A Casa do Céu

A Casa do Céu Amanda Lindhout...




Resenhas - A Casa do Céu


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Fernanda 15/01/2014

Resenha: A Casa do Céu - Amanda Lindhout, Sara Corbett
Resenha: “A Casa do Céu” apresenta uma narrativa angustiante, porém valente e inspiradora. Amanda Lindhout passou por muitas coisas difíceis e nesse relato o leitor é redirecionado à memórias marcantes sobre suas origens, anseios por viagens e o retrato de uma tragédia cruel.

É necessário citar que antes o leitor adentra numa narração carregada de dramas, envolvendo a vida de Amanda e toda a trajetória desde a infância, problemas conturbados e sérios com a família, encontros e desencontros. O pai assumiu ser gay e a mãe se uniu com Russell, um rapaz mais novo que ela, inseguro e com crises de violência e bebidas. Sua família era complicada e um tanto descontrolada, mas apesar disso se amavam cada um a sua maneira.


LEIAM A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/01/resenha-casa-do-ceu-amandalindhout.html
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@_leandropaixao 11/03/2023

Um pouco sobre a vida dos jornalistas
Amanda cresceu em uma família desestruturada onde via sua mãe ser agredida dentro de casa pelo pai e se distraia vendo revistas de renome da época para que pudesse assim sair dessa realidade devastadora marcada pelo sofrimento e opressão.

Ao completar 19 anos ela começa a namorar e decide viajar com seu namorado, inicialmente sem destino certo, eles decidem viajar para a Americana do Sul, dali então esses Canadenses iniciam uma aventura em suas vidas e um sensação de liberdade que nunca haviam sentido. Amanda gosta tanto dessa sensação e desse poder de tomar conta do próprio nariz que, já solteira passa a viajar para vários países colecionando histórias e culturas diferentes, trabalhando no Canadá durante um tempo para que pudesse juntar dinheiro para suas viagens, volta e meia ela retorna para seu país de origem a fim de visitar seus familiares e amigos.

Possuída por esses espírito aventureiro e a ansia de desbravar ainda mais lugares e culturas ela acaba conhecendo um Australiano chamado Nigel com quem termina se envolvendo e caindo em sua lábia, com ele, ela aprende a fotografar e passa a vender não só fotos do cotidiano das pessoas desses países que passa, mas também artigos retratando a cultura dos povos.

Como já sabemos que na vida nem tudo é um mar de rosas, ela decide então ir até o Afeganistão para desbravar uma cultura totalmente diferente do que já viu, convida Nigel para fazer parte dessa aventura e vão juntos iniciar a emissão de materiais que serão enviados e transmitidos ao mundo, porém quando achavam que sairiam dali ilesos, ambos são capturados por criminosos e mantidos com reféns por 460 dias, em atitude de desespero por salvar suas vidas ela adere ao islamismo para ter um oportunidade de poder se libertar.

Um livro instigante e com um premissa interessante, mas nada que te faça devorar suas quase 500 páginas. Acredito que se isso fosse reduzido a 300 páginas seria incrível pois acredito que a autora deixou sim muitas pontas soltas, como por exemplo a forma com que a Amanda se mantinha em suas viagens, apesar de informar que trabalhava um período e depois desfrutava desse dinheiro em suas viagens, ela não se preocupa em detalhar isso... passar mais de seis meses em um país sem trabalhar e se mantendo todo esse tempo com pouquíssimos dolares por dia? Achei um pouco forçado e mau explicado.
Algo interessante a frisar é a importância dos repórteres e jornalistas como um todo e os riscos que eles enfrentam para nos trazer conhecimento e cultura ao redor do mundo, uma profissão difícil, porém louvável.
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Xandhy 03/07/2023

É um livro bom ler, e por se tratar uma história real é interessante ainda por vezes parece que você está vivendo junto com os reféns dentro dos cativeiros. Amanda traz relatos muito interessantes sobre a religião e tbm sobre os costumes do Islã, e também os conflitos internos que o país da Somália vive. Recomendo está obra.
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julia5317 21/11/2021

bom, mas a resenha não faz jus a esse adjetivo então leia.
o começa parece meio longo e desnecessário mas depois tu entende que faz parte da construção da personagem e tbm pra tu entender mais pra frente o porque dela estar no oriente e ter sido sequestrada. apesar de demorar pra acontecer o sequestro, que é meio que o ponto central do livro, a leitura é fluida. o livro tem dois momentos, o antes e o depois do sequestro (durante), que funcionou bem pra entender os dois extremos opostos da história.

spoiler (talvez)


o livro passou a ter mais peso quando a personagem relata o primeiro abuso que sofreu nas mãos dos captores, me senti mais conectada com a personagem de certa forma pq sendo mulher a gente meio que já espera que isso aconteça a qualquer momento, existe um certo peso em ser mulher e a autora consegue retratar muito bem como isso não muda muito em um lugar diferente e que isso ficar mais pesado do que o normal já é.

acho que é isto, não é uma boa resenha mas o livro é.
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Saádia 29/05/2021

Essa é uma história sobre resiliência!
Sem dúvidas,uma das minhas melhores leituras. Pode ser contraditório diante da realidade da história, mas esse livro é lindo! Amanda escreve de uma maneira muito fluída e em um certo momento você sente que conhece a personagem como se fosse sua amiga. Ela teve essa sensibilidade de nos tornar íntimos dela para que fosse possível compreender sua dor. Contudo, o que mais me surpreendeu nesse livro foi a resiliência de Amanda ao enfrentar tudo que passou, com muita compaixão, compreensão e sabedoria. Em muitos momentos, ficamos apreensivos com as escolhas da protagonista, mas a originalidade de uma história tão real é de tirar o fôlego. Livro mais que recomendado!
Maria 31/05/2021minha estante
Amei fazer essa leitura também!!




Maria 16/05/2021

Surpreendente
Este livro, autobiografia de Amanda Lindhout, é uma verdadeira lição sobre o mundo e sobre a vida.
Para um livro baseado em suas memórias sobre um dos momentos mais traumáticos da vida de Amanda, o seu relato é muito envolvente, tanto que por vezes nos parece uma obra de ficção, seja pela fluidez de sua escrita, a curiosidade que nos instiga, ou pela perplexidade dos fatos narrados.
Passei o livro inteiro me questionando o que faria no lugar de Amanda e em nenhuma delas acredito que teria tamanha coragem, resiliência e fé.
O livro tem umas passagens difíceis, mas vale a pena conhecer essa história. A internet está repleta de notícias, vídeos, entrevistas que ajudarão a entender melhor a vida de Amanda, mas recomendo ler o livro todo antes para não pegar spoilers (apesar de a própria sinopse já denunciar boa parte da história).

site: https://amzn.to/3wd8pU6
Carolina.Gomes 16/05/2021minha estante
Interessante. Na biografia de Ayann Hirsi Ali conheci um pouco a realidade do povo somali e da religião muçulmana. ?




Rose 14/12/2013

Vamos do início, a Amanda é uma jornalista humanitária canadense que foi sequestrada na Somália e ficou como refém durante 460 dias. Isso mesmo, vocês estão lendo corretamente, foram 460 dias mantida em cativeiro. Ela resolveu nos contar sua experiência.
Amanda cresceu em um lar violento, sua mãe só se envolvia com caras violentos, e mesmo não tendo relatado nenhuma agressão a ela ou a seus irmãos, eles no entanto sempre presenciavam e ouviam as intermináveis brigas que sua mãe tinha com os namorados.
Seu pai morava com um outro homem, e para superar e até mesmo esquecer o pequeno inferno que vivia, ela se perdia no mundo descrito nas páginas das revistas National Geographic.
Quando completou 19 anos, foi morar com um namorado e arranjou um emprego de garçonete em baladas luxuosas. Poupando todas as suas gorjetas, ela aos 24 anos começou a realizar seu sonho de conhecer o mundo. Mas ela não queria simplesmente conhecer o mundo, ela queria entender o mundo em que vivia e então ter uma vida com algum significado. Para que isso acontecesse, ela viajou a várias zonas de conflitos. Com um mochilão nas costas e muita coragem na bagagem, ela foi para diversos países, como Afeganistão, Bagdá, Síria, Paquistão entre outros.
No meio destas viagens, começou a trabalhar como repórter e a contar o que via por onde passava. Mesmo com os constantes pedidos de sua mãe, ela não desistia de suas viagens e sempre estava com o perigo batendo em seu cangote. Mas como todo jovem, ela não acreditava que alguma coisa de ruim pudesse acontecer com ela.
Foi então que em agosto 2008 ela viajou para a Somália, conhecido como o lugar mais perigoso do mundo. Com sua mochila nas costas, ela, seu ex namorado, um tradutor e um guia foram conhecer um campo de refugiados mantido por uma médica humanitária. Mas eles não chegaram ao seu destino, foram sequestrados no meio do caminho. Foi então que começou o calvário de Amanda. Se no início ela pensava que tudo se tratava de um mal entendido e que tudo se resolveria rapidamente, ela aos poucos foi percebendo que sua situação não era nada boa. Ela estava presa, nas mãos de uns rebeldes, em um país muçulmano onde as mulheres não tinham voz para nada. As coisas só pioravam, ela era a única mulher no meio de um bando de homens, e o preço que pediram de resgate era de 1 milhão! Dinheiro este que sua família não tinha nem onde arranjar.
Para se proteger um pouco, ela decidiu virar muçulmana, e junto com Nigel (seu ex namorado) acabaram se convertendo. Mas isso não adiantou em nada, Amanda foi vítima de surras, espancamentos e estupros. Viveu um inferno enquanto esteve presa. Pensou em desistir e se matar, mas nunca realmente tentou. Enfrentou o medo, a fome, as humilhações, as noites mal dormidas, as febres e um sem número de fatos que só lendo para saber. Para se manter viva, ela buscou a fé. Para se manter sã, ela passou a construir várias casas imaginárias, e era lá que ela ia quando queria se desligar do que acontecia com ela mesma. Prometeu a si mesma que sairia dali e que se tornaria uma pessoa melhor. Ajudaria a quem precisasse. Em 25 de outubro de 2009, ela foi solta depois que seu resgate foi pago, e desde então, mantém uma carreira filantrópica. Em 2010, fundou a Lindhout Fundação Global Enriquecimento para criar mais oportunidades na Somália, oferecendo bolsas de estudos universitários para as mulheres.
Um livro forte, impactante, que nos leva às lágrimas. Eu fiquei muito triste enquanto lia o relato da Amanda. Fiquei triste, revoltada, tive raiva, ódio, medo... Um conjunto de emoções que me consumiram, que me fizeram acreditar que a humanidade realmente é um caso perdido. Homens que matam homens em nome de uma fé e de um Deus que eu tenho certeza não queria ou quer nada disso.
Eu não sei como a Amanda conseguiu sobreviver a tudo que passou, eu acho que não conseguiria, que teria desistido de tudo. Amanda é forte e guerreira, como toda mulher. Ela foi a única coisa que ainda me fez manter a fé, pois é o mínimo que eu poderia fazer depois que terminei a leitura, além de chorar...
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Paulo 22/09/2023

Impressionante
Trata-se de um relato da autora sobre seu próprio sequestro por um grupo fundamentalista islâmico na Somalia que a manteve 460 no cativeiro.
Ten cenas fortes, tensas e muitas reflexões importantes.
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Alan kleber 11/01/2021

Força e coragem.
De onde surgi a força para suportar as mais terríveis provações?
Como manter a humanidade diante do verdadeiro ódio?
A provação que Amanda Lindhout suportou, contada nesse livro, deveria envergonhar muitos de nós que diante das mais triviais situações as encara como se fosse terríveis, insuportáveis.
Amanda Lindhout mulher aventureira, determinada e corajosa, teve uma infância num lar disfuncional e colecionava revistas National Geograpich como uma via de escape. As imagens exóticas que via na revista despertou nela o sonho de conhecer esses lugares, e trabalhando de garçonete juntava dinheiro para as viagens. Viajando no estilo mochileira primeiro com namorados e depois sozinha visitou os lugares que via nas imagens da National Geograpich.
Iraque, Sudão, Egito, países assolados pela violência, fome e desesperança foram lugares onde Amanda se arriscou em conhecer, muitos deles perigosos para mulheres. Ainda mais as que viajam sozinhas e sem maridos.
Com o tempo Amanda que visitava os países como mochileira, começou a escrever como freelancer para pequenos jornais o que via. E em um deles passaria por um verdadeiro terror.
Na Somália, um dos países mais perigosos do mundo, Amanda foi sequestrada junto de um colega fotógrafo ex- namorado, e mais três pessoas, por fundamentalistas islâmicos que queriam muito dinheiro para liberta-Los. E nesse cativeiro Amanda narra a violência física e psicologia que enfrentou junto com os outros, onde seus algozes eram em sua maioria garotos recém saídos da adolescência armados com fuzis.
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Luiza 14/01/2024

Indescritível
"Rojo. É a palavra que, no idioma somaliano significa esperança. E todos nós concordamos que esperança é a melhor coisa do mundo"

Estou simplesmente sem palavras após ler esse livro. Um misto de sentimentos

Por mais que saibamos que a maldade humana existe, na maioria das vezes, por viver em nossas bolhas e em um ambiente protegido, conseguimos não pensar muito sobre. Mas ler o relato da Amanda nos obriga a encarar com perplexidade a dimensão que o nível de crueldade humana pode chegar. É a constatação nua e crua das atrocidades que existem no mundo.

Incrível como o ser humano encontra forças para suportar tanta dor e escolher continuar vivo. Admiro muito a Amanda. O Nigel também, mas homem nenhum jamais vai entender o medo que se sente simplesmente pelo fato de ser mulher. Os relatos da Amanda me faziam arrepiar, impossível, como mulher, não se solidarializar da maneira mais sincera.

Ficava pensando o tempo inteiro que em 2008 eu era uma criança, com 8 anos, brincando despreocupada em meu lar enquanto tamanha atrocidade ocorria no mesmo planeta. Tento afastar o pensamento de que nesse exato momento algo parecido também pode estar acontecendo.

Por eu ter viajado para um país árabe recentemente, o livro me fez pensar em muitas situações que eu vivi também. Uma parte de mim fica feliz por ter lido só após voltar, acredito que eu teria sentido medo se o tivesse lido antes. Sei que é errado generalizar, mas também sinto que serei mais cautelosa com as minhas próprias viagens.

Amanda, você me deu coragem para viver e viver melhor, valorizando cada pequeno privilégio que se tem quando somos livres. Obrigada por compartilhar sua história.
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Mayara Belém 24/03/2021

Saber que a história aconteceu deixa a leitura angustiante em vários momentos. A escrita é muito boa e vale a pena.
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Leticia Donini 01/02/2021

A Casa do Céu
Incrível como alguns livros/ histórias tem a capacidade de mexer com a gente, de nos fazer refletir, de nos fazer sentir de fato.
Uma história real, de pura força, coragem e principalmente de perdão e esperança.

Sempre temos escolhas > de ver e viver as coisas ruins apenas de forma negativa e deixar que nos derrotem, ou extrair delas algo bom, alguma lição, algum entendimento maior.
As vezes as pessoas não precisam de julgamentos (por pior que sejam), precisam sim de ajuda, de alguém que mude a história delas, alguém que se importe e traga uma dose de esperança.
Amanda Lindhout é um exemplo disso, apesar de tudo que sofreu e passou, ela se importou.

Uma leitura angustiante, porém maravilhosa - carregada de lições.

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Rodolfo Vilar 08/12/2020

Emocionante
Sim, eu lembro, foi durante um passeio qualquer que adentrei um sebo onde havia pilhas e pilhas de livros com um grande cartaz que dizia "promoção", destacado em letras grandes e chamativas. Eu gosto de fuçar nessas pilhas quando encontro, às vezes nada me chama atenção, apenas permaneço na atividade porque títulos, autores e coisas podem emergir a minha mente e guardo na memória o momento da descoberta, do empilhamento, como se folhear livros desconhecidos me revelasse algo, um mistério. Mas também acontece que magneticamente um livro pode parar em minhas mãos e por mágica aquilo me atrair como numa suplica de "leia-me". Foi assim com a "A casa do céu" de Amanda Lindhout. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa, porque ativou na minha memória uma lembrança que já tinha visto ela em algum lugar, se não nessa vida, em outra, risos. E por um impulso, também acionado pela leitura da sinopse, eu pensei "será esse!". Foram dez reais pagos e o coitado ficou preso na minha estante por mais de um ano, onde somente agora foi que o li. Me perdoem.
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Nesses últimos tempos andei fuçando muito a minha estante, tanto no intuito de separar livros para doação (livros que não pertecem mais ao meu mundo), como também livros que precisavam serem movimentados, em empréstimos ou realmente serem lidos (quem sabe depois não possa surgir um post sobre essa temática). E foi nessa movimentação que decidi que o livro da Amanda seria lido. Tinha que ser agora, pra já, sentando a bunda e vendo o que a leitura poderia me proporcionar. E SOCORRO... a leitura me hipnotizou.
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Em 2013, Amanda Lindhout, junto com a jornalista Sara Corbett, decide contar a sua história. Amanda desde pequena, fuçando as revistas da National Geographic, sempre teve o sonho de viajar o mundo. E era um sonho tão poderoso que ela fez de tudo na vida pra conseguir isso, onde trabalhou corajosamente em lanchonetes, bares e boates ganhando trocados para fazer sua poupança e conseguir realizar seu sonho. O empreendimento é sucesso, tanto que a experiência do trabalho e seu esforço fazem com que ela consiga essa realização, onde começa a viagem por lugares que antes só tinha em sonhos. Amanda conhece a Europa, a Ásia, a África, A América latina e tantos outros locais, mas o seu sonho é como a droga que aos poucos precisa ser alimentada e só se expande e aqueles lugares ganham mais vida, mais território e agora o seu objetivo é ganhar o mundo. Com sua ambição Amanda estuda, se aprimora e se tranforma numa fotógrafa/jornalista, onde com todos os temores vai parar na Somália, o epicentro da guerra, um dos lugares mais perigosos para se estar. E é nessa aventura que, junto com seu amigo Nigel, ela é capturada por extremistas e mantida como refém por exatos 15 meses.
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Isso mesmo. FORAM 15 MESES presa como refém por um grupo de jovens somalianos que tinham como objetivo pedir dinheiro em troca de suas vidas para financiar a guerra pela conquista santa. Durante toda a metade do resto do livro acompanhamos Amanda nos relatando todos os detalhes sobre tudo aquilo que sofreu: fome, agressão, estupro, a perda de sua cultura e estando quase num estado sublime de flagelação mental e física. É um livro que nos prende, que nos captura desde a primeira página e fica impossível largar sem querer saber como tudo irá terminar. O mais terrível? Saber que é uma história real. Após a leitura é como se déssemos mais importância a vida, as pessoas que nos rodeiam e aos pequenos detalhes, coisas que até mesmo a pandemia atual já nos causou.
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Deixo aqui a minha indicação de um livro que não dava nada pela leitura, que me pareceu ser simples, mas que ao final me transformou e com certeza irá me acompanhar por toda a vida, além é claro, de uma viagem pelo mundo, onde podemos conhecer outras culturas sem sair de casa.
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letícia 10/03/2014

Li algumas resenhas que diziam que o livro era difícil de ler/pesado por tudo que aconteceu com Amanda, mas até o meio do livro eu estava achando que dava para continuar normalmente.

Quando chegou em determinada parte, o que acontece com ela é tão terrível que eu segurei várias vezes para não chorar em público (eu lia no ônibus).

Li em 2 dias, pois queria saber o que aconteceu com ela e mesmo semanas depois de ter lido, ainda sinto uma mistura de angústia e admiração quando lembro do livro, o que aconteceu com ela e como ela encarou tudo isso.

Pra mim, uma das partes mais marcantes foi quando ela diz algo como "aguenta firme, esse é o seu corpo, vc é o que tem dentro" porque por mais que ela tivesse em uma situação horrorosa, machucada etc, ela tentava arrumar forças para se manter sã e com esperança de viver.

Eu recomendo a leitura, a única parte ruim do livro é que tem horas que fica cansativo porque tem muita descrição dos locais que ela foi e demora para contar o que aconteceu quando ela foi sequestrada. Fora isso, é uma leitura boa pra reflexão.
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