Ju 03/12/2013VenenoEu achei Veneno um livro fantástico. Preparem-se para uma história bem diferente da que a Disney apresentou ao mundo sobre a Branca de Neve. A princesa, aqui, é uma garota que não gosta de se sentir controlada. Monta e bebe como um homem. Não é nem um pouco recatada. Escandaliza algumas pessoas cavalgando com calças de montaria, ao invés de usar vestidos.
"- Gosto de coisas simples. Sempre gostei. Elas são mais reais, não são?"
Mas é a mulher mais bela e bondosa que o reino já viu. É amada por todos e está sempre em contato com o povo, principalmente com seus amigos anões. Ninguém nunca pensaria em lhe fazer mal. Quer dizer, a não ser por sua madrasta.
Ah, mas não vá pensando que a madrasta é a única vilã dessa história. Na verdade, ela apresenta muitos conflitos nessa versão. Tem alguns surtos de maldade, só que acaba se arrependendo de suas piores atitudes. Ela, no fundo, é apenas extremamente infeliz, e deseja viver sua vida em paz.
Algumas coisas acontecem como na história que a maior parte das pessoas conhece. Branca de Neve morde uma maçã e só poderá despertar com um beijo de seu verdadeiro amor. Mas vocês vão se surpreender com o príncipe que aparece para a missão. Ele é um tanto quanto estranho. Usar qualquer outra palavra estragaria a surpresa. Só digo que ele foi o responsável por meu maior choque durante a leitura.
Teve uma coisa no livro que eu achei muito legal. Outros contos de fada estão presentes no meio da história. E se encaixam perfeitamente nela!
Veneno é um livro curto, e a narrativa flui muito bem. O trabalho editorial está mais que lindo, tenho certeza que vocês vão amar. E a capa... além de linda, ela é simplesmente perfeita!!!! A Branca de Neve foi muito bem retratada.
Esse é o primeiro livro da Saga Encantadas, e preciso dos outros o mais rápido possível! Nunca pensei que iria amar uma história que destruísse tudo em que eu acreditei na infância, rs, mas foi exatamente isso o que aconteceu. Eu descobri que o "e eles viveram felizes para sempre" nem sempre corresponde à realidade. Algumas vezes, essa frase esconde um destino cruel que alguém terá que enfrentar.
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