A Primavera Rebelde

A Primavera Rebelde Morgan Rhodes




Resenhas - A Primavera Rebelde


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gleicepcouto 11/06/2014

A Primavera Rebelde (Seguinte) é a sequência de A Queda dos Reinos, série Falling Kingdoms, da escritora canadense Morgan Rhodes. A quadrilogia, que começou modesta e micro no livro um, desbrava horizontes maiores nesse.

A história se expande, ganhando uma dimensão macro e a autora não deixa a bola cair. Ela poderia ter se perdido com o aumento de informações, tramas e personagens, mas não. Deu conta do recado direitinho e conseguiu escrever uma obra bem superior à anterior. Os conflitos nos reinos são abordados de modo eficaz e ela não poupa mortes e rebeliões e traições - claro que tudo dentro do limite do público alvo do livro.

Não só o desenvolvimento da trama foi uma agradável surpresa, mas também o amadurecimento da narrativa da escritora. É notório o modo firme e consciente com que ela conduz a sua história. Percebemos que esse volume foi pensado antes de escrito e as palavras cuidadosamente escolhidas.

Os deslizes cometidos no primeiro livro, como o amor zaz! e outros, não acontecem em A Primavera Rebelde. Na verdade, todas as personagens passaram por um upgrade que uau! Essa diferença vemos mais claramente nos protagonistas, enquanto que alguns secundários poderiam dar adeus à trama, pois não acrescentaram muito a ela (#MorraNIC).

Cleo teve a mudança mais significativa: de mocinha mala e birrenta, virou uma menina-mulher decidida, mesmo com seus momentos difíceis. Magnus continua ocupando o posto de melhor personagem da obra e, de lá, não parece sair tão cedo. Algumas vezes, porém, Jonas mostra indícios de potencial: cresceu na série e virou queridinho também. Só a Lucia que foi mal aproveitada e ficou meio perdida. Quero dizer, ela ficou boa parte do livro limitada a um cenário e condição apenas. Acredito, porém, que terá um destaque maior no próximo volume.

A Primavera Rebelde ainda traz algumas reviravoltas interessantes, afetando a todas as personagens. É interessante ver como as histórias estão intricadas e acontecimentos que pensava que não repercutiriam para outras pessoas, fizeram a diferença sim. O final do livro reserva uma dessas surpresas - o que só me faz ficar curiosa para o desfecho da série.

O trabalho gráfico ainda continua de ótimo nível, com a bela capa e, internamente, um índice com os nomes das personagens e também um mapa do reino.

Resumindo: com o ótimo desenvolvimento de A Primavera Rebelde, só posso acreditar que os livros seguintes ( o #3 chama-se Gathering Darkness, enquanto que o #4 ainda não tem título definido) serão ainda melhores. ;)



site: http://murmuriospessoais.com/resenha-a-primavera-rebelde-morgan-rhodes-cialetras/
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Psychobooks 21/07/2014

Resolvi continuar acompanhando a série mais por curiosidade, porque o primeiro livro não havia me surpreendido tanto assim. Felizmente, não posso dizer o mesmo desse, e tive que tomar cuidado ao manuseá-lo por causa da quantidade de sangue que escorria das páginas.

- Enredo

A Primavera Rebelde começa de onde A Queda dos Reinos parou: o rei Gaius, de Limeros, ocupou o castelo do rei de Auranos e agora detém o poder sobre todo o reino de Mítica. Ele é conhecido como Rei Sanguinário e não pensa duas vezes antes de matar as pessoas que se opõem a ele, mas isso não impede a formação de um grupo rebelde, liderado por Jonas. Enquanto isso, Cleo está tentando encontrar pistas para recuperar a magia perdida, Lucia luta por sua vida após usar sua magia para ajudar a ocupar o castelo de Auranos e Magnus, como herdeiro do trono de Mítica, faz de tudo para agradar o rei Gaius.

- Desenvolvimento do enredo e Narrativa

No primeiro volume da série o ponto de vista era dividido por reinos; aqui, é dividido por personagens. Acompanhamos principalmente Jonas, Cleo, Lucia e Magnus, mas alguns capítulos trazem a perspectiva de outros personagens importantes para a história.

Se o volume anterior já era sangrento, esse consegue ser ainda mais. O rei Gaius leva sua crueldade às últimas consequências e não poupa quem estiver em seu caminho. Guiado por uma conselheira, ele dá início à construção de uma estrada com o pretexto de unir os três reinos de Mítica, mas que na verdade permitirá que ele encontre a magia perdida e consolide seu poder de uma vez por todas. Cleo também deseja encontrar essa magia, mas para retomar seu trono de direito, e acaba se aliando a Jonas com o objetivo de derrubar o rei. No entanto, ela é forçada a se casar com Magnus e sofre constantes ameaças do rei. Por fim, Lucia percebe que sua magia fica mais poderosa a cada dia e luta para controlá-la.

- Personagens

Nesse volume conhecemos alguns personagens novos: Lysandra, paelsiana que vê sua vila ser destruída, acaba se juntando ao grupo rebelde de Jonas; Brion, amigo de Jonas que apareceu brevemente no primeiro volume, nesse ganha mais espaço por ajudar Jonas na liderança dos rebeldes; Ioannes e Melenia, seres imortais que ainda possuem magia e vivem no Santuário, interagem com os humanos para auxiliá-los em seus objetivos.

- Conclusão

Fico feliz que esse volume não tenha sofrido a maldição do segundo livro e acabei gostando mais dele do que do primeiro. O ritmo da narrativa continua acelerado, tem sempre algo acontecendo, e aqui há mais derramamento de sangue e conspirações. Há cenas que se assemelham a certos acontecimentos da série As Crônicas de Gelo e Fogo, então, se você gosta do estilo, pode se jogar (lembrando que essa série é mais juvenil)!

"Faremos o que for preciso para conseguir o que desejamos, e acabaremos com quem entrar em nosso caminho, seja quem for. Sem consciência nem remorso."
Página 111


site: www.psychbooks.com.br
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Yasmin 24/09/2014

Continuação instigante, que desenvolve o terreno e deixa o leitor intrigado com novos elementos.

Conheci a série quando a vi nos lançamentos da Seguinte e tive a oportunidade de ver ela se tornar uma das maiores surpresas do ano passado. Morgan Rhodes apresenta uma fantasia que está longe de ser juvenil e as expectativas para esta continuação eram altas. Dando sequência a sua trama sangrenta a autora acompanha as drásticas mudanças que os reinos e seus protagonistas passam após a conquista. Mordaz, a trama surpreende o leitor.

Com quatro frentes narrativas a trama traz Cleo, Magnus, Lucia e Jonas após a conquista do rei Gaius dos reinos de Paelsia e Auranos. Cleo, agora uma princesa despojada de seu reino e prisioneira em seu próprio castelo, tenta se manter forte para enfrentar as crueldades do novo rei enquanto se apega ao anel que seu pai lhe deu antes de morrer. Sem saber o que fazer para proteger seu reino e seus amigos, Cleo passa por tempos difíceis, forçada a um noivado com Magnus filho do rei sanguinário, ela acabará mais próximas dos rebeldes do que imaginava. Jonas, agora líder de um grupo rebeldes luta para tomar as decisões corretas, mas não sabe como agir. O povo de Paelsia está sendo escravizado e assassinado na construção da nova estrada do rei. Planejando usar a princesa de Auranos em favor do grupo ele não imagina as consequências de suas ações. Magnus tenta dia após dia ser tão frio quanto seu pai, e consegue passar para muitos a impressão de que é realmente como ele, mas no fundo Magnus luta contra sua verdadeira natureza. Um assassinato pegará o príncipe de surpresa e seu iminente casamento só o deixa mais confuso de quem ele é e de quem quer ser. E fechando o ciclo Lucia dorme, atormentada pela magia que fez para ajudar seu pai e preocupada com o que pode se tornar caso não controle sua magia. O rei quer encontrar a Tétrade, instrumento de enorme magia que ele acredita ser a chave de sua imortalidade, mas Cleo também está atrás dela e Magnus começa a questionar sua descrença. A Tétrade existe? E quem é a nova conselheira de seu pai? Por que ele precisa que tanto sangue seja derramado?

É a partir destas quatro frente que a trama se desenvolve e se entrelaça conduzindo o leitor através das intrigas, mentiras e traições que correm todo o novo reino unificado de Mítica. Rhodes mais uma vez surpreende o leitor com o tom de sua prosa, forte que não poupa o leitor, e com o ritmo fluido, que é algo complicado com mais de um ponto de vista. Ao aliar seus quatro protagonistas a autora alterna o tom da história, ora com a força ferida de Cleo, ora com a luta interior de Magnus, passando ainda pela liderança sem preparou de Jonas e o receio do desconhecido de Lucia, deixando a história mais crível e vivida, marcada pela ambiguidade que todo ser humano carrega consigo.

Longe de ser preto no branco os personagens foram construídos com cuidado, sempre deixando claro ao leitor que a linha entre o certo e o errado, o bem e o mal fica intensamente borrada quando tudo o que você ama está na balança. Rhodes consegue transportar o leitor para o clima de um reino conquistado espada e sangue, passando uma atmosfera sufocante e sombria de insegurança, medo e dúvida. E nos pequenos detalhes ela mostra a força de seus personagens. A relação entre Cleo e Magnus foi um dos pontos altos da trama. Ambíguo e carregado de mágoa, dúvida e farpas os diálogos entre os dois personagens soaram sempre como uma dança na corda bamba sob um lago de tubarões. E é essa química corrosiva entre os dois que instigou e cativou o leitor desde o princípio por isso torço sinceramente para que se for ter um romance que seja entre os dois.

A autora foi perspicaz ao deixar tanto sentimento e dúvida nas entrelinhas, movendo Cleo para uma situação única entre as outras três peças desse tabuleiro que é a trama da série. Em uma posição forte tanto com Jonas, como com Lucia e Magnus, a personagem tem chance de virar o jogo contra o rei Sanguinário. E se o fim mostra o crescimento de Magnus e a inteligência de Cleo, as perguntas que ficam no ar são imensas. O que os Vigilantes realmente querem? E o herdeiro do Império gigantesco do outro lado do mar de Mítica?

Leitura rápida, instigante e que surpreende o leitor a cada novo capítulo. Morgan Rhodes insere novas pontas na sua trama e novos elementos que a deixam mais complexa, menos previsível e que joga muito bem entre seus quatro protagonistas. Expandindo o mundo e a trama, Rhodes mostra que sua série é mais do que mortes e sangue, é personagens fortes, complexos, é uma dança à beira da morte para virar o jogo. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/01/resenha-primavera-rebelde.html
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Gabii 11/10/2014

Segundo volume de uma saga que já me cativou no primeiro livro A Queda dos Reinos A Primavera Rebelde continua sua estória sobre queda e unificação de reinos, magia, amor e política.
Continuando a contar a estória de Cleo, Lucia, Magnus e Jonas, Morgan nos leva novamente aos 3 reinos que integram Mítica, agora unificada pelo Rei Sanguinário, Gaius, e pelos horrores do seu reinado: opressor e autoritário, o Rei Gaius não vê problema algum em escravizar, matar inocentes, e em manipular as pessoas, para atingir seu objetivo, ser o senhor de todo o mundo, no seu caminho nossos já conhecidos protagonistas e seus amigos.

Jonas agora um rebelde que luta contra o regime do Rei Gaius, encontra em seu amigo Brion e em seu grupo de rebeldes, algo próximo a uma família, grupo do qual a jovem Lys em breve será também membro importante. Cleo agora prisioneira em seu palácio se vê constantemente coagida e ameaçada por Gaius, e paralelamente ao terror ela vive algo como uma estória de amor uma, duas? Quem vai contar! com hum... alguns rapazes, e ainda com a constante luta para reaver sua coroa e seu trono. Lucia vivendo aprisionada no coma descobre coisas terríveis e maravilhosas sobre pessoas diferentes e sobre si mesma. E nosso amado Magnus vivendo novamente em conflito interno, ele pode até parecer frio, mas tenho esperanças que até o fim dessa verdadeira saga, ele descubra a si mesmo e tenha tempo de mostrar a toda a Mítica como ele é diferente e melhor que seu pai.

O pano de fundo do segundo livro é a construção de uma estrada a mando do Rei Gaius, um item bem exótico para um conquistador, considerando que a sua construção é regada com o sangue de escravos paelsianos, por traz dela uma verdadeira conspiração mágica se desdobra, durante o livro existem varias tentativas de atrasar ou impedir a construção da estrada, que parecem nunca serem efetivas.
Devo dizer que Morgan novamente escreveu um livro cativante e muito divertido, ela nos envolve com seus personagens e com seus problemas e crises, e ainda nos surpreende com os rumos dos personagens, nas ultimas 50 paginas eu tomei meio que um susto!

Enfim, se você gostou do primeiro volume, pode investir, A Primavera Rebelde, assim com A Queda dos Reinos é um livro que vale a pena.
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Luan 18/10/2014

Magia, batalhas, e muitas mortes: esse é o mote da série A queda dos reinos
A primavera rebelde é o seguindo livro da série A queda dos reinos. Para o primeiro livro, que leva o mesmo nome, eu não fiz resenha... na época ainda não era adepto a esta prática. Por isso, farei um reseumo rápido do primeiro e do segundo livros e depois parto para análise de uma série que eu ainda não sei se gosto muito ou pouco ou se simplesmente é mais do mesmo.

A queda dos reinos conta a história de Mítica, uma terra distante, em que a magia deixou de existir há séculos, cuja é composta por três reinos. A próspera e rica Auranos, a modesta Paelsia e o confortável Limeros. O primeiro é comandado pelo rei Corvin Bellos, o segundo pelo líder espiritual Basilius e Limeros pelo temido rei Gaius, o Rei Sanguinário.

Os três reinos vivem em paz, mas isolados um dos outros. No entanto, no mesmo momento em que rei Gaius inicia um plano para tomar Mítica, um forte poder começa a emergir novamente. Inicia aí uma história com amor, vingança, batalhas e mortes. Ao mesmo tempo em que tudo isso acontece, as vidas de Cleo, herdeira de Auranos, Jonas, o rebelde de Paelsia que busca por vingança - seu irmão foi morto por um aurariano -, Magnus, o enigmático príncipe de Limeros e Lucia, a irmã de Magnus e filha de Gaius, se cruzam e estarão ligadas por muito mais tempo. São eles os protagonistas desta aventura. Há, ainda, toma uma lenda envolvendo a magia e o motivo de ela ter adormecido por tanto tempo.

O ápice e fim da história é quando rei Gaius está prestes a tomar o reino de Auranos e assim dominar todos os reunos. E se você ainda não leu esta série, pare por aqui - meu comentário rápido sobre o primeiro volume da série é: um bom livro, que inicia fraco e termina muito interessante, com um bom desenvolvimento, bons personagens e uma forma natural de lidar com magia. Ponto positivo, apesar de eu não saber ao certo se gostei muito ou pouco dele. AGORA, REPITO, PODE SER SPOILER PRA QUEM NÃO LEU.

A primavera rebelde inicia já com os três reinos dominados por Gaius. Cleo passa a ser refém e é vítima de um plano do rei em que ela e Magnus estão envolvidos. Lucia continua desacordada, após uso da magia para quebrar os muros de Auranos. E Jonas é agora o líder rebelde que quer se vingar da família do rei Gaius.

Em suma, a história do segundo livro da série é essa. Se eu avançar na sinopse acabo soltando spoiler e não seria nada legal. Mas Gaius é o grande responsável pelos acontecimento deste volume. Ele não mede esforços para ampliar suas conquistas. Além de mentir para seu povo e usá-los sempre em seu favor, Gaius consegue o apoio dos aurarianos.

Enquanto lida como seu novo posto, o rei inicia a construção de uma estrada que liga os três reinos, escravizando a população de Paelsia. Mas há muito mais por trás desta obra do que se pode imaginar - poucos imaginam que isso pode estar interligado com a busca pela magia.

Com muitas reviravoltas, lutas e muuuuuitas mortes, o segundo livro da série evoluiu. Iniciou, assim como o primeiro, aquém do que esperava. Diálogos simples, óbvios, sem emoção. Mas a medida que as páginas avançavam, o texto melhorava. Assim como a história, que se tornou mais madura até o fim do livro. Neste volume, Morgan Rhodes, a autora, mata seus personagens sem piedade - dentre eles, personagens importantes na história. Destaco ainda a sutileza com que o romance é tratado. Muito pouco se fala e pra mim isso é ponto mais que positivo.

Os personagens seguem a linha do primeiro e continuam com grande carisma e bem construídos. Muitos mais aparecem agora e até agregam à história, mas não chegam a ser fundamentais. E o fim do livro é realmente o ápice. Não que no desenrolar dele nada aconteça. Até tem vários bons momentos, um fôlego bastante elogiável. Mas a parte final tem um bom ritmo e nos deixa ainda mais ansiosos pela sequência. Até porque termina numa parte que você fica querendo virar a página pra saber o que acontecerá.

Enfim, terminando... essa é uma série bastante desconhecida. Pouco vejo ou ouço falar. Uma pena, é uma história que merece mais destaque. Talvez pela minha idade, não tenho aquela animação em ler... e talvez o foco seja nos leitores mais adolescentes. Mas nem por isso deixa de ser um bom livro para os demais públicos. Eu gosto da série. mas não sei quanto gosto dela. Ainda não tenho uma opinião formada. Mas gosto, e é uma série que não vou abandonar...

Ainda não tenho notícias sobre o próximo volume, mas tentarei investir o máximo que puder. E para não ser injusto com o primeiro, e apesar de eu não ser o público alvo, a nota é quatro. Até a próxima.
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Marcos Antonio 12/01/2017

a Primaver Rebelde
Cleo perde seu Reino, sua irmã morta, seu pai também e agora seus amigos que tanto amava estão morrendo. Ela casa com o príncipe de limeros. A história continua e está melhorando.
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Sheila 07/03/2015

Resenha: "A Primavera Rebelde" (Morgan Rhodes)
Por Sheila: Oi pessoas como vocês estão? Eu estou cada vez mais ansiosa ... muitas séries muito boas e eu vou ter que esperar pelas continuações. Quer coisa pior? Já havia dito isso em outra resenha, mas escritores de séries amo e odeio vocês! Amo por me envolveram desta forma em suas tramas, odeio por me deixarem na espera excruciante pelo próximo.

Pois bem agora que já lancei meu desabafo, vamos à resenha! Este é o segundo livro da série, que se iniciou com o livro "A Queda dos Reinos" resenhado no blog aqui. Como tenho que contar o final do primeiro livro para dar início à resenha do segundo, quem não gostar de spoilers pode parar por aqui!

No último livro, vemos o mal triunfar; o rei Gaius, conhecido como O Sanguinário, conquistou Auranos com ajuda do chefe de Paelsia, povo sedento por vingança pela morte do irmão de Jonas, e Lúcia, que descobrimos ser uma poderosa feiticeira.

Após a conquista, muitas coisas aconteceram, além do rei Gaius tornar-se líder soberano das terras de Mítica: Cleiona finalmente descobre que possuia o tempo todo as sementes mágicas que curariam a irmã, mas descobre tarde demais, quando esta já havia falecido. Além disso, tem de ver seu castelo ser invadido, após Lúcia quebrar o encanto que protegia as portas do palácio, e ver seu pai ser assassinado.

Mas instantes antes de morrer, o rei de Auranos entrega à filha um anel com o poder de controlar uma magia muito antiga, magia esta quase extinta do mundo deles, e que faz com que os Guardiões e seu mundo comecem lentamente a ruir ... Agora, Cleiona é refem em seu próprio castelo, tendo sido oferecida sua mão em casamento para o príncipe Magnus - alguém que ela repudia acima de tudo.

Cleo ficou sem ar.
O undo virou um borrão diante de seus olhos, e seu ouvido começou a zumbir. Ela sentiu um puxão quando o rei a arrastou para perto, e em seguida algo quente e seco tocou sua mão. Ela olhou e viu Magnus ao seu lado, com o rosto impassível e indecifrável de sempre. Seus cabelos pretos caiam sobre a testa, emoldurando seus olhos castanho-escuros enquanto ele mirava a multidão - uma multidão que vibrava e gritava, como se aquele horror de embrulhar o estômago fosse uma boa notícia

Já Magnus, continua carregando em seu peito o amor proibido por sua irmã Lúcia - que na verdade descobre, no primeiro livro, que não era de fato sua irmã, não de sangue. Apenas fora criada como uma filha pelo Rei Gaius, que desde então planejava usar o poder que a mesma carrega em si para subjugar os povos vizinhos. O mais difícil para Magnus é saber que, mesmo sendo retirada a barreira sanguinea que o separava da irmã, a mesma não corresponde aos seus sentimentos, dizendo vê-lo apenas como irmão, no máximo amigo.

Enquanto isso, Lúcia jaz em um sono profundo, sem que ninguém consiga dizer de que mal a mesma padece. Isto desde a quebra do feitiço que protegia o palácio do Rei de Auranos. Mas conseguimos visitar os sonhos de Lúcia e, nestes, ela começa a encontrar o vigilante Ioannes, que promete ajudá-la a lidar com sua magia. Mas ele será real? E poderá Lúcia confiar nele?

- Não tem nada de fácil nisso, Ioannes. Quero acordar. Quero sair deste sonho.
Mas como um sonho poderia parecer tão real? Ela conseguia sentir o cheiro das flores, sentia o chão sob seus pés descalços, a porosidade úmida do musgo, as cócegas provocadas pela grama. Nenhum sonho jamais fora tão real.

Por fim, o rebelde Jonas, que entrou nesta guerra por ter tido o irmão assassinado em sua frente, ambos Paelsianos, começa a recrutar outros que, assim como ele, não acreditam na aparente amabilidade que o Rei Gaius vem demonstrando em suas aparições públicas e seu trato com os cidadão de Auranos. Até por que a situação de Auranos e Paelsia é totalmente diferente.

Afinal, por algum motivo - que vocês só saberão lendo o livro! - o rei Gaius resolveu construir uma estrada ligando os três reinos. Mas se em Auranos os construtores e trabalhadores tem uma boa aparência, e são cidadãos daquele reino que estão sendo bem remunerados, em Paelsia o povo foi forçado a trabalhar, em regime de escravidão.

Séries são sempre complicadas. Em algumas vezes, o primeiro livro é maravilhoso, e os outros uma decepção. Noutras é ao contrário; o primeiro livro tem uma trama arrastada, e nos outros segue num ritmo mais acelerado. E, claro, há ainda uma terceira opção: aqueles escritores que fazem fama com a série, e não conseguem ver que chegou a hora de parar, escrevendo sete, oito livros, numa trama que deveria ter durado no máximo até o terceiro.

Pois bem, eu ainda não sei o que esperar dos próximos livros de Morgan Rhodes. Mas o primeiro da série e este segundo são simplesmente FANTÁSTICOS. A forma como os personagens s entrelaçam e que, mesmo sendo de reinos que estão em lados opostos, tem seus motivos justificáveis para suas atitudes, faz com que fiquemos o tempo todo divididos.

Afinal, a princesa Cleiona tem direito a seu reino. Jonas e o povo de Paelsia tem direito a aspirar a uma vida melhor. Mas Lúcia e o príncipe Magnus não são também vítimas, de um rei tiranos e manipulador, que os levou até essa guerra impelidos da form mais cruel que alguém poderia utilizar: por amor?

Não sei para quem torço. Mas ou ficar aqui esperando com MUITA ansiedade pelo desenrolar desta trama e, claro, pelo próximo livro (ai, ai ...) Nem preciso dizer o quanto recomendo não é? Abraços e até a próxima!


site: http://www.dear-book.net/2015/03/resenha-primavera-rebelde-morgan-rhodes.html
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gabs 04/04/2024

Beijos sem sentido
Fui perdendo a animação com o livro na medida em que os personagens ficaram sem sentido, fazendo coisas sem ração e sendo completamente loucos.

Mas não posso negar que eu gostei bastante da narração do Jonas durante a batalha, consegui sentir os sentimentos que ele estava passando.

Fiquei desanimada, mas vou continuar a saga.
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Thaty.Bazoni 29/01/2016

A Primavera Rebelde
Depois que o rei Gaius de Limeros conquistou as terras prósperas de Auranos e subjugou o povo sofrido de Palesia, passou a dominar toda Mítica com mão de ferro. A rica população de Auranos parece não se importar com o novo governante, desde que seus privilégios sejam mantidos; os paelsianos, como sempre, aceitam seu destino de exploração. Mas a tranquilidade é só aparente; grupos rebeldes começam a surgir nos reinos dominados, questionando as mentiras e os métodos sangrentos do novo rei.
Enquanto isso, Gaius obedece a sua mais nova conselheira - uma mulher misterioso que o visita em seus sonhos - e dá início á construção de uma estrada passando pelas temidas Montanhas Proibidas. Mas essa via não servirá apenas para interligar os três reinos: ela faz parte de uma busca pela magia elementar, perdida há mil anos, que conferirá ao tirano um poder supremo. O que ninguém espera era que essa obra desencadearia uma série de eventos catastróficos, que mudarão aquelas terras para sempre e forçarão Cleo, Magnus, Lucia e Jonas a tomar decisões até então inimagináveis.
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LAPLACE 03/06/2016

Primavera Sangrenta
Mítica agora é governada por apenas um rei, ou melhor, um tirano. Gaius Damora subiu ao trono absoluto derramando sangue de inocentes e daqueles que julgaram tê-lo como amigo, e espalhou seu exército por Paelsia e Auranos para manter todos subjugados sob seu poder e para eliminarem quem se atrever a ficar em seu caminho, enquanto dá início a sua busca pela Tétrade.

Cleo, a única sobrevivente da família Bellos e herdeira do trono de Auranos, é mantida prisioneira no palácio que um dia chamou de lar, e precisa passar a imagem de que aprova o governo de Gaius e aceita os planos que o rei faz para ela, de modo que seu povo não sofra, assim como deve tolerar a convivência com a família Damora, que matou todos a quem princesa amava.

Magnus segue como braço direito de seu pai, aprovando os caminhos traçados pelo rei, mas no fundo seu coração se enche de uma raiva cada vez maior por Gaius, por todos os testes e sofrimento que ele ainda o faz passar, como tratar sua querida irmã Lucia — que permanece em coma desde a batalha em Auranos semanas atrás — como uma arma e não uma filha.

Contudo, nem todos estão acatando as decisões do novo governante e se deixando intimidar por suas ameaças. Escondido em meio às Terras Selvagens, Jonas acompanha os rumos do reinado de Gaius enquanto lidera um pequeno grupo de rebeldes que pretende derrubar o déspota e devolver a independência aos reinos de Mítica.

Querem saber o que acontece? Então corram para ler o livro!

***

A Primavera Rebelde poderia facilmente se chamar A Primavera Sangrenta pelo tanto de sangue que a Morgan Rhodes derramou nesse volume. Sério, eu estou me perguntando se até o final da obra algum personagem estará vivo, porque a coisa está tensa.

O segundo livro deu um bom up na história e nos personagens. Com certeza o fato de estarmos familiarizados com esse universo e a maioria de seus personagens ajudou bastante, isso faz com que nos aproximemos mais deles, criemos empatia e os conheçamos ainda melhor.

A autora continua desenvolvendo bastante os personagens e seus conflitos, e Magnus segue disparado como o meu favorito. A jornada que está sendo traçada para ele é genial. É clichê, eu sei, estamos cansados de ver príncipes malvados, que no fundo são bonzinhos, mas as provações da vida não o deixam externar seu lado humano, mas a caracterização do Magnus, suas reações e falas estão muito bem elaboradas. Eu mal posso esperar pelo momento em que ele não irá mais tolerar tudo que tem ocorrido e vai se rebelar, porque com certeza isso acontecerá, é coisa demais para ele continuar aturando de cabeça baixa.

Agora nem todos os personagens estão me deixando satisfeitos em seu desempenho. Jonas, por exemplo, está me decepcionando. Não me refiro aos planos que ele andou traçando, mas sim ao total esquecimento por sua irmã e seu pai. Pelo que me recordo da leitura, em nenhum momento ele pareceu se importar com ambos. Ele sabe que todo o seu povo está sendo forçado ao trabalho escravo e que os que se rebelaram foram mortos, e mesmo assim em nenhum momento ele se incomodou em saber o paradeiro de sua família, nem ao menos vemos isso em seus pensamentos. Há momentos em que ele menciona seus familiares, mas não vemos algo como: “E minha irmã e meu pai? Estarão vivos ainda?”.

Esse não foi o único ponto que me deixou descontente. O outro foi o mapa. Há um mapa de Mítica em cada volume, e o mapa de A Primavera Rebelde sofreu sérias mudanças em relação ao de A Queda dos Reinos. A qualidade da imagem está melhor — obrigado Seguinte por isso —, mas surgiram rios onde antes não havia, lagos foram aumentados e uma fileira inteira de montanhas foi substituída por um imenso lago em Auranos.

Imaginei que, com os acontecimentos da história, esses detalhes seriam ressaltados na trama. O continente de Mítica está passando por sérias mudanças devido ao que vem ocorrendo e ao sumiço da Tétrade, e eu pensei que essa alteração no mapa se daria por causa disso, mas ninguém disse nada, então acredito que simplesmente fizeram mudanças na ilustração. Talvez até tenham feito o desenho errado no primeiro livro e consertaram agora, vai saber. E alguns podem considerar irrelevante, mas sim, isso me incomoda.

Mesmo assim, fiquei muito satisfeito com o rumo que a história tomou, e estou muito curioso para saber o que nos aguarda no volume 3. Tem tanta coisa que eu gostaria de comentar, mas não posso ou vocês me matam, devido aos spoilers.

Sobre alguns pontos que destaquei na resenha de A Queda dos Reinos, queria de dizer que ainda acredito que poderíamos ter deixado para ver os vigilantes apenas agora, e gostei bastante porque os personagens adultos se sobressaíram mais em relação aos mais novos nesse livro 2. Isso ficou mais visível e melhorou a história como um todo, porque os adultos possuem cargos mais elevados, na maioria dos casos, então é mais do que necessário que eles demonstrem um poder e autoridade superiores.

O que posso dizer é que vale a pena ler A Primavera Rebelde. O ritmo da trama e a interação entre os personagens estão muito bons, e a narrativa fechou de uma forma que o próximo volume promete muita coisa. Mas muita coisa mesmo.
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Nat 18/06/2016

O rei Gaius agora governa toda a Mítica. Enquanto o povo de Paelsia sofre com a exploração desmedida, o povo rico de Auranos parece não se importar com o governo. Clao, agora prisioneira, é forçada a se casar com Magnus em uma manobra política do rei, que quer passar a idéia de união. Magnus, com o coração ferido pela recusa de Lucia, não está nem um pouco feliz com isso, mas faz o que mandam por querer agradar ao pai e se manter como herdeiro, mesmo não concordando com as medidas extremamente violentas do rei. Enquanto isso, Lucia é visitada em sonhos por um dos vigilantes e está quase se tornando o que a mãe temia que ela se tornasse, com tanto poder nas mãos. Suas vidas todas estão ligadas a de Jonas, o jovem líder rebelde que quer livrar os paelsianos da tirania e do trabalho escravo imposto pela construção de uma estrada que irá ligar os três reinos. O que eles não sabem é a verdadeira importância do projeto para o rei que sonha em se tornar imortal.

Meu Deus!!!! Esse livro é demais!!!! O primeiro livro da série me deixou com um gostinho de quero mais quando terminei, mas esse está fazendo com que a espera por uma oportunidade de ler o próximo (sim, oportunidade, porque gosto de selecionar minhas leituras e como ainda não tenho o quarto livro, quero guardar o terceiro para não esperar muito pelo final) uma tortura. Como o primeiro livro, os acontecimentos se desenrolam através das perspectivas dos personagens principais: Lucia, Magnus, Cleo, Jonnas, do rei Gaius. Tem até um ou outro capítulo pela visão de personagens secundários, mas cujos papéis se tornam muito interessantes, quando não importantes, já que mostram suas motivações (como a rainha). Não vejo a hora de saber o que Magnus irá fazer, agora que ele já sabe Li em uma tarde de tão desesperada que fiquei para ver o que ia acontecer rsrs Recomendadíssimo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/06/a-primavera-rebelde-morgan-rhodes-dl.html
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Portal JuLund 20/09/2016

A Primavera Rebelde, @editoraseguinte
Depois dos acontecimentos ocorridos em A Queda dos Reinos nos deparamos com uma Auranos dominada pelo Rei Gaius e a Princesa Cleiona como sua refém.

Neste segundo livro da série eu fiquei realmente impressionada com a mudança da dinâmica e da estrutura narrativa. Enquanto o primeiro livro é basicamente introdutório, onde conhecemos os personagens e um pouco do enredo, o segundo livro trás um estopim de ações enorme, sendo quase impossível não se agarrar as páginas querendo saber mais e mais do que vai acontecer.

O romance e a confusão estão mais presentes do que nunca, a princesa Cleo se vê livre de um compromisso arranjado e odioso somente para cair em outro, que talvez não seja tão ruim assim.
CONTINUE LENDO EM: portal.julund.com.br

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