1889

1889 Laurentino Gomes




Resenhas - 1889


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Lizandra.Mirelle 11/10/2023

De Monarquia a República.
A história inicia com o segundo reinado de Pedro II até o governo de Campo Salles. Incrível a riqueza de detalhes e informações que Laurentino trás, muitas das vezes não temos dimensão como foi esses anos do passado do nosso país e o quanto a república causo consequências vistas até hoje. Fiquei surpresa de saber do papel que a Maçonaria teve e tive um pouco de pena da família real em seus últimos dias, apesar de terem usurpados por anos o poder de comandar o nosso país e usufruir de todos os nossos tesouros a vontade.
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Tamires 01/02/2021

Livro necessário
Esse livro me fez entender inúmeras coisas, entendi que a proclamação da República foi na verdade um golpe, que houve naquela época muita injustiça, assim como ainda acontece nos dias atuais. Entendi que a nossa república já se tornou uma bagunça logo que foi criada.

É um livro que fala tudo o que não aprendemos na escola, riquíssimo em detalhes.

Uma leitura necessária para nós brasileiros.

O meu preferido da trilogia do Laurentino.

?O quinze de novembro não foi, portanto, um ato heróico, foi um bom negócio?
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Thi Acrisio 02/09/2022

1889
O livro é incrível, a escrita do Laurentino é sempre boa, parece meu prof de história do ensino médio, Sdss...esse é o fechamento da trilogia, e olha, poderia ter uma sequência, era Vargas e tal... nossa história é muito rica, são tantas informações, tristezas, bizarrices e mudanças, que faz tudo ser sempre fantástico de ler, aprender e buscar mudar. O passado é isso, um instituto de aprendizagem para a mudança.
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Thamires.Viel 19/10/2021

Povo que não sabe de onde veio não sabe para onde está indo.
Leitura fluída, de fácil entendimento. O autor cumpre a proposta de tornar a história do Brasil acessível sem ser academissista. A partir das pinceladas de história, para quem se interessa no aprofundamento dos fatos, pode através das referências buscar textos acadêmicos.

Cometi o erro de não ler os exemplares que antecedem este, mas não senti que o livro necessitava de complemento de leitura por parte dos livros, mesmo assim lerei os exemplares.
Alessander.Oliveira 19/10/2021minha estante
???????? Leitura muito agradável. Pra mim o melhor da série foi o 1808.




Mariane 14/11/2022

Pra fechar
Não tinha como ser diferente dos outros livros. 1889 continuou com uma narrativa fácil de ler e de compreender e já deixou saudades por não ter mais histórias...
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Acacio 17/03/2024

República pra quem?
Bom livro de Laurentino Gomes, fechando a trilogia.
Com o mesmo ritmo dos outros dois, está obra traduz que os grandes movimentos brasileiros não tiveram qualquer participação popular.

Vale a pena a leitura e, principalmente conhecer as fontes que guiam a obra de Laurentino.
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Luis 08/03/2014

O ponto alto da trilogia.
O jornalista paranaense Laurentino Gomes despontou como autor de ponta em 2008, ao publicar a obra mais significativa dentro da enxurrada de iniciativas que marcavam então os 200 anos da chegada da família real ao Brasil. Editado pela Nova Fronteira, “1808” ficou semanas na lista dos mais vendidos e, assim como anos antes já havia acontecido com Eduardo Bueno, colocou seu nome no panteão dos escritores de “divulgação” científica, no caso, jornalistas que usam do discurso claro e objetivo que é a base da profissão, para deixar a história ao alcance do grande público. Ganhou o Jabuti daquele ano.
Em 2010, seguiu a mesma trilha com “1822”, que, como está de certa forma explícito no título, trata dos eventos relacionados à Independência do Brasil, sequência natural do desembarque da Corte Portuguesa. O sucesso foi semelhante embora, na minha opinião, a obra não tenha a mesma esfera sedutora de seu antecessor.
Com seu mais recente lançamento, “1889” (Globo Livros, 2013), Laurentino fecha o painel da história brasileira no século XIX de forma brilhante : não só disseca a proclamação da República, mas contextualiza fatos, recupera personagens e desfaz mitos perpetuados nos bancos escolares, utilizando com maestria todo o Know How acumulado nos dois best sellers anteriores. Um biscoito finíssimo degustado com prazerosa voracidade.
Uma das questões mais relevantes apontadas pelo jornalista foi justamente o caráter de pouco ou nenhum apelo popular do advento da República. No fundo, o episódio de 15 de novembro foi um golpe de estado, liderado por militares insuflados por civis positivistas e que teve sucesso, muito mais pela fadiga do Império do que uma alentada vontade revolucionária de seus integrantes. A própria pouca disposição política do Imperador, já idoso e doente, incapaz de organizar qualquer tipo de reação ou pôr termo às conspirações que pipocavam por toda a parte, facilitou e muito o trabalho dos que queriam derrubar a Monarquia.
A suprema ironia fica por conta de que , assim como D.Pedro, Deodoro da Fonseca também já era um homem idoso e doente. Ás vésperas do Golpe, estava acamado e ainda não totalmente convencido da necessidade de mudança do regime. Embora fortemente pressionado pelos elementos civis do movimento, entre os quais destacavam-se Benjamin Constant, José do Patrocínio, Quintino Bocaiúva e Silva Jardim, seu pleito inicial era a substituição do Ministério, na época comandado pelo Visconde do Ouro Preto. Tal era a opacidade política do Império que, na vã esperança de sanar a crise, Pedro II dissolveu o ministério mas convocou um dos maiores adversários de Deodoro, Silveira Martins, para chefiar e compor a nova equipe. O Marechal tomou a medida como provocação e cedeu aos apelos dos Republicanos. A Monarquia tombava.
Laurentino detalha com habilidade, temperada por detalhes saborosos, alguns episódios simbólicos do período, como, por exemplo, o famoso baile da Ilha Fiscal, curiosamente a maior , a última (ocorrida a 9 de novembro de 1889) e uma das poucas festas da Corte dos Orleans. Nas páginas de “1889” somos informados do fausto da festa, que consumiu 800 quilos de camarão, 800 latas de lagosta, 80 caixas de champanhe e 10000 litros de cerveja. Alguns aspectos menos nobres do rega bofe também são resgatados , como o alto número de penetras (1500 para 3000 convidados), os excessos estimulados pelo álcool e , já mais para o fim da madrugada, o estado lastimável dos banheiros. O povão assistia a tudo de longe, disputando cada espaço no cais, formando uma autêntica “turma do sereno”.
Os conturbados primeiros anos da República também são abordados, com destaque para as dificuldades do governo provisório, chefiado por Deodoro da proclamação até a promulgação da nova constituição (fevereiro de 1891), com a sua consequente eleição (indireta) como primeiro presidente. Nessa fase as dificuldades naturais da reorganização do país são agravadas pelo pitoresco episódio do “encilhamento”, uma onda especulativa, detonada por medidas econômicas bem intencionadas mas de grande impacto negativo tomadas pelo Ministro da Fazenda. Ninguém mais, ninguém menos que Rui Barbosa. O resultado foi que muitos espertalhões enriqueceram praticamente da noite para o dia, às custas do endividamento do governo e da geração de altos índices inflacionários. Veríamos esse filme ainda várias vezes.
A personalidade difícil do Marechal era outro fator complicador. Como exemplo, Laurentino relata o episódio da saída de Benjamin Constant do Ministério da Guerra, ocorrida no meio de uma reunião com os demais ministros. Após um bate boca sobre a indicação de um apadrinhado de Deodoro para um cargo de segundo escalão, Benjamin, inconformado, dispara : “Não seja tolo ! Não sou mais seu ministro, o senhor é um marechal de papelão. Eu nunca tive medo dos monarcas de carne e osso, quanto mais dos de papelão.”
Como um papelão, o governo do Marechal era pouco resistente e durou só até o final de 1891, quando ele renunciou dando lugar a Floriano Peixoto, uma das figuras mais controvertidas da história do Brasil, que fez um governo polêmico acirrando o clima geral de radicalismo. Por sinal, depois de ler “1889”, me alinho aos que advogam a mudança de nome da capital Catarinense.
O livro avança até o primeiro governo civil, o do paulista Prudente de Morais, derrotado na eleição indireta de 1891.
Laurentino Gomes atingiu o ápice de seu trabalho de compilação histórica. Talvez, ajudado pela maior disponibilidade de fontes ou pela proximidade histórica dos fatos e sua relação mais estreita com o atual cenário político nacional, “1889” tem uma relevância e clareza que superam as iniciativas anteriores e o tornam item essencial aos leigos amantes da história. Assim como no baile fiscal, a República foi proclamada sem que qualquer convite fosse enviado ao principal interessado, o povo. Entender a conjuntura desse acontecimento é essencial para a nossa formação crítica cidadã e , sem dúvida, pode ajudar para que um dia, de forma plena, a liberdade finalmente abra as suas asas sobre nós.
Renata CCS 14/03/2014minha estante
Falta esta leitura para finalizar a trilogia. Depois de ler a sua resenha, só me resta colocá-lo na lista de futuras aquisições!


Luis 04/05/2014minha estante
Considero essa trilogia tão importante que acho que deveria ser adotada como leitura auxiliar de história nos escolas de ensino médio.


Julia 07/02/2016minha estante
Brilhante resenha!




Spy Books Brasil 24/03/2023

A história se repete?
É impossível não sair desta leitura, em 2023, com a sensação de que a história se repete e se repete e se repete... Na fundação da República, depois do Marechal Deodoro, fraco e doente, tivemos um ditador militar que encarnava o Salvador da Pátria. O Marechal de Ferro, Floriano Peixoto, era uma figura absolutamente autoritária, imprevisível, que fechou o Congresso e ameçou o STF inúmeras vezes e que ao término de seu mandato, se recusou a passar o cargo ao sucessor, Prudente de Morais, primeiro presidente civil da história do Brasil. Mais que isso: entregou o Palácio dos Arcos, então sede do governo, sem escrivaninhas nem cadeiras, com móveis destruídos a baioneta. Alguma semelhança com episódios recentes da história brasileira? Então pasmem com esta descrição, feita por Euclides da Cunha, acerca da figura de Floriano: "O herói, que foi um enigma para os seus contemporâneos pela circunstância claríssima de ser um excêntrico entre eles, será para a posteridade um problema insolúvel pela inópia completa de atos que justifiquem tão elevado renome. (...) Cresceu, prodigiosamente, à medida que prodigiosamente diminuiu a energia nacional. Subiu, sem se elevar — porque se lhe operara em torno uma depressão profunda. Destacou-se à frente de um país, sem avançar — porque era o Brasil quem recuava... (...) E foi assim — esquivo, indiferente e impassível — que ele penetrou na História." Sério, chega a ser assombroso!
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rrodolfo.lima 06/11/2023

Assim como em 1808 e 1822, o livro mostra os fatos, o contexto e os principais personagens da época que fizeram acontecer essa data importante no nosso calendário. Entender a proclamação da República é importante para entendermos o Brasil, e sem dúvida, esse livro me ajudou bastante
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Marcelo 04/12/2022

O último da Trilogia 1908..
O fim da Monarquia, e a Proclamação da República contados de uma forma impressionante. Laurentino desenvolve a história de uma maneira leve, mas super rica, com personagens super detalhados. 1889 parece tão distante, mas é muito mais próximo do que a gente imagina, e entender esse momento na história, explica muito o Brasil que vivemos hoje, Excelente leitura, que fecha a trilogia: 1808, 1822 e 1889.
amandafffdo 04/12/2022minha estante
Vou ter que ler essa trilogia também!


Marcelo 06/12/2022minha estante
Vai sim, coom certeza!




Tuninho 24/10/2023

O segundo melhor livro da trilogia 1808, 1822 e este 1889. De uma maneira jornalística Laurentino Gomes nos conta como viramos republicanos através de um golpe militar. O golpe sempre presente em nossa história e a roubalheira generalizada também.
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Helena.Merces 27/02/2022

"...pouca ordem, minguado progresso e nenhum amor."
Entre os três livros esse foi o que eu menos gostei, mas não por ter um conteúdo raso, na verdade os capítulos são maiores e mais cansativos, porém ainda assim é um livro muito bom e repleto de informações.

Nesse livro nos deparamos com o declínio do Império no Brasil e os passos até a proclamação da República.

Aqui temos inúmeras figuras históricas que tiveram papel vital no Golpe que levou à proclamação da República. Conseguimos entender como tudo funcionava e como a classe militar arquitetou a tirada no poder da mão da monarquia, deixando D. Pedro II sem espaço para lutar pelo seu Império. Apesar disso, grande parte da população brasileira continuava como antes da República ser proclamada: sem direitos, sem entender o cenário nacional da época e o que verdadeiramente estava ocorrendo com seu país.

O processo de tornar o Brasil uma República passou por guerras, rebeliões e muito derramamento de sangue, os novos líderes republicanos não trouxeram grandes melhorias para o país e gerou um grande prejuízo econômico.

Embora a Monarquia não mais tivesse no poder e não podia mais privilegiar os seus, a nova República agora fazia esse mesmo papel porém com novos privilegiados, deixando assim os mais necessitados nas mesmas condições anteriores, se não piores.

Aqui vemos também sobre a tardia abolição da escravidão no Brasil, como leis que deveriam por fim a isto não eram cumpridas e como mesmo após o fim da escravidão os ex escravos continuam em condições de miseria, à margem da sociedade e negados a terem as mínimas condições de vida e sobrevivência garantidas.

Acompanhar essa trilogia desde a chegada da família real portuguesa no Brasil até o Brasil se tornar uma República é bem interessante, nos ajuda a entender (ou não) algumas situações políticas/sociais do Brasil hoje.
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Raysa Valéria 13/01/2022

As curiosas Origens República
Livro para refletir sobre as origens da república brasileira. Destaco as reviravoltas e golpes que muitas vezes eram desconhecidos politicamente por boa parte população, mas cujas consequências as atingiriam diretamente.
O livro também nos apresenta um brasileiro de grande fibra, Dom Pedro II, um intelectual, um pensador, líder com objetivos , pouco afeiçoado aos festejos e pai dedicado. Sem dúvida um personagem de nossa História, que sabia da potência que o Brasil poderia ser.
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Jaqueline 23/02/2020

Gostoso de ler
A história é fluida e leve. Gostei de ler. Laurentino Gomes fez 3 obras primas ao escrever estes livros. E nos faz ver o Brasil com outros olhos.
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