As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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majuja 16/11/2023

Nossa...
"Estavam destinadas à universidade, a maridos, á criação dos filhos, a uma infelicidade apenas vagamente percebida - destinadas, em outras palavras, à vida". Esse livro dói e incomoda, mas também escancara o lado nada romântico da vida. Me senti imensamente amiga dos personagens dessa história maluca e eu não sei explicar como isso aconteceu. A leitura valeu demais pra mim.
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CooltureNews 21/07/2013

Coolture News
Muita gente não gosta de saber o final do livro. Algumas brigam, outras reclamam caso alguém começa a contar a história de algum livro. E se uma pessoa sem querer deixa escapar o final, saia de perto, porque muitos vão querer te fuzilar.

Talvez muitos leitores que anseiam por descobrir o desfecho da obra se sintam sem vontade de ler As Virgens Suicidas (Companhia das Letras), pois o autor, Jefrey Eugenides não teve consideração por elas ao colocar o desfecho como título da obra. Tampouco teve o cuidado de colocar mais coisas no desfecho, para que o título seja um meio ao invés do fim da história. Acredito que o autor estivesse pensando em outro tipo de leitor ao tomar essa decisão.

Devo confessar que saber o final de uma história para mim torna o livro ainda mais interessante, e acredito que Eugenides estava pensando nesse tipo de leitor quando deu nome à obra. O que acontece é que, para mim, o importante não é saber o final do livro, mas o que aconteceu para que chegasse àquela conclusão. Saber o porquê as pessoas se casaram ou se separaram é, para mim, mais interessante do que o final. Até porque o final nos priva definitivamente dos personagens, não os veremos mais, o que torna todo final um pouco triste.

As suicidas na história são cinco irmãs, as Lisbons como são conhecidas. A primeira a tirar a própria vida é a mais nova, Cecília, de apenas 13 anos. Ninguém sabe o porquê de alguém tão nova como ele decide tomar uma decisão como essa, mas ela o fez, e mudou a vida de toda a vizinhança.

O livro começa relatando o primeiro suicídio e segue até que a última irmã tire a própria vida. A história é contada pelos vizinhos, que na época eram crianças como elas. Todos os meninos que moravam na mesma rua, em algum momento brincaram com uma das irmãs, e se apaixonaram por alguma delas também.

Os meninos (que no momento em que contam a história já são adultos) vão relatando com detalhes cada momento da vida das irmãs Lisbons como se fosse um relatório da polícia, não deixando passar nenhuma informação que possa ser pertinente. Diversas pessoas são entrevistadas, e seus relatos são relatadas em detalhes. Até mesmo objetos das irmãs são guardados e numerados de acordo vão sendo catalogados pelo grupo.

O interessante é que não sabemos quem é o narrador, ou narradores. Na maioria das vezes a narração é feita na terceira pessoa do plural, mas não podemos saber se realmente está sendo escrito em conjunto ou se os meninos se alternam nos capítulos. Mas quem é o narrador não é o importante. O que faz a história nos tocar é como e narrada. Podemos perceber nas palavras um misto de carinho, tristeza e saudade que o narrador(res) têm pelas irmãs Lisbon. Parece que o que mais desejam é entender o que aconteceu para que as cinco jovens decidissem tirar suas vidas sem explicação.

No decorrer da trama, vamos conhecendo um pouco cada uma, mas ao mesmo tempo é difícil saber quem elas eram, pois ninguém as conhece. O mistério e a curiosidade para saber o que se passada em suas cabeças atrai os leitores a se aprofundar ainda mais na leitura.

Do modo como falo, até parece que a obra foi baseada em fatos reais. Felizmente não, afinal, uma história como essa eu espero nunca ver acontecendo. Mas Eugenides sabe como usar as palavras na hora de escrever e ser imaginativo sem precisar criar o inexistente. O resultado foi um livro belíssimo, que toca o leitor do início ao fim, nos fazendo pensar sobre o que faz nossa vida valer a pena.

site: www.coolturenews.com.br
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Kristal 13/07/2023

A quem mais wlas poderiam recorrer? Não aos pais. Nem aos vizinhos. Dentro de casa eram prisioneiras; fora dela, leprosas. E assim se esconderam do mundo, esperando por alguém para salvá-las.
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mariana 27/09/2023

Mano
Poderia falar por horas sobre esse livro mas ao mesmo tempo parece que não consigo achar palavras ja inventadas pra descrever o que eu sinto
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lailaoliv. 24/08/2023

As Virgens Suicidas
Eu já fui uma menina de treze anos!

Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 70, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo explícito. A tragédia, ocorrida ao redor de uma família que vive em sob severas restrições morais e religiosas, é narrada por um grupo de jovens fascinados de sua vizinhança.

Quando comecei esse livro me custou uma noite, uma madrugada e uma manhã para terminar, mas mesmo depois disso tudo, e assim como o narrador, eu também não consegui tirar as garotas Lisbon da cabeça.

?Acompanhamos? a vida dessas meninas, tão iguais fisicamente, mas extremamente diferentes em questão de personalidade. Mas oque traz o diferencial é o livro ser narrado na visão dos meninos de sua vizinhança e de sua escola, com raras vezes a aparição de uma narração feminina.
Com isso não sabemos exatamente oque estava se passando com as jovens e somos direcionados a uma explicação muitas vezes sexualizada (mas mesmo assim com certa pureza)

Um livro que me deixou sem palavras e em extrema melancolia. A história das meninas entrou em minha mente de uma forma tão fascinante e viciante que me identifiquei muitas vezes com essa jovens. Acho que um homem nunca entenderia esse livro como uma mulher.
Os gritos silenciosos, a solidão e a falta de compreensão é expressa de uma forma tão dolorosa que em alguns acontecimentos a minha única reação era me calar e focar meu olhar no teto sem saber como reagir.

Com pais rigorosos, as garotas não tem muita liberdade para ser quem são e se descobrirem. E o pouco que sabemos sobre seus contatos com o mundo exterior consegue ser suficiente para nos importar e identificar com elas.

Para mim as garotas Lisbon conseguem representar tudo que acaba rápido demais: um amor, a sensação de liberdade repentina, um acidente fatal, aquela prova que você estudou por semana e sabe que se saíra super bem, mas um dia (ou horas antes) algo terrível acontece e você não pode fazê-la, os anos que passam, a perca de algo importante, uma amizade, a angústia presente de coisas que não conseguiremos concluir, sonhos que não conseguiria realizar e partes do mundo que nunca será possível conhecer.

De alguma forma a narração desses meninos me fez próxima dessas garotas de alguma forma. Li trechos de seus diários, ouvi suas músicas favoritas, senti o cheiro do quarto em que dormiam e quase fomos íntimas. E então por intervenção do destino, elas morreram e nunca saberei suas ânsias, seus medos e suas motivações.

Mas no final das contas esse livro me ensinou muito sobre o olhar masculino. Eles não amavam aquelas meninas, eles adoravam olhar para elas, eles amavam a ideia delas, eles ignoraram seus gritos de socorro e eram cegos demais para ver o que estavam passando porque estavam muito focados em todas as coisas erradas, mesmo em suas mortes, tudo o que os meninos fizeram foi sentir pena de si mesmos e romantizá-los.
Lux tinha tantos gritos claros de socorro e o Trip a tinha apenas como um acessório, e tudo o que os outros se preocupavam era observá-la no telhado e depois que morreram continuaram a não se importar com o verdadeiro motivo de tudo isso.

Não foi uma leitura maçante, pelo contrário, foi fascinante e muitas vezes emocionante.
O impacto silencioso desse livro é uma coisa que você sente em sua alma.

A única coisa que não me agradou muito foi a falta de desenvolvimento na história das irmãs mais velhas (Bonnie, Mary e Therese).
Porque diferente delas as duas mais novas (Cecilia e Lux) foram faladas em muitas partes e tendo um desenvolvimento muito maior e tivemos muito mais consciência de suas histórias do que das histórias das outras irmãs que continuam sendo incógnitas em minha mente.

Mas mesmo com esse detalhe foi um livro muito bom!
Agora eu preciso MUITO assistir o filme com a direção da Sofia Coppola, ela deve ter feito um trabalho incrível com essa história incrível nas mãos!

?O suicídio é como uma roleta russa. A arma tem apenas uma bala. No caso das meninas Lisbon, estava totalmente carregada?
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Kat 16/02/2024

"As Virgens Suicidas" é um romance escrito por Jeffrey Eugenides que narra a história de cinco irmãs adolescentes, as Lisbon, que vivem em uma comunidade suburbana nos Estados Unidos durante os anos 1970. A narrativa é contada a partir da perspectiva de um grupo de meninos da vizinhança, que observam as misteriosas irmãs com fascinação e perplexidade.

À medida que as irmãs enfrentam pressões sociais, familiares e emocionais, suas vidas se desenrolam em uma espiral de tragédia e isolamento, culminando nos suicídios de todas elas. O romance explora temas como a adolescência, o isolamento, a repressão sexual, a religião e a mortalidade.

Eugenides cria uma atmosfera melancólica e intrigante, enquanto revela aos poucos os segredos e angústias por trás das vidas das irmãs Lisbon. O livro é uma reflexão sobre a fragilidade da juventude e os mistérios da mente humana, deixando uma marca duradoura no leitor pela sua narrativa envolvente e emocionalmente poderosa.
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fer 02/11/2020

"nossa única certeza é a insuficiência de explicações."
uau.
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melreads 02/08/2023

Em As Virgens Suicidas, temos um retrato melancólico do fim trágico das cinco irmãs Lisbon: Cecilia, Lux, Bonnie, Mary e Therese. Narrada sob o ponto de visto de alguns garotos da vizinhança, a história se passa em 1970. De todas as leituras que eu fiz ao longo dos anos, devo dizer que essa, para mim, foi uma das mais complicadas, não pela escrita ou personagens, mas principalmente devido às ocorrências. Do início ao fim, as irmãs Lisbon te cativam e ver o fim que cada uma leva deixa uma sensação de vazio inexplicável dentro de teu peito.

Algo que muito me incomodou foram as ações - ou falta delas - por parte dos meninos. Durante mais de 200 páginas, eles afirmaram com veemência que as amavam, mas eu creio que todo esse amor era somente dedicado a figura que criaram delas em suas cabeças. Aquelas meninas precisavam de ajuda, de um consolo, de uma conversa e tinham a necessidade de enxergar uma luz no fim do túnel, algo que as motivasse a seguir em frente. Sinto muito por elas não terem tido nenhuma dessas oportunidades ao longo de suas curtas vidas.

Sei que vou sentir muita saudade de cada uma e tenho certeza que as memórias adquiridas durante a leitura desse livro estão carimbadas em minha mente para todo o sempre.
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Ingrid 08/03/2021

As virgens suicidas
Achei o livro um pouco pesado pra mim, mas foi uma experiência bem interessante, pois a história não se passa pela visão das meninas, e sim pela visão dos meninos que observavam elas, achei um pouco tóxico o livro meio que tentar culpar a primeira morte pelas outras, tudo bem elas estavam de luto, porém, o que fez elas desistirem de tudo foi a própria família, elas estavam vivas, mas não tinham o direito de viver como tal, por isso o virgem não é de corpo, e sim de alma, não sei explicar, é como se elas fossem virgens do mundo, de adquirir experiências e viver. O livro se baseia nas mortes, e nas pessoas tentando entender o motivo pelo qual essas meninas morreram, mesmo que o motivo não seja dito, eu ainda acho que a culpa é dos próprios pais, pois eles meio que enterram as meninas vivas, utilizando a própria casa como um caixão.

Obs.: Achei o livro bem tocante, e estou até agora tentando entender o motivo, mas não paro de culpar a mãe lunática delas e o pai banana. Juro que tentei não transmitir nem um spoiler, por tanto peço que se alguém sentir que tem algum spoiler me perdoe.
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yes2heaven 05/12/2023

Elas amariam ouvir lana del rey

queria um ponto de vista delas, entender exatamente o que elas pensavam, sobre o que conversavam.
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beatriz 20/11/2021

presa pelas meninas lisbon.
eu terminei esse livro de madrugada e de certa forma tudo pareceu como um sonho. somente depois que eu acordei e tomei uma boa xícara de café eu consegui pensar melhor sobre o que eu tinha lido.
até agora, ainda não sei se amei ou odiei esse livro. alguns pontos me marcaram, como:

? é muito óbvio que esse livro é escrito de uma perspectiva masculina. mesmo se eu não soubesse antes que esse livro foi escrito por um homem, eu saberia durante a leitura. esse fascínio e obsessão que os meninos tem pelas meninas lisbon, eles tratam elas como deusas, algo místico, quando na verdade elas estão no fundo do poço, necessitando de ajuda urgentemente. esse livro é muito mais sobre a necessidade desses caras que estão quase na meia idade entenderem sobre meninas que morreram há vinte anos atrás do que sobre as meninas propriamente ditas. é mais sobre a necessidade DELES de entenderem o que aconteceu, do que sobre o que realmente acontecia com elas. eles se viam como heróis, como os salvadores das meninas. no final, eles não conseguiram salvar nenhuma. não havia nada para ELES salvarem. e obs é engraçado com a menina que sabemos mais é a que eles achavam mais bonita (digo isso mas eu amo a lux minha preferida). enfim, por isso eu acho esse um livro muito interessante, não sei se foi proposital do autor (aposto que não) mas mostra muito bem como os homens cis vêem mulheres depressivas.

? algumas partes do livro eu achei meio problemáticas. como o autor nunca descreve a pele de ninguém mas quando aparecia alguma empregada ele: "e a empregada negra" tipo ...?
sem contar com outras partes do livro que me deixaram errr

? um ponto que eu gostei: como a casa dos lisbon representa a situação da família e da saúde mental das meninas. elas estavam deteriorando, assim como a casa.

? MUITA descrição que não levava a lugar nenhum eu juro que comecei a ficar brava em certo ponto. mas isso só reforça o quanto eu acho que o livro não é sobre as meninas mas sobre esses homens tentando desvendar o "mistério" de vinte anos atrás.

? por mais de todas as críticas, eu me sinto marcada pelas meninas lisbon. eu tento recriar elas em minha mente e mesmo assim elas estão distante, como se eu nunca pudesse chegar perto o suficiente. o pouco que o livro nos dá delas me faz querer conhecer elas mais ainda. de certa forma eu me sinto presa na sala de estar da casa, com aquele cheiro estranho no ar, o barulho das meninas andando no andar de cima, lux com as roupas que usou pela ultima vez acenando com um cigarro na mão, a mary toda maquiada encarando o nada. é estranho como eu sinto esse mistério ao redor delas e como eles me marcaram de uma certa forma. eu gostei muito das meninas lisbon, acho que poderia ser uma história melhor se fosse escrita por uma mulher e pelo ponto de vista das meninas :)
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Lacrimosa 09/04/2023

Oprimidas
O começo do livro foi muito instigante e me deixou animada, mas depois foi só mais do mesmo.
A história parece girar no mesmo assunto de sempre sob a ótica narrativa desses moleques perebentos e não transmite uma sensação de que a história avança, é um disse-me-disse capenga que nao me interessou, nem as fofocas me interessaram.
No fim, esperava mais. Acredito que teria sido mais interessante se fosse narrado pelas próprias garotas ou por alguma outra menina da vizinhança, acredito que uma ótica feminina acerca dos suicídios teria sido mais instigante do que esses moleques sem noção com essa o cérebro dentro das calças.
Chegou na página 120 e eu já estava torcendo para elas se matarem de uma vez para ver se melhorava.
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