Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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Carol Bispo 25/07/2021

Leitura obrigatória
Eu nunca tinha ouvido falar sobre o Colônia e sua história e a cada capitulo eu me perguntava: como nunca vi nada sobre? como ninguém nunca falou comigo sobre? como é possível que algo assim aconteceu e é tão pouco falado?

Segundo livro que leio da autora e ela não decepcionou! Do mesmo jeito que aconteceu com o livro sobre a boate kiss, li com um nó na garganta e o coração apertado. Mas de novo a Daniela escreveu com muito cuidado e respeito sobre a história.
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Bruno.Defaveri 01/01/2022

Mortes no esquecimento
Livro retrata um passado quase desconhecido do nosso Brasil, um manicômio que contabilizou mais de 60 mil mortes, história muito bem retratada pela autora.
Lu 01/01/2022minha estante
Selecionei ele para eu ler.


Cris 01/01/2022minha estante
O livro é muito bom mas tem que está com a cabeça boa




Jennifer Juliana 19/10/2020

nó na garganta
Nó na garganta e vontade de chorar: sensações que permeiam toda a leitura. Tive que fazer pausas para processar o que eu estava lendo, uma vez que as atrocidades desse holocausto eram inimagináveis pra mim ? e continuam sendo, mesmo após a leitura, porque é muito difícil assimilar as desumaidades que tive contato com esse livro. A autora faz uma narração que permite imersão na história, e as imagens são uma baque por nos forçarem a ver o que dói acreditar que aconteceu. Entretanto, temos que ver, e não podemos esquecer, pois aconteceu. E continua a acontecer, de outras formas, mas com grande violência e descaso também.
Como estudante de psicologia, esse livro impactou a forma como devo pensar minha profissão. Como cidadã, me motivou a dar voz àqueles que não têm, lembrete de que não devemos nos omitir diante da barbárie.
Embora seja uma grande soco no estômago, é essencial. Leitura que deveria ser obrigatória.
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Marcio 06/02/2022

Documentário
Livro bem escrito, um documentário denso sobre um manicômio que relata algumas de suas atrocidades, muito triste...
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João Pedro 19/06/2020

Brasil. Especialidade: apagar sua história.
O Brasil é um país que vive olhando para o futuro sabendo que nunca o alcançará, porque não se lembra de seu passado.

Se um assunto de extrema relevância, chocante e avassalador esfria na mídia e no debate público em questão de dias, quem dirá um fato de 10, 30, 100 anos atrás, não é?

Neste livro, a jornalista Daniela Arbex faz um trabalho genial, doloroso e necessário. Ela não só joga luz sobre um tema escondido no canto mais escuro e poeirento do armário em que abandona-se a história brasileira, como dá cara, nome e voz aos que viveram este inferno.

Mostrando que jornalismo e documentação histórica também podem ter poesia e uma escrita envolvente, este livro deveria constar nos programas de todas as escolas, como obra obrigatório para todo brasileiro.
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Luciana.Pereira 25/06/2021

Mais uma parte dolorida de nossa história.

Um bom livro mas alguns capítulos perdem a referência do assunto.
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Marcelo217 01/08/2021

Um horror revoltante
Antes de mais nada, o mais curioso da história toda é esse acontecimento ainda ser tão desconhecido. Por um grupo de leitura coletiva eu vi falarem sobre esse livro que logo me chamou a atenção e me fez querer fazer a leitura de imediato.

O holocausto brasileiro retrata a história de um hospital psiquiátrico da cidade de Barbacena que, no século XX, foi responsável por maus tratos, escravização, mortes e comercialização de 60mil pacientes. Uma atrocidade que, ao meu ver, depois da escravidão é uma das grandes tragédias da nossa história. O mais absurdo é que tantas outras minorias foram colocadas junto aos que precisavam de tratamento psiquiátrico, o que determina o caráter desumano da sociedade por tantas.

Durante o livro são citados algumas pessoas como a freira Mercês e alguns outros poucos profissionais que tiveram contato com essa instituição, amenizarando um pouco a sensação de indignação. Porém nada justifica tanta gente se resignar e aceitar o que era feito aos pacientes. Todos em algum nível são responsáveis por esse massacre que ocorreu durante todo esse tempo.

Alguns finais felizes como o reencontro de Dona Geralda e o filho João Bosco são comoventes, mas não tiram a tensão e a indignação de tudo que aconteceu.
Um ponto histórico positivo é o trabalho de ressocialização feito pela Febem (algo que não acontece mais atualmente).Por outro lado, a comercialização de milhares cadáveres pelas universidades mostram o quão podre eram (e ainda é) a gestão dessas entidades.

Uma passagem que fala sobre a doença ser uma coisa normal da vida e que a convivência pacífica com ela não ocorrer é o que sintetiza a trajetória do que aconteceu no Colônia. Diversas vezes a situação foi escancarada para a mídia e durante décadas nada foi feito a respeito. Quem continuava a denunciar era ignorado e ameaçado, o que é um absurdo! A desumanização dos pacientes perpetuada pelas políticas públicas é algo me que enojou muito durante a leitura.

O trabalho jornalístico da autora foi muito bem feito, mas no final do livro ela, na tentativa contextualizar a situação do hospital com viéses políticos e históricos, divagou em pontos, ao meu ver, desnecessários. Entretanto os dados trazidos por ela sobre a situação atual são validos para atestar que ainda há o descaso com quem precisa dessa assistência e que a reforma psiquiátrica ainda precisa percorrer um caminho longo no nosso país. A perda é irreparável e a dívida para com todas essas pessoas que morreram é mais um capítulo obscuro da nossa história.

Pensando em uma proporção maior e mais atual, é quase como se a gente vivesse em um manicômio gigante onde a assistência continua a falhar com quem vive à margem da sociedade e quem está no comando continua a negligenciar os que precisam de ajuda.

O hospital Colônia de Barbacena é o retrato do Brasil.
Cketh 02/08/2021minha estante
Hoje em dia avançamos um pouco nas políticas de assistência à saúde mental, mas é como se as práticas manicomiais estivessem sempre ali querendo retornar. Vide as tentativas de desmonte da rede de atenção psicossocial, investimento em comunidades terapêuticas, e de práticas de internação mesmo após o relatório de inspeção das comunidades terapêuticas que é assombroso... Luta continua...


Marcelo217 02/08/2021minha estante
No final, a autora mostra muitos dados sobre essa situação. E em inspeção nesses hospitais psiquiátricos, muitos ainda usam tratamentos e condições de infraestrutura semelhantes. Muito triste, viu!




Luanabookclub 14/08/2021

COLÔNIA
Que leitura necessária para todos!

Livro de relatos, investigação e denúncia sobre a condição desumana que as pessoas eram tratadas nesse local, que devia ser para recuperação e cuidado.

O inferno tem nome e era o Colônia.

Não serão todos que irão conseguir terminar esse livro. O sentimento é de incomodo, angústia e nojo. Senti o cheiro do lugar lendo e fiquei tomada de indignação ao ver como essas pessoas eram tratadas, me questionei o que levou os funcionários a aceitarem esse sistema e se calarem diante das injustiças.

Necessário porém difícil, conhecer nosso passado para não repetir no futuro.
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Rildery 26/05/2022

Leitura obrigatória
Esse livro é o registro do maior campo de concentração brasileiro. A colônia era um manicômio onde seres humanos eram tratados como porcos e perdiam toda a dignidade durante décadas de internação. Os relatos dos pacientes e funcionários desse hospital psiquiátrico são de dar um nó na barriga. A crueldade relatada é viceral e com certeza vai impactar a vida de todos os leitores.
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Iara 18/05/2021

Holocauto Brasileiro
Eu nem sei ao certo o que dizer sobre o que eu estou sentindo nesse momento depois de ler esse livro, o que eu consigo dizer com certeza é que por favor leiam esse livro, acho que não interessa qualquer empecilho que seja posto para ler esse livro, leia. Esse livro não é somente um soco no estômago pela forma crua e sem rodeios que a autora relata o que se passou nesse lugar, mas um soco na nossa alma, que não consegue assimilar como isso pode ter acontecido e por tanto tempo e o Estado simplesmente se calou diante de toda essa barbárie, eu me encontro com meu coração em pedaços e revoltada com tudo o que se passou no Colônia. Espero que a história nunca deixe de lembrar e condenar esse genocídio que aconteceu em Minas Gerais.
Guilherme 18/05/2021minha estante
Está na minha lista, pretendo ler esse ano, se houver tempo... Você deve saber, mas há também um documentário homônimo, deve ser outra pancada, mas, caso não saiba, fica aí a dica!


Iara 18/05/2021minha estante
Tem sim, ele é citado no livro, quero muito assistir mas vou esperar um pouco e me preparar para assistir.




Jonatas Costa 18/07/2020

"Enquanto o silêncio acobertar a
indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie."
Um livro livro-reportagem que emociona e mostra uma realidade dramática e absurda escondida de todos durante anos e apoiada pelo Poder Público brasileiro e pela Igreja Católica
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Campos 01/08/2021

Esse livro é muito difícil de ser lido, não tem nada de belo nas histórias que são contadas e lembradas, mas é necessário conhecer elas, principalmente eu sendo mineira também.
A leitura de fato é muito pesada, então não recomendaria para todo mundo, gatilhos demasiados, mas a obra é incrível, foi um trabalho de pesquisa da autora sensacional.
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Adriano 01/03/2021

O termo "Holocausto" é forte, e possivelmente lê-lo junto à palavra "brasileiro" gere, no mínimo, estranheza. Mas com certeza essa estranheza não dura muito tempo, e dá lugar ao choque, ao nos depararmos com a realidade : tivemos sim, um holocausto em nosso país, um genocídio que ceifou a vida de mais de 60 mil pessoas.
Ler esse resgate histórico de uma barbárie ainda desconhecida pela maior parte de nós, foi sem dúvidas uma das experiências mais marcantes que já tive com um livro.
Em Barbacena, Minas Gerais, o Hospital Colônia, um manicômio, foi o palco de atrocidades inimagináveis... Pessoas com problemas mentais, trazidas dos mais variados locais do Brasil e despejadas ali como lixo. Pessoas sem absolutamente nenhum problema psiquiátrico, abandonadas em um manicômio por serem "indesejáveis", esposas deixadas ali por maridos, meninas estupradas e escondidas por seus algozes entre os muros do "hospital", desafetos de pessoas poderosas, pessoas simplesmente tímidas, passando a viver nesse local como animais, sem direito a roupas, dormindo no chão, sendo submetidas à castigos severos, morrendo de fome, de frio, e tendo seus corpos sem vida vendidos à universidades... Ler tais relato, e ver as imagens desse período, ainda assim, é capaz de desafiar nossa crença de que algo assim realmente aconteceu.
É impossível terminar "Holocausto brasileiro" e se sentir o mesmo de antes.
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