A Primavera Rebelde

A Primavera Rebelde Morgan Rhodes




Resenhas - A Primavera Rebelde


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Sheila 07/03/2015

Resenha: "A Primavera Rebelde" (Morgan Rhodes)
Por Sheila: Oi pessoas como vocês estão? Eu estou cada vez mais ansiosa ... muitas séries muito boas e eu vou ter que esperar pelas continuações. Quer coisa pior? Já havia dito isso em outra resenha, mas escritores de séries amo e odeio vocês! Amo por me envolveram desta forma em suas tramas, odeio por me deixarem na espera excruciante pelo próximo.

Pois bem agora que já lancei meu desabafo, vamos à resenha! Este é o segundo livro da série, que se iniciou com o livro "A Queda dos Reinos" resenhado no blog aqui. Como tenho que contar o final do primeiro livro para dar início à resenha do segundo, quem não gostar de spoilers pode parar por aqui!

No último livro, vemos o mal triunfar; o rei Gaius, conhecido como O Sanguinário, conquistou Auranos com ajuda do chefe de Paelsia, povo sedento por vingança pela morte do irmão de Jonas, e Lúcia, que descobrimos ser uma poderosa feiticeira.

Após a conquista, muitas coisas aconteceram, além do rei Gaius tornar-se líder soberano das terras de Mítica: Cleiona finalmente descobre que possuia o tempo todo as sementes mágicas que curariam a irmã, mas descobre tarde demais, quando esta já havia falecido. Além disso, tem de ver seu castelo ser invadido, após Lúcia quebrar o encanto que protegia as portas do palácio, e ver seu pai ser assassinado.

Mas instantes antes de morrer, o rei de Auranos entrega à filha um anel com o poder de controlar uma magia muito antiga, magia esta quase extinta do mundo deles, e que faz com que os Guardiões e seu mundo comecem lentamente a ruir ... Agora, Cleiona é refem em seu próprio castelo, tendo sido oferecida sua mão em casamento para o príncipe Magnus - alguém que ela repudia acima de tudo.

Cleo ficou sem ar.
O undo virou um borrão diante de seus olhos, e seu ouvido começou a zumbir. Ela sentiu um puxão quando o rei a arrastou para perto, e em seguida algo quente e seco tocou sua mão. Ela olhou e viu Magnus ao seu lado, com o rosto impassível e indecifrável de sempre. Seus cabelos pretos caiam sobre a testa, emoldurando seus olhos castanho-escuros enquanto ele mirava a multidão - uma multidão que vibrava e gritava, como se aquele horror de embrulhar o estômago fosse uma boa notícia

Já Magnus, continua carregando em seu peito o amor proibido por sua irmã Lúcia - que na verdade descobre, no primeiro livro, que não era de fato sua irmã, não de sangue. Apenas fora criada como uma filha pelo Rei Gaius, que desde então planejava usar o poder que a mesma carrega em si para subjugar os povos vizinhos. O mais difícil para Magnus é saber que, mesmo sendo retirada a barreira sanguinea que o separava da irmã, a mesma não corresponde aos seus sentimentos, dizendo vê-lo apenas como irmão, no máximo amigo.

Enquanto isso, Lúcia jaz em um sono profundo, sem que ninguém consiga dizer de que mal a mesma padece. Isto desde a quebra do feitiço que protegia o palácio do Rei de Auranos. Mas conseguimos visitar os sonhos de Lúcia e, nestes, ela começa a encontrar o vigilante Ioannes, que promete ajudá-la a lidar com sua magia. Mas ele será real? E poderá Lúcia confiar nele?

- Não tem nada de fácil nisso, Ioannes. Quero acordar. Quero sair deste sonho.
Mas como um sonho poderia parecer tão real? Ela conseguia sentir o cheiro das flores, sentia o chão sob seus pés descalços, a porosidade úmida do musgo, as cócegas provocadas pela grama. Nenhum sonho jamais fora tão real.

Por fim, o rebelde Jonas, que entrou nesta guerra por ter tido o irmão assassinado em sua frente, ambos Paelsianos, começa a recrutar outros que, assim como ele, não acreditam na aparente amabilidade que o Rei Gaius vem demonstrando em suas aparições públicas e seu trato com os cidadão de Auranos. Até por que a situação de Auranos e Paelsia é totalmente diferente.

Afinal, por algum motivo - que vocês só saberão lendo o livro! - o rei Gaius resolveu construir uma estrada ligando os três reinos. Mas se em Auranos os construtores e trabalhadores tem uma boa aparência, e são cidadãos daquele reino que estão sendo bem remunerados, em Paelsia o povo foi forçado a trabalhar, em regime de escravidão.

Séries são sempre complicadas. Em algumas vezes, o primeiro livro é maravilhoso, e os outros uma decepção. Noutras é ao contrário; o primeiro livro tem uma trama arrastada, e nos outros segue num ritmo mais acelerado. E, claro, há ainda uma terceira opção: aqueles escritores que fazem fama com a série, e não conseguem ver que chegou a hora de parar, escrevendo sete, oito livros, numa trama que deveria ter durado no máximo até o terceiro.

Pois bem, eu ainda não sei o que esperar dos próximos livros de Morgan Rhodes. Mas o primeiro da série e este segundo são simplesmente FANTÁSTICOS. A forma como os personagens s entrelaçam e que, mesmo sendo de reinos que estão em lados opostos, tem seus motivos justificáveis para suas atitudes, faz com que fiquemos o tempo todo divididos.

Afinal, a princesa Cleiona tem direito a seu reino. Jonas e o povo de Paelsia tem direito a aspirar a uma vida melhor. Mas Lúcia e o príncipe Magnus não são também vítimas, de um rei tiranos e manipulador, que os levou até essa guerra impelidos da form mais cruel que alguém poderia utilizar: por amor?

Não sei para quem torço. Mas ou ficar aqui esperando com MUITA ansiedade pelo desenrolar desta trama e, claro, pelo próximo livro (ai, ai ...) Nem preciso dizer o quanto recomendo não é? Abraços e até a próxima!


site: http://www.dear-book.net/2015/03/resenha-primavera-rebelde-morgan-rhodes.html
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gabs 04/04/2024

Beijos sem sentido
Fui perdendo a animação com o livro na medida em que os personagens ficaram sem sentido, fazendo coisas sem ração e sendo completamente loucos.

Mas não posso negar que eu gostei bastante da narração do Jonas durante a batalha, consegui sentir os sentimentos que ele estava passando.

Fiquei desanimada, mas vou continuar a saga.
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LAPLACE 03/06/2016

Primavera Sangrenta
Mítica agora é governada por apenas um rei, ou melhor, um tirano. Gaius Damora subiu ao trono absoluto derramando sangue de inocentes e daqueles que julgaram tê-lo como amigo, e espalhou seu exército por Paelsia e Auranos para manter todos subjugados sob seu poder e para eliminarem quem se atrever a ficar em seu caminho, enquanto dá início a sua busca pela Tétrade.

Cleo, a única sobrevivente da família Bellos e herdeira do trono de Auranos, é mantida prisioneira no palácio que um dia chamou de lar, e precisa passar a imagem de que aprova o governo de Gaius e aceita os planos que o rei faz para ela, de modo que seu povo não sofra, assim como deve tolerar a convivência com a família Damora, que matou todos a quem princesa amava.

Magnus segue como braço direito de seu pai, aprovando os caminhos traçados pelo rei, mas no fundo seu coração se enche de uma raiva cada vez maior por Gaius, por todos os testes e sofrimento que ele ainda o faz passar, como tratar sua querida irmã Lucia — que permanece em coma desde a batalha em Auranos semanas atrás — como uma arma e não uma filha.

Contudo, nem todos estão acatando as decisões do novo governante e se deixando intimidar por suas ameaças. Escondido em meio às Terras Selvagens, Jonas acompanha os rumos do reinado de Gaius enquanto lidera um pequeno grupo de rebeldes que pretende derrubar o déspota e devolver a independência aos reinos de Mítica.

Querem saber o que acontece? Então corram para ler o livro!

***

A Primavera Rebelde poderia facilmente se chamar A Primavera Sangrenta pelo tanto de sangue que a Morgan Rhodes derramou nesse volume. Sério, eu estou me perguntando se até o final da obra algum personagem estará vivo, porque a coisa está tensa.

O segundo livro deu um bom up na história e nos personagens. Com certeza o fato de estarmos familiarizados com esse universo e a maioria de seus personagens ajudou bastante, isso faz com que nos aproximemos mais deles, criemos empatia e os conheçamos ainda melhor.

A autora continua desenvolvendo bastante os personagens e seus conflitos, e Magnus segue disparado como o meu favorito. A jornada que está sendo traçada para ele é genial. É clichê, eu sei, estamos cansados de ver príncipes malvados, que no fundo são bonzinhos, mas as provações da vida não o deixam externar seu lado humano, mas a caracterização do Magnus, suas reações e falas estão muito bem elaboradas. Eu mal posso esperar pelo momento em que ele não irá mais tolerar tudo que tem ocorrido e vai se rebelar, porque com certeza isso acontecerá, é coisa demais para ele continuar aturando de cabeça baixa.

Agora nem todos os personagens estão me deixando satisfeitos em seu desempenho. Jonas, por exemplo, está me decepcionando. Não me refiro aos planos que ele andou traçando, mas sim ao total esquecimento por sua irmã e seu pai. Pelo que me recordo da leitura, em nenhum momento ele pareceu se importar com ambos. Ele sabe que todo o seu povo está sendo forçado ao trabalho escravo e que os que se rebelaram foram mortos, e mesmo assim em nenhum momento ele se incomodou em saber o paradeiro de sua família, nem ao menos vemos isso em seus pensamentos. Há momentos em que ele menciona seus familiares, mas não vemos algo como: “E minha irmã e meu pai? Estarão vivos ainda?”.

Esse não foi o único ponto que me deixou descontente. O outro foi o mapa. Há um mapa de Mítica em cada volume, e o mapa de A Primavera Rebelde sofreu sérias mudanças em relação ao de A Queda dos Reinos. A qualidade da imagem está melhor — obrigado Seguinte por isso —, mas surgiram rios onde antes não havia, lagos foram aumentados e uma fileira inteira de montanhas foi substituída por um imenso lago em Auranos.

Imaginei que, com os acontecimentos da história, esses detalhes seriam ressaltados na trama. O continente de Mítica está passando por sérias mudanças devido ao que vem ocorrendo e ao sumiço da Tétrade, e eu pensei que essa alteração no mapa se daria por causa disso, mas ninguém disse nada, então acredito que simplesmente fizeram mudanças na ilustração. Talvez até tenham feito o desenho errado no primeiro livro e consertaram agora, vai saber. E alguns podem considerar irrelevante, mas sim, isso me incomoda.

Mesmo assim, fiquei muito satisfeito com o rumo que a história tomou, e estou muito curioso para saber o que nos aguarda no volume 3. Tem tanta coisa que eu gostaria de comentar, mas não posso ou vocês me matam, devido aos spoilers.

Sobre alguns pontos que destaquei na resenha de A Queda dos Reinos, queria de dizer que ainda acredito que poderíamos ter deixado para ver os vigilantes apenas agora, e gostei bastante porque os personagens adultos se sobressaíram mais em relação aos mais novos nesse livro 2. Isso ficou mais visível e melhorou a história como um todo, porque os adultos possuem cargos mais elevados, na maioria dos casos, então é mais do que necessário que eles demonstrem um poder e autoridade superiores.

O que posso dizer é que vale a pena ler A Primavera Rebelde. O ritmo da trama e a interação entre os personagens estão muito bons, e a narrativa fechou de uma forma que o próximo volume promete muita coisa. Mas muita coisa mesmo.
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Nat 18/06/2016

O rei Gaius agora governa toda a Mítica. Enquanto o povo de Paelsia sofre com a exploração desmedida, o povo rico de Auranos parece não se importar com o governo. Clao, agora prisioneira, é forçada a se casar com Magnus em uma manobra política do rei, que quer passar a idéia de união. Magnus, com o coração ferido pela recusa de Lucia, não está nem um pouco feliz com isso, mas faz o que mandam por querer agradar ao pai e se manter como herdeiro, mesmo não concordando com as medidas extremamente violentas do rei. Enquanto isso, Lucia é visitada em sonhos por um dos vigilantes e está quase se tornando o que a mãe temia que ela se tornasse, com tanto poder nas mãos. Suas vidas todas estão ligadas a de Jonas, o jovem líder rebelde que quer livrar os paelsianos da tirania e do trabalho escravo imposto pela construção de uma estrada que irá ligar os três reinos. O que eles não sabem é a verdadeira importância do projeto para o rei que sonha em se tornar imortal.

Meu Deus!!!! Esse livro é demais!!!! O primeiro livro da série me deixou com um gostinho de quero mais quando terminei, mas esse está fazendo com que a espera por uma oportunidade de ler o próximo (sim, oportunidade, porque gosto de selecionar minhas leituras e como ainda não tenho o quarto livro, quero guardar o terceiro para não esperar muito pelo final) uma tortura. Como o primeiro livro, os acontecimentos se desenrolam através das perspectivas dos personagens principais: Lucia, Magnus, Cleo, Jonnas, do rei Gaius. Tem até um ou outro capítulo pela visão de personagens secundários, mas cujos papéis se tornam muito interessantes, quando não importantes, já que mostram suas motivações (como a rainha). Não vejo a hora de saber o que Magnus irá fazer, agora que ele já sabe Li em uma tarde de tão desesperada que fiquei para ver o que ia acontecer rsrs Recomendadíssimo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/06/a-primavera-rebelde-morgan-rhodes-dl.html
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Portal JuLund 20/09/2016

A Primavera Rebelde, @editoraseguinte
Depois dos acontecimentos ocorridos em A Queda dos Reinos nos deparamos com uma Auranos dominada pelo Rei Gaius e a Princesa Cleiona como sua refém.

Neste segundo livro da série eu fiquei realmente impressionada com a mudança da dinâmica e da estrutura narrativa. Enquanto o primeiro livro é basicamente introdutório, onde conhecemos os personagens e um pouco do enredo, o segundo livro trás um estopim de ações enorme, sendo quase impossível não se agarrar as páginas querendo saber mais e mais do que vai acontecer.

O romance e a confusão estão mais presentes do que nunca, a princesa Cleo se vê livre de um compromisso arranjado e odioso somente para cair em outro, que talvez não seja tão ruim assim.
CONTINUE LENDO EM: portal.julund.com.br

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/primavera-rebelde-editoraseguinte
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Marina.Huppes 08/01/2017

Pqp
Só tenho isso a dizer
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Marcos Antonio 12/01/2017

a Primaver Rebelde
Cleo perde seu Reino, sua irmã morta, seu pai também e agora seus amigos que tanto amava estão morrendo. Ela casa com o príncipe de limeros. A história continua e está melhorando.
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Less 15/01/2017

Bom
Uma boa continuação para A queda dos reinos.
Mas não tão boa quanto eu esperava. As pessoas falam que essa série fica melhor a cada livro, mas não consigo ver grandes mudanças, em relação ao primeiro.
As relações entre os personagens continuam pouco desenvolvidas, para alguém amar ou odiar intensamente alguém basta 1 capítulo. Sentimentos assim não são "instantâneos".
O que mais me incomodou nesse livro, é a falta de respostas, a falta de ação. O primeiro livro é introdutório (dá pra aceitar) mas para um segundo livro, isso é inaceitável. A história não avança. A magia ainda está lá pra ser encontrada e ninguém vai atrás.
Sem contar, que nada até agora me surpreendeu. Nenhuma morte foi chocante, todas foram previsíveis e indolores. Só tiveram impacto nas ações dos personagens, ou seja, ao meu ver, as mortes de personagens secundários estão sendo usadas para justificar ações (idiotas que claramente não vão dar certo) dos personagens principais.
Previsível é uma boa palavra para descrever esse livro.
Eu gostei da história, mas ela se mantém no padrão do primeiro livro, igual em acertos e erros. Nada de novo.
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ELB 13/02/2017

Every Little Book
O que dizer dessa continuação?

A história continua de onde parou no livro um. Mas nesse livro, temos uma mudança da dinâmica do enredo. Eu esperava mais ação, e uma avançada melhor na história e nos reinos. Mas mesmo assim, não deixou de me surpreender.

A trama se foca na construção da estrada, que ligará os três reinos passando pelas Montanhas Proibidas e que levará até a tétrade. Munido de uma nova conselheira, a qual lhe visita em sonhos, O Rei Sanguinário está determinado a seguir tudo o que ela diz para atingir um poder supremo, onde ele é o único governante. Mas essa conselheira pode não ser o que parece, e apenas está o usando para seus próprios planos, que é a volta da magia, independente das consequências.

Cleo continua presa no castelo, mas ainda com a ideia de recuperar seu reino. Totalmente a merce dos planos do Rei sanguinário, ela se vê casada com a pessoa que mais odeia. Em uma mudança drástrica de planos e sentimentos, será que Cleo conseguirá colocar seus planos em ação?

Magnus se vê envolvido cada vez mais nos planos do pai, enquanto tenta mais do que tudo não ser igual a ele, mesmo que os atos se assemelhem, e as comparações sejam inevitáveis. Será que vale a pena tanto sangue por um poder maior?

Jonas continua sua saga para livrar seu povo desse rei enganador. Agora, líder dos rebeldes, ele terá que tomar decisões que podem afetar a todos. Ao mesmo tempo em que tenta entender inesperáveis sentimentos por uma pessoa que nunca imaginou sentir isso.

Lucia também trava uma batalha entre seu lado bom e mau, conforme sua magia desperta e se eleva, sem o anel para controlar o seu poder, ela corre o risco de se perder e enlouquecer. Pior do que isso, é se tornar uma pessoa pela qual sente gosto pela morte e sofrimento das pessoas.

Mais uma vez, cada um dos personagens possuem suas próprias batalhas, mas seus caminhos não deixam de se cruzar em uma emocionante montanha russa de emoção e reviravoltas.



A diferença desse livro do anterior, é que nesse temos um foco maior nos personagens, na construção do carácter de cada e no que provavelmente vão ser no decorrer dos próximos livros. Isso realmente me pegou, porque alguns personagens que eu havia já caracterizado, mostraram nuances que não estavam lá, e isso te leva a pensar se você o colocou no lado certo da batalha. Se realmente, aquele personagem é aquilo que apresenta ou tem mais por baixo das máscaras. E isso se mostra bem pela narração intercalada dos personagens, cada envolvido nesse livro, tem uma voz para contar sua versão das coisas.

Outra coisa que me surpreendeu, foi as insinuações de romances, ou mesmo mudança de comportamento de alguns 'casais'. Eu não achei que a autora iria focar muito nesse tema, apesar de eu achar que sim, teria um casal principal. Mas essa mudança, só deixou o livro mais real para mim, porque na guerra os sentimentos estão a flor da pele, e não se consegue controlar as emoções e podemos até mesmo confundi-los com outros. E foi isso que aconteceu aqui, e achei um toque bem realista da autora, porque nós não estamos lidando com adultos, os personagens são novos, e fáceis de serem enganados e manipulados. A falta de experiência na vida, se mostra um pouco na personalidade de cada um.

Eu questionei algumas das ações da Cleo ou mesmo do Jonas, e o enredo que não evoluía onde eles estavam em causa, mas cai no mesmo raciocínio a cima; Eles são novos, eles não possuem uma legião de pessoas como amigos, como seguidores, ou mesmo possuem a experiência para traçar planos e estratégias. Então, não havia como do nada, eles montassem uma frente de combate contra o rei sanguinário. E com isso, eu entendo a importância desse livro para o resto da série.

Lucia, devo dizer que ela me pegou nesse livro, não há muitas cenas dela, mas o que temos é muito revelador, e preocupante por assim dizer, mas claro, depende para que lado você está torcendo. Quanto ao Magnus, ai ai ai, to na dúvida aqui, porque nesse livro temos muita contradição, ele não se mostra totalmente vilão, ele entende que para governar tem que ser duro e sem piedade, mas por dentro, não é tão sem coração como imagina. Algumas cenas, ele é uma coisa e em outras, age completamente diferente, vamos ver como vai se desenrolar.

Além desse tanto de pessoas e situações, temos a total inserção da parte mágica. Nesse livro, começa a se explicar as deusas, os guardiões e a Tétrade, além de inserir os personagens que faltavam para mesclar o enredo e incrementar a trama. E talvez teremos mais vilões chegando ai.

Estou louca para começar o terceiro livro, porque é nele que eu sinto que o bicho vai pegar. Mas geralmente, dou uma pausa para assentar as ideias antes de pular para a continuação.

Mais uma vez, Morgan Rhodes não deixa a desejar na continuação de A Queda dos Reinos. Com um enredo intrincado e uma narrativa instigante, A Primavera Rebelde

site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/02/resenhaa-primavera-rebelde-queda-dos.html
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steph (@devaneiosdepapel) 24/05/2017

A Primavera Rebelde
Quando li A Queda dos Reinos, disse que daria um tempo até ler o segundo livro. Posso dizer que me arrependo e muito de ter esperado tanto pra ler A Primavera Rebelde, que dá um banho em seu antecessor e se consolida como uma sequência excelente desta série!

O livro se inicia pouco tempo depois dos acontecimentos do primeiro volume. Cleo está sob o domínio do rei Gaius e se envolve em uma trama política e estratégica que ameaça os poucos que ainda importam para ela. Enquanto isso, a busca pela Tétrade continua e se torna ainda mais presente, com mais pessoas em busca do poder que ela proporciona.

O início da obra é um pouco lento, mas com a escrita de Morgan Rhodes é difícil ficar entediado. Alguns criticam a autora justamente por escrever fantasia de maneira simplória, mas é justamente isso o que eu mais gosto. Rhodes não perde tempo nos dando descrições detalhadas sobre roupas, costumes e ambientes, e prefere falar mais sobre os sentimentos dos personagens. E que personagens! Já é possível ver crescimento em grande parte deles, como Magnus, que continua sendo meu favorito. Outros, como Cleo e Jonas, persistem em seus erros e não mostram muita evolução durante a trama.

Confesso que esperava mais mortes. Algumas são inesperadas, outras são bem desnecessárias. Mas no geral é legal ver que a autora não tenta manter sua história muito leve e "alegre", fazendo com que a gente sinta medo pelos personagens queridos. Não chega a ser um George R. R. Martin, mas ainda assim nos deixa apreensivos e surpresos.

A Primavera Rebelde é um livro com muitas subtramas. Temos diversos núcleos que agem com objetivos próprios, que provavelmente irão interagir mais ao longo dos outros livros. Não vou destacar nenhum por motivos de spoilers, mas acredito que nada me interesse mais do que as relações entre os personagens. Difícil não sair shippando alguns casais ou querendo matar outros, haha!

Por falar em casais... Temos um problema nesse segundo livro que está se tornando recorrente: a geometria amorosa e o instalove. Pra quê isso, dona Rhodes? Paixonites adolescentes a gente entende, mas não precisamos ter juras de amor eterno a cada novo casal em potencial, né?! Achei bem desnecessário. Mas gostei da inclusão de personagens diversos!

Gostei muito de acompanhar essa história. Por muitas vezes não conseguia largar o livro, e isso é sempre muito bacana, poucas leituras andam conseguindo fazer isso comigo. Já quero continuar pra ontem a leitura dessa série. Foi minha primeira buddy read bem sucedida e com certeza não será a última, porque ler e compartilhar os pensamentos durante a leitura é uma experiência muito prazerosa!

site: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2017/05/resenha-primavera-rebelde.html
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Isadora 31/05/2017

Irregular, mas finaliza muito bem
Achei esta leitura irregular.

Até 40% o livro se provou entediante. Nada de muito interessante estava acontecendo. Eram parágrafos para encher páginas e justificar os 6 livros da série. Desnecessário.

Aqui temos novos casos de amores loucos e desvairados, após 2 ou 3 encontros. Para que serve isso? Para que se utilizar disso?

Ao meu ver, a trama se torna mais pobre e frágil quando o autor não se dá ao trabalho de criar um relacionamento. Parece preguiça de nos apresentar uma nova trama.

Por outro lado, o desenvolvimento de tramas existentes, como a de Magnus e Cleo, deixa a história mais interessante, pois quem não deseja ver um anti-herói sofrido alcançar redenção e paz, não é mesmo?

Essa série também parece disposta a criar triângulos ou quadrados amorosos diversos e inumeráveis.

Cleo + Jonas + Magnus

Jonas + Cleo + Lysandra + Phaedra

Magnus + Lucia + Cleo

Lucia + Ioannis + Magnus

Isso realmente dá um nó na cabeça.

Tenho certeza que no livro 3 vou acrescentar alguns "+" ao lado dos nomes.

Faço aqui uma especial observação ao fato de que Lysandra está se mostrando insuportável e grosseira. Totalmente desinteressante.

E Jonas é o personagem mais despreparado para liderar que existe.

Após os 40% entendiantes, o livro dá uma guinada e fica muito bom.
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