Bruxos e Bruxas

Bruxos e Bruxas James Patterson
Gabrielle Charbonnet
Gabrielle Charbonnet




Resenhas - Bruxos e Bruxas


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Natalia.Eiras 16/06/2013

Sem pé nem cabeça!
A única explicação que encontro para a Novo Conceito ter decidido publicar este livro é porque tem o nome de James Patterson na capa.
A história começa promissora, com os irmãos bruxos sendo condenados à morte. Whist (a irmã) começa a narrar os fatos que os levaram até aquele momento. Essa foi a única parte boa do livro: começar pelo final.
Isso instiga o leitor, mas as coisas boas param por aí.

Primeiro ficamos perdidos com os acontecimentos: O que é a Nova Ordem? Como eles conseguiram chegar ao poder? Por que estão pegando todas as crianças e executando-as? Essas e muitas outras perguntas não serão respondidas, pois não existe aquele personagem que explica tudo pra você. A história é narrada pelos irmãos que estão tão perdidos quanto você.

Isso sem falar dos outros mundos que surgem do nada e que ninguém explica. O que são os curvos? Os retos? A terra das sombras? Explicações muito superficiais...

Segundo, eles não fazem a menor ideia de como controlar seus poderes. Por que eles não tinham percebido que eram bruxos até aquele momento? Nada é explicado e eles não passam a controlar seus poderes para virarem os bruxos "donos do pedaço" e se vingarem da Nova Ordem. As coisas simplesmente acontecem quando eles estão com raiva. Ponto. Simples assim.

Terceiro, em algumas partes, eu tive a impressão que perdi alguma informação. Sabe quando você esta lendo um capítulo e quando passa para o próximo percebe que tá faltando alguma informação pra "linkar" um com o outro? Foi exatamente isso...

Quarto, o livro não tem fim! Mas não tem fim por que é um trilogia. Não tem fim mesmo!!!! Quando você pega livros como Divergente ou Jogos Vorazes, você percebe que apesar de haver mais história pra contar, existe um final (como nos filmes). Um ápice, onde dá gancho para o próximo filme (nesse caso o próximo livro). O final é abrupto!

O livro é totalmente sem pé nem cabeça. Chato. E não pretendo perder meu tempo lendo o restante dessa trilogia.
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Fernando1355 28/04/2022

Bruxos ok
Um livro ok. Irritante como as mágoas são feitas sem muito esforço. E a necessidade de exaltar os adolescentes em detrimento dos adultos. Não é um livro para mim, mas é legalzinho.
John 11/05/2022minha estante
Melhor título de resenha ahahha




Lavinia166 09/03/2022

"Como disse a C.S, a bruxaria sempre será um tabu, alguns se assustam, outros tem a curiosidade, mas é tudo porque não conhece o desconhecido"
Em pleno séc. XXI, as pessoas são perseguidas em sua casa, acusadas de bruxaria, condenadas a prisão e até mesmo a morte, pelo regime da Nova Ordem, onde predomina a ditadura - sem livros, sem músicas, sem liberdade de expressão -, o mundo caminhava em meio ao caos, e para piorar, todos menores de 18 anos, são considerados os mais perigosos da história, os que não são confiáveis, e não é por crimes hediondos, mas pela vontade do o único que é o único.

Se tiver esperando algo a nível de Harry Potter (mhuahaha), desista agora mesmo, são estilos de escrita completamente diferentes um do outro, e digamos que esse seja, sem enrolações, bem menos empolgante, sinto muito. É um infanto-juvenil, nem tão bem articulado, mas chega a ser uma história divertida, e com um ótimo senso de humor, dá para ler como historinha de ninar para os seus filhos, ou não.

O enredo é cheio de aventuras e descobertas de poderes pelos personagens, muitos bruxinhos, alguns turvos, outros lisos, em mundo fodido, onde resta aos jovens e aos irmãos protagonistas lutarem pela mudança e liberdade, e vencerem o sistema opressor que agora rege a sociedade, seriam eles capazes de tamanho feito? é o que vamos descobrir de forma muito descontraída e dinâmica, da qual sou muito suspeita a falar, pois amo o mundo bruxinho.
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Luci Eclipsada 17/07/2013

Decepção Total
Depois do sucesso recente da trilogia Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, ficou mais do que claro que os ditos livros distópicos ainda têm força no mercado editorial tanto quanto tiveram com os aclamados sucessos e já considerados clássicos da literatura do século XX “Admirável mundo novo”, de Aldous Huxley, “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess, e vários outros cuja leitura ainda faz muita gente refletir.
Partindo do pressuposto do sucesso atual de livros distópicos_ livros que trazem histórias consideradas antíteses da distopia ou distopias negativas_, chegou ao público brasileiro mais um livro que segue essa temática: Bruxas e Bruxos (James Patterson, Gabrielle Charbonnet, Novo Conceito, 2013, 286 páginas).
O livro de Patterson em parceria com Charbonnet narra a história de dois irmãos, Wisteria e Withford Allgood, que da noite para o dia são arrancados de casa, acusados de conspirarem contra o atual regime político chamado de Nova Ordem e, para piorar, condenados a morte por bruxaria. Os irmãos ficam sem saber o que fazer e logo são mandados para a prisão onde sofrem maus tratos até descobrirem que, de fato, são dois bruxos poderosos.
Aparentemente a história teria tudo para ser boa, principalmente por misturar fantasia e distopia com uma dose de humor; porém, conforme a história vai se desenrolando, percebem-se pequenas falhas em seu discorrer que simplesmente podem incomodar o leitor mais exigente.
Os irmãos Allgood, por exemplo, sequer sabem que uma ditadura está sendo implementada por um regime autoritário, o que seria um pouco absurdo a julgar pela truculência como o novo regime age, no entanto, esse detalhe até poderia ter sido deixado de lado se outros não surgissem, como o aparecimento e o desaparecimento de personagens secundários dentro da trama, algo que o leitor só pode reparar muitas páginas depois ou nem reparar já que faltou no livro uma construção psicológica bem feita dos personagens, assim não se tem tempo para odiar, gostar ou sentir falta deles, até mesmo porque os capítulos são tão curtos e carecem tanto de descrições mais detalhadas de locais e pessoas que torna a história corrida. Todavia, o ponto central da falta de desenvolvimento de Bruxos e Bruxas está em seu começo e em seu final; pois o início da narrativa se dá com a apresentação de seu fim, assim, todos os conjuntos de acontecimentos narrados no decorrer dos inúmeros capítulos de Bruxos e Bruxas funcionam, na realidade, como predecessores do primeiro capítulo, mas a questão não é narrar à história de modo a regrei-la ao seu ponto inicial, mas não explicar como os personagens chegaram à situação mostrada no primeiro capítulo, o que é algo bastante frustrante para quem leu o livro esperando descobrir tal questão.
Pode ser que algo que não tenha sido revelado neste livro seja revelado no volume seguinte da série, porém resta saber se o leitor decepcionado sentirá vontade de desvendar o aparente mistério e se preparar para outros talvez, ainda mais se os livros seguintes continuarem com a mesma linha narrativa extremamente corrida e sem muitos detalhes do primeiro volume da série Bruxos e Bruxas. É esperar para ler ou não.

site: http://conformealetra.blogspot.com
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Aninha 26/09/2013

Era um mundo normal, do jeito que nós o conhecemos.

Era.

Quando o casal de irmãos, Whit e Wisty, acordam certa madrugada, fica claro que nada mais será como antes. Acusados de bruxaria, os dois são levados ao Reformatório da Nova Ordem para interrogatório e julgamento, sem nenhuma explicação adicional. Não compreendendo a nova realidade a que estão sendo submetidos, sofrem inúmeras formas de tortura e a certeza de que logo serão executados.

Com um humor negro e sarcástico, os dois se provam fortes e sagazes, características indispensáveis para a possibilidade de fuga e revolta. Descobre-se que a Nova Ordem, liderada pelo chamado O Único Que É O Único, está transformando a sociedade em pura intolerância governada com tirania.

Termos como pukka, Meias-Luzes, Perdidos, Curvos, Retos e Estreitos se tornam comuns após o estranhamento inicial. Pois depois de entrar de cabeça na vida desses irmãos, o parâmetro de normalidade se torna inexistente.

Assim como em O Diário de Suzana para Nicolas, onde conheci os talentos de James Patterson, Bruxos e Bruxas é dividido em capítulos curtíssimos. Nenhum possui mais que quatro páginas. Além disso, ele é intercalado em narrações dos personagens principais, passando uma melhor noção das particularidades dos mesmos. Tais fatores poderiam até não funcionar se escritos por outro autor, mas Patterson escreve drogas para viciados.

De narrativa direta, apresentada com um ritmo incontrolável, é um suspense que atiça a curiosidade do leitor. E logo de início, já nos causa inquietude e fúria. É inexplicável a raiva que senti deste injusto e repentino governo totalitário que se instala e não oferece nenhuma garantia à liberdade e aos direitos que, mesmo não totalmente garantidos na prática, conhecemos e estamos acostumados à teoria.

site: Continue lendo em: http://muchdreamer.blogspot.com.br/2013/09/bruxos-e-bruxas.html
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Carla Maria 09/02/2014

Primeiro Livro da Quadrilogia
“Por um momento, achei que aquele pesadelo até poderia fazer sentido. “É isso”!”, pensei com um sopro de esperança. “Sou psicótica! Tudo que acabou de acontecer não passa de uma montagem inteligente das minhas próprias ilusões. ”” – Trecho do livro Bruxos e Bruxas, pág. 61.

Tudo o que Wit e Wisty não sabiam, era que a partir daquela noite, nada mais seria como antes. Acusados de bruxaria e condenados a morte por enforcamento, os irmãos Allgood nem imaginavam que eram adolescentes “especiais” e muito menos perigosos - mas a profecia foi bem clara, e a Nova Ordem (N.O.) não permitiria de forma alguma que ela se concretizasse... A história flui de uma maneira tão descontraída e bem humorada, que você acaba se envolvendo facilmente pela narrativa. Adorei a forma como James Patterson deu vida aos personagens e tudo que envolve essa série...
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Vinicius Takaki 13/07/2013

Uma introdução à fantasia para os jovens adultos
Bruxos e Bruxas é o primeiro livro de uma série, escrito por James Patterson e Gabrielle Charbonnet, lançado no Brasil em 2013 pela editora Novo Conceito. Nos Estados Unidos, foi lançado em 2009 e já tem mais 3 sequencias, totalizando 4 livros e algumas graphic novels até agora. Esta obra se encaixa nos gêneros de fantasia, distopia e literatura para jovens-adultos.

O livro começa com uma narrativa de uma execução pública, onde o narrador começa a se relembrar de como foi parar lá. Acompanhamos dois irmãos, Whit (Whitford) e Wisty (Whisteria) Allgood, que levavam uma vida normal até que ocorre uma mudança no governo, e agentes misteriosos de preto aparecem em sua casa e os prendem, e um garoto insuportável da escola, Byron Swain, aparece e os acusa de bruxaria. Quem manda agora é a Nova Ordem, um governo totalitário liderado pelo Único que é o Único. Eles decidem o que você pode fazer, vestir e pensar: daqui vem a distopia, assim como em Jogos Vorazes, mas que a tempos faz parte da literatura (com clássicos como Laranja Mecânica e 1984 como bons exemplos). Uma das muitas coisas proibidas é ser um bruxo! Os irmãos acham tudo isso ridículo e impossível de aceitar, até que Wisty parece pegar fogo sem razão aparente. Eles vão passam por um julgamento, onde o juiz é o Único que Julga, e vão parar em um hospício transformado em prisão, onde descobrem que não são as únicas crianças que foram presas. Depois dessa introdução nós vamos acompanhar correria, perseguições, fugas, invasões, novos amigos e inimigos, e até um pouco mais do sobrenatural que dá o tom da história.

A história é toda narrada em primeira pessoa, sendo que os dois narradores são os irmãos Whist e Wisty, sendo que cada capítulo é visto pelo ponto de vista de um deles, e a história gira ao seu redor. A linguagem reproduz o estilo de falar de um adolescente, completo com gírias e tudo mais. Os capítulos são curtos, muito curtos mesmo, geralmente variando entre 1 e 3 páginas, de acordo com outros livros de James Patterson (sendo que a letra é razoavelmente grande e as linhas espaçadas). Dessa maneira, a narrativa é dinâmica e muito fluída, perfeita para ser lida em pequenos espaços de tempo, como no ônibus ou no metrô. Por outro lado, esses capítulos curtos não ajudam muito no desenvolvimento da história ou dos personagens: se por um lado a história é dinâmica, por outro ela nunca se aprofunda muito, fica com a impressão de que este universo não é rico e cheio de detalhes como os clássicos do gênero da fantasia.

Os personagens principais são bem interessantes e tem personalidades distintas: Whit é meio bobão, bem humorado e amigável, e é um jogador de futebol americano, já sua irmã mais nova é rebelde e gosta de fazer as coisas do seu jeito, não segue ordens de ninguém e gosta de irritar seus oponentes. Os outros personagens são praticamente unidimensionais, os aliados são agradáveis e engraçadinhos, ou sérios, conforme necessidade do plot, e os vilões são em geral caricatos e até meio nojentos. O mundo é construído à partir do nosso, mas com algumas diferenças, como o governo maluco da Nova Ordem, e, é claro, a magia. A magia é um pouco estranha, e pelo menos nesse primeiro livro, não tem muita explicação de como, ou por quê, as coisas acontecem. As coisas simplesmente acontecem, e os diferentes poderes que os personagens tem parecem não seguir nenhuma ordem ou regra específica.

Concluindo, este é um bom livro, divertido, com personagens carismáticos, o fato da história partir de um mundo como o nosso ajuda a entender a fantasia, mas é muito raso. Vou fazer uma analogia: este livro é um episódio de uma série, ao invés de um filme digno de se assistir no cinema: embora ambos tenham mais ou menos o mesmo tamanho, o episódio passa mais rápido, não explica muita coisa, e em geral é mais simples: precisa da companhia dos outros episódios para fazer sentido completo, enquanto o filme é completo por si só, muito mais satisfatório. Como este livro é o primeiro da série, ainda tem chance de melhorar e explicar melhor o funcionamento das coisas, ou por que tudo acontece. Os personagens são interessantes o suficiente, mas se tirarmos os protagonistas, os outros são meio sem graça, assim como o plot em geral: as coisas simplesmente parecem acontecer por acontecer, nada tem um grande motivo oculto e super legal por trás. Certamente é uma história voltada para os leitores mais novos, ou que preferem algo mais leve. Mas pode ser que eu esteja mimado por ter lido Deuses Americanos do Neil Gaiman logo antes desse livro! (resenha em breve!)


* * - - - (2 de 5) Regular, satisfatório. Se gostou (ou mesmo se não gostou) da resenha, deixe um comentário, até a próxima!
Luci Eclipsada 12/07/2013minha estante
Estou lendo e estou achando um saco. Sua resenha está bem escrita, mas ainda sim não consegue me fazer achar os personagens interessantes. A história realmente é rasa e carece de descrições de lugares, pessoas, comportamentos... Enfim, realmente não gostei. Engraçado que quando era adolescente gostava de ler histórias mais bem construídas, por isso estranhei que esse livro tenha sido escrito para o público juvenil. Enfim, logo de primeira os irmãos nem sabem o que está acontecendo, quer dizer, eles nem sabe das mudanças políticas do país em que moram. Espere aí, por mais que se seja adolescente, não é possível não perceber quando há uma ditadura se instaurando em sua pátria. Bom, acho que é isso!
Bom, aproveitando o momento,gostaria de informar que tenho um blog e se você puder fazer uma visita e seguir ficaria honrada. Caso tenha um blog, me passa um link para eu te visitar e segui também. Até mais :)
http://conformealetra.blogspot.com


Vinicius Takaki 13/07/2013minha estante
"um saco" é um comentário aplicável a esse livro hahaha. Eu costumo ser meio bonzinho mesmo... e acho que por personagens interessantes eu quis dizer que pelo menos os principais tem personalidade, ainda que uma personalidade de aborrescente alienado.
Pensei um pouco no que você disse, no que eu achei do livro, comparado com outros que li esse ano, e até baixei a nota para regular, acho que fica mais equilibrado assim.
Obrigado pelo comentário!


Camila A. Meireles 24/04/2015minha estante
Não gosto do James Patterson. Não li nada dele depois de uma péssima experiência.




Nalice 06/05/2020

Divertido
Uma leitura divertida, que nos mostra uma sociedade distópica, personagens cativantes e o melhor de tudo, magia!
Super indico como uma leitura descontraída.
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Junior 19/07/2021

Eu não lembro muito do livro, mas eu sei que ele era bom, o criador está de parabéns pela criaçao do livro
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Isxpaula 01/12/2021

Uma história para todos.
O livro consegue ter uma história envolvente e fascinante do início ao fim. São 104 capítulos curtos de 3 páginas no máximo cada um, alternando a narração entre os irmãos, wisty e whit, a leitura se torna mais dinâmica e interessante, já que é possível entender o ponto de vista e a personalidade dos dois irmãos. É uma leitura leve e divertida, carregada de emoção que te prende a continuar lendo até o fim. Tenho certeza que crianças, adolescentes e adultos podem se interessar pelas aventuras dos irmãos Allgood e seus companheiros.
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Taislan 07/05/2020

Não é ruim
Bom acabei de ler esse livro e por incrível que pareça, não é ruim. Posso dizer que é mal escrito, não é um livro cheios de detalhes, porém a história é legal. Ela te prende e te envolve. Confesso que fiquei curioso para ler os próximos, mas minha tbr está cheia hahaha quem sabe futuramente?
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I. B. 10/09/2021

Eu acho que o autor estava fora de si quando escreveu????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
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Jocemar 17/11/2021

Esperava mais
Uma leitura leve e adolescente, um pouco infantil até. Dois adolescentes que vão descobrindo seus poderes ao logo do tempo para usarem contra bandidos bastante fracos.
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House of Chick 13/10/2013

No primeiro livro da série distópica juvenil escrita por James Patterson em parceria com Gabrielle Charbonnet, “Bruxos e Bruxas”, conhecemos os irmãos Whit e Wisty Allgood, que não sabiam que tinham alguma ligação com bruxaria, mas que foram presos por esse motivo, que é um crime conta a Nova Ordem. No momento da prisão, no entanto, os jovens foram pegos em sua casa de surpresa durante a madrugada, e ficaram sem entender o que estava acontecendo, achando que havia um engano naquela prisão repentina.

Quando são levados, eles são informados de que podem ter um objeto pessoal cada um, e seus pais lhe entregam uma baqueta de bateria e um livro em branco (por isso o kit lindo que a Novo Conceito preparou veio com esses dois objetos), que eles não entendem por acharem, aparentemente, que são inúteis. Até que, mais para frente na história, acabamos descobrindo para que servem.

Enquanto isso, milhares de outros jovens também estão sendo acusados e sequestrados, alguns são presos e outros ficam desaparecidos. Tudo está acontecendo porque agora há um novo governo opressor, o regime da Nova Ordem, sob o comando de O Único Que É O Único, que acredita que todos os jovens com menos de dezoito anos não são confiáveis e, portanto, suspeitos de conspiração. Ele também não poupará esforços para extinguir qualquer forma de liberdade, além de acabar com os livros, a música, a arte e, principalmente, a magia.

Mas os irmãos Allgood não vão se conformar tão facilmente e vão lutar por aquilo que acreditam, buscando o direito de serem livres, reconquistarem a paz e a liberdade de expressão. Resta saber se eles vão conseguir o que desejam.

Como fã de distopia e sobrenatural, logo fiquei super curiosa para conhecer a trama de “Bruxos e Bruxas”, que reúne essas duas coisas em uma, tipo de leitura (essa mistura) inédita para mim até o momento. Também queria ler algo do autor de mil facetas, por ser escritor de diversos estilos diferentes, James Patterson, já que nunca havia lido nada dele e todo mundo fala muito bem de sua escrita. Além do mais, a Editora Novo Conceito fez uma ação de Marketing sensacional para o lançamento desse livro, com direito a invasão por parte dos personagens nas redes sociais da editora, os parceiros também receberam carta e CD em suas casas, nos deixando cheios de expectativas para conhecer logo a história, e comigo não foi diferente. Assim que o livro chegou, logo o passei na frente da minha fila de leituras e o devorei rapidamente.

Porém, admito que estava esperando por algo mais intenso e sombrio, e não é nada disso que encontramos aqui. Apesar disso, gostei bastante dessa distopia, que é bem diferente de todas que eu li anteriormente, pelo seu teor leve e cômico, sendo, assim, indicada para leitores de todas as idades.

A narrativa é em primeira pessoa, minha preferida, e os capítulos são intercalados entre os dois protagonistas, os irmãos Whit (menino) e Wisty (menina), o que eu gosto bastante porque conseguimos acompanhar ações e pensamentos em momentos diferentes e de maneiras distintas. Mas, admito que sempre me confundia com esses apelidos dos personagens, que são bem parecidos e não tão fáceis de distinguir masculino de feminino, demorei um tempo para me acostumar com eles. Além disso, o estilo de narrativa dos capítulos e as personalidades, mesmo sendo um menino e uma menina de idades diferente, são parecidos, apesar de apresentarem algumas características individuais, diferentes um do outro, o que também contribuiu para minha confusão de quem era o protagonista da vez.

Esse é um livro introdutório, então conforme a leitura avança é que vamos descobrindo, junto com os protagonistas, sobre tudo que está acontecendo, sobre o que é esse novo governo, os “crimes” que eles cometeram, os locais que conhecem e aqueles que antes eram desconhecidos por eles, seus poderes e do que são capazes de fazer.

Sobre os irmãos Allgood, gostei de suas personalidades, só acho que a linguagem utilizada fez com que parecessem muito infantis, e não condiz com as idades deles. Me convenceriam mais se dissessem que tinham no máximo quatorze anos, e não quinze e dezessete.

Whit é o mais velho, bom moço, loiro, atlético e lindo, que não tem noção de sua boa aparência, já Wisty é uma baixinha ruivinha que não leva desaforo para casa, responde logo, tem língua afiada, é teimosa, e adora uma encrenca. A relação entre os dois soou bem real para mim, e gostosa de acompanhar. Também achei ótima a quantidade de ironia, piadinhas, e comentários cômicos que esses dois soltavam o tempo inteiro, mesmo em situações de perigo ou tensas, já que deixou o clima da leitura mais leve. Os pais Allgood não apareceram tanto, mas deixaram a impressão de que escondem muitos segredos, e estou louca para descobri-los.

Nossos protagonistas passam por situações bem ruins enquanto vivem uma aventura em busca da sobrevivência e liberdade, eles foram torturados, chicoteados, tiveram que passar por perturbações psicológicas, habitar lugares sujos, ficar em uma prisão de Segurança Máxima contra magia, fugir de pessoas, animais, e, ainda, de personagens que parecem zumbis fantasmas. Para se livrarem de uma ordem de execução contra eles, vão contar com a ajuda de diversos outros adolescentes fugitivos e Celia, a namorada de Whit que foi capturada anteriormente pela Nova Ordem.

Com uma linguagem rápida, e capítulos curtos, a leitura flui com tanta facilidade que dificilmente o leitor vai demorar muito para chegar ao fim do livro. O lado distópico foi bem desenvolvido e explorado, só que de forma leve, deu para conhecermos bastante desse governo opressor que inspira medo e trata mal os jovens. O cenário também foi bem explicado, visitamos, inclusive, outras dimensões, como a Terra das Sombras. A magia é bem explorada e os protagonistas descobrem os poderes que têm, como pegar fogo, flutuação, etc., conforme as páginas são avançadas.

Não gostei do final simplesmente pelo fato de que ficamos sem a resposta para o modo como o livro começou (prólogo) e isso é meio irritante porque fiquei com a expectativa sobre isso o livro inteiro, então achei errado ter terminado sem respostas. Com certeza se não existisse o prólogo, mas terminasse ali, nos deixando curiosos sobre o que viria no próximo volume, teria gostado muito mais.

Agora só estou super ansiosa para ler o segundo volume, O Dom, lançamento de outubro da Novo Conceito, que foi escrito por Patterson, mas dessa vez em parceria com Ned Rust, e também quero ver como serão as diferenças de escrita e desenvolvimento.

Depois de terminar a história em si, há o “Trechos da Propaganda da Nova Ordem”, falando sobre livros, filmes, etc., baseados nos reais que já conhecemos (como Harry Potter, A Invenção de Hugo Cabret, Jay-Z, Frida Kahlo, entre outros) e com comentários hilários de O Único. E depois há algumas explicações sobre termos utilizados no livro.

Sobre a parte gráfica, acho essa capa linda, o B em alto-relevo com verniz localizado na cor laranja está ganhando destaque com o fundo preto, e acho muito legal essa silhueta dos jovens ali no meio do fogo, admito que não vi da primeira vez que olhei a capa. O título e o nome de James Patterson também estão em alto-relevo, só que na cor dourada. Até a logo da Novo Conceito e o QR Code estão em chamas, para seguir o padrão do B. A capa é em soft-touch (aquele do toque aveludado) e eu adoro. A diagramação está bem simples, exceto por um tipo de mapa que é encontrado no meio do livro, com fonte grande e com ótimo espaçamento entre palavras e parágrafos, auxiliando numa leitura mais rápida.

"Bem-vindo ao seu pior pesadelo, ou talvez um que você não consegue nem imaginar. Um mundo onde tudo mudou. Sem livros, sem filmes, sem música, sem liberdade de expressão. Todos com menos de dezoito anos não são confiáveis. (...) Que mundo é este? Onde alguma coisa desse tipo poderia ter acontecido? Essa é a questão. A questão é que realmente aconteceu. Está acontecendo agora conosco e se você não parar e prestar atenção, seu mundo poderá ser o próximo."

Apesar do tema, essa é uma essa leitura descontraída e eu indico para todos que gostem desse tipo de literatura, com cenas cômicas, que me fizeram rir bastante, situações de tirar o fôlego, personagens peculiares, muitas cenas de ação (algumas delas bem tensas), e uma ótima (e bem desenvolvida) distopia.

>> Comentários nessa resenha concorrem a prêmios!

site: Confira essa e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
Beth 13/10/2013minha estante
Este é um dos romances que mais desejo ler no momento, mas estou com um pouco de receio, pois só leio resenhas que dizem: tanta promoção e propaganda pra acabar sendo um livro chato sem muito conteúdo. E então lendo agora sua resenha, até que voltou a ansiedade em conhecer mais essa história, sou apaixonada por esse tema ´´ Bruxos e magia``, vou tentar ler assim mesmo. Amei.


Beth 13/10/2013minha estante
elizabethmsalles@hotmail.com
?Chance Extra ? Estou participando da fan page da Editora Novo Conceito?.


Leila 13/10/2013minha estante
Adoro os livros do James Patterson! Também adoro distopias! Quero ler esse livro, com certeza! Não sabia que tinha continuação...

@Leila_C_S
Leila


"Ana Paula" 14/10/2013minha estante
Olha, confesso que no começo, antes do lançamento, este livro me chamou bastante a atenção, mas agora, depois de algumas resenhas lidas, não o desejo mais tão ardentemente! kkkkkkkk

Adorei sua resenha, se eu ganhasse, o leria sim, até porque ele continua na minha listinha de desejados!

bjo^^


Tatielle 18/10/2013minha estante
Esse é bom, amo uma ficção fantasiosa, pra que melhor? esse ai faz qualquer um fugir da realidade. -Participando fro_thielly@hotmail.com


Fabrício Rufino 18/10/2013minha estante
É o livro que mais quero ler, tanto por causa que fala sobre bruxaria e tambem pq quero conhecer mais sobre a escrita desse autor, pois parece que ele é muito bom e que escreve varios generos. A capa chama muita atençao , a letra em chamas arrasa! :-)

fabricio-fenix2010@hotmail.com

Participando da fan page da novo conceito e da house of chick no skoob




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