Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Margô 08/06/2023

Sarmacanda.
Confesso que li Samarcanda à duras penas. Foi o único livro da TAG que não me vi envolvida com o roteiro como costuma acontecer.
Não me conectei com todas as questões políticas, de reis, Xás, Vizires, que, quer queira ou não, marcam todo o contexto da obra.
A velha Pérsia lutando pela autonomia política com velhos governantes que se atrelam aos seus poderes , independentes da obrigação de render votos de submissão à Rússia e Inglaterra.
Sem dúvida a escrita é impecável. Me encantei pelo poeta Khayyam, e o Rubayat... até acho que se todo o enredo fosse em torno da sua essência, e trajetória de vida , teria me agradado mais.
A obra faz jus ao curador "Guga"! É muito a cara de um jornalista que analisa as relações políticas internacionais...sem dúvida. Afinal, que fez Benjamin na sua passagem pelo oriente ? Pois, pois... o Rubayat é apenas o plano de fundo. Ou não?
Bem o final foi surpreendente! O naufrágio do Titanic, e outras revelações sobre os passageiros. Jamais imaginaria encontrar essa história épica imersa na leitura do Samarcanda!
Taí, gostei . Foi um sopro de leitura interessante após as longas intrigas políticas em torno da Pérsia.

Considero que este livro pode interessar a um grupo muito específico. Não indicaria de uma forma geral...
Foi uma leitura difícil. Mas enfim, concluí.
Margô 11/06/2023minha estante
Gostaria de conhecer outras opiniões sobre Sarmacanda? Quem poderia falar algo?




Monica Guimarães 30/05/2023

Uma bela surpresa
Foi uma enorme surpresa! Gosto muito de histórias que misturam fatos reais ao seu contexto: instiga buscar mais informações e aprender! Gostei muito!
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Rafael.Gomes 15/05/2023

Muito prazer, Omar Khayyam
Incrível história baseada em fatos reais do poeta, filosófico, matemático Omar Khayyam e também do Irã (antigo e mais moderno - 1850 a 1911). As intrigas e disputas tribais passam a dar lugar às disputas imperialistas (Inglaterra e Rússia) num contexto de poesia e busca pelo manuscrito de Khayyam, cheio de encontros e desencontros. Livro fantástico!

Trecho:

'O Rubaiyaat no Titanic! A flor do Oriente trazida pela joia do Ocidente! Khayyam, se você pudesse ver que belo momento nos foi concedido!'
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Thimsilva 28/03/2023

História e ficção
Sempre que leio um romance histórico que mistura ficção com eventos reais, noto o quanto esse gênero me instiga.

Samarcanda perpassa a história da Pérsia/Irã da idade média, passando pelas revoluções políticas e chegando até o século XX. E toda história é guiada pelos acontecimentos relacionados à criação, conservação e perdição de um livro, o Rubaiyat de Omar Khayamm.

Confesso que os acontecimentos da primeira metade me envolveram um pouco mais do que a segunda. Arrisco a dizer que se os eventos mais antigos e mais recentes fossem intercalados como flashbacks talvez tivesse me segurado mais.
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Bianckah 09/03/2023

A leitura foi arrastada e tive dificuldades em persistir em vários momentos. Mas valeu a pena para conhecer a cultura do Oriente. A história de Omar e o Manuscrito foi a parte que mais me prendeu.
Margô 05/04/2023minha estante
Esta minha leitura é a mais repleta de surpresas que já vivenciei...rss. Ora me faz afastar da leitura, ora leio com atenção... até que de repente, trava! Aí o que faço. Deixo de stand by pra




RicardoFortaleza 24/02/2023

Indescritível
Esperava um livro e terminei emocionado com essa obra. É tão diferente que nem sei como classificar como algo diferente de indescritível. Recomendo muito.
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fabio.ribas.7 12/01/2023

Samarcanda
Samarcanda tornou-se, dessa maneira, o símbolo do encontro inelutável do homem com seu destino.

?A história dos árabes é uma história de guerras?, ouvi alguém dizer. Acho que a pessoa citava uma outra. A verdade é que ao lermos ?Samarcanda?, em suas duas partes temporais, saímos convencidos disso. São tantas intrigas, golpes, tramas, espionagens, mortes, assassinatos, derrubadas de impérios, ascensões de outros, que não há dúvidas de que quanto mais estudamos os povos árabes mais desmistificamos suas histórias.

Poderíamos dizer que a maior parte das histórias de Samarcanda giram em torno de três personagens: Nizam Al-Mulk, que governou o mundo persa; Omar Kayyam, que observou esse mundo; e Hassan Sabbah, que o aterrorizou. Este último, à medida que a história se desenrolava, logo me trouxe à lembrança aquele jogo de video game, ?assassin?s creed?, que acabou sendo marcado, aqui no Brasil, pelo crime de um adolescente que matou a família. Esse adolescente seria um assíduo jogador desse jogo, por isso, na época, lembro que surgiu o debate sobre a influência de jogos violentos na formação dos adolescentes. Ao ler Samarcanda, e à medida que Hassan Sabbah ia sendo apresentado, recordei do jogo e me perguntei se haveria alguma ligação entre ?a seita dos Assassinos? de Hassan e o jogo e, sim, o jogo foi inspirado nesse grupo. Durante a narrativa, vemos o autor desfazer vários mitos em relação ao grupo dos assassinos, desde a origem do nome deles até a própria pessoa de seu fundador. Há um outro livro que desejo ler que apresenta Hassan totalmente diferente do fanático religioso de Samarcanda. O livro é ?Alamut?, de Vladimir Bartol. Aqui, Hassan é apresentado como um cético, um descrente, um mero manipulador das crenças alheias, para se servir delas para atingir seus objetivos.

O livro de Maalouf é composto de 4 livros dentro dele, mas podemos separá-lo em dois momentos históricos: a narrativa que se dá por volta do ano 1072 e a segunda parte da história que se desenvolve quase 1000 anos depois. Amin Maalouf escreve muito bem! Os personagens são muito envolventes nesse romance histórico que nos mostra, entre tantas coisas, as tramas políticas em que a Pérsia (atual Irã) sempre se viu envolvida. O pivô de ambas as narrativas históricas se dá é a obra do poeta Omar Kayyam, o ?Rubbaiyat?, que significa ?as quadras?. Os rubbaiyat não eram uma composição poética reconhecida pelos poetas tidos como sérios. Eram composições de valor menor e que, da maneira como foram atribuídas a Kayyam, trata-se de versos profanos com elogios ao vinho, ao sexo e à boa vida. ?Samarcanda? irá mostrar, então, que eram versos para declamação em público em momentos de festas e encontros, mas, como eram de cunho profano, Kayyam teria recebido um caderno com páginas em branco para anotar essas quadras toda vez que ele pensasse em recitá-las. É interessante notar o valor dessa literatura oral que começava a ser escrita para, então, alcançar a eternização dela. E essas quadras escritas (e também acrescidas de crônicas e anotações) serão a grande busca empreendida pelo personagem de Lesage na segunda parte temporal do livro.

Por fim, há um tema belo e muito bem conduzido pelo autor de Samarcanda: o amor pela literatura, alegorizada na história pelos casais que se reúnem em torno dos livros que amam. Isto se dá nos dois tempos narrados no livro. O amor entre Omar e Djahane e também o amor de Lesage e Chirine. Com o toque a mais de que o segundo nome de Lesage é ?Omar?, dado pelos pais por terem sido reunidos pelo mesmo amor e paixão que nutriam pelos versos de Kayyam. E é sob este tema do amor ccompartilhado pelos amantes aos livros que lêem, que surge uma das descrições mais belas do livro, no segundo parágrafo da página 298!

O fim do livro, portanto, é o mais explícito nessa relação que podemos ter não apenas com os livros, mas, principalmente, através e por causa dos livros com a tradição, a história dos povos e o nosso passado: quando perdemos livros, perdemos com eles o que, por causa deles, também aprendemos a amar.
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Gisa 29/12/2022

Um livro muito interessante sobre um livro persa e suas desventuras até acabar no fundo do oceano com o Titanic. Uma história muito bem contada entre o real e o imaginado pelo autor.
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Luciano498 29/11/2022

O Mundo Persa entre o amor e sua política
Se você tem um pouco de curiosidade sobre a política no oriente médio, principalmente em países Persas. Então Samarcanda é para você.

O Romance é todo salpicado por essa efervescência, política do oriente médio, ditaduras irão nascer e democracias também. Em muitos momentos você irá querer mudar o rumo da história. Mas infelizmente não dá. Pois em Samarcanda (o livro) a vida segue um fluxo, nem sempre tão bonito.

O livro, escrito pelo multifacetado Omar Khayyam é o condutor da história. E entender como ele guia a história como um todos e sua importância, será elementar para a leitura.

Considero o final desse livro, um corte cirúrgico e preciso, de um autor, que soube respeitar a verdadeira emoção de cada personagem.

Li o livro ouvindo uma playlist com o mesmo nome do livro: Samarcanda, o que foi maravilhoso.

Enfim, uma proposta de leitura muito boa.
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nsilvamarques 23/11/2022

Dias na Pérsia
"Atualmente os viajantes são apressados demais, têm pressa de chegar, de chegar a qualquer preço, mas não se chega apenas no fim do caminho. A cada etapa chega-se a algum lugar, a cada passo é possível descobrir uma face escondida de nossa planeta; basta olhar, desejar, acreditar, amar."

Por falta de palavras melhores, ouso dizer que este é o livro mais sedutor que já tive a sorte de ler. Suas páginas cantam, encantam. Te transportam a outro lugar, a outro tempo.

Te contam horrores com uma sutileza singular. Você nem mesmo se pega chorando por elas, apenas as contempla.

Este livro, sim, você não o lê. Você o contempla.
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Rosa Daré 15/11/2022

A narrativa de Samarcanda gira em torno da história do manuscrito do Rubaiyat, de Omar Khayyam, desde a sua composição pelo poeta e sábio persa do séc. XI à sua perda no naufrágio do Titanic em 1912.
Acusado de zombar dos códigos invioláveis do islã, o poeta e sábio persa Omar Khayyam é conduzido à presença do juiz local. Reconhecendo a sua genialidade como poeta e a sua estatura como pensador, este homem poupa a vida de Khayyam e lhe entrega um caderno em branco para que se limite a escrever nele seus versos. Assim nasceu o Rubaiyat de Omar Khayyam. Os caminhos da vida deste poeta se cruzam com os de Nizam Al-Mulk, vizir do sultão Malikchah, e com os de Hassan Sabbah, fundador da Ordem dos Assassinos, que mais tarde esconderá o precioso manuscrito na famosa fortaleza montanhosa de Alamut. No final do séc. XIX, o livro acendeu a imaginação do Ocidente na tradução evocativa de Edward Fitzgerald. No início do séc. XX, um acadêmico estadunidense ouve falar da sobrevivência do manuscrito e o recupera com a ajuda de uma princesa persa. Juntos eles o levam na fatídica viagem do Titanic.
Neste romance, o genial e premiado escritor libanês, Amin Maalouf, nos conduz, mais uma vez, pela Rota da Seda, atravessa séculos e continentes, e nos delicia com seu talento de contador de histórias.
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J^! 06/11/2022

Sutileza oriental
Bem proveitoso caminhar pela Pérsia em cenários tão distintos num mesmo livro. Sempre a paixão como combustível e uma sutileza presente em todas as relações.
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Lu Tibiriçá 06/11/2022

Uma cidade perdida. Um livro perdido.
Escrever uma história dentro de outra. Utilizar "A" história para contar uma estória (sim, sou do tempo que essa palavra existia e a distinção entre elas ainda me faz sentido).

É isso que Amin Maalouf faz. A Pérsia, um autor persa, um livro perdido. Mas não foi simples. Ele inseriu os relatos em momentos interessantes, cheio de conflitos, de detalhes.

A leitura é enriquecedora! Dá vontade de saber mais sobre a cidade de Samarcanda, sobre o autor, sobre a Pérsia, de visitar Teerã.

Nada como uma leitura que te abre outras possibilidades de conhecer outras culturas e de voltar no tempo para entender as relações entre pessoas e sua cultura. Isso é a base para o respeito e a tolerância na Humanidade.
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Marina.Anicet 02/11/2022

Bom mas cansativo
No início me forcei a ler mais e rendeu bem. A parte dos assassinos é maravilhosa. Eu que amo assassin?s creed achei demais ?
Porém depois fica cansativo de novo e decai. Mas valeu a leitura.
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