chamadas nas capas dos livros. Particularmente não gosto, por isso acredito que seja melhor ignorar e julgar a história por si só. Diria que a comparação aqui com Agatha Christie seja na questão de ser um livro que envolve crimes a serem descobertos, com vários suspeitos em um único lugar. A autora mesmo cita 'E Não Sobrou Nenhum' durante a história. Mas é claro, cada uma tem seu estilo de escrita, melhor não ir esperando o mesmo.

Sendo um bom suspense, o livro me agradou nesse quesito. Não tem como desconfiar de ninguém, mas infelizmente isso não se deve a uma boa escrita. O que acontece é que não se tem pistas de quem poderia ser o assassino, então quando descobrimos isso não nos surpreendemos de forma positiva e nem de forma negativa. Essa parte deixou a desejar, mas a história é boa de ser lida!

site: https://www.instagram.com/p/B_0F5hrDmGJ/

Annynha 22/01/2014

Na capa diz " Mais de 6 milhões de exemplares vendidos". Fiquei pensando, 6 milhões de leitores decepcionados, será?!
"Uma obra de arte do suspense"! Oh propaganda enganosa viu.

Marcos774 11/12/2023

Falta mais detalhe
Gostei muito do livro, a escrita e muito boa e fluida ,a personagem principal e sensacional o fato de ela ser uma ex detetive cadeirante deu uma perspectiva das dificuldade que as pessoas tem desde ir ao banheiro ou um simples escada,tenho que admitir que o começo do livro foi muito dinâmico a cada página eu ficava tentando descobrir quem era o assassino e aí que temos o grande problema ,a história só foca em pouquíssimo personagem ,falto a autora construir mas os personagem,o clima e típico de filme de suspese.

Sara Férrer 31/08/2020

Um dos melhores livros de suspense
( obviamente não é nenhuma Agatha Christie ou Conan Doyle)
Esse livro me surpreendeu muito, talvez pela personagem principal ser envolvente e rude, ou porque a trama é intensa, e o final inesperado. Não sei. Só sei que me encantei imensamente, e que fiquei apaixonada por essa " detetive", espero ler mais mistérios que ela resolva.

kk3thess 29/06/2020

Os melhores livros que li sobre crime e investigações apresentam diversas possibilidades, suspeitos, figuras marcantes e nos prendem do início ao fim. 1222 faz o exato oposto.

Assassinatos acontecem, personagens são apresentados, suposições são feitas, mas tudo é tão vago e apressado que é impossível se envolver com a leitura. Isso, com o acréscimo de uma protagonista repulsiva e uma escrita que trata a condição da protagonista e os personagens com intolerância e preconceito, resulta em uma leitura desagradável e irritante.

Há uma coisa boa, que é a forma como a autora retrata o ambiente. Mas se for pra ler mais de 200 páginas pra ler descrição de atmosfera, tem livros que fazem isso melhor e entregam uma narrativa bem contada.

TL;DR: uma perda de tempo.

Zé Pedro 17/05/2013

Frio como a neve
O livro promete suspense, emoção e uma estória de prender a atenção todo o tempo, mas não cumpre. Tudo se desenrola lenta e friamente, como a neve, que a tudo ocupa. Um engodo!

Pri 21/03/2024

Uma boa leitura
Me interessei por esse livro ao navegar pela timeline aqui do sbook.
Adoro histórias que se passam na neve.
Fui lendo bem lentamente, o interesse foi crescendo aos poucos.
Achei a personagem que faz a investigação interessante, o fato dela ser cadeirinha bem atípico.
Não tive dificuldade de conectar com ela, apesar do seu jeito um tanto grosseiro, acho que a autora soube humaniza-la e mostrar suas fragilidades.
Gostei do desfecho, me surpreendi.
A cena final ficou bastante no ar, não entendi e fui buscar outros relatos aqui percebi que foi geral.

Ladyce 01/03/2014

Um engodo
Este livro chegou a mim como um "maravilhoso mistério" para suas horas de entretenimento nessa semana de Carnaval. As coisas positivas que fizeram com que eu desse 2 estrelas, no lugar de 1 estrela: aprendi sobre furacões de neve na Noruega, e sobre suas montanhas e consegui chegar ao final com alguma curiosidade,sem desistir da heroína/detetive. Ela recebeu ZERO na minha estimativa de simpatia e magnetismo.

Achei uma tentativa amadora de mistério e tenho pena dos outros 6.000.000 de leitores/compradores, porque como eu fizeram duas coisas: leram um livro que não está entre os melhores de detetive e suspense, e se não gostaram, como eu, ainda contribuíram para que a autora e seus editores tivessem sucesso econômico...

Não entendi porque aprendemos tanto sobre personagens que não importam para a narrativa, como a família da detetive. E como a autora conseguiu achar que o livro chegou ao final sem resolver um dos mistérios mais intrigantes da narrativa.

Vou parar por aqui... porque quanto mais penso no livro mais me dá vontade de baixá-lo para uma ou zero estrelas. A leitura foi muito rápida, dá para ler em duas ou três sentadas, mas me arrependo de ter dedicado esse tempo à história. Vou ler outra coisa nesse Carnaval.

Samantha 08/04/2014

Impossível.....LER.
Sinceramente, já havia lido as opiniões e a maioria dos leitores não havia gostado do livro. Eu simplesmente não consegui ler. Insisti até o décimo capítulo e depois fui pulando até chegar ao estúpido final.
A protagonista nada empolga, ao contrário, vc começa a querer dar um safanão na mulher. E o tempo todo a neve enchendo o saco (adoro livros com cenários de neve e inverno, mas esse, pelo amor de Deus). Longe de ser uma Agatha Christie. Desta autora, nada mais pretendo ler.

AsaReader 17/02/2023

BOM, NADA MAIS QUE ISSO
Esse livro faz parte de uma série de outros com a mesma personagem, Hanne, uma ex-policial. São história independentes e podem ser lidas separadamente no todo ou em parte.

O livro 1222 conta a história do descarrilamento de um trem em pleno inverno norueguês e na pior nevasca dos últimos tempos. Uma das vítimas do acidente é uma ex-policial, chamada Hanne, que estava a caminho de Oslo para uma consulta médica. Por causa do seu trabalho como policial ela se tornou cadeirante e precisou deixar o serviço policial. Após o acidente, todos os sobreviventes são socorridos e levados para o hotel mais próximo da estação ferroviária onde o acidente. Presos no hotel pela nevasca e sem saberem quando poderão voltar para casa às pessoas vão ficando impacientes e dando vazão ao que há de pior na natureza humana, fora isso, coisas estranhas começam a acontecer e pessoas começam a morrer.

Hanne como a única policial no local, sente-se, a contra gosto, no dever de investigar. Em meio aos seus próprio traumas decorrentes da situação que a deixou cadeirante mais uma infância difícil, o que vai sendo paulatinamente revelado, Hanne se tornou uma pessoa muito mal humorada e fechada. A convivência forçada com aquelas pessoas estranhas tira Hanne do seu mundinho particular e familiar fazendo com que tenha que conviver 24hs com a solidariedade das pessoas por sua situação o que a deixa extremamente irritada. Tudo isso em meio a sua investigação para descobrir quem é o assassino.

A história é bem construída, mas situações são pouco exploradas pela autora. Achei que nesse ambiente de isolamento do acidente a autora poderia ter explorado melhor os efeitos nefastos que essa situação pode causar entre os isolados e isso daria um recheio muito melhor para a história. A autora prefere contar essa história em primeira pessoa, sob a perspectiva da personagem principal o que deixa o leitor o tempo todo preso dentro da cabeça da Hanne é com isso perdemos uma perspectiva mais ampla dos dilemas humanos que se passam com as outras vítimas. Embora narrado em primeira pessoa a autora esconde do leitor os possíveis suspeitos de Hanne e sua descoberta do assassino que só é revelado no final o que não faz sentido quando vc escolher narrar em primeira pessoa.

O livro não é uma perda de tempo total, mas não merece, na minha opinião, a leitura dos outros livros da série. Eu pelo menos não fiquei estimulada ou curiosa em fazê-lo.

Gabriela 08/06/2017

Embuste. Não compre.
Eu suspeitava (mentira, eu tinha CERTEZA) que era muita presunção o chamado da capa "Uma mistura de Stieg Larsson e Agatha Christie". Esse livro não passa nem aos pés da série MARAVILHOSA Millenium, nao tem nada de Stieg Larsson. Todo mundo fica preso num hotel em uma nevasca, acontecem algumas mortes sem graça, os personagens são insípitdos. E apenas nas páginas finais eles resolvem o mistério sobre as mortes criminosas. Deixam algumas respostas no ar, durante todo o livro a narradora-personagem pensa coisas como "eu acho que sei quem foi", "eu acho que sei o que ta acontecendo", sem dividir com o leitor, e isso só faz achar ela uma babaca sem graça ao invés de dar ânimo ao livro.

site: https://gabyintothechaos.com/