Resenhas - Anjos e Demônios

MendesLuana0 04/02/2024

Start nas desventuras em série de Langdon

Tudo tem uma gênese, uma origem, um nascimento, uma razão para existir. Com o famoso professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon, não poderia ser diferente. Erroneamente, remetem a origem do personagem à icônica aventura vivida em terras parisienses, sob a sinuosa figura do Museu do Louvre.
Brown, como de praxe, apresenta pontos e curiosidades fascinantes sobre obras de arte, arquitetura e literatura em um ritmo acelerado e regado a enigmas que prendem do começo ao fim das páginas de “O Código D’Vince”.
Apesar de eternizar o nome do autor, sendo uma de suas obras com mais exemplares vendidos no mundo, um best seller, Robert vive sua primeira aventura em “Anjos e demônios”, onde, entre o conclave para eleger o novo papa, o ressurgimento de uma antiga sociedade secreta satanista e uma fonte de energia neotérica, tenta impedir que a Cidade do Vaticano seja destruída, que volte ao pó.
Aos amantes de Brown, já familiarizados com sua escrita, não há que se falar sobre grandes reviravoltas, algo emocionante, segue o padrão habitual. Arrisco a dizer que o autor “recicla” a ideia principal de suas obras, gerando descontentamento em seus leitores.

Arthur.Filtrin 03/02/2024

Como um adorador de histórias sobre significados ocultos, sociedades secretas e enigmas, os livros do Dan Brown são um prato cheio.

Esse livro foi uma releitura parcial, eu recomecei a história depois de ter abandonado há 3 anos. Por que? pelos mesmos motivos que tiraram boa parte da nota desse livro

Apesar de ser um ótimo suspense e ter me entretido muito, esse livro tem 3 pecados principais:

1- ele trata o assunto dos illuminati como algo super secreto e desconhecido ao público, o que poderia até fazer sentido em 2000, quando foi publicado, mas para quem viveu no youtube em 2014, muitas das coisas parecem muito mais óbvias e parece que os personagens são meio burrinhos, por ser algo muito de época, eu relevei em boa parte isso.

2- o anticlímax na reta final, parece que toda a reta final acontece, se passam 50 páginas e nada aconteceu. Acho que isso também entra muito no terceiro pecado.

3- a prolixidade. O autor se demora muito em detalhes que já foram transmitidos, parece que ele fala a mesma coisa 5 vezes, e como exemplo prático vou citar uma parte do livro que é mais ou menos assim: "ah o tubo funciona por 24 horas antes de explodir"
* visor de 24 horas contando *
"o tubo vai funcionar por um dia antes de explodir"
"e olha o que acontece quando a bateria acaba: explode!"

Enfim, a prolixidade do livro e alguns momentos anticlimáticos acabaram estragando a nota do livro, mas não diria que estragaram a experiência por completo, ainda é um bom livro

ErreBC 02/02/2024

Caramba
AMEI, muitos plot twists e tals.
Esse cara é realmente mt bom, ele consegue misturar história com uma aventura e ainda sacar um romance no meio.
Adorei mt.
E os personagens sao mt bons, gostei mais da Vittoria do que a garota do Código Da Vinci.

Israel 02/02/2024

Uma jornada intrigante pelo Divino e o Profano
Ao explorar essas páginas, fui envolvido por uma trama que entrelaça elementos da arte e arquitetura religiosa cristã com mistério e conspiração. A habilidade do autor em mesclar fatos históricos e elementos artísticos com ficção cria uma narrativa envolvente. No entanto, é importante notar que alguns detalhes históricos podem estar incorretos, o que pode incomodar leitores familiarizados com a história da arte e arquitetura romana. Para aqueles menos versados nesses temas (como eu), essas inconsistências podem passar despercebidas, permitindo que desfrutem plenamente da trama e da riqueza de detalhes artísticos que acrescentam uma dimensão única à experiência.

Saturno 01/02/2024

O maior e melhor plot da história, amei!
Bom, primeiro devo falar os pontos negativos desse livro porque os pontos positivos são tão bons que praticamente deixaram os ruins irrelevantes. O livro começa um pouco devagar e não te prende de início e sim, a história é quase a mesma de Código da Vinci, o que torna tudo um pouco entediante e você acredita que se torna previsível. Porém, se não aprendeu nada em Código Da Vinci, aqui te digo, caro leitor, Dan Brown pode ser tudo, menos previsível, nunca vi um autor tão oposto dessa palavra, o que posso dizer? O plot final não foi só um e ele não só me chocou, os três plots foram absolutamente pertinentes, com absoluto sentido e não me chocaram, eles simplesmente acabaram com o meu mundo, com as minhas crenças, destruíram TUDO que eu tinha como certo naquele livro. Eu fui traída DE NOVO por Dan Brown, eu nunca o perdoarei e nunca esquecerei esse fato. Que livro! Não superei as verdades jogadas na minha cara, estou processando até agora que reviravolta foi essa e estou simplesmente estupefata com a inteligência desse homem. Dan Brown é Dan Brown e tenho medo de quando voltar a ler outras obras achá-las entediantes por não terem o plot twist digno de Dan Brown, o que esse autor fez com a minha vida literária??? Ainda quero ler todos os livros que ele já escreveu e eu não quero falar sobre o plot de novo, mas o que foi isso minha gente??????? A capacidade desse ser humano me choca profundamente, eu amei, apesar do formato da história ser o mesmo do livro anterior o querido Dan Brown nunca, jamais, decepciona. "Querem reviravoltas??? Olha te entrego várias e de altíssima qualidade" e foi isso o que ele fez, só entregou qualidade! Adorei!

yaspqr 31/01/2024

Digno de reflexão
Recomendo muito essa leitura! Ele não é apenas um livro de romance policial, mas sim um livro que te fará questionar suas ideais, sua religiosidade e tudo o que pensa que sabe.

O livro é realmente fascinante, e a escrita é digna de prêmio. Com a mudança de ponto de vista, detalhes sombrios combinados com um suspense interminável tornam essa leitura muito prazerosa e fluida.

O fato do livro ser rico em detalhes, entretanto, é uma faca de dois gumes para mim: há momentos em que acredito que a quantidade excessiva de informações possa ser repetitiva. Ademais, também existem alguns pequenos erros factuais no livro, mas acredito que eles não atrapalhem o ruma da história.

????O livro faz algumas menções a crimes hediondos, o que acredito que possa abalar alguns leitores, poranto pesquise mais sobre o livro antes de lê-lo.????

Ceciiiiiiii 31/01/2024

Muito bom
Gente... que livro lento, 200 páginas só enrolando, porém não muda o fato de ser bom. Geralmente, não leio muitos livros de suspense, mas esse eu tinha em casa e tinha curiosidade. Com esses livros, podemos obter muitos ensinamentos e descobrir detalhes que nem sabíamos. O filme é quase 95% igual ao livro; ele é bom.
INDICO SIM. 4 ESTRELAS PELO RITMO DEMORADO.

Mary 30/01/2024

Anjos e Demônios (Dan Brown)
Gostei. Esperava mais, confesso, mas o plot final é realmente muito bom (que homem LOUCO, meu Deus!). É uma leitura fluida, mas a história não me prendeu muito, talvez por eu já ter entendido como funciona a fórmula das aventuras do Robert Langdon (telefonema desconhecido de alguém em busca dos conhecimentos acadêmicos dele, mundo ou alguém em risco mortal e uma mulher fodona para acompanhar a jornada). O vaivém atrás dos quatro cardeais ficou também um pouco repetitivo.
Achei interessante a ciência envolvida e, como sempre, as curiosidades históricas que são essenciais ao enredo.
Ainda prefiro os livros "O Símbolo Perdido" e "Fortaleza Digital" do autor, mas foi válido ter conhecido a primeira aventura do tão famoso simbologista de Harvard.

Giovana.Conti 29/01/2024

Uma história cheia de emoções e surpresas. Esse livro me fez viajar junto com os personagens, uma verdadeira aula de história.
Com um dos finais mais inesperados que já li, anjos e demônios certamente está no topo das minhas leituras! ?

Ketlin.Chaves 28/01/2024

A volta dos que já foram
É o primeiro livro da série Robert Langdon. "Anjos e Demônios" apresenta o simbologista Robert Langdon em uma trama cheia de mistérios, símbolos, conspirações e reviravoltas, ambientada principalmente em Roma.

É um thriller intelectual que mergulha nas profundezas da cidade de Roma, revelando uma intriga que mistura ciência, religião e poder. O simbologista Robert Langdon é convocado para desvendar um sinistro plano que ameaça o Vaticano durante o conclave para eleger um novo Papa. O enredo é habilmente construído, levando Langdon e sua parceira Vittoria Vetra a desvendar uma série de enigmas e símbolos enquanto correm contra o tempo para evitar um desastre iminente. Uma jornada emocionante, repleta de reviravoltas surpreendentes e confrontos intelectuais entre ciência e religião.

Simplesmente recomendo, muito mais do que o filme!

Luanna.Jessie 26/01/2024

Sem palavras
Sensacional, não tenho palavras para descrever que leitura gostosa.
O início não me agrada tanto, mas não gosto de quase nenhum início de livro. Mas basta poucos capítulos para a leitura ficar expecional.
O plost no final me pegou demais, não esperava.
Só leiam.


?Deus não é uma autoridade onipotente que nos olha de cima, ameaçando nos atirar em um poço de fogo se desobedecermos. Deus é a energia que flui através das sinapses de nossos sistemas nervosos e dos ventrículos de nossos corações. Deus está em todas as coisas!?

JefersonBOli 26/01/2024

O início da saga de Robert Langdon
Depois de dez anos encalhado na estante, resolvi ler "Anjos e Demônios", a primeira "missão" de Robert Langdon.
Já começo meus comentários parabenizando Dan Brown pelo seu nível de conhecimento (ou pesquisa) sobre o paganismo, os deuses antigos e diversas informações sobre como a igreja "engole religiões". Achei de extrema relevância que esse conteúdo estivesse presente na história.

Achei que fosse um livro de suspense e terror com elementos fantásticos, algo sobrenatural em meio à história, mas não foi. E se você está lendo esta resenha, aí vai uma informação que provavelmente você saiba e eu não sabia: não há nada sobrenatural.

Toda a trama é basicamente política e de interesses humanos. O fantástico nem mesmo dá sinais de uma possível presença, tornando o enredo puramente investigativo, como um romance policial.

Gostei de como a personagem feminina, apesar de estar em segundo plano, não se limita à "mulher que acompanha o herói". Assim como em Fortaleza Digital, essa possui sua importância; construção que valorizo em escritores masculinos.

A história começa em um nível muito curioso e interessante, mas a partir do momento em que os protagonistas encaram a "ameaça", começa uma corrida para resolver o problema, e essa corrida acaba sendo exatamente isso: CORRIDA. O enredo fica em um ritmo tão frenético e é tanta informação que por diversas vezes fiquei cansado de tanta agitação. O autor compensa isso com alguns respiros e sacadas de humor, mas elas são curtas, fazendo o ritmo adoidado retornar com tudo. O excesso de acontecimentos paralelos e personagens secundários prejudicou um pouco minha leitura e o ritmo começou a esfriar para mim.

A conclusão acontece de uma forma comum, não agradando tanto a mim; talvez pelo cansaço com tanta informação. Acredito que esse livro funcione melhor em uma tela, assim como achei que Fortaleza Digital também seguia essa fórmula pronta para um filme de ação.

Difícil definir se recomendo. Talvez para quem queira ler a saga de Langdon, sim. No geral, achei ser um livro que diverte, mas que não entrega algo tão surpreendente.

Juliana Gomes 26/01/2024

Impecável.
Que escrita, meus amigos!
Quem conhece a escrita do Dan sabe do que eu estou falando, é incrível, uma verdadeira obra. O livro me prendeu do início ao fim, a sensação é de que estou vivendo a história e isso causa os sentimentos inteiramente fiéis aos dos personagens.

Uma história que se passa no Vaticano/Roma, trazendo conceitos referentes a Igreja, a arte e a ciência. É uma chuva de informações enriquecedoras, além do suspense que aguça a curiosidade.

Eu indico muito!

Stee Bruno 25/01/2024

No começo foi aos tropeços mas juro depois eu não queria largar de tão frenético que tava a história.
Com ctz vou ler os próximos

Luis0501 24/01/2024

Revisitando conspirações
Uma antiga seita anti-religiosa rouba uma tecnologia experimental dos laboratórios do CERN e a utiliza para ameaçar a capital da religião mais famosa do mundo: o Vaticano. Cabe a Robert Langdon, um estudioso de arte e cultura antigas, seguir as pistas deixadas pelos terroristas e recuperar a tecnologia antes que seja tarde demais.
Eu já tinha lido esse livro. Da primeira vez achei ele fenomenal, um dos melhores livros que já li na vida. Mas na época eu tinha uns 12 anos e critério nenhum sobre o que eu lia. Sem desmerecer o livro, ele é bom, mas tem vários defeitinhos.
Em alguns momentos as descrições que o autor faz ficam exageradas. Tudo é muito rico em detalhes e isso é bom em 90% do tempo, mas tem alguns momentos, como quando eles estão a literais 10 minutos de explodir, e começam uma aula explicando os detalhes históricos e culturais do ambiente onde estão. Gente, só resume o que precisa ser dito e corre.
Outro ponto é algo que talvez seja meio pessoal. Eu já li e reli vários livros da Agatha Christie. Mesmo sabendo quem é o assassino, a releitura deles continua emocionante. Já em Anjos e Demônios não. Faz mais de uma década que li esse livro pela última vez, então quando comecei eu não lembrava de muita coisa. Mas perto do final eu me recordei do desfecho. E comecei a achar o final muito chato, porque eu já sabia o que ia acontecer. Talvez pelo estilo de escrita do autor, que é mais lento e descritivo, enquanto que Agatha é mais dinâmica, são sensações diferentes pra uma mesma situação.
Outro defeito que me incomoda é que algumas coisas que acontecem na história não tem muita explicação, exigindo uma boa dose de suspensão de descrença do leitor, o que não é muito bom.
Apesar dos defeitos, como eu já disse, é um bom livro. Tem emoção, aventura e ação. É um mistério muito instigante, que (quando você não sabe a solução dele) te prende do começo ao fim. Tanto na primeira leitura como agora, ele me deixou com vontade de viajar para Roma e seguir os passos do personagens, para ver se as pistas que ele encontrou realmente existem. E me lembro de sentir isso com todos os livros do autor.
Uma coisa que quero acrescentar mas não consegui encaixar no corpo do texto é a sensação estanha que tive ao ler esse livro em 2024. Ele foi publicado originalmente no ano de 2000. Naquela época a internet ainda usava fraldas, então não tínhamos muitas informações sobre coisas como antimatéria e os Illuminati (ambos peças centrais do livro), assuntos que hoje em dia você consegue se introduzir facilmente com uma rápida pesquisa no Google. É curioso ver como a maneira que enxergamos o mundo e as coisas muda tanto em tão pouco tempo