Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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Oobrusm 08/09/2023

Nossa esse livro é extremamente necessário na vida de qualquer pessoa principalmente brasileiro e mineiro
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Monique355 08/09/2023

Esse livro foi como um soco no estômago do início ao fim. Não sei porque ainda me surpreendo com a capacidade humana de fazer o mal pra outro ser humano. Todo mundo deveria ler esse livro, deveria ser leitura obrigatória nas escolas e mais ainda para pessoas que ocupam cargos públicos, especialmente na área da saúde.
Que esse livro seja cada vez mais lido para que um dia essa história pare de se repetir!
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sophia 04/09/2023

Uma leitura muito forte. não é fácil de digerir.
retrata uma parte da história do brasil que não possui muita visibilidade.
acho que todos deveriam ler ou conhecer um pouco sobre a história do colônia.
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Lu 03/09/2023

Triste que seja um sofrimento longe de acabar
É realmente impossível falar todos os sentimentos e pensamentos que esse livro provoca, sem dúvida, uma das partes mais importantes é ver de forma escancarada, quão pouco sabemos sobre a nossa própria história.

A leitura mostra passo a passo a transformação do ser humano, quando privado de seus direitos básicos e faz refletir?

Mesmo tantos anos depois, continuamos repetindo tragédias, desperdiçando tempo, dinheiro e vidas, simplesmente para que uns e outros se mantenham no poder.
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CaioEdu 02/09/2023

Passado, mas tão presente.
Mesmo após tantos anos terem passado dos ocorridos desse crime contra a saúde humana, é perceptível que muitas injustiças ainda existem e que marcas passadas machucaram tanto que a cicatriz que ficou marcou a vida dos envolvidos.

Enfim, recomendo a leitura do livro, mas cuidado com a maldade debatida aqui.
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Daniel.Lourencin 01/09/2023

Uma leitura Sombria e Reveladora
A autora nos leva a uma jornada sombria e perturbadora, revelando os horrores que ocorreram no Hospital Colônia de Barbacena, em Minas Gerais. Ao mesmo tempo em que é uma leitura difícil devido às imagens fortes e relatos perturbadores, é impossível não se sentir, minimamente curioso.

O livro é uma poderosa denúncia das atrocidades cometidas contra os pacientes da instituição psiquiátrica, onde milhares de pessoas foram submetidas a condições desumanas, tratamentos cruéis e, em muitos casos, mortes prematuras e negligenciadas.
No entanto, o que torna o livro ainda mais notável é o fato de que a autora não permite que o mal prevaleça em sua obra. Ela destaca a resiliência e a força de vontade de algumas das vítimas que conseguiram superar seus traumas e construir vidas melhores após terem passado por experiências tão terríveis. Além disso, Daniela Arbex também explora o papel de pessoas corajosas que lutaram para expor as atrocidades e promover mudanças no sistema de saúde mental brasileiro.

Ao longo da narrativa, somos apresentados não apenas ao horror, mas também às flores que emergiram de dentro dessa tragédia. O livro nos faz refletir sobre a importância da empatia, da justiça e do compromisso em enfrentar as injustiças, mesmo quando elas parecem estar enraizadas na sociedade.

É uma leitura difícil, mas inegavelmente importante. Este foi o primeiro livro que li da Daniela Arbex, agora vou ler tudo dessa autora.
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Karen.Caetano 01/09/2023

É a primeira vez que não fico apega a um livro da Daniela.
Foi uma leitura difícil e arrastada. É uma história triste que precisa ser contada e que não pode ser esquecida. Se esse livro fosse um pouco mais curto, não alteraria em nada a história.
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Jordaann 31/08/2023

Filhos da pobreza e da negligência
Não é um acidente, mas um assassinato em massa.

Esse livro consegue ser ainda muito mais cruel e difícil de percorrer a história através da leitura, tendo em vista que grande parte das ações foram deliberadamente efetuadas.

Os diretores da Colônia aos longo de décadas, os funcionários e freiras que ajudavam a dar fim a uma adolescente que foi estuprada, que o invés de denunciar a violência sexual e na tentativa de evitar que um advogado da cidade fosse trazido a luz pelo abuso, abandonaram a menina no hospital aos 16 anos e ali permaneceu até morrer.

Esse livro exacerbou a crueldade humana e evidenciou as condições quase animalescas que essa população indevidamente encarcerada viveu.

?(?) tragédias como a do Colônia nos colocam frente a frente com a intolerância social que continua a produzir massacres: Carandiru, Candelária, Vigário Geral, Favela da Chatuba são apenas novos nomes para velhas formas de extermínio. Ontem foram os judeus e os loucos, hoje os indesejáveis são os pobres, os negros, os dependentes químicos, e, com eles, temos o retorno das internações compulsórias temporárias.?

O problema é que não estamos longe de vivenciar isso outra vez. Neste trecho da autora acima eu só consegui pensar no caos que está a cidade de São Paulo hoje com a Cracolândia. Temos de ter cuidado para não repetirmos um Holocausto novamente.
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gabe 31/08/2023

Antes mesmo de começar a ler esse livro eu já sabia que seria o relato de um crime. De perplexidade, de estarrecimento, de indignação, que nos faz ter vergonha da (falta de) humanidade descritas. O Hospital Colônia de Barbacena em Minas Gerais, considerado um hospital psiquiátrico, foi fundado em 1903 e é estimado que mais de 60 mil pessoas morreram lá até ser transformado em módulos residenciais em 1989.
Conhecia a história do ‘Colônia’ muito superficialmente, e fiquei absurdamente transtornada com as atrocidades narradas pelos vários sobreviventes ou pessoas ligadas ao hospital. Pessoas que sequer tinham qualquer diagnóstico de problemas mentais iam parar lá, pelos mais diversos motivos: alcoolismo, orientação sexual, indigentes. O local não tinha o mínimo de estrutura, saneamento básico ou roupas. Os tratamentos iam de choque e privações alimentares a tortura. Daniela dá vida, rostos e nomes àqueles que sofreram tanto. As fotos contribuem ainda mais para o sentimento de pesar e emoção. A crueldade é tão intensa que não parece real. É daqueles livros que transformam nossa visão de mundo por nos levar a uma realidade que a maioria nunca sequer cogitou existir.
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Eliza.Obryen 28/08/2023

Holocausto Brasileiro
Holocausto Brasileiro é um livro-reportagem da jornalista Daniela Arbex, lançado em 2013, que denuncia os maus-tratos ocorridos no Hospital Colônia de Barbacena a partir de depoimentos de sobreviventes, ex-funcionários e pessoas diretamente envolvidas na rotina do maior hospício do Brasil.
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igordomar 26/08/2023

Colônia
Não tem como ser o mesmo depois de terminar Holocausto Brasileiro. Os depoimentos, as fotografias e relatos impressos nas suas páginas dão voz a algumas poucas pessoas dentre dezenas de milhares que tiveram sua identidade, dignidade e liberdade arrancadas.

É um livro muito importante para a memória coletiva do nosso país, escancarando uma das várias manchas que existem na nossa História. Não com o fito de se ter Justiça para as vidas que foram apagadas em Barbacena, pois isso é impossível, mas para assegurar que isso não se repita nunca mais.

O Brasil é um país que ainda tem muito o que se aprender para derrubar o grande estigma para com doenças mentais. Isso se deve muito ao uso de "hospitais" tal qual o de Barbacena como instrumento político, camuflando genocídio com a promessa de tratamento e cuidado. Desumanizando pessoas e apagando suas histórias ao diagnosticá-las como "loucas", um veredito final que condiciona o resto de suas vidas a conviver com esse rótulo e todos os traumas que ele carrega, um caminho sem volta. O que acontecia dentro daqueles muros se configura como crime de guerra, uma guerra travada com a própria população, como é de praxe nesse país desde 1500.
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Érica 25/08/2023

O descaso diante da realidade nos transforma em prisioneiros dela. Ao ignorá-la, nos tornamos cúmplices de crimes que se repetem diariamente diante de nossos olhos. Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie. É tempo de escrever uma nova história e de mudar o final.
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Jesska 25/08/2023

Necessário!
Os primeiros capítulos do livro são difíceis de ler, chocantes e é difícil imaginar como isso tudo aconteceu e tanta gente foi coniventes com tal atrocidade, além disso, é triste pensar que a luta antimanicomial segue até os dias de hoje. O livro me deixou com vontade de conhecer a cidade de Barbacena entre outras cidades de Minas Gerais.
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Michelle.Steinhoff 23/08/2023

O inferno do holocausto acontece(u) aqui também
Esse livro é um soco no estômago.

Como a própria autora escreve no posfácio ?a literatura é um dos caminhos para o reencontro com nossa humanidade?.

Por isso a importância desse livro, de escancarar esse tema e ver que o horror vivido por judeus nos campos de concentração, está sempre mais próximo do que se imagina.

O livro, resultado de uma ampla pesquisa da autora. São muitas histórias e por isso em alguns momentos o texto parece um tanto confuso.

Na leitura vemos o pior que humanidade pode demonstrar. Falta de comida, de roupa adequada ao frio da serra mineira, abandono familiar, junto com a falta de comida, higiene, cuidados básicos.

Alguns pacientes sobreviveram comendo bichos, bebendo esgoto. Eram torturados com eletrochoque, lobotomia, banhos de água gelada, abusos de todos os tipos.

Homens, mulheres, crianças juntas, vestindo trapos (quando não o haviam queimado numa pequena fogueira para se aquecer).

Estima-se que foram 60 mil mortes entre 1930 a 1980. Para ser internado, bastava um simples atestado emitido a pedido do interessado na internação. Ou seja, quem estivesse atrapalhando o caminho poderia chegar à Barbacena no ?trem de doidos? como ficou conhecido o trem que chegava lá (igualzinho aos que levavam a Auschwitz).

Muitos tentaram denunciar essa crueldade. Não foram ouvidos. Afinal, o Colônia era um ótimo lugar para os duros anos da ditadura.

Alguns, se calaram, mas lá de dentro tentaram fazer a diferença para as vidas que estavam no inferno na terra.

As fotografias tiradas nos anos de 1960, são doloridas. Pessoas em pele e osso, olhares sem esperança, vestidas em trapos (ou nus), urubus sempre atentos e algo não dito, mas nítido nas imagens, quase sempre negros.

Uma dura realidade, mas necessária, pois como escreve a autora ?os campos de concentração vão além de Barbacena. Estão de volta nos hospitais públicos lotados que continuam a funcionar precariamente em muitas outras cidades brasileiras.
Multiplicam-se nas prisões, nos centros de socioeducação para adolescentes em conflito com a lei, nas comunidades à mercê do tráfico.?

O holocausto ainda existe e nós continuamos fingindo normalidade
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