Lira dos Vinte Anos

Lira dos Vinte Anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


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Giordano.Sereno 24/05/2021

Uma leitura difícil, mas recompensadora...
Esse livro estava na minha estante, praticamente intocado, desde 1998. Tinha folheado algumas vezes e lido alguns poucos poemas. Tomei a decisão de incluir a poesia no meus hábitos de leitura e comecei por ele. Uma leitura difícil, mas recompensadora. Muitas inversões e várias referências a outras obras literárias e passagens da mitologia.
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skuser02844 12/05/2021

"Que fatalidade, meu Pai..."
A Lira dos Vintes Anos ou o Retrato de um Poeta quando Jovem.

Fiquei impressionado com esses poemas. Álvares de Azevedo faleceu aos vinte anos e está é uma das obras que ele deixou para a humanidade. Morreu tão jovem e deixou em sua escrita o reflexo dos seus sonhos e aspirações de juventude. Seus poemas não só refletem a aspiração e desejo de um jovem do século XIX como também mostram a maestria do Romantismo na poesia. Obra Prima.
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Renan Caíque 20/04/2021

O livro da minha vida!
Este é provavelmente o livro mais importante da minha vida! Eu o li pela primeira vez nos meus 15 anos e fui tragado por versos eloquentes e sentimentais como eu jamais lera antes, sendo levado imediatamente ao imensurável mundo da Poesia, de onde nunca mais saí.

"Lira dos Vinte Anos" (1853) foi o único livro editado e organizado por Álvares de Azevedo, e mesmo assim só foi publicado postumamente como as suas outras obras. O poeta faleceu precocemente em 1852, quando contava 20 anos. Inicialmente este livro faria parte do projeto conjunto "As três liras" com os poetas Bernardo Guimarães e Aureliano Lessa, mas que acabou não indo pra frente.

Sua obra apresenta duas faces distintas, uma binomia: Ariel e Caliban (como diz o próprio autor fazendo referência a dois personagens da peça "A tempestade", de Shakespeare). Na primeira face, a de Ariel, temos o poeta melancólico, "platônico e visionário", que idealiza o amor e a mulher, colocando-a como um ser divino, onírico, sublime e inalcançável. E na segunda face, a de Caliban, temos o poeta irônico, mórbido e até às vezes alegre, que chega a satirizar o próprio sentimentalismo da primeira face.

“Lira dos Vinte Anos” é um livro de poemas dividido em três partes: na primeira e na terceira nota-se a face angelical de Ariel: os versos são doces, sensíveis e de uma beleza triste que faz com que não saibamos se choramos ou se rimos ante um lirismo tão encantador. Na segunda parte do livro, aparece a face demoníaca de Caliban: os versos são sarcásticos, mordazes e mais próximos de uma escrita realista, sem idealizações e adornos poéticos.

“Lira dos Vinte Anos” é geralmente considerado o seu livro de maior relevância, por melhor expor as suas duas faces, a sua habilidade na escrita e os conhecimentos de ávido leitor. E de fato, é uma obra essencial para amantes de poesia e importantíssima para Literatura Brasileira. Álvares de Azevedo foi o autor romântico brasileiro mais expressivo. Além deste livro, sua curta, porém riquíssima obra, conta também com "Noite na taverna", "Macário", "Poesias diversas", "Poema do Frade", "O Conde Lopo", "O livro de Fra Gondicário", "Cartas"; além de traduções, ensaios e discursos.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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Wanderléia 08/04/2021

Meus favoritos
?Primeira parte
Cismar
A cantiga do sertanejo
Desalento
Soneto
C...
No túmulo do meu amigo João Batista da Silva Pereira Júnior
Tarde de outono
Cantiga
Saudades
Esperanças
Lembrança de morrer

?Segunda Parte
Vagabundo
É ela! É ela! É ela! É ela!
Minha desgraça

?Terceira parte
Porque mentiras?
Fantasia
Meu sonho
O lenço dela
Adeus, meus sonhos!
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23/03/2021

Uma dose extra de romantismo: Lira dos Vinte Anos, de Álvares de Azevedo
Entrando na poesia do período romântico, está a "Lira" de Azevedo que se deleita em poemas diversificados, brincando com as formas, mas que pairam sempre sobre o desejo amoroso e a irrealização sexual.
Dividido em 3 partes, a obra apresenta movimentos bem diferentes. Na primeira, é perceptível o teor ultrarromântico que o brasileiro faz parte, com versos bastante melancólicos e que se direcionam ao amor não correspondido. A segunda parte por sua vez, apresenta uma deformidade, já que os poemas estão mais dispersos aqui e apresentados de maneiras totalmente diferentes.
É na terceira parte porém, que é possível apreciar com melhor encanto a poética de Álvares, os versos estão muito bem concentrados no tema amoroso, são carregados de um lirismo bastante forte e sentimentalíssimo, além de claro, colocar o eu-lírico com mais profundidade.
Outro aspecto muito relevante são as referências do autor, que são evidentes na abertura de cada poema, e são refletidos tanto na temática dos escritos, como também fica claro a inspiração para a construção deles. Apesar dessas referências muitas vezes atrapalharem os entendimentos de alguns poemas (principalmente na parte 2), em muitos outros elas são dispostas de forma coerente e reforçam toda a bagagem literária (e emocional!) de Azevedo.
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Samylle 16/03/2021

Muito bom.
Toda a fragilidade vem da carne,
E na carne se eu tanto excedo os outros,
Vícios não devem meus causar espanto.
Minha alma dorme em treva completíssima
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Luciano 03/03/2021

Curtinho pra ler. Achei alguns poemas ótimos, mas a maioria não chamou muito a minha atenção.
Gabriel Alencar 03/03/2021minha estante
Existe uma música do Belchior com o título desse livro, muito bom ?


Luciano 03/03/2021minha estante
eita, essa eu não conheço ?




Laila 02/03/2021

O emo do século XIX
O romantismo não seria perfeito sem Álvares de Azevedo. Seus poemas são maravilhosos, carregam sentimentos profundos e únicos. Enfim, um poeta de morrer.
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Marcinhow 26/02/2021

A sinceridade única de quem sabe que está morrendo
A Lira dos Vinte Anos traz poesias que começou a ser organizadas pelo autor mas devido a sua morte prematura, quem terminou de organizar e publicou foi um grande amigo, e ao que tudo indica, grande "crush" de Álvares de Azevedo (se buscarem no Google vão encontrar uma carta que sugere, no mínimo, um "bromance").

Recheado de poesias melancólicas e apaixonadas por virgens e pela própria morte... Que nos guia pela tênue linha que separa as belezas do amor puro da melancolia mórbida...
Leandro.Bonizi 19/12/2022minha estante
"Recheado de poesias melancólicas e apaixonadas por virgens e pela própria morte... Que nos guia pela tênue linha que separa as belezas do amor puro da melancolia mórbida..." ? Bela definição. Só não sabia dessa história de "cruch" de Álvares de Azevedo =P




Guacira.GonAalves 21/02/2021

A palavra "lira" significa inspiração poética, em seu sentido figurado. O autor trouxe nessa obra a inspiração vinda de seus grandes ídolos do ultrarromantismo, do mal do século, onde mostra o jovem, que através da sua poesia, expressa a ideia do morrer de amor, ou de se entregar de forma platônica às paixões em algumas vezes e, em outras, de forma mórbida e irônica, porque não dizer assim.
Tirei uma estrela na minha avaliação, porque o livro não traz notas de rodapé ou posfácio nessa edição, o que teria sido muito útil para a compreensão da obra de Álvares de Azevedo como um todo.
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Luluzinha 16/02/2021

Lira dos 20 anos
Apenas o melhor livro de poesia romântica do Brasil. Álvares de Azevedo foi perspicaz na escolha de cada palavra, emocionando a cada estrofe, podendo trazer diferentes sentimentos em apenas uma poesia.Realmente..... O mestre do romantismo brasileiro.
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Paulo 14/02/2021

Martírio
Martírio não só o que o eu lírico sofre, mas o leitor também. Não pelo conteúdo ou pela qualidade, claro, pelo contrário: pelo excesso dela, o que torna a leitura difícil, em grande parte maçante, fatigante por sua complexa elaboração e por isso irritante, mas também intrigante, todas essas qualificações atribuo também a Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, e a qualquer coletânea de Cláudio Manoel da Costa, embora eu só tenha lido uma. Castro Alves quase entra para essa lista, contudo, apesar de seu rebuscamento, sua poesia tem uma beleza encantadora, tanto que já reli seu Espumas Flutuantes. Em comum com Castro Alves, Álvares de Azevedo teve também a morte precoce e legada com a magnificência de sua obra, apesar da pouca idade. Castro publicou “Espumas Flutuantes” e menos de um ano depois morreu, em 1871, aos vinte e quatro anos, Álvares morreu em 1852 aos vinte anos, teve “Lira dos Vintes Anos” e “Noite na Taverna” publicadas postumamente, é incrível que tão jovens assim tenham publicado obras marcantes para a literatura brasileira e de tanta excelência.

Assim como Marília de Dirceu, de Gonzaga, Lira dos Vinte Anos é dividida em três partes, no entanto, diz-se que o autor pretendeu originalmente que tivesse duas partes, não sei se se contesta a autoria da terceira parte, como é o caso em Marília. O tema e ou a emoção das duas primeiras partes dessas obras dos dois autores também se assemelham, apesar de séculos e, claro, escolas diferentes (Gonzaga era originalmente do arcadismo, embora Marília é tida como já tendo elementos do romantismo, Álvares era do ultrraromantismo, segunda geração do romantismo). Na primeira parte, ambos falam da mulher ideal, do amor profundo que sentem por ela e o qual é sua única razão de viver. Na segunda parte, a temática é mais sombria; no caso de Lira, Álvares aborda a morte do poeta, que ironicamente viria a ocorrer em breve, fala do desprezo que os poetas e trovadores sofrem enquanto espécies de vagabundos, mas ele aborda também outros temas, versifica uma peça de teatro cômica e incômoda, escreve sobre seu candeeiro e conta histórias em decassílabos ou em outras métricas variadas, mas tudo metrificado e rimado, às vezes sem rima, mas sempre metrificado. Como é que se consegue contar histórias em versos com uma métrica?

A primeira parte, a romântica de fato, é a mais cansativa e maçante. A segunda é minha preferida, adorei os lamentos pelos poetas, a soturnidade, as histórias, não que alguns tantos poemas não sejam difíceis e então cansativos de ler. A terceira parte é anunciada no prefácio como um retorno à primeira (mais uma vez, como em Marília de Dirceu), é a única em que Álvares não fez sua própria breve apresentação, e ela, na verdade, aborda vários temas, o que prevalece me parece que é mesmo a donzela, há de fato esse retorno, mas aborda também temas da segunda parte, que por si só, como dito, são variados, existe, por exemplo, um poema em que alguém avista o vulto de Don Juan e que o ouve cantar, e o que se segue são dezenas de versos que são a letra da canção de Don Juan. Me identifiquei de uma forma catártica com alguns poemas da segunda e terceira parte.

Demorei quase um mês para terminar esse martírio. Quanto a essa edição da Escala, é horrível, a capa é horrível, a foto miniatura de Álvares é toda pixelada, a revisão é grotesca logo na primeira orelha, me perguntei o que estava fazendo a revisora na hora de revisar. Ao postar no Facebook sobre os erros da primeira orelha, um amigo que já trabalhou em livrarias e já teve seu próprio sebo me advertiu: “fuja da Escala”.
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Davi.Lima 09/02/2021

Não sou um grande fan de poemas, mas eu gostei da maioria
um bom livro de poemas. um pouco avançado de mais para leitores iniciantes. os trechos nos inicios me ajudaram muito a desenvolver meu francês, que era igual a zero antes desse livro.
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Talvanes.Faustino 04/02/2021

Perfeita
Esta é sem dúvida a melhor edição da Lira Dos Vinte Anos, não é ainda melhor, por não ser capa dura.
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Talvanes.Faustino 01/02/2021

É uma edição razoável
Esta é uma edição de baixo custo, entre as boas edições. As notas não ajudam muito. Mas pra quem tá iniciando é legal.
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