O voo da guará vermelha

O voo da guará vermelha Maria Valéria Rezende




Resenhas - O Voo da Guará Vermelha


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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O voo da guará vermelha, Maria Valéria Rezende – Nota 8,5/10
Mais uma leitura de março, mês que resolvi ler apenas autora mulheres. Maria Valéria Rezende, brasileira, já ganhou diversos prêmios literários e possui várias obras publicadas. Primeiro escolhi a autora e, só depois, fui decidir o livro. O voo da guará vermelha me ganhou pela sinopse: a relação improvável entre pessoas com pouco em comum. Irene, prostituta e soropositiva. Rosálio, pedreiro e analfabeto. E é no meio de um cenário de poucas esperanças que o afeto entre duas pessoas – aparentemente muito diferentes – se revela uma possível salvação para cada um. Quando Irene conhece Rosálio, enxerga nele um possível cliente. Mas, na verdade, Rosálio passa a frequentar o quarto de Irene não para satisfazer as suas vontades sexuais, mas sim para preencher o vazio, a solidão de cada um. Rosálio, sem saber ler ou escrever, se descobre um excelente contador de histórias. Nesses momentos do livro, o leitor vai conhecendo um pouco da – triste e batalhadora – trajetória de vida do personagem. E Irene, que se compadece e, ao mesmo tempo nutre um sentimento – talvez amor? – por Rosálio, passa a escrever essas histórias em um velho caderno. Gostei muito do trabalho da autora que, a partir de um cotidiano simples e triste, conseguiu mostra uma faceta do belo, se valendo de uma escrita sensível e sem floreios. Uma excelente contribuição para a leitura nacional! Vamos ler mais escritoras mulheres, vamos ler mais autores nacionais!

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Erica 29/01/2020

Sobre a despretensão do amor.
Irene e Rosálio são dois personagens simplórios e invisíveis na sociedade. Seus destinos se cruzam e seus dias começam a ganhar novas cores, assim como são intitulados os capítulos desse romance.
Aqui nos deparamos com vidas fragilizadas, sofridas, que encontram novos sentidos para continuar a sobreviver a partir de desejos singelos e um amor despretensioso.
A escrita de Maria Valéria Rezende parece um canto. Original. Sublime!

"(...) porque este homem que eu sou, cá dentro da minha cabeça, que vive aqui no meu peito, por debaixo desta pele que se pode ver de fora, que sofre, ama, duvida, inventa sonhos e histórias, interessa a pouca gente."
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Adonai 19/01/2020

Como as palavras podem nos unir?
Rosálio é um trabalhador incomodado: não sabe ler, quer aprender e usar as palavras para alimentar a alma.
Irene é uma prostituta solitária: precisa do dinheiro para criar o filho e sobreviver em um ambiente hostil.

Ambos criam um laço e se aproximam, mas não de maneira sexual, para o espanto de Irene. Rosálio quer aprender a ler com essa mulher, que domina as letras e escreve todas as histórias contadas pelo trabalhador.

Um lindo livro sobre pessoas forçadas a viver de maneira invisível pela sociedade.
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regifreitas 29/12/2019

O VOO DA GUARÁ VERMELHA (2005), de Maria Valéria Rezende.

Em uma grande cidade, dois mundos marginais e anônimos acabam se cruzando.

Rosálio, atualmente servente de pedreiro, já trabalhou em quase tudo, desde que deixou sua pequena cidadezinha no interior; órfão, analfabeto, sonha em aprender a ler e escrever.

Irene, outra imigrante vinda do Norte, encontra na prostituição seu único meio de subsistência; aidética, já com a saúde bastante debilitada, ela precisa continuar ganhando dinheiro para sustentar o filho pequeno, que mora com uma senhora idosa em uma cidade próxima.

Apesar da miséria material em que vivem, essas duas vidas acabam se aproximando por conta da capacidade de sonhar que ambos carregam consigo. Principalmente, o que os aproxima, é o amor pela palavra, seja ela escrita ou falada. Irene gosta de ouvir histórias; Rosálio tem muitas delas para contar. Enquanto ele relata sua vida, as aventuras que o levaram até àquele momento, Irene o ensina a escrever e desbravar o emaranhado das letras que descortinam novos mundos através da leitura.

É uma obra sensível, poética e agridoce!
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Pri | @biblio.faga 20/11/2019

Quando a prosa e a poesia se misturam lindamente.
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Ler “O voo da guará vermelha” foi uma experiência maravilhosa.

O livro é delicado até na escolha do título, dos capítulos que remetem a cores (por exemplo, cinzento e encarnado; verde e negro, etc), e que guardam relação com os eventos a serem narrados.

O estilo da escrita é encantador, deixando-o leve e fluido, mesmo que algumas vezes o conteúdo seja pesado e/ou triste.

Além de contar a história do encontro (de amor e de salvação) de Rosálio e Irene, ele te presenteia com tantos personagens incríveis e humanos que fica impossível elencar e estabelecer qualquer eventual ordem de preferência.

Crítica, a obra de Maria Valéria Rezende me fez repensar o modo como vejo algumas adversidades da vida e até mesmo o privilégio que temos de ler e poder escrever nossas histórias.

Recomendadíssimo!

Quotes:
“(...) não diga tanta besteira, que o amor não é assim, o amor é como menino que não sabe fazer contas nem de perda nem de ganho, vive desacautelado, não tem lei, não tem juízo, não se explica nem se entende, é charada e susto, mistério.”

“(...) quem é que sabe, afinal, o que há de verdadeiro nas coisas que a gente lembra?, e que verdade se esconde nas coisas que a gente pensa que está inventando agora?

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Letuza 20/06/2019

Sublime
Um livro sublime... é esse! Um estilo de escrita diferente, fluido, leve. O livro conta a história do pedreiro Rosálio e da prostituta Irene e de um amor improvável, inimaginável, diferente. Ele tem as palavras ditas que ela tanto sente falta e ela tem as palavras escritas que ele tanto procurou aprender. Ele foi para ela um sopro divino de esperança para um resto de vida e ela foi para ele um vento de força para o futuro. Ao longo da história outros personagens e suas histórias aparecem com seus sonhos e sofrimentos, mas com lições de amor, esperança, solidariedade e amizade! Daqueles livros que deixam saudades....
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"Ana Paula" 13/05/2019

O Voo da Guará Vermelha foi o livro escolhido para leitura de abril do Piquenique Literário de SJC, do qual eu participo. Por ser um livro pequeno, apenas 184 páginas, a leitura foi rápida, mas nem por isso foi menos tensa! rsrsrsrs
Conhecer Irene e Rosálio foi uma experiência única. São personagens reais, que podem sim existir em qualquer grande cidade do Brasil. Irene me cativou com sua vontade de viver e amar, mesmo doente não deixa de trabalhar para dar sustento ao menino que ela deixa com a velha para ser cuidado. Rosálio viajou muito. Saiu de sua terra natal apenas com um baú velho contendo seu tesouro: livros. Livros esses que Rosálio não podia ler pois não sabia ler. Antes de qualquer coisa, Rosálio deixou sua cidade em busca de saber, em busca de aprender a ler.

"Amor, coisa perigosa, um luxo, só para quem pode, Irene não, nunca pôde, água de sal nas feridas, mas o coração insiste, não arrefece, resiste, bombeia amor pelas veias, pode, sim, Irene pode desejar viver de amor, quanto mais lhe doem os golpes dos pés do homem tarado, mas quer que o outro apareça, quer sobreviver, viver."

Assim, essas duas almas se encontram: Irene que sabe ler e escrever mas tem pouca vida pra viver, e Rosálio, que tem muita vida pra viver e que aprender a ler e a escrever.
A simplicidade desses personagens nos cativa do começo ao fim do livro. Cada qual com suas características únicas, nos mostra a veracidade de seus atos e anseios. Irene quer conhecer o mundo que Rosálio conheceu, quer ouvir suas histórias e escrevê-las para ela nunca se esquecer. Rosálio encontrou em Irene uma Guará que sabe ler e escrever, que gosta de ouvir sobre sua vida e que pode ensiná-lo a escrever mais do que só a letra R. Ambos iguais, mas tão diferentes....

"Para onde fugiu a humanidade?, sumiu toda?, virou lobisomem, boitatá, alma penada, mula-sem-cabeça?"

Com uma sensibilidade absurda, a autora discorre sobre a vida desses personagens de uma forma impossível de não emocionar. A leveza das palavras, o vocabulário simples, interiorano, o desejo por coisas que nem cogitamos sentir falta... Maria Valéria fala sobre o cotidiano de duas pessoas que não puderam ter mais da vida, mas isso não as impediu de viver aquilo que lhe foi dado.
A escrita simples e direta torna a história rica em detalhes e de fácil leitura. A narrativa varia entre primeira e terceira pessoa, acompanhando os personagens juntos e separadamente. Um livro lindo, que vale a pena ler e debater sobre todos os sentimentos que ele trás. Irene e Rosálio são personagens marcantes que, com certeza, vão trazer alegria, dor e tristeza para a sua leitura, mas depois de virada a última página, você vai entender que eles te ensinaram muito sobre você mesmo, sobre a vontade de viver.

"Rosálio sente dó, tanto dó desta mulher!, faz lembrar aquela guará, vermelha, de pernas longas e finas como caniços, que ele uma vez encontrou enredada nos galhos de um espinheiro, as penas ainda mais rubras, tintas de sangue, que ele soltou e quisera curar mas que, descrente, arisca, fugiu dele para, quem sabe?, sangrar até morrer, sozinha, desamparada naquele ermo tão longe dos mangues de onde viera."


site: http://www.livrosdeelite.com.br/2019/05/resenha-o-voo-da-guara-vermelha-maria.html
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Charlene.Ximenes 26/03/2019

Dilacerante
Tem livro que nos toma, carrega parte da gente como um processo revolucionário de emoção que impossibilita qualquer explicação lógica. Esses livros fazem isso pela escrita cativante, pelo texto bem elaborado, pela narrativa instigante, pela simplicidade poética ou por tantas possibilidades que eu não conseguiria elucidar.

A beleza dessa obra é incomensurável, os personagens, Irene e Rosário, tão humildes e tão imensos, tocam o fundo do eu-leitor existente em cada um de nós. É irremediavelmente impossível não se emocionar. Ele é um servente de pedreiro e ela uma prostituta doente, exausta e que continua a trabalhar a fim de garantir a sobrevivência de seu filho.

A pobreza parece ser pano de fundo e personagem da obra, entretanto, para além da miséria e das poucas perspectivas de vida, os personagens se encontram e em suas histórias se ajudam de modo a evidenciar um amor e amizade genuínos.

Rosário carrega uma caixa de livros, é sua mala e tudo que a ele pertence, como forma de conhecimento que um dia terá, um modo de sonhar com a possibilidade de possuir o saber, a escrita. A condição humana é retratada de forma crua, carregada de um incansável desejo que Rosário tem de aprender a ler, diante de duros caminhos de aprendizagem.

A narrativa em terceira pessoa é intercalada com a fala dos personagens principais que envolvem o leitor com temas agressivos, marcantes, vivências de um Brasil afetado por problemas sociais fortes. O texto é sensorial, e o leitor parece mudar conforme as peripécias estabelecidas pela narração impecável.

Essa obra não foi finalizada por mim, essa é a sensação que Maria Valéria Rezende deixa em nós. Aliás, a obra nunca será concluída. O meu desejo foi de reler imediatamente depois de terminada a primeira leitura. Confesso que as primeiras 50 páginas foram lidas duas vezes seguidas, não porque a escrita fosse difícil, mas porque me senti incapaz de captar o poder do que eu estava lendo. Livros como esse crescem profundamente e o desejo é de conhecer mais a autora. Vontade de pedir, encarecidamente, que todos leiam "O voo da guará vermelha".
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José Cláudio 13/03/2019

Maria Valéria Rezende. O voo da guará vermelha. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2014

Sempre coloco nas minhas leituras autoras, sobretudo as brasileiras, e esse foi o primeiro livro de Maria Valéria Rezende que tive contato. Radicada na Paraíba, ela é educadora popular e tradutora além da escrita.
Falando sobre a obra, ela nos apresenta Rosálio, pedreiro que viaja o país todo em busca de um sonho que pra nós parece elementar, mas que pra ele tem muita importância: aprender a ler. Com uma caixa de madeira recheada de livros, ele conhece na cidade Irene, uma prostituta soropositiva, que sabe ler, e ao conhecer Rosálio se prontifica a ensinar as letras pra ele, assim conferindo sentido à sua vida. A autora possui uma escrita muito intimista, intercalando as vozes da narrativa ao longo do livro. Ela é muito feliz em trazer à literatura um aspecto mais humano e popular, com Rosálio procurando entender o que os livros que ele havia ganho contavam, e esse rol de estórias seria inserido e reeinterpretado dentro da sua já vasta galeria de causos, fazendo com que ele adquira a vontade de contar suas histórias como ganha pão. Outro aspecto em que Maria Valéria Rezende é muito feliz é em trazer personagens tão solapados pela vida ao centro da narrativa, fazendo isso sem ser piegas, mas com uma naturalidade que nos encanta. Enfim, é um livro maravilhoso, e que comprova a força que a literatura brasileira contemporânea possui, com vários autores sensacionais para serem apreciados... recomendadíssimo!
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Wal - Ig Amor pela Literatura 01/02/2019

Estrela de primeira grandeza
Rosálio conhece Irene e toda sua uma existência, vivida numa realidade cinzenta e triste, ganha cores... rosa, amarelo, prata, verde, encarnado,vermelho, branco, ouro, azul.

A mulher sofrida traz para o homem desesperançado o mundo das cores, das palavras, das letras que desconhecia e renova, assim, uma esperanca que há muito havia perdido.

Parece só um caso de amor, mas é, também, o sofrimento dos excluídos em uma sociedade hipócrita. A autora, com uma prosa poética belíssima misturada com toques de literatura de cordel, traz não só a história de Rosálio e Irene, pois nas entrelinhas desse amor revela-se a dor de todos aqueles que sobrevivem com o mínimo do mínimo, que desconhecem seus direitos e se acostumam a sofrer.

Faz tempo que li "O voo da guará vermelha", mas ele é daqueles que a gente não esquece nunca. Meu "Maria Valéria Rezende" favorito.

site: https://www.instagram.com/amor.pela.literatura/
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Isabel.Souza 06/08/2018

Literatura como refúgio
Esses últimos dias foram corridos e fiquei sem tempo de atualizar aqui. Leitura que fiz no mês de Julho também, escritora brasileira que eu nunca tive contato e que foi um soco no estomago. Que livro forte, sensível, transformador. Que linda e poética é a escrita da Rezende, fiquei surpresa com a fluidez dessa narrativa. Em geral não gosto de dizer que a literatura é retrado ou reflexo, mas, este livro me fez refletir sim, assim como acho que conseguiu "retratar" uma realidade muito triste, mas também muito verdadeira, da vida difícil e batalhadora do povo brasileiro. Fiquei encantada com a abordagem que ela utilizou para falar sobre literatura aqui, simples e democrática como tem que ser. O brasileiro estereotipado como um povo sem acesso a educação, sem interesse à literatura, um povo que não lê, e a Rezende consegue mostrar uma outra versão das coisas e de uma forma tão básica que é muito próxima da forma como eu me relaciono com a literatura. O enrendo se dá no encontro entre Rosálio, um pedreiro analfabeto e Irene, uma prostituta soropositiva. Da relação dessas duas figuras temos a troca mais linda e sincera que eu já encontrei na literatura: Irene ensina Rosálio a ler e escrever e Rosálio diverte e distraí Irene com estórias de sua vida, desta forma os personagens conseguem encontrar um pouco de estímulo para encarar uma vida de miséria e sofrimento. Aqui observamos que as letras/literatura estão sob uma perspectiva de refúgio, um artifício de fuga de uma realidade que é muito cruel, um universo particular em que se encontra paz. Rezende emociona ao trazer personagens tão tangíveis em uma narrativa impactante. Um livro incrível, indico para todas as pessoas que são apaixonadas pelas Letras assim como estes dois personagens.
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isa.dantas 31/07/2018

Livro lindo, de uma sensibilidade incrível! Para ler e reler muitas vezes!
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Daniel 15/07/2018

Um voo nas asas das palavras
O enredo conta a história de Rosalio, um jovem e ingênuo servente de pedreiro, que percorre o mundo contando histórias e causos onde quer que chegue, e cujo maior sonho é aprender a ler. Na cidade grande, Rosalio conhece Irene, uma moça prostituta e soropositiva, que já não vê mais sentido em sua própria vida, mas que terá em Rosalio e em suas histórias uma nova centelha esperança.
É a partir dessa premissa aparentemente simples que O Vôo da Guará Vermelha é construído. O encontro de dois seres marginalizados, com uma existência sofrida mas recheada de sonhos, e que encontrarão um no outro o consolo que buscam.
A escrita de Maria Valeria Rezende é pura prosa poética, mesclando sons, palavras e imagens num efeito sinestésico único, submergindo o leitor em descrições magníficas capazes de transmitir toda a força da linguagem.
Ora pela voz de Rosalio, ora pela voz de Irene, somos tomados de tal forma pela narrativa que é preciso saboreá - la ao poucos, com pausa e reflexões profundas, para que se possa sentir toda a mágicas das palavras pulsando através das páginas.
A narrativa estabelece uma série de intertextos com obras clássicas, como Dom Quixote, As Mil e Uma Noites e os Contos de Grimm, além do cordel e das histórias populares, narrativas onde, tal como na história de Rosalio e Irene, a literatura é muito mais que mera ficção, é a própria essência da vida.
Com uma narrativa tocante, bela e triste, repleta de memórias de infância e alegrias singelas, Maria Valeria Rezende escreveu este que sem dúvida é um dos melhores romances da literatura brasileira contemporânea.
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Denilton.Ramires 27/07/2017

Pobreza, injustiça, solidariedade, esperança e amor. Essas palavras quando exploradas com sabedoria podem trazer à tona uma excelente obra literária. Foi isso que a Maria Valéria Rezende fez em "O voo da guará vermelha". Incrível a relação de uma prostituta com um operário freelancer: compartilhando um com o outro gentilezas que ambos não haviam encontrado em outras pessoas.
A língua portuguesa foi instrumentalizada com esmero nesse romance pequeno em tamanho, mas grandioso em significado.
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